Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

‘MEU PAI’: ATUAÇÃO DE ARRANCAR LÁGRIMAS

   A noite de premiação dos Oscars está chegando (será no dia 25 de abril). E, uma das torcidas deste ano, é que o prêmio de melhor ator vá para o veterano Anthony Hopkins, por ‘Meu Pai’ – que estreou em cinemas selecionados, nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis; e desde o dia 9 de abril, está nas plataformas digitais, Now, Itunes (Apple TV) e Google Play, disponível para compra. A partir do dia 28 de abril, o filme ficará disponível também para aluguel, nas plataformas citadas e também na Sky Play e na Vivo Play.

   Em ‘Meu pai’, acompanhamos a rotina de Anthony (Hopkins), que tem 81 anos. É um homem com Alzheimer, em estado de demência. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos os cuidadores que sua filha, Anne (Olivia Colman, ganhadora do Oscar por ‘A Favorita’, e concorrendo novamente por este, na categoria coadjuvante), tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem (Rufus Sewell) que conheceu há pouco, e não poderá estar com o pai todo dia.

   A partir daí, fatos confusos começam a acontecer: uma cuidadora, que também pode ser sua filha (Olivia Williams) aparece na casa. Um homem (Mark Gatiss) diz que o apartamento é seu. E nada mais faz sentido na cabeça de Anthony, que passa a ter lembranças de uma filha ausente (Imogen Poots), que também pode ser uma pretendente a ser sua cuidadora. Estaria ele enlouquecendo? A única coisa que liga Anthony à realidade, é o seu relógio, que vive perdendo e encontrando pela casa.

   O filme, que é adaptação de uma peça de mesmo nome, ‘The Father’ (no original, em inglês), é dirigida pelo mesmo autor da peça, Florian Zeller. A atuação de Hopkins é de arrancar aplausos e lágrimas. Simplesmente sensacional, com todo o respeito aos demais competidores na categoria: o falecido Chadwick Boseman, por ‘A voz suprema do blues’ (Netflix); Riz Ahmed, por ‘O som do silêncio’ (Amazon Prime Video); Gary Oldman, por ‘Mank’ (Netflix) e Steven Yeun, por ‘Minari’ (inédito aqui).

  O fato é que a atuação de Hopkins é arrebatadora. E a situação mostrada, é muito triste. Ninguém merece morrer sem saber quem é, como o personagem chega a se perguntar.

Deixe um comentário