| O Animal Cordial, Verão 1993 e Slam-Voz do Levante, na semana que antecede oDia Internacional da Mulher, CineSesc estreia produções recentes dirigidas pormulheres, na série Cinema #EmCasaComSesc Os filmes ficam disponíveis gratuitamente na plataforma do Sesc Digital em sescsp.org.br/cinemaemcasa Streaming segue com estreias do Festival Futuros Presentes: Cinemas Europeus erecebe, esta semana, uma seleção de títulos premiados do1º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos |
Do terror ao drama, da ficção ao documentário, na semana que antecede o Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março), o CineSesc estreia na plataforma do Sesc Digital uma seleção de filmes, nacionais e estrangeiros, todos eles dirigidos por mulheres. A partir de 4 de março, quinta-feira, o público tem acesso gratuito às ficções O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, Verão 1993, de Carla Simón, e ao documentário Slam – Voz do Levante, de Roberta Estrela D?Alva e Tatiana Lohmann, na série Cinema#EmCasaComSesc. Pelo CineClubinho, estreiam o curta-metragem O Véu de Amani, de Renata Diniz, e a animação Vivi Lobo e O Quarto Mágico, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo. A plataforma gratuita de streaming do Sesc também recebe essa semana dois novos títulos da mostra Futuros Presentes Cinemas Europeus, na quarta, 3 de Março, e uma programação especial de filmes que integra o 1º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, que acontece de 7 a 14 de Março.
Na quinta-feira, 4 de Março, entre os destaques está O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, terror nacional que rendeu diversos prêmios em festivais, como Festival do Rio, Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre, além de ser nomeado em seis categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Na trama, Murilo Benício interpreta o rígido dono de um restaurante que, junto a seus funcionários, tem de lidar com um assalto violento em seu estabelecimento, na presença de clientes. O filme propõe uma reflexão sobre a moral e funções sociais tão evidentes no Brasil.
Outra estreia na plataforma é o drama espanhol Verão 1993, de Carla Simón, que mergulha no luto e nas relações familiares sob o olhar de uma criança, que busca com ingenuidade entender as consequências da morte da mãe em sua vida. O filme de estreia da diretora foi representante da Espanha no Oscar 2018 e recebeu o prêmio Best First Feature no Festival de Berlim 2017.
Já o documentário brasileiro Slam – Voz do Levante, de Roberta Estrela D?Alva e Tatiana Lohmann, registra o crescimento na cena dos campeonatos de poesia falada, conhecido como Slam. O longa foi vencedor do Prêmio Especial do Júri e do prêmio de Melhor Documentário no 19º Festival do Rio, em 2017, e do prêmio de Melhor Filme Nacional no FIM CINE (Festival Internacional de Mulheres no Cinema), em 2018.
O #CineClubinho recebe em sua programação de filmes para a família o curta-metragem O Véu de Amani, de Renata Diniz, vencedor do Kikito de Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Gramado, Best Young Filmmaker no Los Angeles Brazilian Film Festival e Melhor Filme de Ficção pelo júri adulto na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. A produção de 2019 conta a história de uma garota mulçumana que se muda para o interior do Brasil. Lá, faz amizade com uma menina brasileira e juntas aprendem sobre convivência com as diferentes culturas e religiões. A animação Vivi Lobo e O Quarto Mágico, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo, acompanha a vida de Vivi, uma garota que enfrenta desafios típicos da infância, como os apelidos maldosos vindo de seus colegas de escola, a dificuldade em fazer amigos e a solidão. O curta é baseado no livro homônimo, escrito por Isabelle dos Santos.
Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, no próximo domingo, 7 de Março, chega na plataforma do Sesc Digital o 1º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos. Disponível até dia 14 de Março, o evento virtual apresenta 11 filmes com temáticas ligadas aos Direitos Humanos. A curadoria da mostra é assinada por Leandro Pardí, Francisco Cesar Filho e pelo Instituto Vladimir Herzog, em parceria com o Sesc São Paulo. Entre os destaques estão Kunhangue Arandu – A Sabedoria das Mulheres, de Alberto Alvares e Cristina Flória; A Cordilheira dos Sonhos, de Patricio Guzmán, vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes; e Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, vencedor do Festival Queer Porto 6, de Portugal, como melhor filme. Os filmes estarão disponíveis gratuitamente no SITE.
PROGRAMAÇÃO STREAMING – 04 DE MARÇO
VERÃO 1993
Dir.: Carla Simón | Espanha | 2017 | 98 min | Ficção | 12 anos
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A pequena Frida é uma criança em crise. Depois de perder o pai, ela sofre também com a morte da mãe, devido a uma doença que ela ainda não é capaz de compreender. A garota é obrigada a se mudar para a casa dos tios, em outra cidade. Apesar do afeto e compreensão da família, Frida manifesta um comportamento agressivo, especialmente com a prima mais nova.
O ANIMAL CORDIAL
Dir.: Gabriela Amaral Almeida | Brasil | 2017 | 98 min | Ficção | 18 anos
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São Paulo. Inácio (Murilo Benício) é o dono de um restaurante de classe média, por ele gerenciado com mão de ferro. Tal postura gera atritos com os funcionários, em especial com o cozinheiro Djair (Irandhir Santos). Quando o estabelecimento é assaltado por Magno (Humberto Carrão) e Nuno (Ariclenes Barroso), Inácio e a garçonete Sara (Luciana Paes) precisam encontrar meios para controlar a situação e lidar com os clientes que ainda estão na casa: o solitário Amadeu (Ernani Moraes) e o casal endinheirado Bruno (Jiddu Pinheiro) e Verônica (Camila Morgado).
SLAM – VOZ DE LEVANTE
Dir.: Roberta Estrela D?Alva, Tatiana Lohmann | Brasil | 2017 | 82 min | Documentário | Livre
Platéia, poetas, poemas próprios e jogo de cintura: essa é a fórmula dos Poetry Slams, campeonatos performáticos de poesia falada que vem se espalhando pelo mundo. O filme testemunha o crescimento da cena brasileira desde 2008, inaugurada pela poeta e MC Roberta Estrela D?Alva, que nos leva em viajem às origens, nos EUA, e acompanha a campeã brasileira de 2016, Luz Ribeiro, até a Copa do Mundo de Slam em Paris, representando uma nova onda feminista e negra que tem se firmado pela virulência poética do verbo politizado.
#CINECLUBINHO
O VÉU DE AMANI
Dir.: Renata Diniz | Brasil | 2019 | 14 min | Ficção | Livre
Amani é uma garotinha paquistanesa que mora no Brasil. Ao mudar de casa, a menina muçulmana recebe um presente inesperado da sua nova amiga brasileira: um biquíni.
VIVI LOBO E O QUARTO MÁGICO
Dir.: Isabelle Santos e Edu M. Z. Camargo| Brasil | 2019 | 13 min | Animação | Livre
Muito prazer! Meu nome é Vivi Lobo. Essa história é sobre as portas que devemos abrir ao longo da vida, enquanto humanos, enquanto meninas.
PROGRAMAÇÃO FUTUROS PRESENTES: CINEMAS EUROPEUS
Estreia 03/03/21
CIDADÃO NOBEL
Citoyen Nobel | Dir.: Stéphane Goël | Suíça | 2019 | 76 minutos | Documentário | Livre
[Disponível por 7 dias]
O Prêmio Nobel de Química de 2017 transforma a vida de Jacques Dubochet. Passando das sombras para a luz ele é solicitado de todos os lados. O que ele pode fazer com essa voz, que agora está sendo ouvida por todos? Como definir as lutas a serem travadas? Como se tornar um Cidadão Nobel com o objetivo de assumir responsabilidades como pesquisador e membro da comunidade humana? Um discurso de Greta Thunberg vira tudo de cabeça para baixo.
ANTÁRTICA: UMA MENSAGEM DE OUTRO MUNDO
Antártida: Un Mensage de Otro Planeta | Dir.: Mario Cuesta Hernando | Espanha | 2019 | 85 minutos | Documentário | 12 anos
[Disponível por 30 dias]
Podemos salvar a Antártida sem nos salvar primeiro? A Antártida é o único território do mundo onde todos os países concordaram em promover a paz, a ciência e o meio ambiente. Esse espírito é real ou é hipocrisia? E se é real, por que não podemos extrapolar para o resto do planeta?Este documentário nos torna parceiros de uma aventura emocionante na Antártida onde, com uma mistura de humor, sensibilidade e realismo, conhecemos a região e as características que a tornam um lugar tão particular. Um olhar crítico do nosso mundo para a Antártida.
PROGRAMAÇÃO DH FEST – FESTIVAL DE CULTURA EM DIREITOS HUMANOS
De 7 a 14/3
KUNHANGUE ARANDU – A SABEDORIA DAS MULHERES
Dir.: Cristina Flória, Alberto Alvares | Brasil | 2021 | 73 min | Documentário | Livre
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As nuances do universo feminino das mulheres Guarani para manter a transmissão e perpetuação de sua cultura, e as formas de resistência para manter o nhandereko, o modo de ser da etnia. Documentário realizado na Terra Indígena Jaraguá, no município de São Paulo, nas aldeias Tekoa Ytu, Tekoa Pyau, Tekoa Itakupe, Tekoa Yvy Porã e Tekoa Ita Endy.
PARA ONDE VOAM AS FEITICEIRAS
Dir.: Eliane Caffé, Carla Caffé, Beto Amaral | Brasil | 2020 | 89 min | Documentário | 14 anos
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As encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo em uma experiência que torna visível a persistência de preconceitos arcaicos de gênero e raça no imaginário comum. No centro desta narrativa polifônica está a importância da resistência política através das alianças de luta comum entre coletivos LGBTQIA+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto.
ATRAVESSA A VIDA
Dir.: João Jardim | Brasil | 2020 | 84 min | Documentário | 12 anos
Somente dias 13 e 14/3.
Enquanto alunos do 3º ano do ensino público no interior do Sergipe se preparam para a prova que pode determinar o resto de suas vidas, o documentário retrata as angústias e os prazeres da adolescência através de seus gestos, inquietações e conquistas.
A CORDILHEIRA DOS SONHOS
Dir.: Patricio Guzmán | Chile, França | 2019 | 104 min | Documentário | 14 anos
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No Chile, quando o Sol nasce, precisa escalar muros, colinas e cumes até atingir a última rocha no topo dos Andes. A cordilheira está em todo lugar, mas, para os chilenos, é muitas vezes um território desconhecido. Depois de explorar o norte e o sul do país em outros documentários, o diretor Patricio Guzmán se viu tentado a filmar essa imensa construção para explorar seus mistérios, poderosos segredos do passado e do presente chilenos.
VLADO – 30 ANOS DEPOIS
Dir.: João Batista de Andrade | Brasil | 2005 | 85 min | Documentário | 14 anos
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No dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog acorda de manhã e se despede da mulher, Clarice: ele deve se apresentar ao DOI-Codi, órgão de repressão política do regime militar brasileiro, para prestar depoimento. Clarice questiona se ele deve se apresentar: vários amigos estão presos e sabe-se que são torturados. Mas Vlado se recusa a fugir; pondera que é um homem transparente, alheio à clandestinidade. No fim da tarde do mesmo dia, sua família e amigos recebem a terrível notícia: o jornalista está morto e, segundo fonte oficial, suicidou-se na prisão. O filme revela a trajetória de Herzog, desde a infância na Iugoslávia até sua posse como diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo. A reação de Clarice, dos amigos e da sociedade, recusando a farsa montada para justificar a morte do jornalista, tornou o fato um marco na luta pela redemocratização do país.
RUIVALDO, O HOMEM QUE SALVOU A TERRA
Dir.: Jorge Bodanzky | Brasil | 2019 | 45 min | Documentário | 12 anos
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Fazendeiro no Pantanal do Mato Grosso, Ruivaldo Nery de Andrade ganhou destaque como um soldado na linha de frente da batalha pela proteção do meio ambiente. Acompanhando o dia a dia de esforços para sobreviver de Ruivaldo, o documentário aborda as consequências do assoreamento do Rio Taquari.
MINHA HISTÓRIA É OUTRA
Dir.: Mariana Campos | Brasil | 2019 | 20 min | Documentário | 16 anos
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O amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor? Niázia, moradora do Morro da Otto, em Niterói (RJ), abre a sua casa para compartilhar as camadas mais importantes na busca por essa resposta. Já a estudante de direito Leilane nos apresenta os desafios e possibilidades de construir uma jornada de afeto com Camila.
MÃTÃNÃG, A ENCANTADA
Dir.: Shawara Maxakali, Charles Bicalho | Brasil | 2019 | 14 min | Animação | Livre
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A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual. Falado em língua Maxakali e legendado, o filme se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali.
MARIMBÁS
Dir.: Vladimir Herzog | Brasil | 1962 | 10 min | Documentário | Livre
Produzido no estilo do cinéma vérité (cinema verdade), o filme mostra a presença dos marimbás, intermediários entre a pesca e as sobras do produto, em oposição aos pescadores e aos banhistas carioca do Posto 6, na praia de Copacabana.
EGUM
Dir.: Yuri Costa | Brasil | 2020 | 23 min | Ficção | 14 anos
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Após anos afastado devido à violenta morte do irmão, um renomado jornalista retorna para a casa de sua família para cuidar de sua mãe, que sofre uma grave e desconhecida doença. Numa noite, ele recebe a visita de dois estranhos, que têm negócios desconhecidos com seu pai. Esse encontro, juntamente com acontecimentos que o levam a desconfiar que algo sobrenatural se abateu sobre sua mãe, fazem-no temer uma nova tragédia.
BONDE
Dir.: Asaph Luccas | Brasil | 2019 | 18 min | Ficção | 14 anos
IMAGENS
Três jovens amigos negros da favela de Heliópolis partiram em busca de refúgio na vida noturna LGBT + do centro da cidade de São Paulo.
CINESESC
Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.
Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.
Fase Beta
As versões da plataforma do Sesc Digital encontram-se em fase beta, ou seja, novidades e melhorias serão implementadas a partir das interações que se desenvolverem entre o público e os recursos. Além disso, o catálogo será expandido periodicamente, englobando novas temáticas e linguagens.
+ SESC NA QUARENTENA
Desde o final de agosto de 2020, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté , das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.
Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
+ SESC DIGITAL
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o Sesc apresenta o Sesc Digital, sua plataforma de conteúdo!
Saiba+: www.sescsp.org.br/sescdigital
