Poltrona Séries Especial: Versailles 2a. Temporada/Anna Barros

Poltrona Séries Especial: Versailles 2a. Temporada/Anna Barros

Essa segunda temporada é menos sensual e focaliza um pouco a loucura e mania de perseguição do Rei Louis XIV que quer entrar numa guerra contra a Holanda tendo como aliada a Inglaterra.

Também mostra como sua paixão desmedida pela Marquesa de Montespan o faz ficar cego e o deixa frágil pois ela quer interferir até nos assuntos de Estado. Ela se torna forte suspeita de ser a mentora de todos os assassinatos por veneno por parte daqueles que querem destruir o Rei Louis XIV.

O Rei Louis XIV obriga seu irmão Philippe a se casar com a princesa palatina em segundas núpcias após a morte de sua esposa Henriqueta Ana, amante de Louis XIV. A princesa quer um filho a todo custo e abala a estrutura de Philippe principalmente seus casos rumorosos na corte.

O Rei tem um lado bom apesar de toda crueldade: acreditar numa médica Claudine que ele acaba destituindo por ela não ter salvo seu amor: Henriquetta. Essa é minha personagem favorita porque ela disseca cadáveres, descobre venenos e faz os mais difíceis diagnósticos numa época em que a mulher não podia ser médica. Ela até encontra o amor mas acaba sendo assassinada por veneno também porque descobriu coisas demais através de suas pesquisas.

O Rei nem desconfia que o dramaturgo que contratou é o traidor, aliado de Guilherme de Orange. A Holanda é uma República mas quer derrubar a monarquia francesa de qualquer jeito e anexá-la.

Ele coloca a Rainha Maria Teresa como regente quando decide destituir o irmão Philipe de liderar o exército contra a Holanda e vai em seu lugar. Sua insônia permanece e ele continua com mania de perseguição e psicótico.

Para quem ama História é uma excelente pedida. E George Blagden além de atuar bem como Louis XIV é simplesmente lindo de morrer. Ele também faz Vikings. Uma ótima pedida também.

4/5 poltronas

Top 5 Sequências que Não Deveriam Ter Acontecido.

Top 5 Sequências que Não Deveriam Ter Acontecido.

Salve galera.

Vários filmes fazem sucesso e deixam nos fãs um gostinho de quero mais. E logicamente que os produtores vendo a oportunidade, decidem fazer uma continuação.

Mas alguns filmes não precisam de continuação. Porque acabam estragando a história. Tanto que em 2007, no MTV Movie Awards, Vince Vaughn e Ben Stiller foram atrás de Peter Jackson e James Cameron para oferecer a ideia de uma sequência para Senhor dos Anéis e Titanic.

Vale a pena ver estes vídeos.

Diferente de Cameron e Jackson, alguns aceitaram a proposta de Vaughn e Stiller. Então vamos ao nosso Top 5 Sequências que Não Deveriam Ter Acontecido.

Vale destacar que iremos falar aqui somente de filmes que tiveram apenas uma sequência.

5 – Velocidade Máxima 2 (Speed 2: Cruise Control, 1997 / Dir. Jan de Bont)

O primeiro Velocidade Máxima (Speed, 1994 / Dir. Jan de Bont) é um filme de perder fôlego. O roteiro é bem fechadinho e o casal Keanu Reeves e Sandra Bullock funciona muito bem.

Já o segundo não convence. Ele não é nada mais do que a cópia mal feita do primeiro, substituindo o ônibus por um barco.

E a química entre Sandra Bullock e Jason Patric é péssima.

4 – Instinto Selvagem 2 (Basic Instinct 2, 2006 / Dir. Michael Caton-Jones)

Tudo que o primeiro filme traz, este não oferece: personagens fortes, uma boa trama e um clima de erotismo sensacional.

A verdade que a direção de Paul Verhoeven fez muita falta, para oferecer uma boa história.

Nem mesmo Sharon Stone consegue levantar a qualidade do filme.

3 – A Mosca 2 (The Fly 2, 1989 / Dir. Chris Walas)

Continuação do clássico do filme A Mosca (The Fly, 1986 / Dir. David Cronenberg), estrelado por Jeff Goldblum e Genna Davis.

Mas a continuação não trouxe nada de diferente. A mesma história, que acontece Seth Brundle (Goldblum) no primeiro filme, acontece com seu filho Seth (Eric Stoltz). Mas desta vez, o final é feliz.

2 – A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras (Book of Shadows: Blair Witch 2, 2000 / dir. Joe Berlinger)

O primeiro A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999 / dir. Daniel Myrick & Eduardo Sánchez) é um clássico do terror moderno. Feito com um orçamento extremamente baixo, de apenas US$ 60 mil, o filme arrecadou quase US$ 250 milhões somente nos Estados Unidos.

Feito em forma de pseudo documentário, o filme traz a história de 3 estudantes que sumiram quando estavam fazendo um documentário sobre a Bruxa de Blair.

Então o filme cria um clima de suspense, porque acompanhamos os estudantes através das lentes das câmeras que foram encontradas após seu sumiço.

Já a continuação não traz nada. É um filme ruim com um roteiro péssimo. Nem para assustar serve.

1 – S. Darko: Um Conto de Donnie Darko (S. Darko: A Donnie Darko Tale, 2009 / Dir. Chris Fisher)

Donnie Darko (2001 / Dir. Ricahrd Kelly) é um filme que até hoje rende horas de discussão. Até porque NINGUÉM consegue explicar a trama.

E a continuação, focada na irmã de Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), consegue ser mais confuso ainda. Ele tenta explicar o que aconteceu no primeiro filme, mas consegue apenas ser mais confuso.

Tanto que Richard Kelly, diretor e roteirista do primeiro filme, declarou que não teve nenhuma participação no projeto.

@guimaraesedu

Poltrona Séries: Cobra Kai-3ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: Cobra Kai-3ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

Aliar o saudosismo com inovação é um grande desafio dos diversos remakes que são lançados ultimamente. Mas uma produção que antes era do Youtube Red e agora é da Netflix vem cumprindo muito bem esse papel: ‘Cobra Kai’. Produção que segue os acontecimentos de ‘Karatê Kid’, grande clássico dos anos 80, os atores dessa franquia foram trazidos de volta para reprisar seus papéis trinta anos depois, juntamente com uma nova geração, para trazer assuntos atuais como vida marginalizada e bullying. Uma fórmula de sucesso?

Se nas temporadas anteriores tínhamos como foco a rivalidade entre os senseis Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) e os alunos dos dojôs Miyagi-Do e Cobra Kai, agora vemos o insano John Kreese (Martin Kove), ex-capitão do Exército, que esteve na Guerra do Vietnã. Agora é ele quem está àfrente de Cobra Kai, deixado por Lawrence após uma briga entre alunos dos dois dojôs, que levou o jovem Miguel Diaz a um coma e quase à morte. Kresse ensina karatê a seus alunos do seu jeito, com os ideais de bater ou morrer e de falta de compaixão para com seu oponente. Sem dúvida, isso provocará um grande rebuliço e grandes encrencas nos dez episódios dessa nova sequência.

O roteiro tem uma grande sacada e sabe aliar a nostalgia com o presente, além do timing certo para abordar assuntos sérios e trazer algumas piadas. Além disso, vemos a importância das artes marciais no cotidiano e a defesa pessoal, sem haver um veredicto final. Cada personagem tem seu espaço para brilhar, como os adolescentes dos respectivos dojôs, além dos adultos. Destaque maior para Lawrence, ainda preso ao passado e que busca amadurecer com suas falhas e crescer junto aos seus alunos, bem como tentar acertar as contas com o filho Rob e participar da recuperação de Miguel.

As coreografias são bem ritmadas e os golpes apresentados pelos praticantes de karatê são convincentes, quem acompanha se sente nos antigos filmes de Karatê Kid, sem muito tempo para respirar, com alta adrenalina e com desfechos imprevisíveis, com combates nos quais o mais fraco pode vencer o mais forte e vice-versa. Os arcos dramáticos são bem interessantes e a trama fica mais dinâmica, apesar de alguns elementos clichês de dramas e romances adolescentes. Cada personagem possui um desenvolvimento e ninguém fica de fora, não há pontas soltas e tudo é bem amarrado, até o grand finale da temporada, que abre possibilidades para uma nova sequência.

E não poderíamos deixar de destacar Daniel LaRusso, ou Daniel-Sam, carinhosamente conhecido. O pupilo do senhor Miyagi se mostra fora de rumo e busca o caminho certo para sua vida pessoal e profissional e justamente na Ilha de Okinawa ele consegue se reencontrar. Em sua passagem pelo Japão, ele também revê pessoas que foram importantes e marcantes em seu passado para achar possíveis respostas e sem esquecer de suas antigas glórias. Ele faz uma autoanálise para ver como está no presente e buscar um futuro melhor para si. Somos brindados com cenas de encher os olhos de Karatê Kid, além de relembrarmos importantes valores ensinados pelo senhor Miyagi, não só para a luta, mas também para a vida de Daniel.

Além do saudosismo e de um belo jogo entre cenas do passado e do presente, ‘Cobra Kai’ é uma aula para quem busca não só bem-estar, mas ser um cidadão de bem. A prática de esportes é importante para a saúde física e mental, e os efeitos físicos e psicológicos que trazem para os praticantes são benéficos. O esporte não é só um lazer, mas um importante fator social para uma comunidade. Vale acompanhar essa terceira temporada, a mais vibrante até o presente momento.

Cotação: 4/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Dicas de filmes na Netflix

Dicas de filmes na Netflix

O Juiz: Hank Palmer é um advogado e volta à cidade em que cresceu para o velório de sua mãe. É recebido pela sua família e resolve ficar um pouco mais na cidade, pois o seu pai, que é o juiz mais famoso da região, é apontado pela polícia como o responsável pela morte de um homem.

Pai em Dobro: Aproveitando que a mãe foi viajar, uma adolescente foge da comunidade hippie onde mora para desvendar o maior mistério da sua vida: quem é o seu pai?

Duas por Uma: Com a carreira destruída, uma atriz contrata sua substituta para fazer a reabilitação em seu lugar. Ela só não imaginava que a empregada fosse gostar tanto do papel.

Por: Vitor Arouca