UNIDAS PELA ESPERANÇA estreia nesta quinta, no Rio de Janeiro

UNIDAS PELA ESPERANÇA estreia nesta quinta, no Rio de Janeiro

ESTRELADO POR KRISTIN SCOTT THOMAS E SHARON HORGAN, UNIDAS PELA ESPERANÇA ESTREIA NESTA QUINTA, NO RIO DE JANEIRO
Baseado em uma história real, o filme é dirigido por Peter Cattaneo, de ‘Ou Tudo ou Nada’ e ‘O Roqueiro’

Unidas Pela Esperança, estreia nesta quinta-feira, dia 28 de janeiro, no Rio de Janeiro com distribuição da Califórnia Filmes.

Sobre o filme

Estrelado por Kristin Scott Thomas e Sharon Horgan, Unidas Pela Esperança, dePeter Cattaneo (Ou Tudo ou Nada), conta a história de um grupo de mulheres de diferentes origens, cujos parceiros estão servindo no Afeganistão. Diante das ausências de seus maridos, namorados e familiares, elas se reúnem para formar o primeiro coral de esposas militares, ajudando umas às outras neste que é um dos momentos mais difíceis de suas vidas. O projeto dá tão certo, que as levam rapidamente ao estrelato internacional. Mas as diferenças em suas personalidades podem colocar tudo a perder.

Há dez anos, um grupo de mulheres prometeu dar apoio umas às outras através da música – e assim foi formado o primeiro Coral de Esposas de Militares, na base do exército de Catterick, no norte de York – Reino Unido. Inspirado pela popularidade do Coral, o longa-metragem de Peter Cattaneo Unidas Pela Esperança (Military Wives) é baseado na história real desse pequeno grupo de mulheres que se uniram e provocaram um movimento mundial – que agora atende a mais de 2300 pessoas em todo o Reino Unido e em suas bases militares no exterior.

O produtor Rory Aitken foi apresentado a este fenômeno através do radialista Gareth Malone, com a popular série de televisão da BBC “The Choir: Military Wives”, que documentou a criação do segundo coro de esposas de militares, em 2011. “Isso me emocionou de uma forma totalmente  inesperada”, diz Aitken. “Causou em mim o que os melhores filmes causam. Foi um soco no estômago, o que eles fizeram naquele documentário foi descobrir uma pequena parte da sociedade sobre a qual nunca poderia imaginar, e que realmente passa por um período difícil de suas vidas. E elas aproveitam o poder da música para se erguer. É realmente extraordinário”.

O produtor Ben Pugh recebeu o documentário de Aitken e imediatamente sentiu que o material era perfeito para o cinema. “A combinação da vida real e da luta dessas esposas e namoradas, que ganham voz através do coro, é completamente universal, um pedaço do país que ressoa tanto de forma local como em outros países”, diz.

Peter Cattaneo, indicado ao Oscar® de Melhor Diretor em 1998, por Ou Tudo ou Nada (The Full Monty), admite que chegou ao projeto sem saber quase nada sobre as vidas das famílias dos militares em serviço. “Fiquei empolgado com um conceito que me permitia explorar um modo de vida que raramente foi visto na tela grande, além de fazer um filme com música e canto em sua essência”, lembra. Era essencial para os cineastas que o filme retratasse com precisão o cotidiano dessas mulheres, cujos parceiros estão no exterior arriscando suas vidas a serviço de seu país. “Nossa roteirista Rachel Tunnard se encontrou e conviveu com um grupo de esposas para obter detalhes e histórias sobre o mundo delas”, diz Cattaneo. “Ela teve algumas trocas bastante intensas e comoventes com elas e isso trouxe muita realidade ao roteiro”.

Quando Cattaneo começou a conhecer as verdadeiras esposas de militares, ele descobriu dois temas ricos no coração da narrativa: um grupo improvável de pessoas que se uniu através da música e a idéia que se espera de que essas mulheres “mantenham a calma e continuem” encontra ali suas vozes. “Nós conhecemos algumas esposas de militares muito corajosas e sinceras, que compartilharam histórias pessoais muito humildes, às vezes angustiantes e muitas vezes hilárias”, diz ele. “Fiquei impressionado com o seu humor honesto e ‘pé no chão’ e fiquei determinado a rechear o filme com esse tipo de comédia”.

Quando várias das mulheres reais pediram para fazer parte do filme como figurantes, a satisfação delas com o roteiro final ficou evidente. “Temos uma cena em que todos os soldados estão indo para a guerra, na qual nós usamos o maior número possível delas. Então, quando você assistir à essa cena, lembre-se de que são famílias reais de soldados dizendo adeus”. Embora os personagens e grande parte da história sejam ficcionalizados, foram feitos todos os esforços para honrar os enormes sacrifícios que as famílias reais de militares fazem todos os dias, diz o produtor Piers Tempest. “Eu acho que os melhores filmes têm uma verdade profunda neles e é isso que sentimos sobre essa história. Ninguém fala assim sobre elas, mas as esposas dos militares em serviço são as heroínas desconhecidas das Forças Armadas. ”

SINOPSE LONGA

A vida na Base Militar de Flitcroft muda drasticamente quando um grupo de soldados em serviço ativo é enviado para o Afeganistão, devastado pela guerra. Enfrentando seis meses de separação e incerteza, as mulheres que ficam em casa buscam procurar consolo e sororidade entre si.

Kate (Kristin Scott Thomas), esposa do comandante, propõe um calendário de atividades para distrair as mulheres, chamando a atenção de Lisa (Sharon Horgan), a nova diretora do Comitê Social da base, que é a favor de manhãs informais com café e noites regadas a vinho. Quando uma jovem recém-chegada sugere que elas iniciem um coral, Kate e Lisa imediatamente tomam as rédeas da ideia, desde a escolha do material (clássico ou pop) até suas idéias sobre os ensaios. Ainda assim, as mulheres de Flitcroft – incluindo uma jovem recém-casada, uma cabeleireira cuja voz desafia os padrões e uma mãe que traz uma voz inesperadamente doce – aprendem a apoiar uma à outra, à medida que gradualmente desenvolvem uma paixão por cantarem juntas.

Um convite surpresa para se apresentarem no famoso Royal Albert Hall de Londres é a chance de estender a vida do coral, mas à medida que a data se aproxima, uma tragédia inesperada e a inevitável colisão dos estilos de Kate e Lisa ameaçam inviabilizar todo o projeto. Uma celebração à vida do diretor Peter Cattaneo (Ou Tudo ou Nada), Unidas Pela Esperança é inspirado na verdadeira história do primeiro Coro de Esposas de Militares.

O filme é estrelado por Kristin Scott Thomas (O Paciente Inglês, Quatro Casamentos e um Funeral), Sharon Horgan (“Catástrofe”, A Noite do Jogo). No elenco estão Jason Flemyng (“Jamestown”; Jogos, Trapaças e Dois Canos FumegantesO Curioso Caso de Benjamin Button) e Greg Wise (Razão e Sensibilidade, “The Crown”).A direção é de Peter Cattaneo, com roteiro de Rachel Tunnard (Adult Life SkillsEmotional Fusebox) e Rosanne Flynn (‘The Labyrinth’).


SINOPSE

Um grupo de mulheres casadas com oficiais militares decide se unir para formar um coral. À medida que a inesperada amizade entre elas se desenvolve, a música e o riso transformam suas vidas, enquanto elas ajudam uma a outra a superar o medo pelos entes queridos em combate.

FICHA TÉCNICA 

Direção: Peter Cattaneo
Elenco: Kristin Scott Thomas, Sharon Horgan, Lara Rossi
Gênero: Comédia
País: Reino Unido
Ano: 2020
Duração: 112 min
Classificação: 12 anos

Protagonizado por Anthony Hopkins e Olivia Colman, MEU PAI estreia 11/03

Protagonizado por Anthony Hopkins e Olivia Colman, MEU PAI estreia 11/03

A direção é assinada pelo dramaturgo francês Florian Zeller, com roteiro baseado em sua peça premiada, e adaptada por Christopher Hampton

“O melhor filme sobre as dores do envelhecimento desde ‘Amor’”, é assim que a crítica da revista The Hollywood Reporter define o longa MEU PAI, dirigido pelo dramaturgo francês Florian Zeller, roteirizado a partir de sua peça, ganhadora do prêmio Molière, na França. Anthony Hopkins (“O Silêncio dos Inocentes”) e Olivia Colman (“A Favorita”) protagonizam como pai e filha. O texto foi traduzido para o inglês pelo premiado dramaturgo Christopher Hampton (“Ligações Perigosas”, “Desejo e Reparação”), que assina o roteiro com Zeller.  

Ao centro de MEU PAI está a relação entre Anthony e sua filha, Anne. Ele, aos 81 anos, vive sozinho em um apartamento em Londres, e recusa a ajuda de enfermeiros e cuidadores que ela tenta impor. Quando ela resolve se mudar para Paris com seu companheiro, surge um impasse, como o pai ficará completamente sozinho? Nesse mesmo, momento, o homem começa a duvidar se ela realmente o ama e da sua própria sanidade.

Zeller, que estreia na direção de cinema, descreve o filme “como uma espécie de suspense, que convida o público a construir a narrativa, como eu fiz no teatro. Eu queria que o público se sentisse próximo aos personagens.” Na adaptação de sua própria peça, ele aponta que “o cinema e o teatro nos lembram que somos parte de algo maior que nós mesmos. Apesar das qualidades labirínticas do original, há uma sensação de alegria na peça que eu queria manter no filme.”

Hampton confessa que quando viu a peça pela primeira vez, na França, foi um impacto, e explica que “MEU PAI procura formas artísticas de apresentar como a demência afeta as pessoas ao redor do paciente – aqueles que sofrem os efeitos disso. E gosto de ressaltar que o roteiro também é divertido.” O produtor do filme David Parfitt (“A espiã vermelha”) , define o longa “uma comédia de humor negro.”

Para Zeller, Hopkins sempre foi a primeira opção de ator para o papel-central na adaptação de sua peça para o cinema. No teatro, o papel já foi interpretado por Robert Hirsch, Frank Langella, e Fulvio Stefanini, no Brasil. “Eu tinha a profunda certeza de que Hopkins seria poderoso e devastador no papel.” O ator, que foi apresentado a Zeller por Hampton, com quem trabalhou algumas vezes, confessa que ficou lisonjeado pelo convite. “Foi maravilhoso saber que escreveram o roteiro me imaginando como o personagem. Nesse caso, foi uma honra. E trabalhar nesse filme, me fez pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no set, memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras estavam rodando, nem precisava atuar.”

Colman, por sua vez, confessa que trabalhar com Hopkins foi um prazer. “Ele é muito divertido. Ficávamos o tempo todo conversando, e quando diziam ‘Ação!’, ele já estava no personagem. E eu concordo com ele quando diz que temos muita sorte de trabalhar nesse filme.” A atriz conta que ficou tocada quando leu o roteiro. “Eu amo essa história. É uma das coisas mais bonitas já escritas sobre o assunto. O roteiro realmente mostra o que deve ser viver com uma pessoa portadora de Alzheimer, quando há momentos de clareza misturados com outros obscuros. Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar a sua vida. Ela precisa tomar decisões muito sérias.”

Para os produtores David Parfitt, Philippe Carcassonne e Jean-Louis Livi, o sucesso da adaptação da peça está na clareza da visão de Zeller. “Florian tem a habilidade extraordinária de se adaptar a qualquer circunstância em que se encontra. Ele demonstra uma resiliência que sabemos ser essencial para o desenvolvimento do filme e para atrair o elenco britânico. O trabalho no set foi muito confortável. Não nos preocupava a falta de experiência dele como diretor de cinema. Acredito que o importante é a vivência dos personagens que você vê”, explica Carcassonne.

MEU PAI será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes.

Sinopse

Anthony tem 81 anos de idade. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos as enfermeiras que sua filha, Anne, tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem que conheceu há pouco, e não poderá estar com pai todo dia. Fatos estanhos começam a acontecer: um desconhecido diz que este é o seu apartamento. Anne se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça de Anthony. Estaria ele enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha para o tirar de casa? 

Ficha Técnica

Direção: Florian Zeller

Roteiro: Christopher Hampton eFlorian Zeller, baseado na peça dele

Produção:  David Parfitt, Jean-Louis Livi e Philippe Carcassonne

Elenco: Anthony Hopkins, Olivia Colman, Mark Gatiss, Olivia Williams, Imogen Poots, Rufus Sewell

Direção de Fotografia: Ben Smithard        

Desenho de Produção: Peter Francis

Montagem: Yorgos Lamprinos       

Gênero: drama

País: Inglaterra, França

Ano: 2020

Duração: 97 min.

Se você gosta de Diz-me quem sou, veja essas séries da HBO

Se você gosta de Diz-me quem sou, veja essas séries da HBO

DIZ-ME QUEM SOU, uma produção espanhola baseada no best-seller “Dime quién soy” (sem tradução para o português) de Julia Navarro, conta a história de uma família separada por décadas vista pelos olhos de Amelia Garayoa. Em 1934, Garayoa partiu de Madri para uma viagem pessoal, romântica e política, enquanto descobria sua verdadeira identidade. E chegou ao momento do reencontro com seu filho.Para acessar fotos de DIZ-ME QUEM SOU, clique aqui.

A seguir, três séries espanholas para ver depois de DIZ-ME QUEM SOU. Todas estão disponíveis na HBO GO

A PESTE 

Durante um surto de peste em Sevilha, considerada a capital do mundo em meados do século 16, Mateo volta à cidade para resgatar o filho de um amigo falecido. No entanto, deverá enfrentar a punição imposta pela Inquisição sob a acusação de imprimir livros proibidos. A única saída será resolver uma série de assassinatos com nuances diabólicas. A PESTE é protagonizada por Pablo Molinero, Paco León e Patricia López Arnáiz.

A UNIDADE 

A história de Carla, chefe de um grupo de investigação policial que combate o terrorismo islâmico, é o tema de A UNIDADE. Seu maior desafio virá quando uma das operações que ela lidera prende Al Salah Garheeb, o líder jihadista mais procurado do mundo. No entanto, a situação colocará a Espanha inteira em xeque, transformando o país no alvo das ameaças dos seguidores de Al Salah. A série espanhola se baseia em depoimentos inéditos de profissionais que lutam contra o terrorismo. 

PÁTRIA 

Baseada no romance de Fernando Aramburu, PÁTRIA conta a história de duas famílias separadas pelo conflito no país basco e pelo terrorismo do grupo ETA. A vida de Bittori muda completamente quando o grupo terrorista assassina seu marido, Txato, na porta de casa. Há indícios de que o filho da sua melhor amiga, Miren, está por trás do crime, o que abala completamente a amizade. Agora todos terão que lidar com o luto e as contradições morais enquanto a vida segue seu próprio curso. 

Sobre HBO Latin America

HBO Latin America é uma rede de televisão premium por assinatura, líder na região, respeitada pela qualidade e pela diversidade de sua programação, que inclui séries, filmes, documentários e especiais originais e exclusivos. A rede exibe também alguns dos mais recentes blockbusters de Hollywood, antes de qualquer outro canal premium. Os conteúdos são exibidos em HD em mais de 40 países da América Latina e do Caribe por meio dos canais HBO®, HBO2, HBO Signature, HBO Plus, HBO Family, HBO Mundi, HBO Pop, HBO Xtreme e o canal básico Cinemax®. A programação é oferecida também por meio de várias plataformas, como a HBO GO® e HBO On Demand®. 

Sobre WarnerMedia Latin America 

A WarnerMedia Latin America, uma divisão da WarnerMedia International, cria e distribui conteúdos premium e popular para audiências de toda a região. Suas marcas de Pay TV estão organizadas em seis grupos: Infantil (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast); General Entertainment (TNT, TNT Series, Space, Cinemax, TCM, I.Sat, Warner Channel, TBS, HTV, MuchMusic, Glitz* e truTV); Noticias (CNN International, CNN en Español, CNN Chile e HLN); Esportes (TNT Sports) e Premium (HBO, HBO 2, HBO GO, HBO Family, HBO Pop, HBO Xtreme, HBO +, HBO Signature y HBO Mundi). Em TV aberta, é dona do canal Chilevisión. A Warner Bros. integra a unidade de negócios na região com suas quatro áreas operacionais: distribuição de conteúdo televisivo; home entertainment, cinema e consumer products.  Em janeiro de 2020, apresentou a Particular Crowd, seu próprio selo de cinema, e recentemente adquiriu a marca digital Raze. A WarnerMedia lançará seu serviço de streaming HBO Max na América Latina em 2021.

Por Anna Barros

Transamazônica- Uma Estrada para o Passado estreia em fevereiro na HBO Mundi

Transamazônica- Uma Estrada para o Passado estreia em fevereiro na HBO Mundi

HBO anuncia a estreia da série documental TRANSAMAZÔNICA – UMA ESTRADA PARA O PASSADO. Com direção de Jorge Bodanzky e Fabiano Maciel, a produção chega ao canal HBO MUNDI em 11 de fevereiro, às 21h. Resultado de uma coprodução com a Ocean Films, a série narra, em seis episódios, a história da construção da rodovia e mostra o atual estado de conservação do projeto, que marcou a paisagem e a memória do Brasil

A Transamazônica foi idealizada e teve suas obras iniciadas durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, no fim dos anos 60. Com o objetivo de unificar a nação, sua construção foi uma saga gigantesca e o maior exemplo das obras faraônicas do governo militar brasileiro. A estrada, que promoveria a integração nacional cortando o País de leste a oeste, ficou mais conhecida por ligar a fome do Nordeste com a miséria da Amazônia, e teve sua construção abandonada.

TRANSAMAZÔNICA – UMA ESTRADA PARA O PASSADO revisita a rodovia, quilômetro a quilômetro, em um retrato atual da região – mostrando desde a extração ilegal de madeira e os garimpos até o abandono da população. Cada personagem, região e seus conflitos são explorados para apresentar o que foi a Transamazônica e como os seus efeitos repercutem e ecoam ainda hoje.

O diretor Jorge Bodanzky retorna à região que foi tema do seu mais importante longa-metragem, Iracema – Uma Transa Amazônica, para relatar a história desta estrada, encontrando pessoas que viveram esta experiência e confrontando-as com um material de arquivo inusitado.

A produção é assinada por Roberto Rios, Eduardo Zaca, Patricia Carvalho e Rafaella Giannini, da HBO Latin America Originals, e João Roni Garcia e Nuno Godolphim, da Ocean Films. Com direção de Jorge Bodanzky e Fabiano Maciel, que também assina o roteiro ao lado de Thiago Iacocca e Nuno Godolphim, a série documental conta com recursos da Condecine – Artigo 39.

Acesse o site http://www.HBOLApress.com para ver novidades e baixar materiais da HBO.

Sobre HBO Latin America

HBO Latin America é uma rede de televisão premium por assinatura, líder na região, respeitada pela qualidade e pela diversidade de sua programação, que inclui séries, filmes, documentários e especiais originais e exclusivos. A rede exibe também alguns dos mais recentes blockbusters de Hollywood, antes de qualquer outro canal premium. Os conteúdos são exibidos em HD em mais de 40 países da América Latina e do Caribe por meio dos canais HBO®, HBO2, HBO Signature, HBO Plus, HBO Family, HBO Mundi, HBO Pop, HBO Xtreme e o canal básico Cinemax®. A programação é oferecida também por meio de várias plataformas, como a HBO GO® e HBO On Demand®. 

Por Anna Barros

Filme que aborda rivalidade entre Brasil e Argentina estreia dia 11 de fevereiro

Filme que aborda rivalidade entre Brasil e Argentina estreia dia 11 de fevereiro

Em O ÚLTIMO JOGO, o velho embate entre brasileiros e argentinos no futebol é transportado para uma pequena cidade chamada Belezura, na fronteira entre os dois países. Para seus habitantes, perder a partida para os jogadores do vilarejo vizinho, Guapa, não é uma opção. Primeiro longa de ficção dirigido por Roberto Studart, documentarista responsável pelos filmes Pra Lá do Mundo e Mad Dogs, estreia nos cinemas do Brasil, dia 11 de fevereiro, com distribuição da Pandora Filmes.O roteiro, escrito por Studart e Ecila Pedroso, parte do romance El Fantasista, do chileno Hernán Rivera Letelier, e o diretor conta que não se imaginou logo de cara adaptando a obra. “Achei o livro incrível, mas com uma quantidade enorme de personagens, que geralmente não apareciam em mais que duas ou três páginas. Era uma narrativa brilhante, mas não para o cinema. Quase três anos depois, acordei um dia com um pensamento: ‘E se eu transportasse o livro de Hernán para um universo fantasioso de rivalidade entre Brasil e Argentina, fazendo uma adaptação mais livre?’ Então compramos os direitos cinematográficos do livro e, aos poucos, fomos desenvolvendo a história. Eliminamos muitos personagens, fundimos outros vários e fomos para o sul do país inventar uma fronteira fictícia”.No filme, a cidade de Belezura vive da indústria moveleira, mas sua única fábrica está prestes a fechar e todos perderão o emprego. Boa parte do time de futebol trabalha lá. A partida contra os arquirrivais argentinos seria a única chance dos moradores terem uma grande alegria, mas a equipe não vai nada bem e, se nos próximos dias não aparecer um craque, estará perdida. A chegada de um forasteiro, conhecido como ‘O Fantasista’ (Bruno Belarmino), muda tudo. Ele é um craque com a bola no pé, mas ele e sua mulher (Betty Barco) precisam ser convencidos a ficarem até o dia do jogo. Para isso, os moradores inventam uma série de mentiras.O diretor conta que para seleção do elenco, que inclui, além de Belarmino, Pedro Lamin e Juliana Schalch, era preciso encontrar atores que soubessem jogar futebol. Para a escolha, teve ajuda do produtor de elenco Luiz Antônio Rocha. “Existe um surrealismo no humor desse filme e buscávamos algumas características muito específicas no elenco. Não foi fácil. Alguns personagens precisavam jogar bola, caso contrário, as filmagens seriam um inferno, pelo pouco tempo que tínhamos. É claro que no Brasil isso não é exatamente um problema.”.

Em O ÚLTIMO JOGO, as duas partidas mostradas têm um papel fundamental e Studart define que realizá-las foi algo insano. “Decidi que iríamos filmar os jogos com uma intensidade parecida com a do futebol americano, algumas marras do basquete. Era uma maneira de trazermos algo diferente. Os moradores das cidadezinhas onde filmamos eram fanáticos por futebol, jogavam torneios de várzea, então os colocamos no filme. Foi realmente incrível, eles não tinham ideia de como se fazia um filme. Se doaram inteiramente. Ao mesmo tempo, tínhamos muitos minutos de jogo no roteiro. Rodar essas cenas sempre exige um número maior de ângulos, diversas repetições e muito mais tempo de preparação. Para completar, ainda aconteciam vários conflitos entre as torcidas”.A obra traz também alguns elementos de realismo fantástico, um gênero típico da América Latina, fazendo parecer que os personagens vivem num universo paralelo ou até que Fantasista, por exemplo, tenha vindo de outro mundo com uma espécie de superpoderes para dominar a bola. A experiência de Studart como documentarista também contribui na construção dessa narrativa, desse mundo tão particular.

A maior arma que o documentário me deu foi a habilidade de improvisar. E nós improvisamos o tempo inteiro em O ÚLTIMO JOGO. Tínhamos uma verba muito pequena e pouquíssimo tempo e o filme não era sobre o drama de um casal em um apartamento. Eram 35 locações, duas partidas de futebol e um elenco enorme. Eu não dormia muito, não comia muito, mas o processo foi maravilhoso. Os produtores, a equipe e o elenco deram a alma por esse filme”.

Sinopse
Dois vilarejos separadas por 9km e uma rivalidade ferrenha. Do lado brasileiro, os habitantes de Belezura, uma pequena cidade que vive de empregos na indústria moveleira, está prestes a encarar dois eventos que mudarão suas vidas: o fechamento da fábrica e a última partida de futebol contra os arquirrivais argentinos do povoado vizinho, o que para eles torna-se a última partida de futebol antes do fim do mundo. E em um ponto todos concordam – é preciso vencer, nem que para isso tenham que dar a própria vida.
Ficha
Técnica Direção: Roberto Studart
 Roteiro: Roberto Studart  e Ecila Pedroso
Elenco: Pedro Lamin, Bruno Belarmino, Betty Barco, Norberto Presta  e Juliana Schalch
Música: Julian Carando
Montagem: Ximena Franco Lizarazo
Fotografia: Michel Gomes
Produtora: Truque Produtora
País: Brasil
Duração: 100 min.
Ano: 2018
Classificação: 12 anos
Distribuição: Pandora Filmes
Biografia do Diretor

Roberto Studart fez sua estreia como diretor com o documentário “Pra Lá Do Mundo”, finalista da 36ª Mostra de cinema de São Paulo, em 2012. Em 2016, seu segundo documentário “Mad Dogs” participou de diversos festivais internacionais, entre eles o Sheffield Doc Fest (Inglaterra) e o Santa Barbara International Film Festival (Califórnia). Levou ainda o prêmio do público de melhor documentário no Maui Film Festival, sendo, em seguida, comercializado em diversos países. O Último Jogo é o seu primeiro longa de ficção. 
SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

Por Anna Barros
SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.