A imaginação como potência erá a temática da 23ª Mostra de Tiradentes

A imaginação como potência erá a temática da 23ª Mostra de Tiradentes

A força da imaginação é o norte eleito da 23a Mostra de Cinema de Tiradentes, a que permite que algum futuro seja vislumbrado mesmo diante de um presente saqueado pelo conservadorismo e pela legitimação da intolerância. Uma solução, portanto, é ser propositivo diante de um cenário incerto, é olhar adiante e enxergar na arte e na criação os caminhos possíveis para novos rumos. A temática da Mostra este ano segue por essa via: “A imaginação como potência”.

A Mostra será realizada entre os dias 24 de janeiro e 1o de fevereiro, na cidade histórica mineira. A curadoria, sob coordenação do crítico Francis Vogner dos Reis, propôs essa temática para reforçar que, mesmo numa época de dúvidas, o cinema brasileiro vive um momento de absoluta efervescência criativa e de recepção. “O que emerge na atual produção no país é o desejo de interpretar nossa experiência hoje, de projetar caminhos possíveis, de provocar imagens que nos remetam a uma perspectiva sobre o passado tendo em vista não só um olhar original sobre fraturas sociais e políticas, mas também uma superação destas num desejo de futuro”, destaca Francis. “Existem filmes, documentários e ficções, que olham o presente e colocam as coisas em termos históricos, atentando para o mundo como ele é e se questionando como ele poderia ser”.

Mas como o cinema pode ser esse ambiente de preservação de um futuro sabotado? Ora, ficções e documentários, sejam em curta, média ou longa-metragem, têm sido espaço para o testemunho e registro da ação política do presente, reconfigurando formas de olhar e de abordar o que está diante da câmera. “Os filmes imaginam outros mundos, outras possibilidades de existência, permitem ver o real transfigurado para além do fatalismo que a mediocridade política insiste em apontar como a única realidade possível”, exalta o coordenador curatorial. “Como arte, o cinema é capaz de inverter as lógicas sociais e de linguagem, de contrapor a beleza à barbárie, a provocação à conciliação. O cinema pode forçar a imaginação nos seus limites”.

HOMENAGEM: ANTÔNIO E CAMILA PITANGA

Diante dessa perspectiva, a 23a Mostra de Cinema de Tiradentes homenageia esse ano os atores Antônio Camila Pitanga. Pai e filha, homem e mulher, negro e negra, 80 e 42 anos. Ícones de seus próprios tempos, por motivos e trajetórias distintas, Antônio e Camila emulam em seus corpos e suas posturas a brasilidade mais original e singular, o talento e a presença de quem vivencia as contradições do país por dentro. Para Francis Vogner dos Reis, “homenagear os dois juntos é afirmar não só suas trajetórias, mas também reconhecer suas diferenças – criativa, simbólica e política”.

Entre a centralidade de Antônio Pitanga na revolução do Cinema Novo, entre o final dos anos 1950 e meados dos anos 1970, e a constância de Camila Pitanga no imaginário da TV e do cinema nas últimas duas décadas, estão a diversidade e a força de duas formas de trabalhar e mapear uma história do audiovisual brasileiro que atravessa ambos.

Pitanga, o pai, nasceu em 1939 em Salvador. Fez teatro e cinema desde muito jovem e estreou nas telas em 1960 com “Bahia de Todos os Santos”, de Trigueirinho Neto. Seguiu numa série de filmes marcantes que remodelaram todo um jeito de fazer cinema no Brasil: “A Grande Feira” (Roberto Pires, 1961), “O Pagador de Promessas” (Anselmo Duarte, 1962), “Barravento” (Glauber Rocha, 1962), “Ganga Zumba” (Carlos Diegues, 1963), “Os Fuzis” (1964) e por aí adiante.

“Quando ele surge, sua presença impõe uma energia e radicalidade de gestos que destoavam do ritmo mais lento e calculado de atores até então em voga”, afirma Francis. “A liberdade dos personagens de Pitanga era plena e na contramão do mundo. Entre os heróis do Cinema Novo, ele era o único que de fato preconizava uma liberdade à revelia da violência cerceadora do mundo ao qual os filmes se referiam”.

Para o curador, essa liberdade aparecia no corpo, com os personagens de Pitanga constantemente se insurgindo contra a violência do presente, porque atento às circunstâncias, e do futuro, porque revolucionário. “Em Antônio Pitanga, essas temporalidades coexistem”, define Francis.

Pitanga, a filha, nasceu em 1977 no Rio de Janeiro. Estreou nos cinemas ainda criança, junto com o irmão Rocco, num filme emblemático: “Quilombo” (1984), de Carlos Diegues, que marcou época por reunir um histórico elenco negro que incluía Grande Otelo, Zezé Motta, Antonio Pompêo, Tony Tornado, Léa Garcia, Milton Gonçalves, Zózimo Bulbul e Antônio, pai de Camila.

Dali adiante, a trajetória cinematográfica de Camila Pitanga transitou por praticamente todos os tipos de filmes realizados do Brasil desde a Retomada nos anos 1990: infantil (“Super Colosso”, Luiz Ferré, 1995), comédia derivada da TV (“Caramuru – A Invenção do Brasil”, Guel Arraes, 2001), drama histórico (“O Preço da Paz”, Paulo Morelli, 2003), aventura social (“Redentor”, Cláudio Torres, 2004), radicalismo (“O Signo do Caos”, Rogério Sganzerla, 2004), melodrama criminal (“Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios”, Beto Brant, 2011) e documentário, filmando justamente a trajetória do pai, em “Pitanga” (2017, codireção de Beto Brant).

FILME DE ABERTURA: MOSTRA HOMENAGEM – PRÉ-ESTREIA MUNDIAL | “OS ESCRAVOS DE JÓ”

Para abrir a 23a Mostra de Cinema de Tiradentes, o filme escolhido trafega na imaginação libertária do cinema brasileiro e tem Antônio Pitanga no elenco. “Os Escravos de Jó”, do diretor cearense Rosemberg Cariry e filmado em Ouro Preto, estará em pré-estreia mundial na noite de 24 de janeiro, no Cine-Tenda. No filme, o 12o longa-metragem de Cariry, os estudantes Samuel e Yasmina se apaixonam na cidade mineira e precisam vencer dificuldades e preconceitos para afirmarem o amor. Personagens do passado e do presente cruzam os caminhos dos jovens, arrastando-os para um inesperado destino.

No enredo, Pitanga interpreta um livreiro amigo do protagonista e foi especialmente convidado para o papel pelo diretor Rosemberg Cariry. “Ele faz esse velho livreiro de ascendência judaica, chamado Jerémie Valés, imigrante do norte da África com história de vida passada também na França. Um personagem que viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, mas que manteve viva a esperança e a chama da poesia”, conta Cariry.

Para o cineasta, ter Antônio Pitanga em “Os Escravos de Jó” foi um privilégio. “Ele é um grande ator, por quem tenho admiração e respeito. Afora o reconhecido talento para o cinema e para o teatro, Pitanga é uma pessoa de alma boa, do bem. Está sempre disposto a colaborar e faz, com a sua criatividade, o filme crescer”, exalta Cariry. “Além do extraordinário artista que é, Pitanga é um cidadão politicamente consciente e de ideias libertárias. Em resumo: é um grande brasileiro, um dos símbolos do nosso povo e do nosso cinema”.

O longa-metragem “Na boca do mundo” (1978), com direção e atuação de Antônio Pitanga, e os longas “Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios” (2011), de Beto Brant, com Camila Pitanga no elenco; e “Pitanga” (2016), dirigido por Camila sobre a trajetória e carreira do pai, completam a seção Mostra Homenagem.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

Maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias nacionais, de longas e curtas – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

Trata-se de um programa audiovisual que reúne todas as manifestações da arte numa programação cultural abrangente oferecida gratuitamente ao público que prevê a exibição de mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais, mais de 40 sessões de cinema, homenagens, oficinas, debates, seminário, mostrinha de cinema, exposições, lançamento de livros, teatro de rua, shows musicais, performance audiovisual, encontros e diálogos audiovisuais e  atrações artísticas.

TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITAMENTE AO PÚBLICO.

Marcos Palmeira vive delegado em cena inédita de A Divisão

Marcos Palmeira vive delegado em cena inédita de A Divisão

O thriller policial baseado em fatos reais “A Divisão”, de Vicente Amorim, que estreia em 9 de janeiro, acompanha os bastidores do trabalho de um grupo de policiais da Divisão Antissequestro (DAAS) que, apesar das diferenças de comportamento e caráter, se une para solucionar os casos. Na cena disponível, o delegado Benício (Marcos Palmeira) acompanha via telefone a dura negociação do sequestro de Camila (Hanna Romanazzi), filha do deputado Venâncio Couto (Dalton Vigh).

Com o objetivo de acabar com os sequestros na cidade, o Chefe de Polícia Paulo Gaspar (Bruce Gomlevsky) convoca os policiais conhecidos por seu envolvimento com a corrupção Roberta (Natalia Lage), Santiago (Erom Cordeiro) e Ramos (Thelmo Fernandes). Sua habilidade: têm jogo de cintura e experiência em lidar com os traficantes, nem sempre para o bem. Eles se juntam ao delegado Mendonça (Silvio Guindane), conhecido por seu ódio à corrupção e também por seu comportamento extremamente violento no trato com os criminosos. O time é supervisionado pelo delegado Benício (Marcos Palmeira), encarregado do caso.

Com métodos completamente diferentes entre si e questionáveis moralmente, a equipe vai ter de enfrentar a competição interna pelo poder e a ação impiedosa das quadrilhas para desvendar as camadas mais sujas do esquema que ameaçava a segurança pública do Rio. Com as famílias ricas em pânico, a pressão da imprensa e o governador por um fio, os defeitos do trio da DAAS se tornam qualidades para o sucesso da missão. Já nos anos 2000, o número de crimes de sequestro com extorsão, violência e cárcere privado foi reduzido a zero. A trama tornou-se conhecida do público em julho deste ano na série homônima do Globoplay.

“Mostrar ao público a única política de segurança pública que deu certo no Rio de Janeiro, foi uma das grandes motivações para produzir este filme.”, comenta José Junior.

“Um dos maiores desafios de A Divisão foi contar esse thriller nos lugares onde a ação aconteceu de verdade. Não era só ser fiel aos fatos, mas à geografia do crime, da polícia e à emoção dos personagens”, conta o diretor Vicente Amorim.

A Divisão” tem distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes, produção da AfroReggae Audiovisual em coprodução com a Globo Filmes, Hungry Man e Multishow.  Vanessa Gerbelli, Rafaela Mandelli, Cinara Leal e Augusto Madeira também integram o elenco.

 

 

Sinopse

No fim dos anos 1990 uma onda de sequestros abala o Rio de Janeiro. Um grupo de policiais assume a Divisão de Antissequestro (DAAS) e a missão de desmontar as quadrilhas que transformaram o crime em indústria.  Nos bastidores das investigações, a disputa de poder separa de um lado, Mendonça – policial incorruptível porém extremamente violento – e do outro, Santiago, Ramos e Roberta – eficientes porém corruptos. O resultado: em poucos anos, zero ocorrências.

Ficha técnica

Produção: José Junior

Direção: Vicente Amorim

Produção Executiva: Luis Vidal, Carolina Aledi, Fabiana Guzman, Marcelo Torres e Mário Diamante.

Roteiro final: Gustavo Bragança e José Luiz Magalhães

Roteiro: Gustavo Bragança, José Luiz Magalhães, Rafael Spínola, Aurélio Aragão, Erik de Castro, Fernando Toste e Vicente Amorim.

Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, ABC

Montagem: Danilo Lemos

Direção de Arte: Daniel Flaksman

Figurino: Cristina Kangussu

Trilha Sonora Original: Lucas Marcier e Fabiano Krieger

Supervisão de Efeitos Visuais: Marcelo Siqueira, ABC

Produtor de favelas: João Paulo Garcia

Produção: AfroReggae Audiovisual

Coprodução: Globo Filmes, Hungry Man e Multishow

Distribuição: Downtown Filmes e Paris Filmes

Investimento: Investimage e BRB (Banco de Brasília)

Patrocínio: Petrobras e Gávea Investimentos

Apoio: Ambev, Afinal Filmes, CQS Advogados, Gol, Globoplay e Telecine

 

Elenco:

Erom Cordeiro, Silvio Guindane, Natalia Lage, Thelmo Fernandes e Marcos Palmeira.

Hanna Romanazzi, Vanessa Gerbelli, Dalton Vigh, Osvaldo Mil, Marcello Gonçalves, Bruce Gomlevsky, Paulo Reis, Augusto Madeira, Beatriz Saramago, Rafaela Mandelli, Cinara Leal, Guilherme Dellorto, Amaurih De Oliveira, Dério Chagas, Lucio Andrey, Helena Fernandes,Val Perré, Nill Marcondes.

 

Sobre José Junior 

José Junior é diretor de criação e CEO da AfroReggae Audiovisual. Criou, produziu e apresentou diversas séries de TV para canais como Multishow e GNT, como a famosa “Conexões Urbanas”. Foi também produtor do filme “Favela Rising”, documentário ganhador de 36 prêmios internacionais, incluindo o Prêmio de Melhor Novo Documentarista no festival de Tribeca. Fundou o Grupo Cultural AfroReggae há 27 anos, onde criou diversos projetos socioculturais nas favelas do Rio. Mediou os principais conflitos armados na cidade em busca da paz e foi o pioneiro em tirar pessoas do narcotráfico e ressocializá-las. Seu trabalho no AfroReggae já foi premiado e é reconhecido internacionalmente.

Sobre Vicente Amorim

Vicente Amorim dirigiu A Princesa da Yakuza, com Jonathan Rhys Myers (em pós), Duetto, com Marieta Severo e Giancarlo Giannini (em pós); o thriller A Divisão, e também Motorrad (terror); a coprodução nipo-brasileira Corações Sujos; Um Homem Bom, com Viggo Mortensen; O Caminho das Nuvens, com Wagner Moura e outros quatro longas e cinco séries.

Sobre a AfroReggae Audiovisual

A produtora AfroReggae Audiovisual SA tem como sócio majoritário o Grupo Cultural AfroReggae e recebeu um aporte de grandes investidores no ato de sua criação, em 2016. Depois de mais de 20 anos transformando vidas, chegava o momento de levar essas narrativas para o grande público, com a legitimidade de quem vivencia e conhece com profundidade um pedaço importante da história do país. Juntando o legado audiovisual de séries documentais da ONG com os investimentos recentes, os resultados não tardaram: foram produzidas 12 séries de TV – entre docs e ficcionais – somando mais de 250 episódios, em diferentes canais de televisão e VOD. 2019 marca a estreia na ficção com “A Divisão”, série dirigida por Vicente Amorim e lançada no Globoplay, que se tornou um dos maiores sucessos da plataforma de streaming desde sua fundação. Em 2020 a produtora levará aos cinemas o longa “A Divisão”, assim como a segunda temporada da série no Globoplay. Também nesta plataforma, se prepara para lançar a série “Arcanjo Renegado”, criada por José Junior e dirigida por Heitor Dhalia.

Sobre a Hungry Man

Hungry Man é uma empresa global audiovisual com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Los Angeles, Nova Iorque e Londres. No Brasil desde 2005, a sociedade é formada por Alex Mehedff (sócio fundador no Brasil) Gualter Pupo, Carlão Busato, Joao Caetano Feyer & Bryan Buckley. Após uma trajetória de grande sucesso na publicidade, desde 2012 desenvolve projetos para televisão, cinema e OTT. Em 2019, a empresa acumula mais de dez projetos de séries roteirizadas e em desenvolvimento para televisão e dois filmes para lançar em 2020. São mais de cinquenta prêmios no total, dentre eles, trinta e quatro Leões no Festival de Criatividade Cannes, uma indicação ao Oscar com o curta metragem ASAD escrito & dirigido por Bryan Buckley, uma indicação para o Emmy Internacional com a série “Palavras em Série”, entre outros prêmios nacionais e internacionais.

Sobre o Multishow

O Multishow assina a coprodução de “A Divisão”, que tem exibição confirmada na grade do canal em 2020, ampliando a oferta de programação para o gênero ação.  O Multishow tem a diversão como sua essência e leva às pessoas o melhor do entretenimento, com programação reunida nos pilares música, humor e viagem. São diferentes formatos de conteúdo, que vão desde transmissões ao vivo dos maiores festivais do mundo até programas protagonizados pelos maiores humoristas e músicos do país.

Sobre a Globo Filmes

Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 300 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, documentários, dramas e aventuras, apostando na diversidade e em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como, ‘Tropa de Elite 2’, ‘Minha Mãe é uma Peça 2’ – com mais de 9 milhões de espectadores -, ‘Se Eu Fosse Você 2’, ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’, ‘Getúlio’, ‘Carandiru’, ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar e Bacurau que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

Sobre a Downtown Filmes

Fundada em 2006, a Downtown Filmes é a única distribuidora dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro. Desde 2011, ocupa a posição da distribuidora número 1 no ranking de filmes nacionais. De 2006 até hoje, vendeu mais de 50% de todos os ingressos de filmes brasileiros lançados. Até fevereiro de 2019, a Downtown Filmes lançou 139 longas nacionais, que acumularam mais de 138 milhões de ingressos.

Entre os maiores sucessos da distribuidora estão “Minha Mãe É Uma Peça 1 e 2”, estrelados por Paulo Gustavo; “De Pernas Pro Ar 1 e 2” e “Loucas Pra Casar”, com Ingrid Guimarães; “Chico Xavier”, “Elis”, “Fala Sério, Mãe!”, com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, “Os Farofeiros”, com Mauricio Manfrini e Cacau Protásio, e “Minha Vida em Marte”, com Paulo Gustavo e Monica Martelli.

Em 2019, lançou “Minha Fama de Mau”, biografia do cantor Erasmo Carlos, “Cine Holliúdy 2”, “Simonal”, “Socorro, Virei Uma Garota!”, “O Amor Dá Trabalho” e lançará no final do ano “Minha Mãe É Uma Peça 3”, com Paulo Gustavo.

Sobre a Paris Filmes

A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição e produção de filmes, primando pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais, como o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro® e o Oscar® de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora também possui em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar” e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nos últimos anos a empresa esteve à frente de lançamentos como “La La Land – Cantando Estações”; “A Cabana”; “D.P.A: Detetives do Prédio Azul – O Filme”; “D.P.A. 2 – O Mistério Italiano”; “Extraordinário”; “Nada a Perder”, entre outros. Para 2019, a companhia aposta num line-up diversificado, que inclui títulos como “A Cinco Passos de Você”, “De Perna Pro Ar 3”, “John Wick 3 – Parabellum”; “Os Parças 2”; “Playmobil”, entre outros.

 

 

Poltrona Resenha: Stars Wars Ascensão Skywalker/Anna Barros

Poltrona Resenha: Stars Wars Ascensão Skywalker/Anna Barros

Uma saga de 42 anos não poderia acabar de qualquer jeito e não acabou. Estavam todos os personagens da saga Star Wars para fã nenhum botar defeito. A trama é ágil, cheia de aventura. Quando você se dá conta do tempo já se passaram duas horas. A aspirante a Jedi Rey rouba todas as cenas e seu contraponto Kylo Ren é um ótimo coadjuvante marcando a grande fase na carreira de Adam Driver.  Ainda não entendi os papéis de Finn e Poe mas eles seguem ao lado de Rey provando que a amizade verdadeira é o grande mote da saga e não só a luta do bem contra o mal.

Vamos dar poucos spoilers porque não tem como fazer a resenha sem entregar. A volta de Palpatine é um dos elementos mais surpreendentes. Só perde para a verdadeira origem de Rey que, confesso, me deu raiva na hora. Foi só nesse momento porque o filme é muito bom, de emocionar. Só acho que Luke Skywaiker deveria ter mais presença nessa última trilogia mas vê-lo em cena é notálgico e dá uma sensação muito boa. A querida princesa Leia nos faz sentir muitas saudades de Carrie Fischer que faleceu em 2018. Suas cenas foram recuperadas de O Despertar da Força.

O amor é um mote desse filme que encerra a saga e ele nos faz crer que ainda é possível vencer as forças malignas e sobreviver num mundo de desigualdades e batalhas. Eu adoro o Chewbacca e ele arrasa, como sempre. Assim como os Droides que ganham mais companhia. Até os Ewoks que tanto me irritaram em O Império Contra-ataca estão presentes. Ver de novo Han Solo também é um bálsamo, um frescor para a alma.

O título tem um dúbia interpretação.

Tentaram destruir a saga com esses três últimos filmes principalmente Os Últimos Jedi mas a fidelidade e o amor de seus seguidores não permitiram. A impressão que se dá é que haverá mais filmes, mas contando a saga de Rey. Daisy Ridley é uma excelente atriz e soube incorporar a filosofia Jedi. Rever Tattoine também foi muito bom. Esperança de novos tempos. Faltou o mestre Yoda para ser perfeito.

JJ Abrams tentou agradar a gregos e troianos e consegue. Em seus filmes sempre têm Keri Russel que é a stormstrooper vermelha que é apaixonada por Poe e um rapaz amigo de Ben, de Felicity, que é um aviador amigo de Poe. Chorei bastante porque o filme é emocionante e uma parte da nossa adolescência se vai com ele.

Minha irmã me perguntou que nota eu daria à Ascensão Skywalker. Eu daria 8. Passaria de ano. A conclusão que cheguei é que estou cada vez mais apaixonada por Adam Driver, que nesse filme faz Kylo Ren e em História de Casamento faz Charlie. Ele é a sensação do momento.

No mais, é ir ao cinema e se deliciar e saber que o grande responsável por tudo isso é a mente brilhante de George Lucas que criou a saga com poucos recursos tecnológicos e encantou a todos!

Que a Força esteja com todos vocês!

 

Sinopse: Lucasfilm e o diretor J.J. Abrams juntam forças mais uma vez para levar os espectadores a uma jornada épica em uma galáxia muito, muito distante em Star Wars: A Ascensão Skywalker, a fascinante conclusão da saga Skywalker, na qual novas lendas nascerão e a batalha final pela liberdade ainda está por vir.

 

Cotação: 3,5/5 poltronas

 

Última semana para aproveitar a Mostra de Animações da Dreamworks no CCBB-DF

Última semana para aproveitar a Mostra de Animações da Dreamworks no CCBB-DF

Em exibição até o dia 22 de dezembro no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, a FÁBRICA DE SONHOS – MOSTRA DE ANIMAÇÃO, entra na sua última semana. Com longas-metragens produzidos pela DreamWorks Animation, um dos mais importantes estúdios cinematográficos do mundo, a mostra traz uma retrospectiva em comemoração aos seus 25 anos e à revolução que provocou na história da animação, pelas suas técnicas e personagens inesquecíveis.

A programação da última semana exibe na sexta-feira (21/12) a sequência de Como treinar o seu Dragão 1, 2 e 3, no sábado (22/12) terá Kung Fu PandaO Príncipe do Egito e FormiguinhaZ. Para fechar a programação, no domingo (22/12), será exibido em sequencia ShrekShrek 2Shrek Terceiro e Shrek para sempre. Tudo com entrada franca! O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil.

Também será realizada, no sábado (21/12), às 11h, a última Sessão BB Azul de Cinema, voltada para crianças autistas, durante a qual a sala não fica lotada, não há trailers, o som é mais baixo, as luzes ficam ligadas e as crianças têm liberdade de sair e entrar no ambiente durante o filme, contanto que estejam acompanhadas dos pais ou responsáveis.
A DreamWorks produziu inúmeros sucessos e filmes que se tornaram clássicos. Em 2001, eles foram os responsáveis por uma grande reviravolta no mundo da animação. Uma criatura verde, asquerosa e sem modos se tornou um dos seres mais amados do planeta. “Shrek” encantou a todos com uma história sarcástica envolvendo o universo dos contos de fadas. A animação dirigida por Andrew Adamson e Vicky Jenson foi apresentada em competição no Festival de Cannes e conquistou o primeiro Oscar de Animação da história do estúdio, desbancando a Disney que concorria com “Monstros S.A”.

FÁBRICA DE SONHOS – MOSTRA DE ANIMAÇÃO apresenta ao público a trajetória do estúdio criado por três nomes poderosos de Hollywood: Steven Spielberg, Jeffrey Katzenberg e David Geffen, que conseguiu driblar o começo abaixo das expectativas e promoveu uma mudança nos parâmetros dos filmes de animação realizados até então. “Com produções que usam e abusam de citações ao universo pop, tendo no time de dubladores nomes de peso da indústria do cinema norte-americana,  como Woody Allen, Michelle Pfeiffer, Mel Gibson e Kenneth Branagh, a DreamWorks é hoje um dos principais estúdios de animação do planeta, criador de vários sucessos elogiados pela crítica e reconhecidos pelo público como ‘Shrek’, que rendeu três continuações, ‘Madagascar’, ‘Kung Fu Panda’ e ‘Como Treinar Seu Dragão’”, comenta o curador da mostra Breno Lira Gomes.

A DreamWorks Animation produziu ainda “O Príncipe do Egito”, primeira animação em 2D do estúdio, que venceu o Oscar de Melhor Canção, “A Fuga das Galinhas”, animação em stop-motion de maior bilheteria até hoje, “Os Sem Floresta”, adaptação dos quadrinhos criados por Michael Fry e T. Lewis para a United Media, e “As Aventuras do Capitão Cueca”, inspirado na série de livros infantis escrita por Dav Pilkey, entre muitos outros títulos que conquistaram crianças e adultos.

As pessoas que juntarem cinco ingressos de diferentes sessões ganham um catálogo produzido especialmente para a mostra com fotos, fichas técnicas, filmografia e textos inéditos.

Kung-Fu-Panda-2008-4-Credito-DreamWorks-NBCUniversal
Kung Fu Panda (2008) – Crédito DreamWorks-NBCUniversal
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA ÚLTIMA SEMANA  
DA FÁBRICA DE SONHOS – MOSTRA DE ANIMAÇÃO  

17 de dezembro (terça-feira)  
17h – Monstros vs Alienígenas (Dublado, 94 min, Livre)
19h – Megamente (Dublado, 95 min, Livre)

18 de dezembro (quarta-feira)  
17h – A Fuga das Galinhas (Dublado, 84 min, Livre)
19h – Spirit: O Corcel Indomável (Dublado, 83 min, Livre)

19 de dezembro (quinta-feira)  
15h – Os Croods (Dublado, 98 min, Livre)
17h – A Origem dos Guardiões (Dublado, 97 min, Livre)
19h – Cada um na sua Casa (Dublado, 93 min, Livre)

20 de dezembro (sexta-feira)   
15h – Como Treinar o seu Dragão (Dublado, 98 min, Livre)
17h – Como Treinar o seu Dragão 2 (Dublado, 101 min, Livre)
19h – Como Treinar o seu Dragão 3 (Dublado, 104 min, Livre)

21 de dezembro (sábado)  
11h – SESSÃO BB AZUL DE CINEMA: Trolls (Dublado, 92 min, Livre)
15h – Kung Fu Panda (Dublado, 90 min, Livre)
17h – O Príncipe do Egito (Dublado, 99 min, Livre)
19h – FormiguinhaZ (Dublado, 83 min, Livre)

22 de dezembro (domingo)  
13h – Shrek (Dublado, 93 min, Livre)
15h – Shrek 2 (Dublado, 92 min, Livre)
17h – Shrek Terceiro (Dublado, 93 min, Livre)
19h – Shrek para sempre (Dublado, 93 min, Livre)

SERVIÇO 
FÁBRICA DE SONHOS – MOSTRA DE ANIMAÇÃO 
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Patrocínio: Banco do Brasil
Curadoria: Breno Lira Gomes
Produção: BLG Entretenimento
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: de 3 a 22 de dezembro
Ingressos: gratuitos (senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão)
Programação em breve em: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/distrito-federal/

Assessoria de imprensa CCBB: 
Mariana Cerqueira – 3108-7600

CCBB Brasília 
Aberto de terça a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF | Tel.: (61) 3108-7600
Bilheteria: terça-feira a domingo das 9h às 21h
E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site: bb.com.br/cultura
Redes sociais: facebook.com/ccbb.brasilia, Instagram: @ccbbbrasilia e twitter.com/CCBB_DF

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

Star Wars: A Ascensão Skywalker

Ficção Científica, direção de J.J. Abrams

Sinopse: Término da nova trilogia Star Wars, concluindo as tramas de O Despertar da Força (2015) e Os Últimos Jedi (2017).

A Batalha das Correntes

Drama, direção de Alfonso Gomez-Rejon

Sinopse: Ambientado no final do século XIX, a Guerra das Correntes, que foi uma disputa entre Thomas Edison (Benedict Cumberbatch) e George Westinghouse (Michael Shannon) sobre como deveria ser feita a distribuição da eletricidade. Edison fez uma campanha pela utilização da corrente contínua para isso, enquanto Westinghouse defendia a corrente alternada.

Playmobil-O Filme

Animação, direção de Lino DiSalvo

Sinopse: Marla está acostumada a cuidar do irmão mais velho, Charlie, até o dia em que ele desaparece misteriosamente dentro do universo mágico dos Playmobil. A garota embarca numa jornada de resgate com a ajuda de novos amigos encontrados pelo caminho, como o agente secreto Rex Dasher, o caminhoneiro Del, uma fada madrinha e um androide.

Confira aqui nossa crítica sobre o filme.

Por: Cesar Augusto Mota