Maratona Oscar: Melhor Canção Original/Anna Barros

Maratona Oscar: Melhor Canção Original/Anna Barros

All The Stars” – Pantera Negra

Kendrick Lamar é um dos produtores da trilha sonora de Pantera Negra (também indicada ao Oscar), porém foi sua parceria com a cantora SZA que conseguiu uma vaga nessa categoria. O rapper foi escolhido a dedo pelo diretor Ryan Coogler. A música é envolvente e corre por fora nessa categoria.

“I’ll Fight” – RBG

Essa é a décima indicação de Diane Warren ao Oscar! Curiosamente, ela trabalhou com Lady Gaga na canção “Til Il Happens to You”, que concorreu ao prêmio da Academia por The Hunting Ground. Dessa vez, a moça disputa contra a diva pop com a canção de outro documentário… Diane Warren escreveu Because you loved me, de Íntimo e Pessoal. A canção foi indicada para um Academy Award como melhor canção original em 1996 (Celine Dion apresentou-se durante a cerimônia), e também foi indicada para quatro Grammy Awards. Ela ganhou um Grammy Award na categoria “melhor canção escrita para filme ou televisão” (o prêmio foi para Diane Warren), e foi indicada para o categorias de “Álbum do Ano“, “Canção do Ano” e “melhor performance vocal Pop feminina“.

 

Na voz potente de Jennifer Hudson, “I’ll Fight” é inspirada na jornada de Ruth Bader Ginsburg, primeira juíza da Suprema Corte norte-americana e foco do longa RBG.

“The Place Where Lost Things Go” – O Retorno de Mary Poppins

O diretor Rob Marshall fez questão de trabalhar apenas com canções inéditas na continuação de Mary Poppins. Para tal difícil tarefa, foi escalada a dupla Marc Shaimane Scott Wittman (Hairspray). Por sua vez, a Disney selecionou duas músicas para essa categoria, mas a emocionante canção de ninar chamou a atenção. Nela, a protagonista interpretada por Emily Blunt tenta ajudar os filhos de Michael Banks (Ben Whishaw) a lidarem com a perda da mãe falecida, de uma forma doce e inocente. É a grande concorrente de Shallow, de Nasce uma Estrela.

“When A Cowboy Trades His Spurs for Wings” – The Ballad of Buster Scruggs

Cantada por Tim Blake Nelson e Willie Watson, essa inusitada melodia country encerra a primeira das seis histórias contadas pelos irmãos Coen, acompanhando as reviravoltas de uma briga entre cowboys. Trata-se de uma parceria entre (os amigos de longa data) Gillian Welch e David Rawlings… Curiosamente, eles também escreveram uma música para Ave, César!, mas foi rejeitada pelos Coen por ser muito hilária.A música é boa de se ouvir e bem estilo faroeste, característica da música country.

“Shallow” – Nasce uma Estrela

A canção que descreve o relacionamento entre Ally (Lady Gaga) e Jackson (Bradley Cooper) se tornou um dos maiores símbolos de Nasce uma Estrela, mesmo diante do sucesso de outras faixas, como “I’ll Never Love Again”. Composta pela protagonista ao lado de Mark Ronson, Anthony Rossomando e Andrew Wyatt, tal música ia encerrar o filme, numa das versões originais do roteiro spoiler. É a grande barbada dessa categoria, podendo ser o único Oscar de Nasce uma Estrela.

Maratona Oscar: Ilha dos Cachorros/ Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Ilha dos Cachorros/ Cesar Augusto Mota

Uma fábula, seja contada por meio de uma animação ou de um stop-motion, sempre chama a atenção dos espectadores e provoca diversas reações, não é mesmo? Conhecido por já ter apresentado uma obra com essa segunda opção e outras com debates sobre temas polêmicos, como ocorreu em O Fantástico Senhor Raposo (2009) e O Grande Hotel Budapeste (2014), o diretor Wes Anderson chega com uma nova produção e rica em assuntos leves, como o amor, a compreensão e a amizade, e outros mais controversos, como corrupção, lavagem cerebral e o uso da ciência para o bem ou para o mal. ‘Ilha dos Cachorros’ (Isle of Dogs) vem com uma premissa interessante e uma história que vai instigar o público.

A narrativa é ambientada em Megasaki, no Japão, 20 anos no futuro, uma cidade cuja população canina cresceu de forma desenfreada e com enormes proporções endêmicas, com surto de febre do focinho e gripe canina. O prefeito Kobayashi, em uma decisão precipitada e autoritária, assina um decreto que ordena a expulsão de todos os cachorros e a contenção de todas as raças, sejam cães de rua ou domesticados. A partir daí, todos os cachorros são capturados e enviados para a Ilha do Lixo, local que acaba se tornando uma colônia de bichinhos exilados. Passados seis meses, o garoto Atari Kobayashi, sobrinho e tutelado do prefeito, resolve sequestrar um pequeno avião para resgatar seu cão de guarda Spot s, e ao chegar à Ilha do Lixo, contará com a ajuda de uma matilha de Cães Alfa, composta por Chief (Bryan Cranston), Rex (Edward Norton), Boss (Bill Murray), King (Bob Balaban) e Duke (Jeff Goldblum). Uma aventura épica em busca do resgate de Spots e que vai mexer com os brios do prefeito Kobayashi e de toda a Megasaki, dominada por seu autoritarismo.

Temos um excelente prólogo e uma precisa divisão da história em quatro partes, com o uso de enquadramentos bem decupados, com grande apelo visual, além da exploração de grandes cenários e um jogo de luzes que trazem bons contrastes e belas texturas nas imagens em 2D. A inserção de elementos da cultura japonesa, como o teatro kabuki, os haicais e o sumô não são meramente para ilustrar, como também para instigar o público, e o uso do flashback serve como elemento explicativo para algumas situações, como a atitude do prefeito de mandar exilar todos os cães da cidade, e o exílio já fazia parte de uma tradição milenar, devidamente colocada na trama e para situar o espectador.

Se a parte gráfica e a fotografia são atraentes, os protagonistas da história, em sua maioria representados por cães, funcionam como autênticas metáforas ao comportamento humano, sendo vítimas de uma verdadeira barbárie, e, para piorar, divididos em castas. Todos eles ganham desenvolvimentos bem aprofundados, principalmente Chief, líder da matilha, inicialmente fechado ao diálogo e discordante de seus companheiros, que passa por uma importante transformação e com um lado inimaginável revelado durante a narrativa.  Os personagens humanos também ganham  grande importância, como Tracy Walker, uma jovem estudante anticorrupção e a favor do uso da ciência para o desenvolvimento de anticorpos e soros que combatem a gripe que infestou centenas de cães de Megasaki, com participação em momentos cruciais da história. O prefeito Kobayashi, como dito anteriormente, comanda a cidade com mãos de ferro e em dados momentos há uma tentativa de humanizá-lo quando coisas mais sérias acontecem com seu sobrinho Atari, sem contar a campanha de marketing que ele mesmo comanda que todos os cães da cidade são perigosos e precisam ser isolados ou até mesmo eliminados, a depender da enfermidade que possuam e dos danos causados aos humanos. O professor Watanabe, do Partido Ciência e rival na nova eleição para a prefeitura, funciona como um perfeito oponente, mas quem ganha mais holofotes é Tracy, por sua postura firme e destemida, sem se importar com as consequências ao bater de frente com a autoridade máxima de Megasaki.

Uma animação que faz um balanço equilibrado do humor com o drama, traz um leque de temas bem explorados por uma abordagem visual onírica e composta por um conjunto de grandes atores que fazem um trabalho de dublagem eficiente e que realizam uma boa promoção da obra, assim é ‘Ilha dos Cachorros’. Uma opção não só para o público infantil, adequado para todas as idades, vale a pena!

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Cafarnaum/ Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Cafarnaum/ Cesar Augusto Mota

Uma ficção com roupagem de filme documental que retrata uma triste realidade coletiva. A alternância de um drama pessoal com o vivido por milhões pelo mundo, assim pode ser definido ‘Cafarnaum’ (Capernaum), novo filme de Nadine Labaki (Caramelo), vencedor do prêmio do Júri do Festival de Cannes 2018 e indicado ao
Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma produção cuja história e efeitos visuais e sonoros impressionam.

A narrativa traz a história de Zain (Zain Al Rafeea), um garoto de 12 anos que vive em Beirute, capital do Líbano, e cuida dos irmãos no cortiço em que mora com os pais, donos de uma mercearia. Quando a irmã dele, um ano mais nova, é forçada a casar com um homem mais velho, o menino reage e, em forma de protesto, resolve abandonar a casa dos pais e viver nas ruas, onde convive com refugiados da guerra síria. De quebra, ele ainda é preso e fica sob custódia do Estado por ter esfaqueado um homem e chega a processar os pais por ter nascido, recomendando no tribunal um controle de natalidade à família e ao país como uma forma de amenizar o caos que assola a nação libanesa.

Cafarnaum, cidade que dá nome ao filme, fica a noroeste do Mar da Galileia, a 100 quilômetros de Jerusalém. Segundo a bíblia, ela foi palco de alguns milagres de Jesus, como a cura do servo do centurião, da sogra de Pedro e de um paralítico que fora carregado por quatro homens, além de ter sido o local onde Cristo fez um famoso discurso, no qual afirmou ser o Pão da Vida (João 6:24-65). Porém, o nome Cafarnaum é traduzido no filme como caos ou desordem. O espectador se depara com um bairro de Beirute assolado pela miséria em seus becos e cortiços, com a violência correndo solta e crianças brincando felizes, apesar do cenário ca&oacut e;tico e devastador. O protagonista vive em uma família numerosa, com pais abusivos e em condições precárias, sem apoio financeiro e moral. Revoltado após a família trair sua confiança e entregar a irmã para se casar, ele vive uma realidade ainda mais dura, dividindo a rua com refugiados sírios e africanos, o que o faz atingir uma maturidade precoce e buscar alternativas para ganhar dinheiro, e para isso usa a criatividade, ainda mais quando passa a cuidar do pequeno Yonas, filho de Rahil (Yordanos Shiferaw), uma mulher etíope, imigrante ilegal.

Os planos utilizados, além do som captado com o auxílio da câmera na mão, são recursos para proporcionar imersão do espectador ao ambiente e ao drama retratados, não só do pequeno Zain, como os milhares de pessoas em condições de refugiados que vivem em território libanês. O roteiro, apesar de trazer uma realidade já conhecida e que lamentavelmente ocorre ao redor do mundo, como a crise dos refugiados na Ásia, proporciona reflexão sobre a visão e a posição de cada um no mundo, e quem se reconhece como cidadão passa a combater todas as atrocidades e injustiças das quais são vítimas, caso de Za in, que não só buscou a tutela do Estado, como foi capa de provocar no tribunal um debate muito importante acerca da justiça, da violência sofrida por Zain em ambiente familiar, tanto física como verbal, pois era sempre xingado e empurrado pelos pais, e, principalmente a empatia entre pais e filhos.

As atuações são vibrantes e emocionantes, principalmente do protagonista, com Zain Al Rafeea mostrando o dia a dia de milhares de crianças em meio a pobreza e a falta de tutela do Estado, que não lhe proporciona direitos, nem mesmo o registro de nascimento, algo que Zain busca incessantemente durante o filme. O elenco de apoio é bastante coeso, que conta também com a participação de Nadine Labaki, no papel de advogada de Zain. Sua intervenção foi didática e importante na discussão acerca dos direitos do protagonista, que fora preso por esfaquear um homem, bem como a condição de cidadão, algo que não era reconhecido, com Zain sendo praticamente invisível para o Estado.

A mescla de realidade e ficção não só emocionou o público, como serviu para motivar discussões acerca de temas atuais, além de colocar o espectador no lugar daqueles que sofrem com injustiças, mas encontram forças para lutar contra elas, apesar de tudo. Um ótimo trabalho de Nadine Labaki e merecida a indicação do filme para representar o Líbano no Oscar. Um forte candidato, sem sombra de dúvida.

Cotação: 4/5 poltronas.

‘Cemitério Maldito’ ganha novos trailer e cartaz

‘Cemitério Maldito’ ganha novos trailer e cartaz

Baseado na obra de Stephen King, longa estreia em 4 de abril

CEMITÉRIO MALDITO (Pet Sematary), dirigido por Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, acaba de ganhar trailer e cartaz inéditos. Com estreia marcada para 4 de abril, o filme da Paramount Pictures é baseado no livro de Stephen King.

O longa conta a história do Dr. Louis Creed (Jason Clarke), que, depois de mudar com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos pequenos de Boston para a área rural do Maine, descobre um misterioso cemitério escondido dentro do bosque próximo à nova casa da família. Quando uma tragédia acontece, Louis pede ajuda ao seu estranho vizinho Jud Crandall (John Lithgow), dando início a uma reação em cadeia perigosa que liberta um mal imprevisível com consequências horripilantes.

– Toda nossa intenção com o filme é fazer com que as pessoas pensem. Fazer um filme que irá assustar os adolescentes porque é sobrenatural e tem personagens clássicos como Pascow e Zelda. Mas também algo que assustará os pais, devido ao que acontece no filme. Cemitério Maldito realmente sempre funcionou nestes dois níveis. É um filme bastante maduro e psicológico. Ele é sobre a emoção humana tanto quando sobre os sustos e o terror –diz Kölsch.

Para o produtor Lorenzo di Bonaventura, que já supervisionou mais de 80 adaptações de livros para cinema, incluindo outra obra de King, o trabalho do autor vai além do terror. “A razão de estar fazendo um filme baseado no livro de Stephen King é porque ele é sobre algo que não é terror, que é a ligação emocional entre um adulto e seu filho. Aquela dúvida sobre ‘até onde você iria para ver seu filho novamente?’ ou ‘até onde você iria para proteger seu filho?’. Foi por isso que Stephen King escreveu ‘O Cemitério’ e não o entregou para seu editor durante três anos. Porque ele estava assombrado com o livro. E eu ainda acho o livro profundamente assustador nos dias de hoje. Ele é primordial”.

TRAILER

CARTAZ

Sobre a Paramount Pictures Corporation

A Paramount Pictures Corporation (PPC), uma importante produtora e distribuidora global de entretenimento filmado, é uma unidade da Viacom (NASDAQ: VIAB, VIA), casa de marcas globais famosas que cria emocionantes programas de televisão, filmes de longa-metragem, conteúdo de curta-metragem, apps, jogos, produtos de consumo, experiências nas mídias sociais e outros conteúdos de entretenimento para audiências de mais de 180 países.

‘Depois’, filme de Flavio Botelho, tem filmagens encerradas

‘Depois’, filme de Flavio Botelho, tem filmagens encerradas

DEPOIS”, de Flavio Botelho, acaba de ter as filmagens encerradas, que duraram quatro semanas, em São Paulo. O longa é produzido pela Gullane em coprodução com a Trailer Filmes e Clementina e tem distribuição no Brasil da Pandora Filmes.

O projeto, inspirado numa experiência pessoal do diretor, começou a tomar forma em dezembro de 2014, com o argumento inicial. Depois disso, Flavio Botelho e o outro roteirista, Bruno H Castro, contaram com a colaboração de Daniela Capelato e dos consultores de roteiro Miguel Machalski e Gualberto Ferrari, até chegarem ao oitavo tratamento do texto, ponto no qual começou a ser filmado.

Em “DEPOIS”, Francisca e Carlos, um casal com mais de 60 anos, perdem o filho que se suicidou e se deparam com seu próprio processo de luto, o que os obriga a encontrar novas maneiras de olhar para a vida a partir de então.

“É uma história autoral. Eu perdi a minha irmã em 2007 e quis falar sobre isso, como eu lidei com essa perda e sobre o processo doloroso que meus pais enfrentaram. É um olhar carinhoso de como eles foram obrigados a seguir a vida e superar a culpa”, conta Botelho. “O tema suicídio precisa ser falado. É uma das principais causas de morte entre os jovens no Brasil. Fizemos uma pesquisa extensa sobre o tema, inclusive com pais que perderam seus filhos para mergulhar no universo dos protagonistas”, completa.

Antes do início das filmagens, o ensaio com os atores durou três meses, com encontros diários para a construção dos personagens. “Todo esse ensaio, inédito pra mim no cinema, faz uma diferença enorme, chegamos no set de outra forma. A intimidade que se formou entre nós três e a bagagem que trouxemos refletem nas filmagens”, comenta a atriz Denise Weinberg, que vive Francisca. Para o ator Cacá Amaral, que interpreta Carlos, “com esse processo de trabalho que realizamos, com os meses de ensaio, tudo fica mais rico, pois são personagens que foram criados em conjunto”.

“A sensação de chegar no primeiro dia de filmagem com um elenco super afinado, uma equipe extraordinária e um plano de filmagem preciso nos trouxe uma segurança e um sentimento de colaboração maravilhoso. Estamos todos juntos contando essa história”, explica o diretor.

Sinopse:
DEPOIS acompanha a trajetória de um casal sexagenário que perde o primeiro e único filho. Uma família que se decompõe. Francisca e Carlos buscarão motivações para se livrarem de culpas e suposições de como seria se tivessem agido diferente e, com isso, consigam olhar para a vida que restou.

Ficha Técnica:
Direção: Flavio Botelho
Elenco: Denise Weinberg, Cacá Amaral, Kelner Macêdo, Clarice Niskier, Henrique Schafer
Roteiro: Flavio Botelho e Bruno H Castro
Colaboração de Roteiro: Daniela Capelato
Direção de Fotografia: Leo Resende Ferreira
Direção de Arte: Marcos Pedroso
Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Flavio Botelho e Claudia Büschel
Produção Executiva: Daniela Aun e Marina Puech Leão
Produtora: Gullane
Coprodutora: Trailer Filmes e Clementina
Distribuidora: Pandora Filmes
Ano: 2019

Sobre o diretor 
FLAVIO BOTELHO é diretor, roteirista e produtor. Assina a direção do premiado curta-metragem O TÁXI DE ESCHER, com o roteirista Aleksei Abib; do média-metragem CRÔNICAS DE UMA CIDADE; e do curta-metragem GRAEME, em finalização. Trabalhou com o realizador Carlos Nader na co-direção de episódios do programa NOSSA TERRA, NOSSA GENTE para o Canal Futura e vídeos para o acervo do MUSEU DO FUTEBOL. Foi também produtor executivo e assistente de direção de seus longas-metragens A PAIXÃO DE JL (vencedor do É Tudo Verdade 2015), HOMEM COMUM (vencedor do É Tudo Verdade 2014) e PAN-CINEMA PERMANENTE (vencedor do É Tudo Verdade 2008). Foi produtor delegado no filme JEAN CHARLES (Henrique Goldman), a primeira coprodução entre Brasil e Reino Unido. Fez o desenho de produção do longa-metragem AS DUAS IRENES (Fabio Meira). Foi coordenador audiovisual da OFICINA PRÁTICA DE CURTAS-METRAGENS realizada em Bragança Paulista e consultor do programa HISTÓRIAS QUE FICAM, realizado pela Fundação CSN (2015/2106).

Sobre a Gullane 
Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 40 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 25 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de sete cabeças”, “O ano em que meus pais saíram de férias”; a franquia “Até que a sorte nos separe”; “Que horas ela volta?”, “Como nossos pais”, “Bingo, O rei das manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal) e “Carcereiros” (TV Globo) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora.
Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy.

Sobre a Trailer Filmes 
A TRAILER FILMES foi fundada em 2008 pelo diretor, roteirista e produtor Flavio Botelho, pela roteirista Iana Paro e pelo editor Leopoldo Nakata. Dentre os últimos projetos realizado pela TRAILER FILMES destacam-se: (i) 2016: QUEM TEM MEDO DAS MULHERES NO AUDIOVISUAL?, vermelha coletiva; (ii) 2016/2017: produção do documentário média-metragem EM BUSCA DE ALAMOA; (iii) 2014/2017: produção do curta-metragem GRAEME 1949, premiado pelo Edital do Ministério da Cultura de Apoio à Produção de Curta-Metragem; (iv) 2014: conteúdo audiovisual para a exposição FUTEBOL NA PONTA LÍNGUA; (v) 2014: conteúdo audiovisual para a exposição MILLÔR, 90 ANOS DE NÓS MESMOS; (vi) 2013/2014: coprodução do média-metragem CRÔNICAS DE UMA CIDADE; (vii) 2012/2014: coprodução do curta metragem O TÁXI DE ESCHER, premiado pela Secretaria Municipal de Cultura pelo Edital no 003/2012; (ix) 2008/2010: produção de vídeos e depoimentos para o portal do MINISTÉRIO DO TURISMO sobre a COPA DE 2014.

Sobre a Pandora Filmes  
A Pandora Filmes é uma distribuidora de filmes de arte, ativa no Brasil desde 1989. Voltada especialmente para o cinema de autor, a distribuidora buscou, desde sua origem, ampliar os horizontes da distribuição de filmes de arte no Brasil com relançamentos de clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Fellini, Bergman e Billy Wilder, e revelações de nomes outrora desconhecidos no país, como Wong Kar-Wai, Atom Egoyan e Agnés Jaoui.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora Filmes sempre reserva espaço especial para o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos. Dentro desse segmento, destaca-se o recente “Que Horas Ela Volta”, de Anna Muylaert, um grande sucesso, visto no cinema por mais de 500 mil espectadores.

Uma produção GULLANE em coprodução com TRAILER FILMES e CLEMENTINA, distribuição PANDORA FILMES, investimento do FUNDO SETORIAL AUDIOVISUAL – FSA | BRDE | ANCINE | MINISTÉRIO DA CIDADANIA | GOVERNO FEDERAL