‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo, estreia nesta quinta

‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo, estreia nesta quinta

Novo filme do diretor coreano Hong Sang-soo, “A CÂMERA DE CLAIRE”, estreia nesta quinta-feira, dia 24 de maio, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Niterói, Porto Alegre e Recife. O filme se passa durante o Festival de Cinema de Cannes, tem a fotografia como foco principal e acompanha o encontro de Claire (Isabelle Huppert) e Jeon Manhee (Kim Minhee), duas mulheres em diferentes situações, que se conhecem por acaso e tornam-se amigas.

A premiada atriz francesa Isabelle Huppert (Melhor Atriz do Globo de Ouro 2017) vive uma professora de música aspirante a artista. Circulando pelas ruas do Festival de Cannes com sua câmera polaroid, Claire fotografa as pessoas e as deixa com seus respectivos registros. Ao ser questionada sobre isso, diz que “a única possibilidade de mudar as coisas é olhar para elas no modo em que estão”, trazendo à tona o cunho filosófico do longa.

Já Jeon Manhee (Kim Minhee), numa viagem de negócios também em Cannes, é demitida sem explicações. Ao encontrar Claire, tem sua vida transformada pelas fotografias. Minhee Kim é uma atriz sul-coreana também conhecida por seu trabalho em “A Criada”, “O Dia Depois” e “Na Praia à Noite Sozinha”.

Sang-soo opta por contar a história entre longos planos de filmagem e câmera parada, mostrando ao longo do filme, suas características de direção. “A CÂMERA DE CLAIRE” teve estreia mundial no Festival de Cannes do ano passado onde teve uma exibição especial, e é distribuição de Pandora Filmes.

Sinopse

Manhee (Kim Min-hee) é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire (Isabelle Huppert) é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.

Ficha Técnica

Duração: 69 min
Elenco: Isabelle Huppert, Kim Minhee, Jang Mi Hee, Shahira Fahmy, Jin-yeong Jeong
Gênero: Drama
País: Coréia Do Sul
Ano: 2017
Direção: Hong Sang-soo
Classificação: 12 anos

TRAILER

 

‘Baronesa’ traz à tona a luta diária de mulheres da periferia esquecidas pela sociedade

‘Baronesa’ traz à tona a luta diária de mulheres da periferia esquecidas pela sociedade

Dirigido pela estreante Juliana Antunes, com distribuição da Sessão Vitrine Petrobras, filme híbrido foi premiado em mais de 10 festivais mundo afora

Após se mudar para Belo Horizonte, MG, em 2008, a diretora Juliana Antunes logo percebeu que a capital mineira tinha vários bairros com nome de mulher e a maioria deles levava para a periferia. Este foi o ponto de partida para a construção da história do filme “BARONESA”, que Juliana dirige, com estreia no dia 14 de junho.

O longa mostra o dia a dia de duas vizinhas e amigas que moram na periferia de BH. De um lado, Andreia começa a construir sua casa para se mudar. Do outro, Leid e os filhos estão à espera do marido, que está preso. Em comum, a necessidade de se desviar dos perigos da guerra do tráfico e a estratégia para evitar as tragédias trazidas como consequência.

– Quando me mudei para Belo Horizonte, recebi a seguinte recomendação: eu poderia pegar quase todos os ônibus azuis, mas não deveria pegar a linha vermelha. Comecei a pesquisar mais sobre os bairros, a história deles e, por fim, entrar nos ônibus a fim de conhecer um por um. Os anos foram se passando e o interesse de tornar tal experiência em filme se consolidou na matéria de documentário na universidade. Voltei aos bairros procurando por mulheres que estivessem interessadas em participar de um filme usando um método de abordagem clássico: saí, junto com mais duas amigas (Marcela Santos e Giselle Ferreira) pregando cartazes nas ruas com os dizeres: procuram-se mulheres interessadas em fazer um filme – relata Juliana.

A abordagem inicial, no entanto, não funcionou, e a diretora precisou adotar uma nova tática: colar um cartaz estrategicamente ao lado de um salão de beleza. “Dois anos se passaram até encontramos um salão no bairro Juliana que era interessante e as donas estavam superabertas à ideia do filme. O ‘salão da Pâmela’ se tornou o meu ponto de partida para o roteiro que se baseava no cotidiano do salão e nos bairros vizinhos, Juliana e Jaqueline”, conta a diretora.

Andreia, uma das protagonistas do filme, no início se mostrou reticente com a ideia de participar do longa. Juliana, então, decidiu filmar o dia a dia de Pâmela e sua família e, para isso, mudou-se para casa da dona do salão junto com uma equipe de quatro mulheres. “Neste mês, Andreia resolveu nos dar uma cena na qual fazia as unhas da Pâmela. Depois disso, mostrei os brutos para ela, que topou fazer o filme com a seguinte condição: a de que eu me mudasse para a favela, pois ela não poderia me dar todo o seu tempo e nem saber com antecedência quando poderia gravar. Aluguei um barracão de 30m² para eu morar sozinha e lá fiquei por seis meses, com visitas semanais da equipe”.

Segundo Juliana Antunes, que também assina o roteiro do filme híbrido, a história era escrita diariamente, muito em função dos acontecimentos imprevisíveis da vida na periferia. “No exato dia da minha mudança, por exemplo, uma guerra entre traficantes locais se anunciou (a guerra segue até hoje) e mudou completamente os rumos do projeto”, revela.

Mas, ainda assim, a diretora conta que as maiores dificuldades não estavam nas locações em si, e sim, na necessidade de “autorização masculina”. “Maridos, irmãos, namorados tinham que concordar com filme para que as mulheres pudessem gravar. Perdemos a oportunidade de gravar várias outras mulheres pela misoginia. Infelizmente, o material bruto é repleto de ‘takes únicos’ de mulheres brilhantes que tiveram o processo interrompido por eles”. A guerra entre facções rivais também foi uma adversidade, prologando a conclusão do projeto por seis anos, com seis meses de filmagens espaçadas.

Por fim, Juliana acredita que “BARONESA” endossa o coro de movimentos que dão vozes às mulheres e lutam contra as desigualdades de cunho racial, social, regional e salarial. “O filme surgiu da união de várias mulheres em todas as suas etapas, desde amigas, como Marcela Santos e Giselle Ferreira, que fizeram a pesquisa, assistência de direção e som até as sócias Marcella Jacques e Laura Godoy, que são duas mulheres incríveis e talentosas. E o filme só foi possível por isso: pela nossa união, por acreditar em um projeto para lá de ousado e que sim, se pode fazer um filme, um livro, uma cidade, um país e uma lógica de mundo diferente. Basta colocar as nossas energias nisso e nos fortalecer”.

SINOPSE

Andreia quer se mudar. Leid espera pelo marido preso. Vizinhas em um bairro na periferia de Belo Horizonte, elas tentam se desviar dos perigos de uma guerra do tráfico e evitar as tragédias trazidas junto com a chuva.

LISTA DE FESTIVAIS E PRÊMIOS

20a. MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES – MG (Jan. 2017) – Melhor Filme Mostra Aurora e Prêmio Helena Ignez Destaque Feminino (Direção de Fotografia – Fernanda de Sena)

IV FRONTEIRA – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental – GO (Mar. 2017)

6.º OLHAR DE CINEMA – Filme de Encerramento – PR (Jun. 2017)

40.º FESTIVAL GUARNICÊ DE CINEMA – MA (Jun. 2017)

MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO LUIS – MA (Jul. 2017) – Prêmios de Melhor Atriz (Andreia Pereira de Sousa) e Melhor Montagem

III PIRENÓPOLIS DOC – GO (Ago. 2017) – Melhor Filme pelos Júris da Crítica e Jovem

VIII CACHOEIRADOC – BA (Set. 2017)

50.º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO – DF (Set. 2017)

24.º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA – ES (Set. 2017) – Prêmios de Melhor Contribuição Artística, Melhor Roteiro e Melhor Filme (Júri Técnico).

XIII PANORAMA INTERNACIONAL COISA DE CINEMA – BA (Nov. 2017) – Prêmio IndieLisboa

X Janela Internacional de Cinema do Recife – PE (Nov.2017) – Menção Especial na Mostra Competitiva de Longas

9.ª SEMANA – Festival de Cinema (Nov. 2017) – Melhor Montagem

4.ª MOSTRA DE CINEMA DE GOSTOSO – RN (Nov. 20178)

FORUM.DOC.BH 2017 – 21.º Festival do Filme Etnográfico e Documentário – MG (Dez. 2017)

12.º  FEMINA – Festival Internacional de Cinema Feminino (Dez. 2017) – Melhor Destaque Feminino na Competição Internacional; Melhor Longa-Metragem pelo Juri Elviras e Prêmio Especial do Júri da Competição Nacional.

28.º   FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE MARSEILE – FID MARSEILLE – 3 prêmios de público: melhor Filme pelo Júri Popular, o Prix Marseille Espérance e o Prix Renaud Victor – em júri composto pelos detentos do Centro Penitenciário de Baumettes. (França, Jun. 2017)

24.º  FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE VALDÍVIA . FIC VALDÍVIA – Melhor Longa-Metragem pelo Júri da Crítica. (Chile, Out. 2017)

23º FESTIVAL DE CINEMA DE HAMBURGO (Alemanha, Out. 2017)

22.º   FESTIVAL INTERNACIONAL DE OURENSE – Melhor Ópera Prima e Melhor Filme pelos Cineclubistas (Espanha, Out. 2017)

VIENALLE – Vienna International Film Festival – (Áustria, Nov. 2017)

REENCONTRES INTERNATIONALES DU DOCUMENTAIRE DE MONTRÉAL – (Canadá, Nov. 2017)

32.º  FESTIVAL INTERNACIONAL DE  MAR DEL PLATA – Melhor Longa-Metragem pelo Júri da Crítica na Competição Latinoamericana. (Argentina, Nov. 2017)

7a MUESTRA DE CINE DE LANZAROTE (Ilhas Canárias – Nov. 2017)

39.º FESTIVAL INTERNACIONAL DEL NUEVO CINE LATINOAMERICANO – Melhor Documentário (Cuba, Dez. 2017)

8.º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE UNAM – FICUNAM (México, Fev. 2018)

AMBULANTE DOCUMENTARY FILM FESTIVAL (México, Mar. 2018)

GRABA MENDONZA – Festival Audiovisual Latinoamericano – (Argentina, Mar. 2018)

PUNTO DE VISTA INTERNATIONAL DOCUMENTARY FILM FESTIVAL – (Pamplona, ESP – Mar. 2018)

IBAFF – Festival Internacional de Cine de Murcia (Espanha, Mar. 2018)

8.º FEMCINE – Festival de Cine de Mujeres (Chile, Mar.2018)

ART OF THE REAL , Film Society – Lincoln Center (NYC, Abr. 2018)

19.º JEONJU INTERNATIONAL FILM FESTIVAL (Korea, Mai. 2018)

14.º INDIE LISBOA (Portugal, Mai. 2018)

FICHA TÉCNICA:

Direção e Roteiro – Juliana Antunes
Produção – Juliana Antunes, Marcella Jacques, Laura Godoy
Coprodução – Thiago Macêdo Correia, André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurilio Martins
Produção Executiva – Juliana Antunes, Fernanda Brescia, Camila Bahia Braga
Direção de Fotografia – Fernanda de Sena
Som Direto – Marcela Santos
Edição de Som e Mixagem – Pedro Durães
Montagem – Affonso Uchôa, Rita M. Pestana
Arte do Cartaz – Ana C. Bahia
Empresas Produtoras – VENTURA, Filmes de Plástico
Produtora Associada – Katásia Filmes, Pepeka Pictures

SOBRE A DIRETORA

Nascida em 1989, formada em Cinema na UNA, de Belo Horizonte, é sócia-fundadora da empresa produtora VENTURA, junto de Marcella Jacques e Laura Godoy. Juliana estreou na direção com o longa-metragem, Baronesa, vencedor da Mostra Aurora no Festival de Tiradentes 2017, que teve sua estreia internacional na Competição de Longas do 28º FIDMarseille, na França, onde recebeu três prêmios, incluindo o de Melhor Filme, pelo Júri Popular. Atualmente finaliza os curtas-metragens Industrial e Plano Controle e desenvolve o projeto de seu segundo longa, Bate e Volta Copacabana.

SOBRE AS PRODUTORAS

VENTURA é uma produtora audiovisual sediada em Belo Horizonte, formada por Juliana Antunes, Laura Godoy e Marcella Jacques. A empresa tem como foco projetos de realizadoras e busca em seus trabalhos trazer notoriedade para o protagonismo feminino em diversas esferas. “Baronesa”, de Juliana Antunes, é o primeiro longa assinado pela produtora.

A FILMES DE PLÁSTICO é uma produtora sediada em Belo Horizonte, criada em 2009 e voltada para a produção de filmes independentes, com especial atenção para estudos de personagens complexos e usualmente marginalizados na sociedade, buscando nas obras uma visão humana e possível da periferia. Teve seus filmes selecionados e premiados em diversos festivais importantes, como Cannes (três seleções para a Quinzena dos Realizadores), Rotterdam, FID Marseille, BAFICI, Durban, Melbourne, IndieLisboa e Clermont-Ferrand.

Sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS

Cada filme da SESSÃO VITRINE PETROBRAS terá pelo menos uma sessão diária com horário fixo, nos mesmos cinemas de mais de 20 cidades. Os filmes ficarão em cartaz por no mínimo duas semanas em cada cidade. A intenção é que uma programação mensal e um horário fixo tornem-se um referencial e criem um público cativo.

Em 2018, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS estará nas seguintes cidades: Rio Branco (Cine Teatro Recreio), Maceió (Cine Arte Pajuçara), Fortaleza (Cinema do Dragão), Brasília (Cine Brasília e Espaço Itaú de Cinema Brasília), Vitória (Sesc Gloria), Goiânia (Cine Cultura Goiânia e Lumiere Bouganville 5), São Luís (Cine Lume), João Pessoa (Cine Bangue), Recife (Cine São Luíz, FUNDAJ Cinema do Museu), Teresina (Cine Teresina), Curitiba (Cineplex Batel e Cinemateca de Curitiba), Niterói (Cine Arte UFF), Rio de Janeiro (Espaço Itaú de Cinema Botafogo e Estação Net Rio), Manaus (Casarão de Ideias), Aracaju (Cine Vitória), São Paulo (Espaço Itaú de Cinema Augusta, Cinesystem Morumbi Town e CineArte), Palmas (Cine Cultura Palmas), Porto Alegre (Cine Bancários), Salvador (Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha), Belo Horizonte (Cine Belas Artes, Cine 104), Santos (Cinespaço Miramar), Belém (Cine Líbero Luxardo) entre outras.

Serviço:

Os ingressos são vendidos a preço reduzido, através da bilheteria ou “Cartão Fidelidade SESSÃO VITRINE PETROBRAS”, que poderá ser adquirido no site do projeto. Valor máximo do ingresso: R$ 12 (inteira) / R$ 6 (meia) – variando de acordo com a cidade.

Premiação do Festival de Cannes 2018

Premiação do Festival de Cannes 2018

A 71ª edição do Festival aconteceu do dia 8 de maio até o dia 19 do mesmo mês.

Conheça os vencedores de um dos festivais de cinema mais famosos do mundo.

 Palma de Ouro: “Shoplifters”, do japonês Hirokazu Kore-Eda.
 Grande Prêmio: “BlacKKKlansman”, do americano Spike Lee.
Prêmio do Júri: “Capharnaüm”, da libanesa Nadine Labaki.
Palma de Ouro especial: O franco-suíço Jean-Luc Godard, que disputava com “Le livre d’image”.
 Melhor Direção: O polonês Pawel Pawlikowski por “Cold War”.
Melhor Roteiro: Ex aequo à italiana Alice Rohrwacher por “Lazzaro felice”, e os iranianos Jafar Panahi e Nader Saeivar por “Three faces”.
Melhor Atriz: A cazaque Samal Yeslyamova por “Ayka”.
Melhor Ator: O italiano Marcello Fonte por “Dogman”.
Câmara de Ouro: “Girl”, do belga Lukas Dhont.
Palma de Ouro para curta-metragem: “All these creatures”, do australiano Charles Williams.
Menção especial para curta-metragem: “Yan Bian Shao Nian”, do chinês Wei Shujun.
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Por: Vitor Arouca

 

Top 5 Armas Famosas do Cinema – parte 3

Top 5 Armas Famosas do Cinema – parte 3

Salve galera.

 

E para terminar nossa trilogia de armas famosas do cinema, vamos agora para a última parte com o Top 5 Espadas Famosas do Cinema.

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5 – Espada Atlante e a Espada do Pai (Conan, o Bárbaro / 1982)

Ambas foram empunhadas por Conan (Arnold Schwarzenegger) no filme de 1982.

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Espada Atlante

A espada atlante foi encontrada por Conan no túmulo de um rei atlante e foi utilizada pelo guerreiro na busca da Espada do Pai, arma forjada pelo pai de Conan e roubada por Thulsa Doom (James Earl Jones), responsável pela morte dos pais de Conan.

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A Espada do Pai

4 – Hattori Hanzo (Kill Bill / 2003)

Hattori Hanzo (Sonny Chiba) era o maior mestre japonês na construção de espadas. E ele tinha um pupilo: Bill (David Carradine). Mas algo acontece entre os dois e Hanzo promete nunca mais construir um instrumento capaz de matar uma pessoa.

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Hattori Hanzo

Porém, quando Beatrix Kiddo (Uma Thurman) aparece e pede que ele construa uma última espada, uma arma capaz de matar Bill, Hanzo forja sua última katana. Uma espada perfeita, capaz de cortar qualquer coisa.

 

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3 – Andúril (O Senhor dos Anéis – A Volta do Rei / 2003)

Apesar de aparecer também no 1º filme da trilogia, somente no último é que ela ganha destaque.

Inicialmente forjada com o nome de Narsil, ela foi a espada do Rei Elendil. Durante a guerra contra Sauron, Elendil foi morto e sua espada foi quebrada e 6 pedaços. E quando Sauron estava para atacar Isildur, filho e herdeiro de Elendil, o príncipe usa a espada quebrada para cortar os dedos de Sauron e tirar o Um Anel de sua mão.

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Andúril

Mais tarde, a espada é reforjada para Aragorn (Viggo Mortensen), que a batiza de Andúril (Chama do Ocidente)

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2 – A Espada da Família MacLeod e a Katana de Ramirez (Highlander / 1986)

Durante sua vida imortal na Terra, o Highlander Connor MacLeod (Christopher Lambert) utiliza duas espadas.

A primeira é espada longa do seu clã. Forjada para Connor proteger sua família durante a primeira batalha contra Kurgan (Clancy Brown), foi quebrada durante seu segundo confronto contra o outro imortal.

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Espada da Família MacLeod

E a segunda é a katana utilizada por Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez (Sean Connery). A espada foi construída por Masamune, um lendário armeiro japonês e dada de presente para Ramirez como presente quando ele se casou com sua filha Shikiko. Uma arma única: o cabo foi feito em mármore, com dragões desenhados nele.

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Katana de Ramirez

Após a morte de Ramirez nas mãos de Kurgan, MacLeod começa a utilizar a katana, uma vez que sua espada foi quebrada no confronto.

 

1 – Excalibur (Rei Arthur / 2004)

Com certeza a mais famosa espada do cinema e da literatura mundial. Diversos foram os filmes que contaram sua história, mas aqui vou focar na história de 2004, estrelado por Clive Owen, Ioan Gruffudd, Mads Mikkelsen e Keira Knightley. Isso porque este é o filme menos “mágico” de todos já produzidos que contam a história do Rei Arthur e a Távola Redonda.

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Excalibur

Aqui Excalibur não é uma espada mágica e sim um símbolo, de um jovem que tira a espada do tumulo do seu pai para proteger sua família e lutar pelo seu povo e sua terra.

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Festival de Cannes 2018: Filme brasileiro ‘Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos’ leva grande prêmio do júri

Festival de Cannes 2018: Filme brasileiro ‘Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos’ leva grande prêmio do júri

Dirigido por João Salaviza e Renée Nader Messora, o filme foi rodado no Tocantins e produzido pelos mineiros Ricardo Alvez Junior e Thiago Macedo Correia

O filme “CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, conquistou nesta sexta-feira o prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes. Há sete anos a categoria não contava com uma produção brasileira, e que teve Benício del Toro como presidente do júri. O filme foi ovacionado após sua exibição no Festival e os realizadores fizeram um protesto no tapete vermelho, antes do filme começar pedindo: “demarcação do território indígena” e “pelo fim do genocídio indígena”.

Sobre a premiação, João e René dizem, “O Brasil indígena é historicamente negado, silenciado, assassinado. Mas é justamente esse Brasil que sai exaltado de Cannes. São os Krahô quem ocupou este espaço com sua língua, seu corpo e seus espíritos. A importância deste reconhecimento transcende o gesto cinematográfico, até porque existem hoje no Brasil dezenas de diretoras e diretores indígenas que estão contando suas histórias e sendo donos de suas imagens. É maravilhoso estarmos aqui e é uma pequena revolução, mas a grande revolução terá acontecido quando esses cineastas estiverem ocupando também estes lugares.”.

Rodado ao longo de nove meses na aldeia Pedra Branca (Terra Indígena Krahô, no Tocantins), sem equipe técnica e em negativo 16mm, o filme acompanha Ihjãc, um jovem Krahô que, após um encontro com o espírito do seu falecido pai, se vê obrigado a realizar sua festa de fim de luto.

As filmagens foram precedidas por uma longa relação de Renée com o povo Krahô, que se iniciou em 2009. Desde então, a diretora trabalha com a comunidade, participando na mobilização do coletivo de cinegrafistas e fotógrafos indígenas Mentuwajê Guardiões da Cultura. O trabalho do grupo é focado numa utilização do audiovisual como instrumento para a autodeterminação e o fortalecimento da identidade cultural. Em 2014, João Salaviza conheceu os Krahô e, juntos durante longas estadias na aldeia, começaram a imaginar o que viria a ser o filme.

“CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS” é produzido por Ricardo Alves Jr. e Thiago Macêdo Correia, da Entre Filmes (responsável pela produção do longa Elon não Acredita na Morte), em coprodução com a portuguesa Karõ Filmes e a Material Bruto, de São Paulo.

SOBRE OS DIRETORES

JOÃO SALAVIZA

Nascido em Lisboa em 1984. Formado na ESTC, em Lisboa, e na Universidad del Cine, em Buenos Aires. Seu primeiro longa-metragem, MONTANHA, teve estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Veneza, em 2015. Veio na sequência de uma trilogia de curtas formada por RAFA (Berlinale Golden Bear 2012), ARENA (Palme d’Or no Festival de Cannes 2009) e CERRO NEGRO (Rotterdam em 2012). Recentemente voltou ao Festival de Berlim com os curtas ALTAS CIDADES DE OSSADAS e RUSSA (co-dirigido com Ricardo Alves Jr). “CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS”, co-dirigido com Renée Nader Messora, é seu segundo longa-metragem.

RENÉE NADER MESSORA

Nascida em São Paulo, em 1979. Formada em Direção de Fotografia pela Universidad del Cine, em Buenos Aires. Por 15 anos, trabalhou como assistente de direção no Brasil, Argentina e Portugal. Em 2009, Renée Nader Messora conheceu os Krahô e, desde então, ela trabalha com a comunidade, contribuindo na organização de um coletivo de jovens cinegrafistas. O foco do trabalho do grupo Mentuwajê Guardiões da Cultural é usar as ferramentas audiovisuais para o fortalecimento da identidade cultural e a autodeterminação da comunidade. “CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS” é seu primeiro longa-metragem.

SOBRE A ENTREFILMES

EntreFilmes é uma produtora sediada em Belo Horizonte, criada pelos cineastas Ricardo Alves Jr. e Pablo Lamar e pelo produtor Thiago Macêdo Correia. Tendo realizado diversos curtas-metragens exibidos em importantes festivais internacionais como: Berlim, Semana da Crítica do Festival de Cannes, Festival de Locarno, Oberhausen, Rotterdam, Havana, BAFICI – Buenos Aires; tendo obras também exibidas no Centre Pompidou, em Paris, e no Museo Rainha Sofia, em Madrid. O primeiro longa da produtora é “Elon não Acredita na Morte” (2017), que teve sua estreia na Ásia no Festival de Internacional de Cinema de Macau, onde foi comtemplado com o prêmio de Contribuição Artística e teve estreia europeia no Festival de Rotterdam. “Chuva é a Cantoria na Aldeia dos Mortos” (2018) é o segundo longa-metragem produzido pela EntreFilmes com estreia mundial no Festival de Cannes na mostra Un Certain Regard.