Poltrona Estreia/ Estreias da Semana/ Parte 01

Poltrona Estreia/ Estreias da Semana/ Parte 01

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7 Dias em Entebbe: Drama de José Padilha.

Sinopse: Em julho de 1976, um voo da Air France de Tel-Aviv à Paris foi sequestrado e forçado a pousar em Entebbe, na Uganda. Os passageiros judeus foram mantidos reféns para ser negociada a liberação dos terroristas e anarquistas palestinos presos em Israel, na Alemanha e na Suécia. Sob pressão, o governo israelita decidiu organizar uma operação de resgate para atacar o campo de pouso e soltar os reféns.

 

 

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De Encontro Com a Vida: Comédia e Drama de Marc Rothemund.

Sinopse: Sem contar para ninguém que praticamente não enxerga nada, o jovem Saliya põe em prática seu sonho e começa a trabalhar em um hotel de luxo, o mais famoso de Munique, na Alemanha. As coisas só vão se complicar quando, inesperadamente, ele se apaixona perdidamente por Laura, sendo difícil manter a cegueira em segredo.

 

https://www.youtube.com/watch?v=xEAzjWqKSmY

 

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Submersão: Romance de Wim Wenders.

Sinopse: Danielle é uma exploradora do oceano que descobre um novo desafio: uma terrível, porém pioneira, descida ao abismo Ártico. James é um empreiteiro acusado de ser um espião e interrogado por jihadistas africanos que irá se unir à moça para ajudá-la em sua missão.

 

https://www.youtube.com/watch?v=6xYV263ufNU

 

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Todo Clichê do Amor: Comédia e Romance de Rafael Primot.

Sinopse: Na cidade de São Paulo, uma prostituta deseja se tornar mãe; uma garçonete comprometida tem um admirador capaz de se tornar assassino para provar seu amor; e uma madrasta tenta cativar a enteada no velório do pai. Histórias um tanto quanto esquisitas sobre amor que revelam inusitadas formas de afeto quando colocadas em contato.

 

 

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Quase Memória: Comédia e Drama de Ruy Guerra.

Sinopse: Carlos é um jornalista que, em um dia qualquer, recebe um pacote diferente. Através da letra e do embrulho, ele logo nota que o remetente é seu próprio pai, Ernesto, que morreu há alguns anos. Espantado, Carlos fica em dúvida se deve ou não abrir o pacote. Enquanto isso, relembra divertidas memórias que teve ao lado do pai.

https://poltronadecinema.wordpress.com/2018/04/18/poltrona-cabine-quase-memoria-cesar-augusto-mota/

Por: Vitor Arouca

Poltrona Cabine: Quase Memória/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Quase Memória/ Cesar Augusto Mota

Baseado no livro homônimo de Carlos Heitor Cony, ‘Quase Memória’, do diretor Ruy Guerra (Os Fuzis) faz um tributo às lembranças, com uma linguagem que oscila entre a crônica, o romance, o real e o imaginário e com um diálogo poderoso entre passado e futuro. Um filme sentimental, saudosista e filosófico, considerado um grande exercício e divertimento para o espectador.

O roteiro da trama traz a sensação de que é possível brincar com as memórias pessoais, os ganhos e as perdas, amores e dissabores, além de grandes lembranças e diversos amores. São as reflexões de um cineasta pautadas num carrossel desenfreado de emoções e num misto de imagens impactantes e frenéticas. Ruy Guerra traz não só um deleite para seus olhos como uma verdadeira obra-prima.

Em cena vemos Carlos Campos (Tony Ramos), desolado e perdido em seus vazios, que acaba por encontrar seu outro eu mais jovem (Charles Fricks) em sua própria casa. O Carlos jovial se lembra de fantásticas histórias de seu pai, Ernesto (João Miguel), um jornalista sonhador, aventureiro e desengonçado. Com o auxílio da construção do personagem Ernesto, é traçado um paralelo entre o real e o fictício, as memórias afetivas e as improváveis e o abismo entre a pouca memória do Carlos mais velho e as memórias exuberantes do Carlos mais novo.  O que pode soar como fantasioso para alguns, pode ser verídico para outros e num tempo esculpido com delicadeza e para afagar o especta dor.

Além da bela fotografia, assinada por Pablo Baião (Um Filme de Cinema) e com boas alternâncias entre luzes e sombras, somos agraciados com um conjunto de quadros que mais lembravam uma peça de teatro e temos atuações destacadas e espetaculares. Tony Ramos, numa interpretação dramática e transparecendo de maneira eficiente a angústia e a solidão de Carlos, é um dos pilares do longa. João Miguel, com seu personagem caricato e Charles Fricks faz um ótimo contraponto ao outro Carlos, com lapso de memória e Mariana Ximenes empresta uma atuação honrosa para a mãe do protagonista, tanto nos momentos hilários como nos mais dramáticos do filho.

Um dos grandes nomes do Cinema Novo, o moçambicano Ruy Guerra marca seu retorno triunfal com um longa que faz uma reflexão cômica sobre a memória, belas surpresas e com uma sensação de que relembrar pode ser melhor que descobrir. Vale o ingresso e seu tempo.

Avaliação: 4/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Novo filme de Win Wenders Submissão estreia nesta quinta, 19

Novo filme de Win Wenders Submissão estreia nesta quinta, 19

Dirigido por Win Wenders, SUBMERSÃO, estreia nesta quinta-feira, dia 19 de abril em Barueri, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Jaboatão dos Guararapes, Londrina, Maceió, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Paulo, Teresina .

Uma história de amor que nos leva a dois mundos extremamente diferente de nossos dois protagonistas. Danielle Flinders (Alicia Vikander) e James More (James McAvoy). Eles se encontram por acaso em um remoto hotel na Normandia, onde ambos se preparam para uma perigosa missão. Eles se apaixonam quase contra sua vontade, mas logo reconhecem um ao outro como o amor de suas vidas. Quando eles têm de se separar, descobrimos que James trabalha para o Serviço Secreto Britânico. Ele está envolvido em uma missão na Somália para caçar uma fonte de terroristas suicidas se infiltrando na Europa. Danielle ‘Danny’ Flinders é um bio-matemático trabalhando em um projeto nas profundezas do mar para provar sua teoria sobre a origem da vida no planeta. Logo, ficam em mundos muito opostos, James é feito refém dos terroristas e não tem como contatar Danny, e ela tem de ir ao fundo do mar em um submergível, sem mesmo saber se James está vivo.

A direção desse thriller romântico é de Wim Wenders (O Sal da Terra, Asas do Desejo), que é baseado no romance Submersão, de J.M. Legard, com um roteiro de Erin Dignam (The Last Face). SUBMERSÃO é estrelado por James McAvoy (X-Men: Dark Phoenix, X-Men: Apocalipse, O Último Rei da Escócia, Desejo e Reparação) e pela vencedora do Oscar Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa, Ex Machina: Instinto Artificial). Cameron Lamb produziu o longa, junto de Wim Wenders e Uwe Kiefer para a Neue Road Movies na Alemanha, Jean-Baptiste Baptiste Babin para o Backup Studio na França e Juan Gordon para a MorenaFIlms na Espanha.

Uma complicada história que abrange algumas das preocupações mais profundas da vida, Submersão é baseado no romance de J.M. Ledgard. Um jornalista que cobriu a sociedade e a política através da África para a revista The Economist, Ledgard se inspirou em suas experiências vivendo e trabalhando na Somália.

“Eu estava muito interessando na nossa falta de perspectiva do planeta em que vivemos”, ele diz. “É muito maior do que achamos que é, muito mais complicado do que pensamos. E ao mesmo tempo é muito mais duro e desafiador. Sempre fui obcecado pelos oceanos, e a ideia de que claramente existe muito mais vida no oceano do que na superfície, particularmente a vida microscópica das bactérias, vírus e algas em uma profundidade muito grande. Essa quantidade de vida pesa mais do que todo o resto da vida no planeta e é mais antiga, mais resistente e mais forte. E, não importa o que aconteça com os humanos, essa vida vai continuar em frente. Claro que sabemos agora que evoluímos a partir do fundo do oceano, onde a vida começou, no fundo do oceano.

“Naquela época da minha vida estava na África”, ele continua. “Estava noticiando muito sobre terrorismo e passando muito tempo com homens da Al-Qaeda que provavelmente não conseguiria conhecer hoje, se quisesse manter minha cabeça no lugar. Então a história é baseada nessas duas experiências”.

Ledgard criou um romance altamente intrincado, onde três mundos distintos se envolvem. “O romance tem três frentes”, ele diz. “Uma se passa na África, e é sobre um espião britânico que é sequestrado por um grupo jihadista. A segunda frente é sobre uma professora do Imperial College, de Londres, que é uma bio-matemática, o que significa que ela estuda o volume de vida microscópica nos oceanos. E a terceira frente é o encontro desses dois personagens em um hotel na França, e forma a parte central da história. Eles vivem uma paixão avassaladora. Então, é sobre ciência, crenças e amor”.

Sinopse:

Danielle (Alicia Vikander) é uma exploradora do oceano que descobre um novo desafio: uma terrível, porém pioneira, descida ao abismo Ártico. James (James McAvoy) é um empreiteiro acusado de ser um espião e interrogado por jihadistas africanos que irá se unir à moça para ajudá-la em sua missão.

Direção: Wim Wenders
Elenco: James McAvoy, Alicia Vikander, Alexander Siddig
Gênero: Suspense, Romance
País: EUA
Ano: 2017
Duração: 112 min
Classificação: a definir

 

Por Anna Barros

 

Mila Kunis e Kate McKinnon estampam pôsteres de Meu Ex é um Espião

Mila Kunis e Kate McKinnon estampam pôsteres de Meu Ex é um Espião

Lionsgate divulgou os primeiros pôsteres de “Meu Ex É Um Espião” (The Spy Who Dumped Me). Nas imagens, aparecem sob a mira de um alvo as protagonistas da trama, Mila Kunis como Audrey e Kate Mckinnon como Morgan, melhores amigas que se envolvem num caso de conspiração internacional, quando descobrem que o ex-namorado de Audrey é um espião.

Meu Ex É Um Espião”, comédia dirigida por Susanna Fogel, criadora da série de TV “Lutando Pela Vida” e diretora do filme “Entre Parceiras”, acompanha duas amigas que enfrentam situações incomuns, quando descobrem que o ex-namorado de uma delas é um agente secreto da CIA que está sendo perseguido e isso também coloca em risco a segurança da ex-namorada.

Com distribuição nacional Paris Filmes, o longa-metragem tem estreia nos cinemas agendada para 9 de agosto.

Sinopse – Meu Ex É Um Espião     
Audrey (Mila Kunis) e Morgan (Kate McKinnon), duas melhores amigas de trinta anos que vivem em Los Angeles são empurradas inesperadamente para uma conspiração internacional quando o ex-namorado de Audrey aparece em seu apartamento com uma equipe de assassinos. Surpreendendo a si próprias, a dupla entra em ação e percorre toda a Europa fugindo de assassinos e um agente britânico suspeito, mas charmoso, enquanto traçam um plano para salvar o mundo.

 

Por Anna Barros

Documentário sobre Paulo José estreia dia 10 de maio

Documentário sobre Paulo José estreia dia 10 de maio

A carreira de Paulo José contada em forma de poesia. O documentário TODOS OS PAULOS DO MUNDO, dirigido por Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, traz um panorama da trajetória de um dos maiores atores dos palcos e das telas, do Brasil. Distribuído através do Projeto Sessão Vitrine Petrobras, o filme chega aos cinemas no dia 10 de maio.

Produzido por Vania Catani, da Bananeira Filmes, o longa mistura imagens de arquivo da extensa carreira de Paulo com momentos atuais, navegando por estilos diversos de documentário, numa livre relação poética entre Paulo José, seu legado material e seu autorretrato verbal, mediado pelos realizadores.

“TODOS OS PAULOS DO MUNDO nasce da conjunção de três pessoas que amavam separadamente o grande Paulo José e se reúnem meio por acaso, Vania, eu, e meu codiretor, Gustavo Robeiro”, explica um dos diretores do longa, Rodrigo de Oliveira, que completa, “O amor explica a razão da existência do nosso filme, mas é o próprio Paulo e seu trabalho incansável por décadas e décadas como ator, diretor e pensador do cinema e da cultura brasileira que nos guia. Não existe ator brasileiro cuja carreira ilumine tão diretamente a constituição do Brasil como realidade e como utopia, as mazelas, o charme, a tragédia e a alegria. Nós tínhamos um homem fazendo 80 anos de vida, a voz já tímida pelos anos de convivência com o Parkinson, mas ainda ativo e disposto a colaborar no filme conosco. Ao mesmo tempo, existia um material vasto não só de seu trabalho, mas de seu pensamento registrado ao longo dos anos, que nos fazia acreditar que confiando na eloquência da arte do Paulo, nós conseguiríamos mostrar a complexidade e a amplitude da voz desse homem.”.

Presente no imaginário brasileiro desde os anos 60, os personagens de Paulo José incorporam as inúmeras tradições e contradições do caráter nacional, dessa maneira, além de um documento sobre o artista, TODOS OS PAULOS DO MUNDO lança uma visão sobre o passado recente do Brasil. Ator símbolo dos tempos que atravessou, é, ao mesmo tempo, testemunha e agente das transformações acontecidas no último meio século da nossa história.

Ele traduziu tanto a imagem do espírito livre dos anos 60 (nos filmes com Domingos de Oliveira, Todas as Mulheres do Mundo e Edu, Coração de Ouro) quanto a ressaca do golpe militar e a incorporação do desespero pós-AI-5 (em A Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite, e A Culpa, também de Domingos); acompanhou todos os movimentos do cinema brasileiro, da paródia “chanchadesca” de Cassy Jones, o Magnífico Sedutor (de Luis Sérgio Person),  aos dramas da era Embrafilme (como em O Rei da Noite, de Hector Babenco); esteve no coração da Retomada nos anos 90, e seguiu trabalhando com uma nova geração de realizadores surgidas nos anos 2000; com gosto pelo popular, transmitiu da alegria do Shazam, Xerife & Cia ao pesar do Orestes de “Por Amor” para milhões de brasileiros na televisão, onde, ainda, dirigiu inúmeros programas definidores do meio e cuja influência estética e conceitual se sente até hoje.

Sobre a carreira do filme nos festivais, o codiretor Gustavo Ribeiro comemora, “O filme foi selecionado para todos os festivais em que foi inscrito. Em 2017 houve a estreia do filme no Festival do Rio, em uma sessão muito emocionante, no Cine Odeon lotado. Em São Paulo, foi exibido em outra sessão lotada e emocionante durante a 41.Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Espaço Itaú. Nas duas sessões, Paulo José foi aplaudido de pé.”. Além disso, TODOS OS PAULOS DO MUNDO foi exibido no 13. Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, no 10. Janela Internacional de Cinema, em Recife e no Festival de Tiradentes. Sua estreia internacional no 39. Festival Internacional del Novo Cine Latinoamericano de Havana.

SINOPSE

Paulo José é um ícone brasileiro. O talento sem igual, a voz inconfundível, o carisma e a versatilidade acompanham as seis décadas de sua trajetória como ator, diretor e pensador do país. TODOS OS PAULOS DO MUNDO narra a vida e a obra do maior ator do cinema brasileiro através dos que viveu e das reflexões que Paulo José, há vinte cinco anos personagens convivendo com o Mal de Parkinson, consegue articular ainda hoje, às vésperas de seu aniversário de 80 anos. Diante da perda da voz, um artista que insiste em falar e que encontra em “TODOS OS PAULOS DO MUNDO” a caixa amplificadora de seu verbo para o mundo.

 

Por Anna Barros