Top 5 Filmes Ruins Baseados em Séries

Top 5 Filmes Ruins Baseados em Séries

Salve galera.

No meu último post, falei sobre os filmes bons baseados em séries.

E tinha prometido fazer um top 5 sobre os filmes ruins. Então vamos lá.

TvShows_ToMovies_660

Lembrando que segue a mesma regra do post anterior: não irão entrar filmes de séries que ainda estavam no ar durante o lançamento do filme. E também não entram na lista filmes de série que já se encerram no seu lançamento, mas utilizam os mesmos atores da série, como se fosse uma sequência da série.

 

5 – A Feiticeira (Bewitched / 2005 /Dir: Nora Ephron)

Bewitched

Baseado na clássica e popular série da década de 60, o filme contou com nomes de peso em seu elenco: Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine e Michael Caine.

Mas além de um roteiro fraco, não existia química entra Kidman e Ferrell, o que deixou o filme muito longo.

 

4 – Besouro Verde (The Green Hornet / 2011 / Dir: Michel Gondry)

the_green_hornet_movie_poster_02

Para os fãs da série da década de 60, o filme é fraco. E para as novas gerações, que poderiam conhecer o personagem, o filme é horrível.

O elenco tem bons nomes, como Seth Rogen, Jay Chou, Christoph Waltz, Cameron Diaz e James Franco. Mas ele não consegue nem ser uma forma de homenagem para Bruce Lee, que interpretou Kato na série.

 

3 – Miami Vice (2006 / Dir: Michael Mann)

b1a3315f633fc5c730f0c7678f96aee0--michael-mann-miami-vice

O filme tenta atualizar a série da década de 80, mas não consegue. Como filme policial, Miami Vice é bem fraco. E não traz o visual e linguagem que fizeram sucesso na série.

O roteiro é bem fraco e os personagens também não se sustentam. E as atuações de Colin Farrell como o Detetive James “Sonny” Crockett e de Jamie Foxx como o Detetive Ricardo “Rico” Tubbs deixam a desejar. E o elenco ainda conta com a atriz chinesa Gong Li.

 

2 – Os Gatões (The Dukes of Hazzard / 2005 / Dir: Jay Chandrasekhar)

MV5BMjAwOTYxODI4OV5BMl5BanBnXkFtZTcwNDYxODIzMw@@._V1_SY1000_CR0,0,677,1000_AL_

A única coisa boa que posso falar deste filme é a trilha sonora, que é excelente. E o Dodge Charger RT 1969.

No mais, o roteiro é ruim e as piadas são péssimas. Nem o elenco se salva: Johnny Knoxville, Seann William Scott, Jessica Simpson, Burt Reynolds e Willie Nelson não tem liga nenhuma.

 

1 – As Panteras (Charlie’s Angels / 2000 / Dir: McG)

df9d61c5292687f1633eb8781ec23823

Aqui nada se salva: roteiro, elenco, efeitos.

O filme parece um clip da MTV, com um ritmo frenético e sem contexto nenhum.

O elenco conta com grandes nomes, mas sem nenhum carisma: Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Bill Murray, Sam Rockwell, Luke Wilson, Matt LeBlanc e Kelly Lynch.

Assistir a este filme ou sua continuação são perdas totais de tempo.

 

@guimaraesedu

Maratona Oscar: Todo o Dinheiro do Mundo/ Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Todo o Dinheiro do Mundo/ Cesar Augusto Mota

Na maior parte das vezes em que um filme é baseado em histórias reais, o público se sente instigado e ainda mais motivado para acompanhar a obra, seja para se inteirar sobre o ocorrido ou então para constatar se houve congruência e fidelidade ao fato que inspirou a produção. O renomado diretor Ridley Scott (Prometheus) traz para o público um longa com essa premissa e dotado de drama, brutalidade e carregado de polêmicas.

Christopher Plummer (Toda Forma de Amor) é J.P. Getty, um magnata do petróleo e um dos homens mais ricos da década de 1970 que acaba por ter seu neto J.P. Getty III, interpretado por Charlie Plummer (O Jantar), sequestrado. Como valor de resgate, os sequestradores estipulam a quantia de US$ 17 milhões, mas o avô rejeita pagar, e isso gera gravíssimas consequências para a família e um drama que irá se prolongar por meses. E não para por aí, J.P Getty, em meio à sua avareza e desconexão com o mundo externo, fará de tudo para mostrar que é imbatível em todas as mesas de negociação e que sua vontade deve sempre prevalecer, mas para isso terá de enfrentar as fortes investidas da nora Gail e do negociador Fletcher Chase, vividos por Michelle Willians (Manchester à Beira-Mar) e Mark Wahlberg (O Dia do Atentado), dispostos a resgatar o jovem Paul a todo custo.

A narrativa é inicialmente construída com uma cena no tempo presente (1973), com a chegada de Gail em um aeroporto, que rapidamente nos conduz a uma viagem no tempo, primeiramente nove anos antes, em Roma, com a formação da família Getty e do império de John Paul. Em seguida, constatamos os entreveros vividos pelo chefe da família, John Paul Getty II, que se esbalda em drogas, sexo e todo tipo de luxúria e a situação difícil vivenciada por Gail, que tenta de todo o jeito tirar sua família desse ambiente conturbado e tocar a vida adiante, mas encontra dificuldades por conta da herança, que não é dela, e de ter que se submeter à tudo o que o sogro deseja, até voltarmos para a situação dramática vivida pela Família Getty, em meio à telefonemas, cartas de Paul e a cobertura incessante e sufocante da mídia em torno do caso. Tudo é articulado de forma cuidadosa e com coerência, além das cenas serem retratadas em ambientes impecáveis e em belíssimas locações na capital italiana, sem esquecer do figurino e da fotografia escura e azulada para os momentos mais dramáticos.

O espectador consegue ficar curioso e ao mesmo tempo aflito com o enredo, que guarda momentos tensos e brutais na medida em que se desenrola até seu desfecho. O roteiro possui méritos em conseguir transmitir uma história interessante e prender a atenção do público, seja por usar os recursos certos, por não se utilizar da previsibilidade e por contar com um elenco que passa confiança, sinceridade e a capacidade de delinear personagens fortes, com presenças importantes para a trama.

Em termos de atuação, Plummer entrega um personagem capaz de despertar amor e ódio nos espectadores, muito por sua personalidade controversa já explicada, como também pela reviravolta que possui durante a história, numa importante transformação. Wahlberg, mesmo com um agente que apresente falhas, ganha bastante profundidade na história e é um importante elo entre Gail e J.P Getty na resolução do conflito, recebendo posteriormente um desfecho digno, e Michelle Willians conquista o público não pelo estilo melodramático de sua personagem, mas pela força e personalidade forte que demonstra e pelos valores que acredita, que nem tudo pode ser comprado, mesmo que alguém possua todo o dinheiro do mundo. Por fim , Charlie Plummer se destaca mais pelas expressões faciais e corporais do que por suas falas e Andrew Buchan (Prisioneiro da Morte) tem uma participação apática na trama, poderia ter sido mais bem explorado, tendo em vista se tratar do chefe da família. Christopher Plummer refez todas as cenas do filme de Kevin Spacey, acusado de assédio sexual, e se saiu muitíssimo bem.

Apesar dos problemas, seja na produção ou pós-produção, “Todo o Dinheiro do Mundo’ traz ao público uma história interessante, com alta carga dramática e importante debate acerca do valor dado à vida e aos bens materiais. Até que ponto o dinheiro pode corromper o ser humano, e será que tudo se pode comprar e com todo o dinheiro do mundo? Um filme obrigatório e necessário para todo cinéfilo.

Avaliação: 4/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Estreia/ Estreias da Semana

Poltrona Estreia/ Estreias da Semana

5070907Maze Runner: A Cura Mortal – Ficção de Wes Ball.

Sinopse: No terceiro filme da saga, Thomas embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar para a C.R.U.E.L e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.

Poltrona Cabine: Maze Runner-A Cura Mortal/ Cesar Augusto Mota

 

the-post-a-guerra-secreta-poster-desktop

 

The Post – A Guerra Secreta: Drama de Steven Spielberg.

Sinopse: Ben Bradlee e Kat Graham, editores do The Washington Post, recebem um enorme estudo detalhado sobre o controverso papel dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e enfrentam de tudo para publicar os bombásticos documentos.

 https://www.youtube.com/watch?v=k-tiJlEm76A
encolhi-a-professora-poster-desktop
Encolhi a Professora: Filme infantil com direção de Sven Unterwaldt Jr.
Sinopse: Felix Vorndran é um jovem de onze anos de idade que estuda em uma escola cuja diretora, Frau Dr. Schmitt, é uma verdadeira peste. Certo dia, Felix, determinado a se vingar desta professora, arma um esquema maluco que tem consequências complicadas: a diretora acaba encolhendo e se tornando uma miniatura de si mesma.
peixonauta-o-filmePeixonauta – O Filme: Animação de Kiko Mistrorigo eCélia Catunda.
Sinopse: Peixonauta, Marina e Zico saem do Parque em busca do Dr. Jardim e dos primos Pedro e Juca, mas ao chegarem à cidade grande encontram tudo vazio. Após investigarem melhor, percebem que as pessoas não sumiram, mas sim encolheram. Intrigados e correndo contra o tempo, Peixonauta e seus amigos precisam desvendar a causa do fenômeno e salvar a população do desaparecimento completo.
Por: Vitor Arouca
‘Extraordinário’ alcança marca de 6 milhões de espectadores no Brasil e recebe indicação ao Oscar 2018

‘Extraordinário’ alcança marca de 6 milhões de espectadores no Brasil e recebe indicação ao Oscar 2018

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood acaba de divulgar a lista dos nomeados ao Oscar 2018 e indicou “Extraordinário” (Wonder), de Stephen Chbosky (de “As Vantagens de Ser Invisível” e roteirista de “A Bela e a Fera”), na categoria de Melhor Maquiagem e Penteado. A 90ª cerimônia do Oscarestá marcada para 4 de março de 2018, no Teatro Dolby, em Los Angeles, com apresentação do comediante Jimmy Kimmel.

Além do Oscar, o longa protagonizado pelos atores Jacob Tremblay, Julia Roberts e Owen Wilson, concorre ao prêmio de Melhor Maquiagem e Penteado, com Naomi Bakstad, Robert A. Pandini e Arjen Tuiten, na 71ª edição do BAFTA,  o “Oscar britânico”. Os prêmios Bafta serão entregues em 18 de fevereiro, em Londres.

Em cartaz há 7 semanas, “Extraordinário” atingiu a marca de 6 milhões de espectadores no Brasil e, com a boa sustentação, o filme permanece em exibição em 496 cinemas do país.

Inspirada no best-seller de R.J. Palacio, a produção retrata a vida do garotinho Auggie Pullman (Jacob Tremblay), que nasceu com uma séria síndrome genética que o deixou com deformidades faciais, fazendo com que ele passasse por diversas cirurgias e complicações médicas ao longo dos seus poucos anos de vida.  Com a ajuda de seus pais Isabel (Julia Roberts) e Nate (Owen Wilson), o menino procura se adequar a uma nova rotina quando ingressa pela primeira vez numa escola convencional.

Trailer:

 

Maratona Oscar: Dunkirk/ Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Dunkirk/ Cesar Augusto Mota

Com trabalhos memoráveis no cinema, como ‘Interestelar’, ‘A Origem’ e a trilogia ‘Batman: O Cavaleiro das Trevas’, o diretor Christopher Nolan nos traz um filme de guerra bem diferente daqueles com os quais você já estava acostumado, que mostravam muita carnificina, sangue, líderes com status de herói e enorme carga dramática. ‘Dunkirk’, novo longa a ser lançado pela Warner Bros., é completamente diferente, visto por outro prisma.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial, com a Alemanha nazista avançando rumo à França e cercando as tropas aliadas nas praias de Dunquerque, a chamada Operação Dínamo. Após uma forte cobertura aérea e terrestre feita por tropas britânicas e francesas, os soldados de Dunquerque tentam lentamente evacuar o local, mas são fortemente bombardeados pelos implacáveis alemães. Nolan revisita um dos momentos mais críticos e trágicos da humanidade, e o aborda sob 3 diferentes óticas, céu, terra e mar, para ilustrar as graves consequências da guerra e o terror que ela traz.

Com ótimas tomadas aéreas e marítimas, além de uma trilha sonora emocionante de Hans Zimmer, o filme é uma grande experiência épica, com verdadeira sensação de imersão do espectador não experimentada em outros filmes do gênero, além da alta qualidade de som. A cada explosão e disparo das armas, uma nova agonia, sem tempo para respirar, e a cada cena na água e bombardeio no ar, um sentimento maior de desespero a cada movimento feito.

De forma visceral, ‘Dunkirk’ nos mostra a incessante luta dos soldados pela sobrevivência, com comportamentos realizados por instinto na maior parte das vezes, sem espaço para heroísmo, tampouco para julgamentos. Em boa parte do filme, é possível constatar que os personagens conseguem demonstram o melhor deles em momentos com maior carga dramática, além das visões como cada um enxerga a guerra, isso de acordo com 3 pessoas em destaque: o aviador (Tom Hardy), o civil que tem o dever de resgatar as tropas e o soldado que quer voltar para casa após escapar de cerco à Dunquerque.

Nota-se no longa a existência de poucos diálogos, mas isso ocorre de forma proposital, eles são inseridos nas cenas mais fortes e com palavras mais elaboradas, autênticas e encorajadoras, sem discursos prontos e que apelem para a emoção. O uso desse recurso, de poucas falas e encaixe em ocasiões mais agudas, contribuem para uma maior emoção e envolvimento do espectador, dando um novo significado ao que foi a Segunda Guerra, uma outra grande estratégia de Christopher Nolan.

Trata-se de um filme incrível feito por Nolan, que não precisou apelar para sangue e corpos mutilados e nem uma enorme gama de palavras para transmitir uma mensagem de paz e contra a guerra. Um filme grandioso e que certamente vai ter grandes índices de bilheteria, vale a pena!

 

 

Por: Cesar Augusto Mota