Poltrona Cinema: Geostorm / Luis Fernando Salles

Poltrona Cinema: Geostorm / Luis Fernando Salles

A ocorrência cada vez mais frequente de eventos climáticos capazes de ameaçar a existência da humanidade faz com que seja criada uma extensa rede de satélites, ao redor de todo o planeta, de forma a controlar o próprio clima. Apelidado de “Dutch Boy”, este sistema construído a partir da cooperação de 17 países é coordenado pelo engenheiro Jake Lawson (Gerard Butler).

Geostorm

Após anos de dedicação, ele é afastado da função devido a questões políticas e, em seu lugar, é nomeado seu irmão caçula, Max (Jim Sturgess). Três anos depois, quando a coordenação do “Dutch Boy” está prestes a ser transferida dos Estados Unidos para a ONU, falhas pontuais provocam uma forte nevasca em pleno deserto no Afeganistão e altíssimas temperaturas em Hong Kong, que matam centenas de pessoas. Jake é então convocado para descobrir o que está acontecendo e, enviado para a estação internacional, desvenda uma imensa conspiração ao mesmo tempo em que precisa deixar para trás os atritos existentes com Max.

 

 

 

 

Fala sério, Mãe! tem pre-estreias pagas no Dia de Natal

Fala sério, Mãe! tem pre-estreias pagas no Dia de Natal

O dia de Natal será de novidades no cinema brasileiro. Novo filme da atriz Ingrid Guimarães, estrelado também pela estrela teen Larissa Manoela,“Fala Sério, Mãe!” poderá ser visto a partir do dia 25 de dezembro em todas as capitais do Brasil, em 516 telas. Três dias depois, em 28 de dezembro, a produção estreia oficialmente nas salas de todo o Brasil. Baseado no livro de Thalita Rebouças e dirigida por Pedro Vasconcelos, a comédia tem roteiro assinado por Ingrid Guimarães, Paulo Cursino e Dostoiewski Champagnate e participações especiais de Paulo Gustavo e Fábio Jr. No elenco, estão ainda Marcelo Laham (Armando), João Guilherme Avila (Nando) e Cristina Pereira (Dona Fátima). A produção é da Camisa Listrada, coprodução da Fox International Productions, Telecine, Globo Filmes e Focus Entretenimento, e distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes.

O longa é narrado sob o ponto de vista das duas personagens e aborda as principais dificuldades da maternidade nos primeiros anos de vida de Malu, o primeiro dia na escola, as amizades, as descobertas amorosas, os problemas familiares, as queixas e frustrações de Ângela Cristina e a rebeldia e o sentimento de opressão vividos por Malu. Com doses de humor e emoção, a trama retrata como a relação mãe x filha pode se inverter ao longo dos anos. Malu, que antes era uma criança indefesa e que necessitava de cuidados, quando cresce mostra seu lado protetor e amigo por Ângela Cristina, que revela uma faceta mais vulnerável.

 

Sinopse

Que ser mãe é padecer no paraíso todo mundo está cansado de ouvir. Mas… e os filhos? Será que eles também não sofrem sua dose de martírio nessa relação? Em “Fala Sério, Mãe!”, Angela Cristina (Ingrid Guimarães) e Malu (Larissa Manoela) vivem juntas esse aprendizado. Malu quer fazer tudo do seu jeito, enquanto a mãe não perde uma oportunidade de pagar mico. Mas Angela diz que Malu “não é todo mundo”, mesmo que as mães sejam todas iguais. Com muito humor, elas mostram que a relação mãe x filha vai do conflito à amizade, em uma intensa relação de cumplicidade. As habituais – e saudáveis – discordâncias entre mães e filhas são o ingrediente principal desse relato fiel e divertido da convivência, por vezes selvagem, entre criadora e criatura.

 

Elenco:

Ingrid Guimarães – Ângela Cristina

Larissa Manoela – Malu

Marcelo Laham – Armando

João Guilherme – Nando

Cristina Pereira – Dona Fátima

Participações especiais de Fábio Jr. e Paulo Gustavo

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: Pedro Vasconcelos

Produção: André Carreira e Tuinho Schwartz

Roteiro: Ingrid Guimarães, Paulo Cursino e Dostoiewski Champagnate

Colaboração de roteiro: Thalita Rebouças e Pedro Vasconcelos

Baseado no livro de Thalita Rebouças

 

Sobre o diretor

Pedro Vasconcelos começou sua carreira como ator de teatro e televisão, mas atualmente é reconhecido por seus trabalhos como diretor de televisão e como autor e diretor de teatro. Entre os trabalhos realizados na TV Globo, destacam-se as minisséries “Hoje É Dia De Maria” e “A Teia” e as novelas “Alma Gêmea”,

“A Favorita” e “Paraíso”. Como diretor geral, Pedro realizou “Escrito nas Estrelas”, “Morde e Assopra”,“Amor Eterno Amor”, “Império” e “Além do Tempo”. No teatro, dirigiu e adaptou sucessos de bilheteria e público como “D’Artagnan e os Três Mosqueteiros” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Com essa montagem, recebeu três prêmios Qualidade do Ano de 2008, além de indicação ao Prêmio Shell de melhor diretor. Também no teatro, em parceria com a Twogether Teatro, assinou a direção dos sucessos “Tô Grávida”, “Verticalmente Prejudicado”, “Meu Passado Não Me Condena” e “O Grande Amor da Minha Vida”. No cinema, teve a sua estreia marcada como diretor com o filme “O Concurso”, que fez 1,3 milhão de espectadores. Recentemente, Pedro Vasconcelos dirigiu a novela “A Força do Querer”, de Glória Perez, e o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, que chegou aos cinemas em novembro com Juliana Paes, Marcelo Faria e Leandro Hassum. Agora, ele lança “Fala Sério, Mãe!”, baseado no livro homônimo de Thalita Rebouças.

 

Por Anna Barros

Poltrona Estreias: Estreias da semana Natalina/Anna Barros

Poltrona Estreias: Estreias da semana Natalina/Anna Barros

 

Nosso querido Vitor Arouca está de folga por causa das escalas de Natal e Reveillon, então, eu, Anna Barros assume o Poltrona Estreias dessa semana natalina! Natal é o nascimento de Jesus, tempo de reunir a família, mas também tempo de ver ótimos filmes!

As estreias dessa semana são:

 

1- Corpo e Alma

 

Sinopse: Uma história de amor que começou em sonho, literalmente. Numa dualidade entre o dormir e o acordar, dois jovens que não se conhecem têm sonhos exatamente iguais, e acabam se encontrando diariamente todas as noites nesse mundo paralelo de fantasia. Quando chega a hora de se encontrarem de verdade, a situação se mostra ainda mais complexa.

 

É o representante da Hungria na corrida pela Estátua Dourada de Melhor Filme Estrangeiro.

Veja a crítica do Poltrona.

 

 

 

 

 

 

2- O Rei do Show

 

Sinopse: A história de P.T. Barnum (Hugh Jackman), showman empreendedor conhecido como “Príncipe das falcatruas”. Entre suas criações estão um museu de curiosidades e um circo próprio, em que eram apresentados animais, freaks e fraudes de todo tipo. Lá ele inventou o “O Maior Espetáculo da Terra”, em cartaz até hoje no Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus.

 

Concorre a seis Globos de Ouro esse musical e mega-produção. Dos produtores de La la Land.

 

 

 

 

3– Suburbicon: Bem-vindos ao Paraíso

 

Sinopse: O mistério de um crime envolvendo uma família durante a década de 50, onde o melhor e o pior da humanidade é refletido através dos atos de pessoas aparentemente comuns. Quando uma invasão de domícilio se torna mortal, uma família de imagem perfeita se submete à chantagem, vingança e traição.

 

Top 5 Filmes Bons Baseados em Séries

Top 5 Filmes Bons Baseados em Séries

Salve galera.

Hollywood parece andar com algum bloqueio criativo. Tanto que nunca vimos tantos reboots, sequencias ou filmes baseados em alguma história não original.

E nesta linha que entra nosso TOP 5 de hoje: Filmes baseados em Séries.

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Mas vale apenas um detalhe: não irei colocar filmes de séries que ainda estavam no ar durante seu lançamento. Por exemplo, Arquivo-X O Filme não entra na lista. E sua sequência, Arquivo-X Eu Quero Acreditar também não, pois apesar da série já ter se encerrado no seu lançamento, são os mesmos atores da série. A ideia desta lista é pegar um filme que esteja reescrevendo a história da série.

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Outro critério importante: o filme tem que ser bom. Tanto que em breve irei lançar a relação de filmes ruins baseados em séries.

 

5- Esquadrão Classe A (The A-Team / 2010 / Dir: Joe Carnahan)

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Baseado na série de sucesso da década de 80, o filme conta a história de 4 militares que foram acusados injustamente de cometerem um crime.

O elenco é repleto de estrelas: Liam Neeson como Coronel John “Hannibal” Smith, Bradley Cooper como Tenente “Cara de Pau” Peck, Jessica Biel como Charissa Sosa, Sharlto Copley como Capitão Murdock e Patrick Wilson como Agente Lynch.

E mesmo com um elenco de peso e boas piadas, que lembrar muito as utilizadas na série, o roteiro acabou sendo fraco e o filme acabou ficando abaixo das expectativas dos fãs. Mas não deixa de ser um bom passatempo.

 

4- Missão Impossível (Mission: Impossible / 1996 / Dir: Brian de Palma)

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A ideia dos filmes baseados na série da década de 60 é excelente: cada filme tem um diretor e um roteirista diferente.  E cada filme acaba recebendo características de seus diretores: John Woo fez um filme focado na ação e artes marciais; J.J. Abrams já é um filme mais tecnológico.

E Brian de Palma, que dirigi o primeiro, trouxe uma trama focada mais na espionagem e no roteiro.

E mesmo com alguns filmes fracos, a série estrelada por Tom Cruise tem mantido um ritmo muito bom. Vale destacar o primeiro filme, que também tinha em seu elenco Jon Voight, Ving Rhames, Jean Reno, Vanessa Redgrave e Emilio Esteves.

Mas o primeiro filme ainda é o melhor de todos.

 

3- Star Trek (2009 / Dir: J.J. Abrams)

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Filme que “zerou” a franquia baseada na série clássica criada por Gene Roddenberry, o que permitiu que uma nova geração de fãs surgisse.

Além de contar com um roteiro muito bem elaborado, o filme também trouxe um elenco que respeitou os personagens clássicos da série: Chris Pine como James T. Kirk, Zachary Quinto como Spock, Karl Urban como Leonard McCoy, Zoë Saldaña como Nyota Uhura, além de contar com a participação de Eric Bana, Bruce Greenwood, Winona Rider e Chris Hemsworth.

Mesmo quem não é fã da série pode assistir e aproveitar.

 

2- O Fugitivo (The Fugitive / 1993 / Dir: Andrew Davis)

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A série original não fez muito sucesso no Brasil, quando foi transmitida no final da década de 60. Mas o filme foi um sucesso absoluto.

A história é a mesma da série: o Dr. Richard Kimble (Harrison Ford) é preso pelo assassinato da esposa. Apesar de alegar inocência, sempre alegando que quando chegou em casa lutou contra um homem de um braço só, Kimble é condenado pelo crime. Mas ele consegue fugir e é perseguido pelo Delegado Federal Samuel Gerard (Tommy Lee Jones) e sua equipe.

Diferente da série, Kimble consegue encontrar o homem de um braço só e prova sua inocência para Gerard.

Destaque para a atuação de Tommy Lee Jones, que rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para o ator. Teve uma sequência, estrelado por Jones, Wesley Snipes e Robert Downey Jr.

Filme imperdível.

 

1- Os Intocáveis (The Untouchables / 1987 / Dir: Brian de Palma)

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Um dos melhores filmes sobre a máfia ao lado de O Poderoso Chefão, a história é baseada na série do final da década de 50, que narrava as histórias de Eliot Ness na guerra contra o crime em Chicago na década de 30, principalmente durante a Lei Seca.

O filme conta como Ness (Kevin Costner) enfrentou o maior gangster da história: Al Capone (Robert De Niro). E para a missão, Ness monta uma equipe que foi apelidada de Os Intocáveis. O elenco também conta com Sean Connery, Andy Garcia e Billy Drago. E pela interpretação do policial Jim Malone, Connery ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Quem ainda não assistiu a este filme tem que parar tudo que estiver fazendo agora e assistir. É um clássico.

 

@guimaraesedu

Poltrona Cabine: Corpo e Alma/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Corpo e Alma/ Cesar Augusto Mota

Sem dúvida os filmes românticos estão entre as preferências dos cinéfilos, ainda mais quando os protagonistas são carismáticos. Mas o que você diria de um filme cujos personagens centrais não são tão afetivos assim, marcados pela melancolia e possuem uma forte ligação onírica? Prepare-se, pois o longa húngaro ‘Corpo e Alma’, da cineasta Ildikó Enyedi, vai inicialmente causar estranheza, mas depois apresentar sequências tranquilas e conquistar o público.

Inicialmente, nos ambientamos em um abatedouro de gado, um local um tanto perturbador e sinistro, e lá trabalha Endre (Morcsányi Géza), diretor financeiro. Ele tem poucos amigos e está com o braço esquerdo debilitado, sem movimentos, e com medo de ter novos relacionamentos após algumas decepções amorosas. Logo em seguida, chega Mária (Alexandra Borbély) para trabalhar como inspetora de qualidade, uma mulher bastante estranha, com traços pálidos, sem o desejo de se aproximar de outras pessoas e com incômodo apenas por tocar nos outros. Um ambiente um pouco pesado, composto por duas pessoas deslocadas do seio social e que não reúnem os estereótipos predominantes na sociedade moderna.

O roteiro dá um tratamento onírico à história, depois vai para o universo lúdico. Os dois protagonistas são apáticos, avessos ao convívio social e sofrem de sérios traumas, mas ambos possuem a habilidade de ter os mesmos sonhos, além de poderem se encontrar neles, mas na forma de animais. Ele é um veado, ela, uma cerva, e se deparam em uma floresta congelada e cheia de neve. Mária e Endre não estão preocupados com padrões sociais e relacionamentos quando sonham, mas quando acordam se deparam com uma tarefa árdua e perturbadora, o mundo real, cheio de amarras e desconfortável para eles. Ambos tentam se aproximar e se apaixonar, e a sequência de ações praticadas por eles deixam isso mais evidente. Tratam-se de formas de libertação que encontram em um universo tão complexo e desconfortável.

No tocante à fotografia, o espectador se depara com belos planos estéticos nos sonhos de Mára e Endre, e tons pastéis e fortes no ambiente do matadouro, um conflito feito de forma proposital para que o público se encante com o mundo fantasioso e se importe mais com os personagens centrais, o que acaba acontecendo na maior parte do tempo. Porém, o nível cai no terço final da trama, mas nada que prejudique a qualidade imagética da obra, mais forte que os propriamente os diálogos da trama.

Se não é um filme tradicional, com bonitos ambientes, jantar à luz de velas e personagens carismáticos, ‘Corpo e Alma’ se preocupa em trazer ao público uma história capaz de ligar realidade e fantasia e focar nos conflitos internos de seus personagens, bem como trazer artifícios e alternativas para esses entreveros. Sensível, alegórico e impressionante, não foi à toa que o longa de Ildikó Enyedi levou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Uma perfeita obra que traz temas importantes, como as relações imperfeitas entre humanos, o direito dos animais e o principal, a possibilidade de uma relação amorosa existir em um ambiente improvável, um matadouro.

Avaliação: 4,5/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota