Com Amor Van Gogh estreia na próxima quinta, dia 30

Com Amor Van Gogh estreia na próxima quinta, dia 30

Loving Vincent é a primeira animação sobre Vincent Van Gogh inteiramente feita com pinturas a óleo. A realizadora Dorota Kobiela e o realizador Hugh Welchman decidiram fazer uma longa pesquisa sobre o pintor holandês Vincent Willem van Gogh e transformar as cartasquadros e depoimentos sobre o artista numa animação.

Ao todo 150 artistas de todo o mundo dedicarem-se, durante dois anos, à criação de mais de 62450 telas-frame, que resultaram em 94 minutos de filme. A lógica da obra é reproduzir o estilo de Van Gogh e refletir sobre a sua vida e as circunstâncias controversas da sua morte. O projeto foi caro, e foi financiado pelos fãs através de plataformas na Internet.

O filme de animação conta com alguns atores para interpretarem pessoas próximas do pintor: Helen McCrorySaoirse Ronan e Aidan Turner. Já a direção de fotografia ficou a cargo de Tristan Oliver, o mesmo de Fantastic Mr. FoxChicken Run ou ParaNorman, e Lukasz Zal que assumiu a direção de fotografia do Ida, do realizador Pawel Pawlikowski. Outro nome a ter em conta é Clint Mansell que compôs a banda sonora do filme e que já fez o mesmo trabalho para Black SwanRequiem for a Dream ou The Wrestler.

COM AMOR, VAN GOGH (LOVING VINCENT) – estreia 30/11

 

Amor e amizade adolescente estão em Bye Bye Jaqueline

Amor e amizade adolescente estão em Bye Bye Jaqueline

Com uma história leve e divertida que fala sobre a beleza e as dificuldades de ser jovem, “Bye Bye Jaqueline” chega aos cinemas no próximo dia 28 de dezembro. Primeiro longa-metragem de Anderson Simão, da produtora curitibana O Quadro, a comédia romântica faz um recorte na vida de sua protagonista, Jaqueline, uma jovem de 16 anos, bolsista em uma escola particular. O filme mostra o dia a dia de seu cotidiano: a amizade com sua melhor amiga, Amanda, a paixão pelo menino mais bonito do colégio, os encontros e desencontros que acontecem no pátio da escola.

A jovem atriz Poliana Oliveira dá vida à Jaqueline, que entre as aulas, os treinos de vôlei e as tarefas domésticas, se interessa por Fernando (Victor Carlim), sobre quem projeta seus sonhos românticos. Novata na escola, conta com a experiência de Amanda (Gabrielle Pizzato Santana), a melhor amiga descolada, que empresta uma boa dose de humor à trama. Marchesi (Leonardo Vieira) completa o quarteto adolescente. Ele também se apaixona por Jaqueline e por vezes acaba atrapalhando a vida do casal.

 

Com estreia marcada para as férias escolares, “Bye Bye Jaqueline” retrata com fidelidade a atual geração adolescente, muito mais tranquila e cabeça aberta ao lidar com as tradicionais questões da idade do que as anteriores. A primeira relação sexual, a amizade, a pressão da escola ou as diferenças sociais são temas com os quais os jovens do longa vão lidar, tendo ao fundo as belas ruas de Curitiba e uma trilha sonora representativa da cena roqueira da cidade.

Para os pais que forem ao cinema, o filme traz uma boa dose de nostalgia. Com exceção dos celulares, tudo, enfim, continua igual, levando o espectador a lembrar de sua própria época de escola. Como diz Fernando para Jaqueline: “Gosto de colecionar boas lembranças”. “Bye, bye Jaqueline” desperta o gosto de uma boa recordação.

Sinopse

Ter 16 anos é fácil. O difícil é ter 16 anos, ser obrigada a ir à escola todo dia e acabar se apaixonando pelo menino mais popular do grupo. Isso acontece com Jaqueline, uma menina forte e determinada. Seus maiores problemas circulam entre as dificuldades de ir à escola todo o dia, o treino de vôlei e sua paixão não correspondida por Fernando. A melhor parte do seu dia acaba sendo ficar ao lado de sua melhor amiga, Amanda, mas uma confidência entre elas pode acabar com essa amizade. Para complicar ainda mais o dia a dia, Marchesi, amigo de Fernando, parece estar apaixonado por Jaque e fará de tudo para conquista-la. A vida segue seu curso, à medida que segredos são revelados, sentimentos magoados e relações abaladas.

Elenco

Poliana Oliveira

Gabrielle Pizzato Santana

Victor Carlim                        

Leonardo Oliveira

Wellington Sari

Evandro Scorsin

Flávia Cassias

Iza Kürten

 

Ficha Técnica

Diretor: Anderson Simão
Roteiro: Wellington Sari
Produção: Wellington Sari e Evandro Scorsin
Produção Executiva: Christopher Faust e Anderson Simão
Direção de fotografia: Daniel Florencio
Montagem: Christopher Faust

 

Casablanca faz 75 anos

Casablanca faz 75 anos

O clássico Casablanca com Humprey Bogart e Ingrid Bergan fez 75 anos no último dia 26 de novembro.

Vivia-se a Segunda Guerra Mundial e os Aliados preparavam-se para invadir o Norte de África. Em janeiro de 1943 chegou ao circuito comercial e nesse ano arrecadou três Óscares – Melhor Filme, Realizador e Argumento Adaptado.

Além dos prêmios, Casablanca conquistou o coração dos cinéfilos graças ao tema musical As Time Goes By e a deixas inesquecíveis como «Play it again, Sam! Curiosamente, essa frase da personagem anti-herói de Bogart, Rick, nunca é proferida no filme. Sentado no bar, Rick apenas diz ao pianista: «Tocou essa música para ela, agora vai tocá-la para mim.»

O filme é um dos meus preferidos, todo em preto e branco, com uma história de amor que não se concretiza e além da frase que nunca existiu há outra igualmente clássica que Elsa diz a Rick quando se despedem: “Sempre teremos Paris”.

É película de triângulo amoroso mais famosa da história em que Elsa fica com Lazlo, deixando para trás seu grande amor, Rick.

Ainda tem uma música maravilhosa As time goes by, de letra simples mas ao mesmo tempo, triste.

Por Anna Barros

 

 

Poltrona Cabine: Jogos Mortais-Jigsaw/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Jogos Mortais-Jigsaw/ Cesar Augusto Mota

Franquia de sucesso com pouco mais de US$ 900 milhões arrecadados e apontada pelo Guinness Book como a saga de terror mas rentável de todos os tempos, ‘Jogos Mortais’ está de volta. Após sete anos e sete filmes, todos os fãs do gênero vão ser brindados com um novo longa, e depois de dez anos da morte de John Kramer (Tobin Bell), terrível assassino que prega peças e grandes armadilhas em todos os que se comportam mal. Mas será que ‘Jogos Mortais: Jigsaw’ é tão bom e fará valer a pena o retorno do enredo, que parecia ter sido encerrado?

Logo de cara nos deparamos com uma cena chocante no início da história, com as vítimas acorrentadas e com baldes na cabeça, e para escaparem precisarão pagar uma dívida de sangue. E quem não se cortasse, seria automaticamente morto, algo de arrepiar e para cair para trás da poltrona. Não só essa, mas outras armadilhas surgiam e deixavam os participantes cada vez mais encurralados, e teria que fazer de tudo para não serem espatifados e salvar a vida de todos os envolvidos.

Com direção dos irmãos Michael e Peter Spierig (2019: O Ano da Extinção e O Predestinado) e roteiro escrito por Pete Goldfinger e Josh Stolberg, ‘Jogos Mortais: Jigsaw’ não traz as mortes como foco principal, mas as investigações e quem poderia ter cometido todos os crimes. Nos deparamos como médico legista Logan Nelson (Matt Passmore), torturado durante a guerra e que já havia trabalhado no caso John Kramer, e a assistente Eleanor Bonneville (Hannah Emily Anderson), obsessiva por Jigsaw. Os dois iniciam uma investigação com a ajuda dos detetives Halloran (Callum Keith Rennie) e Keith Hunt (Clé Bennet) para descobrir a autoria dos assassinatos.

Os cenários retratados, bem como as armadilhas são semelhantes aos do terceiro filme, mas a diferença está no ritmo, bastante intenso, que não permite ao espectador se envolver emocionalmente com os personagens, ele se torna um mero observador. Além disso, algumas perguntas vem à mente, como “John Kramer está vivo mesmo?, ‘Trata-se de um mero imitador?’ e ‘Quem está por trás de todas as mortes’?

Quem já viu os filmes anteriores vai achar que se trata mais do mesmo, mas quem não acompanhou vai se surpreender com a história, com uma grande reviravolta e importantes revelações no desfecho. E quem já conhece, dirá ‘É isso mesmo?’ Cenas durante o dia poderão ser vistas, novidade da produção, além da ausência dos tons sombrios dos longas anteriores.

‘Jogos Mortais: Jigsaw’ apresenta um filme com diversas cenas fortes, uma impactante tragédia como pano de fundo, protagonistas com passados obscuros e segredos sombrios a serem revelados. E o apreciador do gênero terror vai gostar das armadilhas apresentadas, que trarão o desespero e angústia dos três primeiros filmes. Sustos e diversão estão garantidas.

Avaliação: 3,5/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota

Cinefoot no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte agitam o fim de ano dos apaixonados por cinema e futebol

Cinefoot no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte agitam o fim de ano dos apaixonados por cinema e futebol

 

cinefoot

Cinefoot é um festival de filmes futebolísticos. Este ano está acontecendo a oitava edição do festival e quatro cidades do Brasil vão transmitir os filmes.

Rio de Janeiro: 23/11 até 28/11 – Espaço Itaú de Cinema (Botafogo).

24/11 até 27/11 – CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil – Centro).

28/11 – Consulado Geral da França (Centro).

30/11 até 03/12 – CCJF (Centro Cultural Justiça Federal – Centro).

Niterói, RJ: 24/11 até 29/11 – Cine Arte UFF (Icaraí).

São Paulo: 01/12 até 03/12 – Museu do Futebol – Auditório Armando Nogueira (Estádio do Pacaembu).

Espaço Itaú de Cinema – 04/12 até 05/12 – Rua Augusta.

Belo Horizonte: 30/11 até 03/12 –  Museu Brasileiro do Futebol – Mineirão.

Programação do dia 26/11 no Rio de Janeiro:  Espaço Itaú de Cinema (Botafogo) –

17h – Campinho.

19h – Curta – Metragem Mexicano e You’ll Never Walk Alone.

21h15 – Curta – Metragem Inglês e Listas Pretas e Brancas: A história da Juventus.

CCBB: 18h – Boniek & Platini. Mais triste que chuva num recreio de colégio. Líbano ganha a Copa do Mundo.

Por: Vitor Arouca