O Poltrona Vintage vai falar hoje do empoderamento feminino. Vamos citar cinco filmes em que elas estão totalmente empoderadas, donas de si.
5- Moana
Pela primeira vez, num desenho Disney, a protagonista rejeita o rótulo de princesa e de que precisa de um príncipe encantado para ser feliz. A mulher não precisa. Pode ser feliz sozinha. claro, que ter uuma família é um plus. Mas se não achar o homem certo, pode viver sem ele perfeitamente.
Esse belíssimo filme resgata Sonia Braga(em sua melhor atuação no cinema). Mostra uma mulher determinada, independente, que sabe o que quer e que luta para ser apenas ela mesma, sem preconceitos, rótulos e definições propostas pelas outras pessoas. Totalmente revolucionária dentro de sua própria família. Intelectual e empoderada grau máximo.
É sobre resistência, mas também sobre a mulher em muitos aspectos. Integrou a seleção oficial do Festival de Cannes, onde foi ovacionado, e foi esnobado pela comissão do Ministério da Cultura responsável por definir o representante do país para o Oscar. Filme imperdível!
Não tão popular quanto “Crepúsculo”, que retratava sua protagonista de forma mais conservadora e que decide se entregar após o casamento por um pedido de seu namorado, o vampiro, Edward. Infinitamente melhor na literatura e no cinema, “Jogos Vorazes” igualmente apresenta uma mulher no centro da trama de ação e envolvida num triângulo amoroso. Porém a abordagem é outra. Katniss (Jennifer Lawrence), ao contrário de Bella (Kristen Stewart), tem atitude, coragem e não se subjuga a nenhum de seus pretendentes. Ama os dois, cada um à sua maneira. Girl Power!
Os livros de Jane Austen são povoados por mulheres fortes e marcantes. Não à toa, é uma de minhas escritoras favoritas ever. “Orgulho e Preconceito” é um dos melhores filmes baseados na obra da escritora – o outro é “Razão e Sensibilidade” (1995), de Ang Lee. Keira Knightley, em sua primeira parceria com o excelente diretor Joe Wright, estrela o drama de época e recebeu indicação ao Oscar pelo trabalho. Num período histórico em que as mulheres eram obrigadas a casar com quem os pais desejam, Elizabeth (Keira) e a irmã Jane (Rosamund Pike) optam por quem amam. Charmoso, com humor leve e excelente elenco, teve ainda mais três indicações. é um filme bonito, sensível e que mostra que são as mulheres que escolhem seus homens, com quem irão se casar. Eles é que acham que escolhem, mas são na verdade escolhidos.
Regina Casé interpreta Val: pernambucana que deixou a terra-natal com destino a São Paulo para tentar proporcionar uma vida mais digna à sua filha Jéssica. Desde então, trabalha na mesma casa há anos, tendo criado o filho de um casal de classe média. , Val precisa ser discreta ao olhar dos donos, mas prestativa em tudo que faz. O status quo da mansão é colocado de cabeça para baixo quando Jéssica decide ir á capital paulista prestar o vestibular na FAU, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e, na falta de onde ficar, se hospeda na casa dos patrões de sua mãe. Acontece que a adolescente é parte de outra geração. Ao contrário de mãe, que cresceu num mundo onde a subserviência era encarada de maneira “normal”, a jovem deseja ir além, a enxerga o mundo de forma diferente. O filme, porém, não é apenas sobre diferenças sociais ou de gerações. É sobre alienação. E é especialmente sobre mães e filhos. Duas mulheres, mãe e filha, que se completam e, a partir do aprendizado mútuo, se reinventam. E Jéssica é símbolo de resistência, independência e contestação e ensina a mãe a tomar uma atitude, se rebelar contra os padrões e patrões e a se inserir no mundo de uma forma completamente diferente que as outras mulheres de sua classe e geração. Filmaço!!!







