Poltrona Estreia/ Estreia da Semana

Poltrona Estreia/ Estreia da Semana

Desculpem a demora da postagem. Foi postado ontem, mas teve um problema no site e saiu do ar a postagem.

a-torre-negra

A Torre Negra: Ação e Aventura de Nikolaj Arcel.

Sinopse: Um pistoleiro chamado Roland Deschain percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto, passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário. Baseado na obra literária homônima de Stephen King.

 

bingo-o-rei-das-manhãs-cartaz-nacional-Bingo – O Rei das Manhãs: Drama de Daniel Rezende. Elenco – Vladimir Brichta, Leandra Leal, Ana Lucia Torre.

Sinopse: Augusto é um artista que sonha com seu lugar sob os holofotes. A grande chance surge ao se tornar ?Bingo?, um palhaço apresentador de um programa infantil na televisão, que é sucesso absoluto. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da máscara. Augusto, o ?Rei das Manhãs?, é o anônimo mais famoso do Brasil. Com muita ironia e humor ácido, ambientado numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão nos anos 80, o filme conta essa incrível e surreal história de um homem em busca do reconhecimento da sua arte.

Resenha do Filme: https://poltronadecinema.wordpress.com/2017/08/22/poltrona-cabine-bingo-o-rei-das-manhas-cesar-augusto-mota/

 

na-mira-do-atirador-poster-desktop

 

Na Mira do Atirador: Ação de Doug Liman. Elenco – Aaron Taylor-Johnson, John Cena, Laith Nakli.

Sinopse: É um filme psicológico que mostra dois soldados americanos encurralados por um atirador iraquiano com nada além de uma parede em ruínas entre eles. A batalha envolve inteligência e precisão.

 

2707_capa

 

Doidas e Santas: Comédia de Paulo Thiago. Elenco – Maria Paula, Nicette Bruno, Flávia Alessandra.

Sinopse: Beatriz é terapeuta de casais, mas está enfrentando problemas no seu relacionamento com o marido, Orlando, e familiares. A psicanalista percebe o seu problema pessoal e decide fazer mudanças. para experimentar um mundo até então desconhecido.

 

o-castelo-de-vidro

 

O Castelo de Vidro: Drama de Destin Cretton.

Sinopse: Baseado no livro Castelo de Vidro, da jornalista Jeanette Walls, a trama retrata a infância de Walls, criada com os irmãos no seio de uma família desequilibrada, bastante pobre e nômade.

 

2691_capaUm Filme de Cinema: Documentário de Walter Carvalho.

Sinopse: Um cinema abandonado e em ruínas no interior da Paraíba é o cenário inicial de um filme sobre o cinema, que viaja nos depoimentos do romancista e dramaturgo Ariano Suassuna e de inúmeros cineastas, como Bela Tarr, Júlio Bressane, Ruy Guerra, Jia Zhang-ke e Karim Aïnouz. Eles discutem questões sobre a linguagem cinematográfica: como atingir a verdade? O cinema deveria ser realista ou privilegiar o falso? Qual é o papel da objetividade na hora de filmar? Como explorar o som? Qual é a diferença de usar planos longos em relação aos curtos?

Por: Vitor Arouca

Poltrona Resenha: O bebê de Bridget Jones/Anna Barros

Poltrona Resenha: O bebê de Bridget Jones/Anna Barros

Confesso que perdi algum tempo tentando reconhecer a Renee Zelwegger em O Bebê de Bridget Jones. Ela deu uma exagerada no botox e necessita-se de esforço para tal. Tirando isso, dá uma tristeza saber que ela rompeu com Mark Darcy e ele se casou com Camilla, advogada também. Parece o fim do amor romântico.

Aí começa a saga de Bridget, quarentona, menos gordinha, deprimida ao passar o niver sozinha vendo o facetime de sua mãe lunática. Ela é produtora de TV de um hard news e acaba amiga da apresentadora. Vai bem na profissão e mal no amor. Até aceitar o convite da amiga de ir a um festival de música. Lá, elas não reconhecem Ed Sheehan e ela acaba se envolvendo com Jack, vivido por Patrick Dempsey, lindo as usual.

Eles acabam tendo uma noite de loucuras em que Bridget está muito bêbada.

Uma semana depois reencontra Mark no batizado do filho da amiga e ao saber que ele se separou, acaba se envolvendo com ele também.

Aí começa o dilema de Bridget quando ela se descobre grávida. Quem é o pai? E ela não tem coragem de dizer de bate pronto sua dúvida, até que numa saia justa de uma apresentação do trabalho se vê cara a cara com os dois pretendentes a pai. Acaba contando. Então, os dois querem participar da gravidez e todo o esquema de pré-natal com aulas de pilates e tudo mais.

Jack trapaceia com Mark darcy dando a entender que não havia usado preservativo e o advogado se afasta. Bridget acaba descobrindo que não se apaixonou por Jack, que foi apenas sexo casual e conta para ele, que fica triste e também se afasta. Conclusão: ela tinha dois pais acompanhando a gravidez e na reta final, acaba ficando sem nenhum. Quando decide procurar Mark e dizer que o ama, o vê com a ex, entrando em casa.

Até que após uma trapalhada em que ela deixa o caixa eletrônico engolir seu cartão e deixa bolsa e celular na cabine,Mark a resgata de um temporal em que ela está com barrigão, totalmente desolada. Então, a bolsa se rompe, ele pede que avisem Jack e rumam ao hospital. Nesse meio tempo, muitas gargalhadas, inclusive na cena de entrada na maternidade, onde os três ficam presos na roleta.

Após um parto que demora muito, com muito sofrimento, o bebê nasce. Muito fofinho. E os dois fazem o DNA. No final, Bridget casa-se com o pai de seu filho, numa cerimônia emocionante.

A Bridget consegue resumir todas as agruras das mulheres de 40: a parte amorosa, a profissional, a vontade de ter um filho e o medo da solidão.

A ginecologista é simplesmente Emma Thompson que está muito divertida!

O que eu mais gostei foi o flashback de Bridget e Mark porque eles são muito diferentes, incompatíveis e acabam descobrindo que não vivem sem o outro. Muito legal ver os outros filmes da franquia Bridget. Dá uma nostalgia danada!

É uma comédia leve e boa para gastar o tempo!! Nem me dei conta do tempo passado ali em frente às telonas, um dos meus lugares preferidos no mundo todo!

Super recomendo! Quatro em cinco poltronas!

 

Gretchen dança conga e avalia desempenho de Emmanuelle Araújo

Gretchen dança conga e avalia desempenho de Emmanuelle Araújo

A Warner Bros. Pictures divulga um novo material de Bingo – O Rei das Manhãs. No vídeo, a cantora Gretchen faz uma divertida análise sobre a atuação de Emanuelle Araújo no filme e aproveita para dançar o hit “Conga, Conga, Conga”.

A classificação indicativa de Bingo – O Rei das Manhãs é não recomendado para menores de 16 anos. O longa é uma produção da Gullane em associação com a Empyrean e distribuição Warner Bros. Pictures.

Sobre o filme

Dirigido por Daniel Rezende, indicado ao Oscar por “Cidade de Deus” e premiado montador de “Tropa de Elite 2”, “Diários de Motocicleta”, com roteiro de Luiz Bolognesi (“Bicho de Sete Cabeças”, “Uma História de Amor e Fúria” e “As Melhores Coisas do Mundo”) e com fotografia de Lula Carvalho (“As Tartarugas Ninja”, “Robocop”), Bingo – O Rei das Manhãs é uma viagem nostálgica e divertida – repleta de ironia e humor ácido –  à cultura pop da televisão brasileira dos anos 80.

Inspirado na vida do ator e apresentador Arlindo Barreto, o filme, estrelado por Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Ana Lúcia Torre, Tainá Muller, Augusto Madeira e com a participação de Domingos Montagner e Pedro Bial, narra as desventuras de Augusto (Vladimir), um artista que sonha em encontrar seu lugar sob os holofotes e que se depara com sua grande chance ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil que é sucesso absoluto no Brasil. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da maquiagem e Augusto, ou o novo “Rei das Manhãs”, se transforma no anônimo mais famoso do Brasil.

Debochado, o ex-astro de pornochanchadas e agora apresentador conquista a garotada e chega a liderança da audiência nas manhãs ao mesmo tempo em que mergulha em uma vida de excessos, que o afasta de seu filho, a única criança que o conhece de verdade. Uma história incrível – e surreal – ambientada numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão dos anos 80.

O filme tem produção de Caio Gullane e Fabiano Gullane da Gullane e Débora Ivanov em associação com Dan Klabin da Empyrean e é coproduzido e será distribuído pela Warner Bros. Pictures.

 

Por Anna Barros

 

 

Poltrona Cabine: Bingo: O Rei das Manhãs/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Bingo: O Rei das Manhãs/ Cesar Augusto Mota

Que tal um filme que procura valorizar a cultura pop, com carga nostálgica e que dose momentos de humor com outros dramáticos? ‘Bingo: O Rei das Manhãs’, além de ser uma cinebiografia, é um verdadeiro tributo aos anos 1980.

Baseado na história real de Arlindo Barreto, um dos primeiros intérpretes do palhaço Bozo e que passou por momentos conturbados até abandonar de vez a carreira e encontrar redenção na religião, o filme mostrará Vladimir Brichta em dois papéis na história: Bingo, um palhaço irreverente e aposta da emissora TVP na guerra contra a audiência matutina, e  Augusto Mendes, um ator de filmes adultos que tenta se reinventar e engrenar de vez na carreira artística e que dará vida ao palhaço.

A montagem é feita de forma eficiente, com um bom equilíbrio de cenas dos bastidores do show do Bingo, os preparativos de Augusto para incorporar o personagem e sua vida particular, mostrando-se um pai amoroso, porém com uma vida boêmia. A direção de arte é primorosa, os cenários do show do Bingo remontam ao original do SBT, além das roupas e também os objetos que eram famosos na época e se fizeram presentes nas casas das pessoas. Quem não se lembra das fitas K7 BASF, que muitos usaram para gravar diversos sucessos, e muitos no lado B? Quem está vendo o filme acredita que se trata realmente dos anos 80, sem falar na popularidade dos programas infantis e das músicas internacionais e as boates lotadas.

Falei em lado A e B da fita K7, o filme possui dois lados. O primeiro, de luta e sucesso de Augusto Mendes como Bingo, e o segundo, da frustração. O ator, mesmo consagrado pela crítica e adorado pelas crianças, não pode ter sua identidade revelada, e não se sente completo. De quebra, começa a se distanciar da família e a ter uma vida desregrada, prejudicando seu relacionamento com o filho. O garoto já não se sentia bem com o sucesso de Bingo, e experimenta momentos tristes e tortuosos na vida. A alegria dá lugar à apreensão e melancolia na vida de Augusto Mendes, que parece ter chegado ao fundo do poço. Os recursos utilizados nas cenas mais dramáticas, com sombras e os holofotes se apagando ao notarmos Bingo sair dos estúdios são de encher os olhos, sem esquecer do trabalho do estreante diretor Daniel Rezende, que soube mesclar os momentos de humor e de drama, sabendo bem como contar uma história e que ela merecia ser contada.

O roteiro mostra que foi feito um estudo completo e cuidadoso da trajetória de Arlindo Barreto e houve preocupação em abordá-la com delicadeza e também com veia cômica, mas nota-se alguns clichês e outras coisas já vistas em outros filmes, não há originalidade propriamente na história. Mas há virtudes não só no trabalho de direção, como também de toda a parte técnica e dos atores.

Vladimir Brichta encarna os dois personagens com maestria, são duas histórias paralelas e que se entrelaçam, o ator consegue transmitir emoção com Augusto, inclusive em cenas mais difíceis, como nas quais o personagem vive na boêmia e sozinho apela para métodos nada satisfatórios para fugir de seus problemas. Não só no drama, ele demonstra que sabe fazer o público rir e ao interpretar Bingo mostra que é possível com talento e improviso,  não ser refém do script. Além dele, os personagens de Leandra Leal, a diretora do programa Bingo, Lúcia, uma mulher linha-dura na televisão e religiosa fora, e de Cauã Martins, o filho Gabriel, possuem participações importantes e são fios condutores na trama, essenciais na transformação de Augusto Mendes.

Você ri e se emociona com ‘Bingo: O Rei das Manhãs’, e mesmo que não apresente um roteiro original, se sente nostálgico com uma época que deixou saudade e que infelizmente não volta mais, além de recordar um personagem que fez a alegria e mexeu com o imaginário da garotada. Mas quem não viveu nos anos 80, após ver esse filme vai perceber que foi uma época boa e era saudável e mágico ser criança.

Avaliação: 4/5 Poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Vintage: Jerry Lewis/Anna Barros

Poltrona Vintage: Jerry Lewis/Anna Barros

Antecipamos o nosso Poltrona Vintage por uma ocasião peculiar: dia 20 de agosto perdemos Jerry Lewis, aos 91 anos, ícone do humor.  Foi um dia muito triste para todos. Ele faleceu de causas naturais. Jerry Lewis marcou minha infância com aqueles filmes hilários da Sessão da Tarde.

O meu filme preferido é o Professor Aloprado, mas há vários marcantes como Bancando a Ama Seca, O Mensageiro Trapalhão, Ou Vai Ou Racha, O Otário, A Barbada do Biruta, entre vários.

Gostava muito da parceria que ele fez com Dean Martin. Os dois eram simplesmente geniais!

Além de gênio da comédia, Lewis era filantropo e ajudou muito crianças com esclerose lateral amiotrófica onde arrecadou alguns milhões em programa de televisão da estirpe do Criança Esperança e do Teleton, do SBT.

Descanse em paz, Jerry! Você foi super!