Woody Allen é meu cineasta favorito. Não consigo esconder isso de ninguém. Vamos fazer um Top 5 de seus filmes vintage.
5- Noivo Neurótico, noiva nervosa
Esse filme é um clássico. O filme ganhou o Oscar de 1977 de Melhor Filme e desbancou a saga cult Guerra nas Estrelas, de George Lucas. A comédia mostra o relacionamento de Alvy e Annie. Aliás o título em inglês é Annie Hall. A escolha do título em português não foi lá muito feliz. Um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, se apaixona por Annie Hall, uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em pouco tempo eles decidem morar juntos, mas as crises conjugais começam a aparecer e afetar os sentimentos de ambos. O gênio McLuhan faz uma participação pra lá de especial. Esse filme é imperdível, um clássico woodyaleniano.
4- Manhattan
Um filme em preto e branco, mais cult impossível. E mostra uma cidade que a mim encanta muito: Nova York. Com belas recordações e uma fotografia fascinante. E uma trilha de Robert Gershiwn! Também nos faz refletir sobre o que realmente vale a pena na vida.
3- Hannah e suas irmãs
Adoro dramas familiares e amo histórias de irmãos. De irmãs então, melhor ainda! Filme delicioso em que Dianne West se sobressai e leva o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Allen se inspirou em As Três Irmãs, de Tchekkov, um de meus atores russos favoritos. Um de meus filmes favoritos!
2- A Era do rádio
Sou apaixonada por rádio e Allen contou também a sua paixão através dessa belezura de filme. Saudade do tempo em que trabalhei nesse maravilhoso veículo. A produção é marcada por várias histórias que são vivenciadas no decorrer do período áureo do rádio nos Estados Unidos — entre 1930 e 1940.
1- A Rosa Púrpura do Cairo
Como sou extremamente romântica, não poderia deixar de mencionar esse filme em que uma dona de casa acaba se apaixonando por um galã, personagem de seu filme favorito que ela sempre vê no cinema. Uma homenagem delicada e sensível da sétima arte que sempre nos faz amá-la mais e mais. Uma verdadeira aula de metalinguagem. Um dos melhores momentos é quando o personagem Tom Baxter (Jeff Daniels) sai do filme e entra na vida real e começa a perceber as diferenças e semelhanças que separam o mundo fictício e a realidade.