#266 Uma Longa Jornada

#266 Uma Longa Jornada

Mais um filme inspirado no livro de Nicholas Sparks, homônimo. Há pouquíssimas diferenças do livro para o filme. Dessa vez, os atores protagonistas não são muito conhecidos, mas Alan Aida como Ira é.

Scott Eastwood, filho de Clint, como o peão Luke segurou bem o filme, mais que Britt Robertson. O casal Luke e Sofia resgata o ancião Ira que começa a lembrar da sua história de amor com Ruth. Como a conheceu, o pedido de casamento, o fato de não poderem ter filhos e a imensa coleção de Arte dela.

Além das reflexões de Ira, o filme, assim como o livro, mostra como as duas histórias de amor se entrelaçam. Não gosto de rodeios, mas mesmo tendo como pano de fundo, acabei assistindo.

A história é bem construída, mas achei esse filme o mais fraco da franquia Sparks. Prestei atenção mais pela linda história de Ira e por querer saber como seria o desfecho do problema de saúde de Luke e da resolução das suas finanças na fazenda que o colocava sempre sob risco, mesmo tendo sofrido um grave acidente com um touro que ele acabou por domar no final.

Achei Britt Robertson inexpressiva. O casal Ira e Ruth jovens também.

A trama do amor que Ruth acaba tendo por seu aluno a ponto de querer adotá-lo sem poder e como ela serve de inspiração para ele, é tocante.

Mesmo com todos os rodeios e percalços, o amor sempre triunfa. E essas histórias água com açúcar e com pitadas de tragédia de Sparks me comovem, sempre.

Cotação: Duas poltronas/5

Sinopse: Aos 91 anos, com a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson (Alan Alda) sofre um acidente de carro e se vê abandonado em um lugar isolado. Ele luta para manter a consciência e passa a ver sua amada esposa Ruth (Oona Chaplin), que faleceu há nove anos. A poucos quilômetros de distância, a bela Sophia Danko (Britt Robertson) conhece o jovem cowboy Luke (Scott Eastwood), que a apresenta a um mundo de aventuras e riscos. De forma inesperada, os dois casais vão ter suas vidas cruzadas.

 

 

Por Anna Barros

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