O Festival do Rio teve sua 18ª edição encerrada neste domingo (16) numa cerimônia realizada no Espaço BNDES, no Centro. Com apresentação de Isis Valverde e Antônio Calloni, o evento distribuiu 13 troféus para 11 filmes, além de ter feito homenagens póstumas aos atores Elke Maravilha, Marília Pera, Yoná Magalhães, Guilherme Karan e o cineasta Héctor Babenco.
O filme “Fala Comigo”, do estreante Felipe Sholl, foi o destaque da noite por ter levado os troféus Redentor de melhor filme de ficção e de melhor atriz para Karine Teles. O longa foi exibido no terceiro dia de competição da Première Brasil e narra a história de uma mulher depressiva de 43 anos que acaba de terminar um casamento e engatar um relacionamento com um jovem de 17 anos, filho de sua terapeuta.
Na categoria documentário, o vencedor foi “A Luta do Século”, de Sérgio Machado, que conta a trajetória e rivalidade de Reginaldo Holyfield e e Luciano Todo Duro, dois pugilistas nordestinos.
Na disputa pelo prêmio de melhor ator, houve empate entre Nélson Xavier, por sua atuação em “Comeback” e Julio Andrade, pelas performances em “Redemoinho” e “Sob Pressão”.
Confira abaixo a lista completa dos vencedores da 18ª edição do Festival do Rio:
Première Brasil:
Melhor longa-metragem de ficção: “Fala comigo”, de Felipe Sholl
Melhor longa-metragem de documentário: “A luta do século”, de Sérgio Machado
Melhor curta-metragem: “O estacionamento”, de William Biagioli
Menção Honrosa curta-metragem – “Demônia, um melodrama em 3 atos”, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
Melhor direção de ficção: Cristiane Oliveira por “Mulher do pai”
Melhor direção de doc: Sérgio Oliveira por “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”
Menção Honrosa direção de documentário – Marcos Prado, por “Curumim”
Melhor atriz: Karine Teles por “Fala comigo”
Melhor ator: Nelson Xavier, por “Comeback” e Julio Andrade por “Redemoinho” e “Sob Pressão”
Melhor atriz coadjuvante: Verónica Perrotta por “Mulher do pai”
Melhor ator coadjuvante: Stepan Nercessian por “Sob pressão”
Melhor fotografia: Fernando Lockett por “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos” e Heloisa Passos por “Mulher do pai”
Melhor montagem: Marcio Hashimoto por “Era o Hotel Cambridge”
Melhor roteiro: Martha Nowill e Charly Braun por “Vermelho russo”
Prêmio especial do júri: “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim
Novos Rumos:
Melhor filme: “Então morri”, de Bia Lessa e Dany Roland
Melhor curta: “Não me prometa nada”, de Eva Randolph
Prêmio especial do júri: “Deixa na régua”, de Emílio Domingos
Menção Honrosa: Layla Kayã Sah pela atuação (“Janaína Overdrive”, de Mozart Freire)
Voto popular:
Melhor longa ficção: “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
Melhor longa documentário: “Divinas divas”, de Leandra Leal
Melhor curta: “Demônia, um melodrama em 3 atos”, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
Prêmio da crítica FIPRESCI:
“Viejo Calavera”, de Kiro Russo
“Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
Prêmio Felix:
Melhor longa ficção: “Rara (Estranha)”, de Pepa San Martin
Melhor longa de doc: “Divinas divas”, de Leandra Leal
Prêmio Especial do Júri: “Love snaps”, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa
Prêmio Suzy Capó Personalidade Felix de 2016: Lea T
Mostra Geração:
Vencedor do júri popular: “Bruxarias brujerías”, de Virginia Curiá – Animação/ Espanha/ Brasil
O Festival do Rio apresentou 250 filmes de mais de 60 países e contou com cerca de 200 mil espectadores, segundo a organização do evento.
Por: Cesar Augusto Mota


