Esse filme é um primor, não só porque tem Meg Ryan em sua melhor fase e Billy Cristal, mas porque tem um roteiro sensacional.

O filme fala de uma mulher e um homem que se odeiam à primeira vista numa carona que ela lhe dá, indo para Nova York, acabam amigos no decorrer da vida e depois se apaixonam.

Sally fica com raiva de Harry porque na ida para Nova York ele é categórico ao afirmar que não existe amizade entre homem e mulher, uma teoria completamente absurda.

Daí eles acabam se reencontrando em alguns momentos da vida: uma vez quando ela leva seu namorado ao aeroporto e finge não reconhecê-lo e depois quando ele se separa de sua mulher e se mostra frágil e sensível, um lado que Sally jamais imaginou que Harry teria.

Eles conhecem muitas pessoas, tentam apresentar um para o outro seus melhores amigos que acabam se casando e num momento de fragilidade por saber que seu ex vai casar com a secretária têm uma noite de amor. Sally gosta mas Harry detesta porque fere a amizade deles.

Depois disso, ela aceita que o melhor é que eles continuem amigos, mas não atende mais seus telefonemas. Até que no Ano Novo, enquanto Harry está assistindo à bola gigante cair da Times Square pela televisão, descobre que a ama e corre atrás dela. Ela reluta, mas acaba cedendo e os dois se casam alguns meses depois.

Há cenas antológicas nesse filme: Sally fingindo ter prazer ao comer um sanduíche numa cafeteria, as paisagens de Nova York, principalmente o Central Park no outono, as festas que eles vão juntos ou separados, e o casamento de seus amigos que dizem que se tivessem achado Harry e Sally interessantes, não estariam ali.

É um filme para ver e rever.

Meg Ryan foi a namoradinha da América e protagonizou outros filmes como Quando um homem ama uma mulher, Mensagem para você, dentre outros.