Chris Rock foi o melhor apresentador do Oscar, em muito tempo. Leve e divertido, conseguiu se sair bem com o tema espinhoso que falava da diversidade e ainda vendeu os biscoitinhos das filhas escoteiras. Conseguiu levantar boas piadas e ficar calado quando não dava realmente para brincar.
Amei toda sua condução com encaixes perfeitos. Sempre fui sua fã.
A Academia errou feio ao não indicar atores negros mas se redimiu ao chamar alguns deles para apresentar os prêmios e ainda teve a apresentação do cantor negro Weeknd que defendeu Earned it de Cinquenta Tons de Cinza.
Os melhores discursos foram de Leonardo Dicarpio que finalmente levou a sua estatueta pra casa ao falar das mudanças climáticas e Alejandro Iñarritu ao dar um tapa de luva de pelica em Donald Trump que prega um muro pra separar Estados Unidos do México. Iñarritu ressaltou que a cor da pele não pode ser motivo de separação e sim de integração. E ele levou o bicampeonato na direção. Há três anos o México domina essa categoria porque em 2014, Alfonso Cuarón levou por Gravidade.
A cerimônia foi mais enxuta e fiquei tocada com dois momentos: James Horner e David Bowie aparecerem nas homenagens póstumas e o abraço de Brie Larson, vencedora, no pequeno Jacob Tremblay, que deveria ser indicado por O Quarto de Jack. Aliás, já está na hora da Academia premiar atores infantis e instituir essa categoria. O menino brilhou no film e roubou a festa.
A grande bola fora foram tantos prêmios a Mad Max, mesmo que técnicos, o que o fez o grande vencedor da noite semter levado na categopria Melhor Filme e Star Wars não ter ganho nada. A Academia implica com o filme e com Spileberg que ainda levou um Oscar de seu A Ponte dos Espiões com a premiação de Mark Relynce na categoria Ator Coadjuvante.
Bem, Leo jpa tem seu Oscar merecido, apareceu ao lado de Kate Winslet em várias fotos. Agora só faltam Tom Cruise e Bradley Cooper levarem os seus. Acho que Tom deveria ganhar o honorário e Bradley ainda levará de ator.
Spotlight venceu Melhor Filme e fiquei muito feliz porque amo ser jornalista, é um grande orgulho abraçar essa profissão, esse ofício. E o filme mostrou um jornalismo bem-feito, algo escasso hoje em dia em tempo de subcelebridades, de internet e de pressa de dar furo o que muitas vezes leva à uma tremenda barriga.
Tive pena por Stallone que parecia barbada e perdeu a grande chance de levar o seu.
E Writing is on the Wall é linda mas a apresentação de Lady Gaga em Til it happens to you foi simplesmente arrebatadora. Ano que vem tem mais!!
Por Anna Barros