Olá queridos, que possamos este ano desbravar as novas fronteiras do cinema e da literatura com muito amor . Estava com saudades de vocês.
O mês de Janeiro foi repleto de perdas para o mundo das artes , sabemos que o ciclo da vida é assim. O que nos resta é seguirmos o rumo espelhados nestes exemplos de ética e criatividade.

Neste último dia 19 de Janeiro 2016 o cinema perdeu um grande diretor! Ettore Scola De acordo com informações, estava em coma desde o domingo no setor de cardiologia do hospital Policlino, em Roma.
Entre muitos de seus trabalhos, dirigiu atores de grande destaque como Marcello Mastroianni, Sophia Loren, Vittorio Gassman e Nino Manfredi.
Foram cinco décadas de atividades incansável em favor da 7ª Arte. Ettore Scola foi um dos cineastas mais importantes da Itália. Entre vários outros prêmios, ele ganhou duas vezes a Palma de Ouro em Cannes, por “Feios, sujos e malvados” (1976) e “A família” (1987).
Outros filmes entre os mais conhecidos de Ettore Scola são “Aquele que sabe viver” (1962), “Um dia muito especial” (1977) e “O Jantar” (1998). O mais recente havia sido “Que estranho chamar-se Federico”, de 2013, sobre o colega Federico Fellini.

Nos últimos anos de vida deixou de fazer filmes de ficção, tendo passado a colaborar em documentários coletivos com evidente posicionamento político, como “Um outro mundo é possível”, sobre o G8 em Génova, e “Cartas da Palestina”, sobre o conflito nos territórios ocupados.