Feliz Natal e Feliz 2016!!!

Feliz Natal e Feliz 2016!!!

presepioO Poltrona de Cinema deseja a todos os leitores e blogueiros um Feliz e Iluminado Natal e um maravilhoso 2016!! A estrela maior é Jesus Cristo! Que possamos renovar nossas esperanças com o nascimento do Menino Jesus!

Aproveito para desejar um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo aos colunistas Thiago Simão, Eduardo Guimarães, Arita Souza, Gabriel Araújo, Beatriz Yamada e Vitor Arouca!!

O Poltrona entra em recesso até o dia 4 de janeiro com uma retrospectiva dos melhores filmes de 2015!!

Bons filmes a todos e obrigada por dedicarem um pouquinho do seu tempo desfrutando do trabalho do nosso Poltrona!!expresso polar

 

 

Pegando Fogo

Pegando Fogo

Por: Gabriel Araújo (@gabriel_araujo1)

Sessão de Matinê: “Pegando Fogo”Burnt_Poster_Updated

A cozinha se tornou, nos últimos tempos, um sucesso de público muito grande – ou melhor, ainda maior. A gastronomia progride aos mais diversos públicos, que agora, graças às investidas em reality shows, filmes e programas específicos, sabem distinguir pratos, conhecem ingredientes e, claro, pitacam no tema.

Apostando no quesito, ‘Pegando Fogo’ surge como boa opção nos cinemas, especialmente aos que não se interessam por sequências, como ‘Star Wars’, ou filmes infantis, como ‘Alvin e os Esquilos’, que despontam como os maiores sucessos do momento na telona.

A culinária, em um primeiro momento, pode parecer um tema fechado, mas o longa dirigido por John Wells é uma grata surpresa, superando as expectativas iniciais. ‘Pegando Fogo’, ainda que com um roteiro que não foge dos padrões, coloca o espectador dentro de cozinhas da alta gastronomia, sentindo toda a tensão, que, apesar de nem sempre comprovada na vida real, é inerente ao espaço nas produções cinematográficas.

O filme trata de Adam Jones (Bradley Cooper), chef de sucesso, dono de um restaurante 2 estrelas Michelin em Paris, que se afunda nas drogas e perde seu negócio, passando a trabalhar com ostras em Nova Orleans. Nada próximo ao que fora, pois. O enredo, inclusive, não dá muito detalhes do passado de Jones, e falha nisso. Abre uma lacuna e não a preenche. O chef não está se recuperando dos vícios, mas sim já recuperado, o que desaponta.

Decidido a reconstruir seu renome, Jones reúne sua antiga equipe em um restaurante de Londres, para que conquiste sua tão sonhada terceira estrela do guia Michelin. O centro do filme é a luta de Adam, um arrogante chef de gigante auto-confiança (o perfeito estereótipo de longas do tema), contra seus demônios, para atingir seus objetivos.

Treinado inclusive por Gordon Ramsay, o melhor representante recente da loucura gastronômica, Bradley Cooper se inspira no título e pega fogo para incorporar o personagem de maneira genial, praticamente carregando o filme nas costas. Apesar do grande elenco de apoio, a atenção se volta quase que totalmente a Cooper, já mestre em interpretar pessoas problemáticas e com seus demônios, cada dia melhor.

Outro que surge bem, mesmo discreto, é Daniel Brühl, no papel de Tony, o maître da equipe e apaixonado por Jones. Toda a capacidade de Brühl segue em demonstração após filmes excelentes, como ‘Adeus, Lenin’ e ‘Rush’. Destaque, assim como na produção automobilística, para seu sotaque, sempre capaz de impressionar.

O elenco de coadjuvantes é praticamente uma instituição separada do restante. Omar Sy, como o sub-chefe Michel, Matthew Rhys (Reece, chef rival de Adam Jones), Uma Thurman (Simone), Alicia Vikander (Anne Marie) e principalmente Sienna Miller (Hélene, por quem Jones revela uma queda), estão ali, mas não passam de água com açúcar, apenas para que Bradley Cooper não se sinta muito solitário. Mereciam uma exploração melhor – especialmente Uma Thurman. Alguns personagens chegam a ser desnecessários.

Um filme sobre comida requer, claro, uma fotografia brilhante e uma boa trilha sonora; ‘Pegando Fogo’ atinge um ótimo nível em ambas, e chega a deixar o espectador com água na boca. Não assista com fome – caso o faça, prepare-se para ir a um bom restaurante em seguida.

‘Pegando Fogo’ não é um MasterChef cinematográfico. Vai além: investe nos demônios pessoais, na autoconfiança, na reconstrução. Não fosse quase um monólogo de Bradley Cooper, mesmo que a situação valorize o ótimo trabalho do ator, certamente seria ainda melhor. Mas, ainda assim, é uma boa opção nos cinemas.

Nota: 3,5/5

Sinopse:
O chefe de cozinha Adam Jones (Bradley Cooper) já foi um dos mais respeitados em Paris, mas deixa a fama subir a cabeça. Por causa do comportamento arrogante e do envolvimento com drogas, destrói a sua carreira. Ele se muda para Londres, onde adquire um novo restaurante e decide recomeçar sua trajetória do zero, na intenção de conquistar a cobiçada terceira estrela do guia Michelin. No caminho, conhece a bela Helene (Sienna Miller), por quem se apaixona.

O Agente da U.N.C.L.E.

O Agente da U.N.C.L.E.

Por: Gabriel Araújo (@gabriel_araujo1)

Sessão de Matinê: “O Agente da U.N.C.L.E.”Agente_da_Uncle

“O Agente da U.N.C.L.E.” é um filme bacana, e nada além. A expectativa a respeito de um novo longa de Guy Ritchie após alguns trabalhos frustrados e seus dois ‘Sherlock Holmes’ era grande, e ele dá uma resposta interessante. Muitos gostam do estilo, outros não, o que deve gerar críticas mistas, mas, no fundo, The Man from U.N.C.L.E. deixa seu recado.

O filme trata-se de uma adaptação para a telona de série homônima, sucesso dos anos 60. Naufragou nos cinemas dos Estados Unidos, arrecadando apenas US$ 13,5 milhões além do orçamento, de US$ 75 milhões. Nem Henry Cavill e Armie Hammer, nem Guy Ritchie impulsionaram a produção nas bilheterias, apesar da qualidade das cenas de ação e do bom humor típico das produções de espionagem.

Quanto à história, vivida durante a Guerra Fria, Napoleon Solo (Cavill) é um agente da CIA que parte atrás de Gaby Teller (Alicia Vikander), filha de um cientista nuclear sumido que reaparece em Roma. Gaby também é observada pelos russos da KGB, de onde vem Illya Kuryakin (Hammer). No fim das contas, EUA e Rússia, na forma dos dois agentes geralmente solitários, precisam se unir e trabalhar contra uma rede de ex-nazistas com potencial para construir armas nucleares na Itália (parêntese: o autor do texto sentiu grande saudade de Roma com as imagens).

Solo e Kuryakin são água e fogo no estilo. Este é o grandalhão, o homem forte; aquele, o grã-fino mulherengo. Mas são queijo e goiabada no momento do trabalho, grandes agentes. Gaby é bem definida no próprio filme: acaba por ser a “mamãe” de ambos, a protegida controladora.

Há de se destacar a presença de Elizabeth Debicki, como a bela e misteriosa Victoria Vinciguerra. Um nome forte do filme é Hugh Grant, um inglês simpático, Alexander Waverly. Aparece pouco, não faz muito, não brilha ou compromete. Apenas está lá, não deixando de ser um astro a mais na produção, como bem é Grant.

A trilha sonora é sensacional, e vai desde Nina Simone a grandes nomes da música da Itália, onde a maior parte do filme se passa. As músicas se encaixam bem nas cenas, e o brasileiro que se atentar verá o genial Tom Zé (sim!) entre os nomes da trilha. Sua música “Jimmy, Renda-se”, cantada num inglês divertido, do álbum ‘Tom Zé’ (1970), marca presença.

Outra coisa que pode surpreender é a presença de um grande astro do futebol na telona. Quem vos escreve só notou nos créditos, e ficou um tanto quanto intrigado. Se deixasse para as pesquisas para escrever o texto, teria passado batido que David Beckham (sim!), ex-craque de Manchester United, Real Madrid, Seleção Inglesa, PSG, Los Angeles Galaxy e Milan faz uma ponta no longa, como um segurança.

O filme não é revelador, nem vai além de um típico ação-comédia de espiões. Não é uma produção para ganhar um Oscar, mas não é de se dispensar numa tarde ou noite. Tem seu valor, sim, ao contrário do que muitas críticas pesadas afirmam. O roteiro é interessante, a fotografia bacana. Vale olhar para os lados positivos, como a ótima química entre os astros e uma bacana perseguição Trabant-Wartburg em Berlim Oriental, ou as risadas que a parte de humor causa, e relevar os anticlímax da atração Gaby-Illya nunca concretizada e da perseguição final um tanto quanto fraca. O copo meio-cheio é melhor que o meio-vazio.

(Vale dizer, ainda, que o filme abre precedentes para uma possível continuação. É saber se o estúdio, após a bilheteria fraca deste, se interessará em fazê-la).

Nota: 3,5/5

Sinopse:
Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares.

Literacine: A Garota Encantada

Literacine: A Garota Encantada

Olá queridos! Deixo minha última postagem neste ano com muito carinho. Precisarei me ausentar durante o mês de janeiro todo.. Retorno às atividades no blog em Fevereiro de 2016.

Desejo a todos um final de ano especial! E novos sonhos para o ano que se inicia!

Vamos a resenha?

 

Ella enfeitiçada

Sinopse: No dia em que nasceu, Ella foi presenteada por uma fada. Infelizmente, a dádiva não poderia ter sido mais descabida – o dom da obediência. Ela deve obedecer a qualquer ordem que lhe dêem, por mais absurda que seja, como, por exemplo, cortar fora a própria cabeça! Mas a obstinada Ella não se submete. Contra uma infinidade de ogros, gigantes, malvadas irmãs postiças e fadas desengonçadas, a menina enfrenta uma longa e magnífica jornada na tentativa de quebrar a maldição – de uma vez e para sempre. 

A medida que o tempo passa, Ella percebe o mal que este dom poderia lhe causar, sem ter a opção a contestar quando alguém,por exemplo,  lhe dá uma ordem direta: se lhe mandassem matar a própria mãe, ela teria que fazer isso, caso contrário sua cabeça começaria a doer até que obedecesse a ordem.

Este livro me fez pensar o quanto excessivamente somos obedientes, ou mesmo até adestrados por outras pessoas, satisfazendo suas vontades e orgulhos feridos. Penso que este livro nos traz a possibilidade de compreender melhor o real significado da palavra obediência.

Ela consegue conviver com seu dom por causa de sua mãe.  Após a morte dela, a menina fica aos cuidados de seu pai, sempre ausente e extremamente avarento.
O consolo nesta história surge com a descoberta de quem é sua fada-madrinha e o surgimento de uma amizade inesperada: o príncipe Charmont, ou Char, como prefere ser chamado, que se revela um bom amigo.

Não nego que a história possa ser comparada a uma adaptação do conto da Cinderela porém de uma maneira bem criativa.
encantada Anne Hathaway participa da produção cinematográfica lançada em 2005. O livro não ganhou o destaque merecido, mesmo com as filmagens, porém vale a pena assistir acompanhado de uma boa porção de pipoca na sessão da tarde.
Sinopse do Filme :
Ella (Anne Hathaway) ganha um insólito presente de sua madrinha Lucinda (Vivica A. Fox): o dom da obediência. Com isso ela é obrigada a fazer tudo o que as pessoas mandam, independente do que seja, sem ter como se recusar. Após seu pai (Patrick Bergin) se casar novamente, sua vida piora ainda mais. Após sua madrasta Olga (Joanna Lumley) e as filhas dela, Hattie (Lucy Punch) e Olive (Jennifer Higham), descobrirem que Ella está sob o efeito do dom da obediência passam a explorá-la cada vez mais. Decidida a mudar de vida, Ella sai de casa e inicia uma viagem para reencontrar sua madrinha, pois apenas ela pode desfazer o feitiço. No caminho ela encontra o elfo Slannen (Aidan McArdle), que decide acompanhar a viagem de Ella, e o Príncipe Char (Hugh Dancy), por quem se apaixona.
Confira o trailer : Uma Garota Encantada
A Dona da Poltrona – Lançamentos da semana

A Dona da Poltrona – Lançamentos da semana

Olá, Geeks!!
 
A Dona da Poltrona está em modo ansioso por causa das estreias da semana. Mal pode se segurar na poltrona para conferir os filmes que serão abordados na coluna, bem diferentes entre si, onde podemos observar estilos cinematográficos diversos, para todos os gostos. Há aventura épica, drama familiar e documentário fora dos padrões. Escolha seu item no cardápio e vamos embarcar em mais essa aventura pelo maravilhoso mundo da Sétima Arte.
 
Então, vamos sair da poltrona e conferi-los logo. Estão curiosos também? Vamos a eles!! Os lançamentos dessa semana que iremos analisar são:
 
odespertar da força1) Star Wars – O Despertar da Força. Esse é o lançamento mais esperado dessa semana do dia 17 de dezembro de 2015. Os fãs não se contém mais de ansiedade. Nele haverá também o retorno de Han Solo, vivido por Harrison Ford, meu personagem favorito da saga.  Há uma contagem regressiva no mundo todo para a estreia  desse filme, que promete ser épico. Vamos ver como o diretor JJ Abrams vai se sair ao conduzir uma das melhores sagas da história do cinema. A grande polêmica foi Luke Skywalker não ter aparecido no trailer oficial, o que gerou frenesi entre os fãs. A Princesa Leia também retorna. Assim como Luke, que é de certa forma o mote da retomada da saga.O filme promete resgatar os primórdios dela e matar as saudades de todos os fãs dessa franquia de George Lucas que é uma das mais bem sucedidas de todos os tempos na história do Cinema. Simplesmente imperdível!! Saiam da poltrona e comprem agora mesmo os seus ingressos. Para a estreia de quinta, quase todos os cinemas do Rio de Janeiro já os têm esgotados!! Mas não deixem de assisti-lo.
 
 

Sinopse: Star Wars, o Despertar da Força, sétimo filmar da Forçae da franquia Star Wars, se passará trinta anos após os acontecimentos de ‘Episódio VI: O Retorno de Jedi‘.

Os novos heróis – feitos por Daisy Ridley e John Boyega, um ex-Stormtrooper agora renegado – encontram um sabre de luz perdido no espaço e decidem devolver a relíquia ao seu dono – que mais tarde descobrem se tratar de Luke. Eles partem numa jornada, ao lado de Han Solo e Chewbacca, para reencontrar Luke.

 
 
 
 
2) Mia Madre, de Nanni Moretti
 
O filme é do cultuado diretor italiano, Nanni Moretti, de Habemus Papam e O Quarto do Filho. É um filme que me toca porque enfrento agora um problema de saúde com a minha mãe, a pessoa mais importante da minha vida, pelo qual nutro um amor incondicional e a quem devo tudo que sou hoje. Amo filmes italianos e filmes com essa temática. Aproveito para indicar também Tudo sobre minha mãe, de Almodóvar, a quem também aprecia o tema e não viu ainda. Aproveitem o recesso das festas para ir ao cinema e colocarem os filmes em dia, em DVD ou pelo Netflix.
 
Mia Madre é imperdível e filme digno de muitas lágrimas, ainda mais no momento delicado que estou vivendo. O filme mostra como a diretora tenta conciliar seu trabalho com os cuidados com a sua mãe. Fala dos dramas profissionais, entremeados com os dramas familiares, temas comuns ao cotidiano de qualquer mortal.
 
 
Sinopse: Margherita (Margherita Buy) é uma diretora de cinema que está prestes a iniciar as filmagens de seu novo longa-metragem, que será protagonizado pelo galanteador astro internacional Barry Hughins (John Turturro). Paralelamente, ela precisa lidar com vários problemas em sua vida pessoal, como o fim de um relacionamento e a doença da mãe (Giulia Lazzarini), que está internada no hospital.
 
 
3) Hysteria, de Evaldo Mocarzel e Ava Rocha
 
Hysteria não é um documentário usual. Evaldo Mocarzel e Ava Rocha acompanham um espetáculo teatral em turnê em Santa Catarina que propõe uma viagem sensorial sobre o universo feminino. O longa-metragem retrata o papel da mulher na sociedade, tema cada vez mais em voga nos dias de hoje. O filme é um recorte do século XIX mas pode ser transportado para os dias de hoje, Na peça, cinco mulehres têm o diagnóstico de histéricas e vivem num hospício com esse diagnóstico por apresentarem pensamentos ousados. Esses pensamentos as levam a uma ala feminina de um hospital.  Há uma grande interação das atrizes com o público feminino. Vale a pena ver  esse documenta´rio. Mocarzel é o mesmo diretor de Colegas, que fala da Síndrome de Down.
 
 
Esse post é dedicado à minha mãe Maria de Lurdes Faria de Barros, que é uma inspiração para mim. Que ela recupere logo sua saúde e possamos ir ao cinema ver um filme brasileiro, e de comédia, seu gênero favorito, logo!!
Aproveito para desejar um Feliz Natal e um ano de 2016 de saúde, paz, amor e muitas bênçãos!!
Bons filmes,
Anninha.