Literacine: Comédias da Vida Privada – Luis Fernando Veríssimo

Literacine: Comédias da Vida Privada – Luis Fernando Veríssimo

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Numa compilação de 101 crônicas,  Luiz Fernando Veríssimo nos dá uma pequena mostra de um estudo (que me arrisco dizer um tanto meticuloso) sobre os relacionamentos mais complexos da nossa cultura.Tais textos inspiraram uma série de episódios produzidos pela Rede Globo de Televisão na década de 90, sendo hoje reprisados pelo canal VIVA.

A obra está dividida da seguinte maneira

  • Fidelidade e infidelidades: 14 crônicas
  • Encontro e Desencontros: 16 crônicas
  • Eles e ou Elas: 41 crônicas
  • Família: 13 crônicas
  • Pais e Filhos: 05 crônicas
  • Metafísicas: 08 crônicas

Li todas as crônicas e não consegui pincelar uma ou outra mais especial. Todas me remeteram a momentos engraçadíssimos que vivenciei das histórias do dia a dia das pessoas reais ( característica bem marcante na escrita de Luis Fernando Veríssimo, uma capacidade natural de retratar a vida real).

Posso afirmar que os textos mais engraçados estão em Fidelidade e Infidelidades. A globo não produziu todas as crônicas mas vale a pena conferir o material que está disponível no youtube.

Ultimamente tenho me encantado com crônicas mais  leves sobre a vida cotidiana. Sempre tive predileção pelos textos de Luis F. Veríssimo e Estanislau Ponte Preta. Não gosto muito do modo que Fernanda Torres e o Gregório Duvivier retratam as coisas, acho um tanto chato e caricato demais ( como no livro da Fernanda Torres).

Luis Fernando Veríssimo traz no sangue a arte da escrita. Ele é filho de Érico Verissimo. Nasceu em 1936 em Porto Alegre. Além da escrita, se arrisca na boa música  executando um sax alto com maestria.

Em meados de 1966 iniciou sua carreira  como jornalista  no jornal Zero Hora. Entre suas obras destacam-se:

  • Ed Mort
  • O analista de Bagé
  • O Gigolô das palavras
  • A mesa voadora

Esta é uma excelente leitura! Boa semana a todos.

Poltrona Vintage: Filmes com dança/Anna Barros

Poltrona Vintage: Filmes com dança/Anna Barros

Adoro filmes com dança. Já fiz dança folclórica, jazz, dança de salão, ritmos e dança do ventre. É uma paixão.

Hoje no Poltrona Vintage iremos falar de filmes com dança que abalaram os cinéfilos: Flashdance, em ritmo de embalo, Dirty Dancing e Footloose, Ritmo Louco. Todos excelentes. Desses, gosto mais de Dirty Dancing.mas Flashdance é muito bom. E Footloose, a primeira versão, também. Não gostei muito do remake.

Os três têm romance, lógico. O dois primeiros romances de diferenças de classe, o último, um amor proibido. As trilhas sonoras também são sensacionais. Não dá para ficar parado com What a Feeling, de Flashdance, que levou o Oscar de Melhor Canção. Time of my life, de Dirty Dancing, é uma canção mágica e também levou a estatueta. A canção Footloose também é genial!

Alex, de Flashdance, é a mais obstinada de todos os personagens porque quer ser bailarina e luta por seu sonho de maneira obstinada, sem aceitar a ajuda de seu namorado e dona da siderúrgica que trabalha de dia, Nick. A cena final é antológica.

Dirty Dancing já tem um teor de romance de férias que acaba perdurando, fazendo com que Baby lute pelo amor de Johnny, mesmo contra a vontade de seu pai. e o filme tem Patrick Swayze, um ícone do cinema, que acabou falecendo de câncer de pâncreas. Galãs nunca deveriam morrer.

A cena em que eles dançam The Time of my Life e ela acerta um passo difícil no final também é antológica.

Footloose, Ritmo Quente, já fala da revolução da música. Há uma briga na cidade entre a inocência da música e a imoralidade que só existe na cabeça de alguns falsos puritanos. E ainda tem Kevin Bacon que é tudo de bom, sempre. Ele acaba conseguindo conquistar um amor e mostrar sua dança após uma grande mudança nos valores locais.

https://youtu.be/nqBQWbjqCRo

 

 

253- O Feitiço de Áquila

253- O Feitiço de Áquila

feitiço de áquilaEsse filme é cult e muito profundo. Duas pessoas se apaixonam e por ordem de um feitiço do bispo, não conseguem se encontrar, a não ser no nascer do sol e no pôr-do-sol. Ele vira lobo e ela, falcão. O filme é simplesmente lindo.

Há uma crítica velada à Igreja e uma exposição de um amor proibido, que nunca se consuma.

Para ver e rever.

Sinopse: Europa, século XII. O Bispo de Áquila (John Wood) toma consciência que sua amada, a bela Isabeau (Michelle Pfeiffer), está apaixonada por Etienne Navarre (Rutger Hauer), um cavaleiro. Áquila fica possuído de raiva e ciúme e lança uma maldição sobre o casal: de dia ela sempre será um falcão e de noite Navarre toma a forma de um lobo, sendo que desta forma fica o casal impedido de se entregar um ao outro. Eles têm como único aliado Phillipe Gaston (Matthew Broderick), mais conhecido como Rato, que é o único prisioneiro que escapou das muralhas de Áquila.

https://youtu.be/9Lq_HwAbhzY

Japacine: As Vantagens de Ser Invisível/Beatriz Yamada

Japacine: As Vantagens de Ser Invisível/Beatriz Yamada

Konnichiwa!

Falaremos sobre o livro “As Vantagens de Ser Invisível”.

História -> Logo nas primeiras páginas somos transportados para a vida de um personagem fora do comum.  Seu nome é Charlie. Ele é descrito como um personagem tímido , tem dificuldade em conversar com os outros alunos . Charlie escreve cartas para seu amigo , que faleceu há poucos meses e a trama se inicia a partir desses pontos, mas abordará algo muito mais profundo.
Charlie conhece Sam e Patrick , duas pessoas completamente diferentes dele introduzindo ele à uma vida a que esta acostumado . Sam e Patrick mostram a Charlie que as drogas, álcool e festas podem tampar o vazio que ele sente.

Ao longo do livro ele percebe que as drogas , o àlcool , as festas eram uma forma de lidar com a morte do amigo , os problemas familiares… E que não eram a solução para os problemas.

Filme -> O filme é dirigido pelo mesmo autor do livro (Stephen Chbosky) e com isso acaba se aproximando com da narrativa mostrada no livro .
Os atores são bem escolhidos. O filme mostra de forma geral a mensagem em que o livro quer passar.

Análise-> As Vantagens de Ser Invisível é um livro que surpreende o leitor pelo caminho em que o livro toma .
Charlie é um personagem diferente do que estamos acostumados em livros, mas em nenhum ele se torna distante e fora de nossa realidade. O livro nos proporciona algumas reflexões sobre: novas descobertas, amizades e o amor que recebemos e retribuimos.

Literacine: Jumanji/Arita Souza

Literacine: Jumanji/Arita Souza

jumanji

JUMANJI de Chris Van Allsburg

Escrito e ilustrado por Chris Van AllsburgJumanji (1981) é mais um sucesso deste autor de livros famosos que assina a autoria de  “Expresso polar” e “Zathura”. Narra a história do garoto Alan Parrish que  descobre o jogo no meio de uma construção, cem anos após ser enterrado.  O nome “Jumanji” é combinação dos termos, em inglês, “jungle” (selva) e “magic” (magia).

O filme começa em 1869, quando dois garotos, após alguma experiência traumática, decidem enterrar o tabuleiro dizendo: “Deus tenha piedade da pessoa que desenterrá-lo”.

O jogo atrai as pessoas pelo curioso som de tambores africanos como escolhesse assim seus próximos jogadores, na sua maioria crianças.

Junto com sua amiga Sarah, eles começam a jogar “Jumanji”. A cada dado rolado, uma frase aparece no centro do tabuleiro, como uma charada, e assim faz com que incontáveis coisas possam acontecer: como um ataque de morcegos, o chão virar areia movediça e até mesmo, como aconteceu com Alan, um participante ficar preso em uma floresta.

Alan é sugado para dentro do jogo e só sai depois que alguém tirar 5 ou 8 nos dados pois  Sarah fugiu desesperada. O tempo passa e uma nova família se muda para a mansão dos Parrish: uma tia e seus dois sobrinhos, os irmãos Judy Peter Shepherd, cujos pais morreram num acidente. Jumanji também os atrai com o barulho dos tambores e eles começam a jogar.

Com um elenco exemplar, o filme entretém e diverte a criançada do começo ao fim! Sendo uma grande indicação de férias!

Para que tudo volte ao normal, é preciso terminar o jogo e proferir seu nome JUMANJI.

Uma curiosidade sobre o filme é que o caçador de pessoas Van Pelt e o pai do Alan Parrish foram interpretados pelo mesmo ator, Jonathan Hyde (Titanic). Jumanji custou cerca de US$ 65 milhões e arrecadou mundialmente US$ 262 milhões.