Excepcionalmente, o Poltrona Vintage sobe hoje, quinta-feira. Por motivos de força maior, não pude postar ontem. O pai de um amigo está internado e fui dar um suporte após meu horário de trabalho.
O filme dessa semana é A Felicidade não se compra, de Frank Capra. Esse filme deveria passar em todo o Natal porque é uma mensagem de bondade, positividade e fé. Além disso, é em preto e branco, o que dá mais charme ainda à película.
Gosto muito dessa atuação de James Stewart. O filme é um alento para alma e nos faz acreditar que ainda existam pessoas boas. Todas as vezes que as agruras e intempéries da vida nos desanimarem, deveríamos ver A Felicidade Não se Compra.
Sinopse: Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas é mandado à Terra para tentar fazer George mudar de idéia, demonstrando sua importância através de flashbacks.
Me deparei com algo inusitado! Não sou muito fã da literatura de terror, mas eu estava pesquisando sobre um especial que quero muito fazer sobre os contos de Stephen King e tive contato com um conto do escritor inglês W.W.Jacobs publicado em 1902 chamado “The Monkey´s Paw” (“A Pata do Macaco”).
Não imaginava que um conto com este título pudesse se tornar mais um dos grandes clássicos de terror, ganhando várias adaptações e que também servisse de inspiração para muitos contistas e roteiristas do gênero.
Uma verdadeira pata de macaco (horrorosa diga-se de passagem) tida como um amuleto hindu, concede ao seu dono três desejos, porém há uma grande ressalva sobre o que você pede! Cuidado com seus desejos…
O conto em si tem seu valor e vale muito a pena ler. Todos que utilizam este amuleto nem imaginam quão problemática tornará sua vida!
Aos poucos fui concebendo em minha mente uma sequência de imagens mentais que formaram um pequeno roteiro desta história macabra. Mas quando tive contato com o filme, baseado neste conto, feito em 2013 senti calafrios!!
A Pata do Macaco nos apresenta a família White na noite em que recebem a visita do sargento Morris, que havia trazido da Índia um misterioso objeto, supostamente mágico. Tal objeto era uma pata de macaco dissecada que, segundo Morris, havia sido encantada por um faquir que “queria provar que o destino regia a vida das pessoas, e que aqueles que interferissem nele seriam castigados.”
Muitos críticos de cinema não deram grande destaque a produção cinematográfica. Descriminaram muito a sequencia filmada chegando a dizer que em nada se parece com o conto original.
Realmente muitas coisas de grande importância são deixadas de lado roteiro, mas nada do que já é de costume em produções assim ( não sei porque as pessoas resmungam tanto).
Jake Tilton faz dois pedidos à pata.
Seu primeiro pedido é um carro. Ele bate o carro e mata o amigo Tony Cobb. O segundo pedido é para que seu amigo Tony volte. O amigo volta dos mortos em forma de zumbi e sai matando todo mundo para obrigar Jake a lhe conceder o terceiro pedido.
Ri muito nestas cenas onde o tal amigo volta dos mortos enlouquecido, com diálogos ruins e cenas bem trágicas, fazendo com que o ritmo se perca.
Sobre o conto, nada a se criticar!! Aclamado pelo público trash, “A Pata do Macaco” eterniza as intensões de W.W. Jacobs de assombrar seus leitores, porém o filme deixa a desejar talvez por ter recebido um baixíssimo orçamento, tentando a seu modo levar uma história com a rasa intensão de assustar.
Bem, eu daria 5 estrelas.
Pra quem se interessar deixo o link do trailer e desejo uma boa leitura a todos!!
obs: excepcionalmente publicamos a coluna hoje porque fui visitar um amigo no hospital, lufarei com os médicos e fiquei envolvida nisso. Me esqueci da coluna da Arita na sexta. Peço desculpas, Anna Barros.
Falaremos nesse Japacine sobre o livro que dará a origem ao filme “Cidades de Papel”.
História-> O livro conta a história de Quentin ou Q, um garoto que mora em Orlando, nos Estados Unidos , cursa o último ano da escola, é um pouco nerd e esquisito mas possui um coração enorme , tem amigos muito divertidos : Ben e Radar , que ajudam muito Quentin no desenrolar da história.
Q , desde a sua infância nutre uma paixão por Margo, sua vizinha, onde brincavam juntos quando crianças mas na adolescência Margo se mostrou uma garota popular ,bonita , uma típica garota americana popular dos filmes .
Em uma noite , Q leva um susto pois Margo aparece em sua casa pintada , vestida de ninja e com um plano mirabolante .
Ao final dessa noite , Q nunca mais ouve falar de Margo , sua família acha o sumiço um mistério e Q decide investigar esse sumiço repentino . Ele descobre que ela deixou algumas pistas e começa a procurar por ela.
Análise-> Q nos mostra ser um garoto um pouco esquisito, tímido , muito típico dos personagens do John Green. Em um curto tempo, esse personagem se transforma , acaba não fazendo sentido para o leitor , fora o que ele se submete a fazer por ela
Esse livro eu não gostei muito ,achei ele um pouco fora da “Caixinha” , mas tenho que admitir que os amigos de Q são muito engraçados , ótimos. Gostaria que tivessem um pouco mais de abertura para eles aparecerem.
Esse filme épico foi o mais longo que eu vi. Se não viu, corra e veja. E prefira em HD porque as paisagens são lindas. Todas as vezes que eu vejo, eu choro.
O filme levou dez Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante. A história fala de superação. E tem frases épicas: “Eu nunca mais sentirei fome novamente” ou “Amanhã é outro dia”. Rhett e Scarlet se amam mas custam a descobrir esse amor um pelo outro. Scarlett resiste mais que ele.
Scarlett começa o filme com uma paixão platônica que pensa ser amor e vai descobrindo o que é o verdadeiro sentimento no decorrer do filme. Ela também começa muito arrogante e as intempéries da vida a transformam numa pessoa mais humilde.
Há uma grande transformação da personagem no decorrer da película. É um perfil psicológico bastante interessante de se seguir e analisar.
É um drama histórico e fala muito da história dos Estados Unidos. O fim é enigmático e a plateia se questiona se Scarlett irá procurar Rhett.
A dica do Poltrona Vintage de hoje é E o Vento Levou.
São 1h da manhã e consegui terminar a minha leitura do livro Divergente, da escritora Veronica Roth.
Por favor, não me excluam porque esta foi uma leitura tardia, fora da “moda literária” do momento (seguir tendências e modismos nunca foi o meu forte). Esperei muito para ler Divergente, pois a minha meta era tentar ler o primeiro volume da trilogia, o segundo é enfim poder saborear uma sessão pipoca em casa, com o maridão, para refletirmos um pouco sobre distopia. Uma coisa eu não entendo. Vocês notaram a invasão de obras distópicas com protagonistas femininas? Santo Deus! Chega a enjoar… kk
Quando terminei a leitura, me entristeci meditando na comparação entre filme e livro. Capricharam e inventaram tanta moda com a produção cinematográfica que acabei me decepcionando, pois cometi o pecado maior de assistir ao filme e depois ler a obra.
Neste enredo, aos 16 anos, Beatrice Prior precisa enfrentar a escolha mais importante da sua vida: decidir em qual facção passará o resto de seus dias. E isso só é necessário porque o mundo, como conhecemos, não existe mais, e a Chicago atual é dividida em cinco facções que são responsáveis por manter a ordem das coisas.
Me senti muito envolvida pela narrativa, e pela maneira como a protagonista descobre o que há de errado por trás dos recentes desentendimentos entre as facções. Essa é uma das partes interessantes do livro – e a mais comum na literatura distópica.
Muito interessante a denominação das facções. Achei bem oportuno e levemente insinuativo (tomara que este detalhe não tenha passado em branco frente aos leitores desapercebidos) a ordem em que foram representadas e sua importância dentro da trama pecando muito em não retratar o reflexo desta organização política junto à sociedade.
Achei que a produção cinematográfica representou bem a intenção da autora e todo o potencial que a obra possui, elaborando um pouco mais o nível de informação de muitos jovens sobre este tipo de tema (nada comparado à intensidade de outras obras distópicas, claro! Mas não posso deixar de citar que pelo menos a reflexão sobre nosso papel na sociedade foi posto em debate com a trilogia de Veronica Roth).
Gostei do livro e indico aos que desejam se aprofundar nesta temática. Pode ser um bom primeiro passo para compreender melhor a literatura distópica.