Maratona do Oscar: O Jogo da Imitação/Flavia Barbieri

Maratona do Oscar: O Jogo da Imitação/Flavia Barbieri

 

Crédito da foto: Reprodução da Internet.
Crédito da foto: Reprodução da Internet.

O Jogo da Imitação conta a história da vida do gênio britânico Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos, no período da segunda guerra mundial. Durante esse momento histórico, o governo britânico decide montar uma equipe especializada, para compreender e quebrar o Enigma, código que os alemães utilizavam para enviar mensagens criptografadas aos seus submarinos. O projeto era construir uma máquina que descodificasse as mensagens no menor tempo possível, para que os ingleses pudessem ver as mensagens antes que as ordens fossem executadas. O objetivo principal era antecipar o fim da guerra significativamente.

Numa atuação brilhante e cheia de profundidade, Benedict Cumberbatch nos mostra um Turing intransigente e de difícil convivência. Tendo como amiga, apenas Joan Clarke, vivida pela atriz Keira Knightley. Joan é uma mulher comum, mas de muita inteligência; que se torna a principal incentivadora de Turing.

O filme permeia questões sociais típicas da época, como homossexualismo, a ética nos tempos de guerra e a participação da mulher de forma efetiva na solução de problemas sociais importantes.

Numa apresentação formada por histórias independentes que finalizam-se em si mesmas, o filme parece inconsistente. No entanto, surpreende pela leveza que conduz uma história tão dramática e pela atuação dos protagonistas que embelezam a trama com sua integridade e talento únicos.

O filme foi indicado ao Oscar de Melhor filme, ator (Benedict Cumberbatch), atriz coadjuvante (Keira Knightley), direção, edição, trilha sonora, design de produção e roteiro adaptado.

Deixe um comentário