Traição é um tema complicado e muito recorrente no cinema. Esse filme é um dos mais bonitos, apesar de retratar o tema espinhoso. E conta com um elenco estelar: Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen.

A trama é bem engendrada, apesar do quadrilátero amoroso. No final, você fica na dúvida se Alice (Natalie Portman) existiu, mesmo, ou se foi fruto da imaginação fértil do escritor Dan,vivido por Jude Law.

A trilha sonora é maravilhosa e Damien Rice explodiu com a música The Blower Daughter.(mais conhecida como And so it is).

O filme é profundo e  leva a muitos questionamentos no tocante aos relacionamentos. Mas é bem amarrado. É o primeiro papel que eu me lembre de Jude Law mais encorpado, sem estar preso ao rótulo de galã. Mesmo que a sua beleza seja explorada no filme, obviamente. É um ator que admiro. Vale a pena também assistir O amor não tira férias e O talentoso Ripley. E quem quiser ver um Jude Law totalmente diferente, A recompensa, cujo título em inglês é Dom Hemingway. O filme foi citado no jornal El País de hoje, com uma crítica bastante interessante fazendo um contraponto com a carreira de Jude Law: de galã a ator que ser reconhecido por seu trabalho. Um clichê entre os atores que também se destacam por sua beleza notável.

Acredito que esse filme tenha feito as pessoas prestarem mais atenção a Natalie Portman. É pré-Cisne Negro, filme que lhe deu o Oscar de Melhor Atriz.

As pessoas podem se apaixonar por estranhos e essas relações podem abalar a estrutura de um compromisso mais sério ou de um casamento. O filme coloca uma pulga atrás da orelha daqueles que são comprometidos e o assistem.

Super recomendo!