Por: Gabriel Araújo (@gabriel_araujo1)
Hoje farei algo inédito na coluna “Sessão de Matinê”: escreverei sobre um filme que ainda não assisti. Um texto às cegas para destacar a estreia mundial de “Rush – No Limite da Emoção”, que acontece nesta sexta-feira (13). Promete ser a melhor produção da história do cinema voltada ao automobilismo e tentarei assisti-la para voltar e comentar se as expectativas foram bem atendidas, enquanto hoje me contento com resenhas de jornalistas que já a viram e trailers espetaculares.
A produção é baseada no Mundial de 1976, onde ocorreu a histórica disputa entre o maluco James Hunt e o pragmático Niki Lauda pelo título, apresentando, em meio a situações mesmo irreais, porque não é a fidelidade total o que busca o não-biográfico filme (registra fatos históricos com dignidade, porém), cenas que prometem extremo realismo e resgate clássico, como o acidente que quase matou Lauda em Nürburgring e as loucuras da vida selvagem de Hunt.
O que mais me impressiona, pelos trailers vistos, é a caracterização dos personagens, a direção, a fotografia. Perfeitas. Ron Howard coordena com maestria a atuação de Chris Hemsworth (James Hunt), que acompanha o estilo playboy do inglês, e principalmente a espetacular mostra de Daniel Brühl (Niki Lauda), que segue com fidelidade extrema o austríaco, algo destacado mesmo por Lauda. As semelhanças faciais, a maquiagem e cada captura de imagem auxiliam fantasticamente a película.
Como disse no início, promete ser, “Rush”, a melhor produção relacionada ao automobilismo da história. Algo que já era necessário, afinal as áureas ao tema na telona eram todas a “Grand Prix”, do longínquo 1966. Irei ao cinema esperando algo excelente e não acredito que Rush irá me desapontar.
Para mais, deixo como recomendação algumas críticas de quem já viu o filme. No “Tazio”, clicando aqui, o texto de Lucas Berredo. Clicando aqui, o comentário de Alessandra Alves no “GPTotal”. E aqui, a edição #41 da sempre excelente revista “WarmUp”, com bastante sobre a rivalidade de 1976 e entrevista com o diretor Ron Howard. Para aumentar a ansiedade.
Sinopse:
Anos 1970. O mundo sexy e glamouroso da Fórmula 1 é mobilizado principalmente pela rivalidade existente entre os pilotos Niki Lauda (Daniel Brühl) e James Hunt (Chris Hemsworth). Eles possuíam características bem distintas: enquanto Lauda era metódico e brilhante, Hunt adotava um estilo mais despojado, típico de um playboy. A disputa entre os dois chegou ao seu auge em 1976, quando ambos correram vários riscos dentro do cockpit para que pudessem se sagrar campeão mundial de Fórmula 1.


