O Hobbit

O Hobbit

Por: Gabriel Araújo, @gabriel_araujo1

Sessão de Matinê: “O Hobbit”

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Já comentei meu ódio em relação a “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” em uma coluna sobre o Oscar. Mas não deixei claro para todos o motivo de achar o filme tão ruim. Aprofundarei a produção um pouco mais na “Sessão de Matinê” de hoje, tocando em alguns pontos errôneos explicitados na película. E sem dúvidas serei massacrado pelos fãs de Senhor dos Aneis (em relação ao qual O Hobbit deixa a desejar) e adjacentes, mas sem problemas.

Explico primeiramente o motivo pelo qual o assisti: a revista que assinava enviou quatro convites para o filme. Não perderia a oportunidade, mas já esperava o que encontrar, afinal aventura não é um gênero que me atraia em demasia. Apenas algo normal. Nada contra quem gosta.

Mas sobre a produção em si: o tempo de filme foi algo que me irritou bastante. Sobejo extremo. Cerca de três horas muito cansativas. Principal motivo para criticá-lo. E quando vai chegando em seu ápice, a melhor parte, acaba. Inúmeras voltas para chegar ao assunto mais esperado. Até parece meu professor de Física. Obviamente para amarrar o espectador e (tentar) agradá-lo e cativá-lo para o próximo filme.

A narrativa também é cansativa e Peter Jackson tenta apresentar o máximo de detalhes extraídos do livro.

Devo dizer, porém, que gostei dos efeitos e de parte do enredo, apesar de assemelhar-se e apresentar momentos relacionados a Senhor dos Aneis. Claramente para chamar a atenção dos fãs da saga, de mesmo diretor. Alguma defluência e outra da trama pode não tê-los agradado, mas o saldo com tal público é positivo.

Não foi positivo comigo. Não gostei, é simples. Inclusive só não cochilei porque o cinema é um dos três lugares em que encontro inúmeras dificuldades para dormir. Os outros dois são carros e aviões. Mas após os 195 minutos de imagens na telona, cheguei à conclusão que seria melhor ter cochilado. Ou visto o filme do Pelé.

Sinopse:
Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) vive uma vida pacata no condado, como a maioria dos hobbits. Um dia, aparece em sua porta o mago Gandalf, o cinzento (Ian McKellen), que lhe promete uma aventura como nunca antes vista. Na companhia de vários anões, Bilbo e Gandalf iniciam sua jornada inesperada pela Terra Média. Eles têm por objetivo libertar o reino de Erebor, conquistado há tempos pelo dragão Smaug e que antes pertencia aos anões. No meio do caminho encontram elfos, trolls e, é claro, a criatura Gollum (Andy Serkis) e seu precioso anel.