Momento Oscar: filmes de animação/Alejjandro Furlan Claro

Momento Oscar: filmes de animação/Alejjandro Furlan Claro

Eita missão dura, essa. Falar dos indicados ao Oscar de Melhor Filme de Animação de 2013.

Tudo bem, eu gosto muito de desenhos e animações, mas não num nível “cinéfilo”. Por isso vocês lerão a seguir a opinião de um apreciador deste tipo de filme, não de um especialista.

E só pra provar que não são necessariamente os meus gostos pessoais que definem minha opinião, dois stop-motions de terror foram indicados, mas acho que não ganham o Oscar: ParaNorman (Laika/Focus) e Frankenweenie (Disney), de Tim Burton.

O primeiro me deixou bastante surpreso, mas o roteiro é bem voltado para as crianças. Fala sobre um garoto que vê e fala com mortos, e tem que salvar uma cidade da “maldição da bruxa”. Vale lembrar que não foi feito por nenhum estúdio famoso, o que é muito legal em se falando de Oscar (ou seja, o desenho foi indicado porque é bom).

Já o segundo, apesar da história simples, tem todo um aspecto noir, é cheio de referências a clássicos do terror, e é baseado num dos melhores livros que já li (Frankenstein, de Mary Shelley). Outro ponto interessante é que ele, na verdade, foi criado originalmente em 1984 pelo próprio Tim Burton, mas como um curta-metragem.

Piratas Pirados! (The Pirates! Band of Misfits), da Aardman/Sony Animation, pra mim é o “último” dos cinco. Isso não menospreza o desenho, pois afinal ele é um dos indicados ao Oscar. Mas a aventura do Capitão Pirata em busca do prêmio “O Pirata do ano” não é exatamente uma trama que me interesse tanto, apesar de ser mais um stop-motion (perceberam que eu adoro essa técnica, não?!).

Já Detona Ralph (Wreck-It Ralph), da Disney Animation, é uma animação que conta a estória de um vilão que quer ganhar uma medalha e ser querido por todos e tem como pano de fundo o mundo dos games, e é LO-TA-DA de referências! De todas, a que eu mais gostei foi quando o Kano arrancou o coração do zumbi no reunião de vilões que se passa no começo do desenho – para quem não sabe, esse ‘movimento’ é o fatality deste personagem no primeiro Mortal Kombat. Aliás, sabe quem ‘faltou’ no desenho? Não?! Mario e Luigi. A Disney e a Nintendo não conseguiram chegar a um acordo sobre o papel que o irmãos bigodudos teriam no longa, e por isso a segunda só liberou a participação do vilão Bowser Koopa (li isso na Mundo Estranho 134, mas você acha a notícia por aí). Só que, apesar da animação ser muito boa, ainda acho que ela não ganharia o Oscar.

Pra mim, quem deveria vencer é Valente (Brave), da Pixar (e acabei de perceber que minha opinião diverge da “diretora-geral” do Poltrona. Xiiiii…). Não é por nada não, os caras são bons mesmo; e nem porque sou ruivo. Tem ótima estória (que gira em torno de uma lenda antiga, e que descobre-se ser verdadeira), traço magnífico, e uma heroína (a primeira da Pixar) carismática e… valente (além de manejar o arco-e-flecha muito bem)!

Sinopse – Valente: A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava… Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.

(by Adoro Cinema)

Trailer:

Obrigado pela paciência, e até a próxima!

Alejjandro Furlan Claro é cientista da computação formado, analista de processos tralhado, e procura ser sempre do contra. Enfim, é uma confusão ambulante.

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