O meu Oscar / Gabriel Araújo

O meu Oscar / Gabriel Araújo

O MEU OSCAR

Convidado pela grande amiga virtual Anna Barros, hoje troco minha coluna sobre filmes relacionados ao esporte por alguns pitacos em outras áreas. Mais precisamente o Oscar. Grande evento que agita a turma do cinema e está para acontecer.

Antes de tudo, já aviso: comentarei todos os filmes que assisti e concorrem ao Oscar em alguma categoria. Você já deve estar pensando: “vem um testamento por aí.” Mas não: sou um fracasso cinematográfico, totalmente contrário a todos os amigos que ocupam o Poltrona de Cinema, entendo bem pouco e me surpreendi com o recente convite da Anna para a coluna. Aceitei. Por que não arriscar?

Mas como eu dizia: fracasso que sou em relação a filmes, assisti pouquíssimas produções que concorrem ao Oscar. Em todas as categorias, com tantos filmes concorrendo, vi apenas três. Sim, três: 007 – Operação Skyfall, Django Livre e O Hobbit, sendo que o último deles acompanhei apenas por ganhar convites na revista em que assinava, e por meus critérios pré-ida ao cinema seria totalmente descartado.

Sigamos, analisando um a um, os três. 007 – Operação Skyfall é um ótimo filme. Bastante ação, gosto de filmes assim,  meus favoritos ao lado de comédia. E, convenhamos, 007 não tem como ser ruim. Sou um fã dos filmes de James Bond. Daniel Craig dá um show no papel. Adoro as perseguições pelas estradas, sempre presente às produções de 007. E não tenho dúvidas quanto à vitória de Adele e “Skyfall” em melhor canção original. É clichê falar que ela canta muito.

Virando a página, vamos a Django Livre. Quem me conhece sabe que não sou chegado a filmes que retratam épocas muito antigas, gosto mais de modernidade. Mas Django é uma exceção. Filme impecável, detalhes fantásticos, e finais alternativos. Os narradores de futebol, assistindo-o, diriam “nunca acabe um filme antes da hora…” na velha máxima quanto os clássicos. Christoph Waltz como Dr. Schultz é fantástico, Leonardo DiCaprio dá seu show e Jamie Foxx também vai muito bem em seu papel. Saí do cinema com muitos elogios à produção de Quentin Tarantino. É emocionante, prende quem assiste.

Encerro com O Hobbit. Um porre de filme. Detestei. Muito longo, cansativo e parecido com Senhor dos Anéis, obviamente. Um estilo de filme que não gosto. Não tenho nada mais a falar. Basicamente, achei ruim. Bem ao contrário de “Django Livre”, O Hobbit não prende o espectador. Só o cansa.

O “meu” Oscar, portanto, tem três filmes. Dois ótimos e um ruim. É deles que entenderei a vitória na disputa. E que vença o melhor, pois – ou seja, que não vença “O Hobbit”.

4 comentários sobre “O meu Oscar / Gabriel Araújo

  1. Ah, Gabriel! Você estava indo tão bem até falar mal de “O Hobbit”… O filme é sensacional!
    Você pode ter achado maçante porque não é seu estilo de filme, mas certamente para os fãs de Tolkien, o filme é impecável! Eu reli o livro antes de ver… E a história é densa para ser passada em apenas 2 horas e meia. Mas, Peter Jackson consegue…!

    Claro que gosto é questão pessoal.
    No entanto, em termos cinematográficos, “O Hobbit” é fantástico! 🙂

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    1. Fazer o quê, né?
      Eu realmente não gosto. Não gosto de Senhor dos Anéis e não gostei de O Hobbit. Como disse no texto, não é minha cara de filmes.
      Quando a Anna fez a resenha criticando, principalmente o tempo de filme, me senti aliviado por enfim encontrar alguém de opinião parecida.
      A maioria dos meus amigos me critica quando digo que não gostei.
      Opinião, simples…

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