173-Comer, rezar e amar

173-Comer, rezar e amar

Não li o livro, mas adorei o filme. As cenas são fabulosas. E a questão de gratidão e meditação, de vez em quando, fazem parte da minha vida.

E tem dois colírios: James Franco  Javier Bardem que transforma qualquer limão em limonada. Vai muito bem nesse papel.

O filme tem o carisma de Julia Roberts, mas nos faz pensar no que nos faz feliz e como buscar a felicidade. Eu acredito que seja encontrar Deus. No filme, diz que Deus se mistura com o nosso Eu.

Fala de medos e tudo o mais. É bem interessante. O filme é baseado em fatos reais porque Elizabeth decide tirar um ano sabático após o seu divórcio.

Recomendo!

Sinopse: Elizabeth (Julia Roberts) descobre que sempre teve problemas nos seus relacionamentos amorosos. Um dia, ela larga tudo, marido, trabalho, amigos, decidida a viver novas experiências em lugares diferentes por um ano inteiro. E parte para a Índia, Itália e Bali, para se reencontrar numa grande viagem de auto conhecimento.

172- Cosmópolis

172- Cosmópolis

O filme,de David Cronemberg, é meio doidinho.Costumo definir que é uma viagem louca filosófica. Mas nos faz refletir sobre a solidão do mundo de hoje, mesmo com todas as tecnologias. E há ainda a beleza de Robert Pattinson.

Eric é um homem  que vive praticamente no carro, cercado por sua riqueza e a repulsa que ela desperta num local onde as manifestações populares são constantes. Ele se casa, mas é infeliz e infiel, e acaba se separando de sua esposa intelectual.Perdeu o pai aos quatro anos e tem uma verdadeira obsessão pela saúde, oque o impele a fazer ecocardiograma e exame de próstata todos os dias.

Apesar de ser rico, não é fútil, mas compulsivo por comida, que ele parece só querer dividir com a sua esposa, num ritual.

Ele se questiona dá valor às coisas simples como cortar o cabelo com o mesmo barbeiro, que conhecia seu pai. Robert atua muito bem.O final é enigmático.

Algumas pessoas gostaram, outras detestaram. Eu gostei.

Sinopse: O filme é ambientado num período em que a cidade de Nova York vive tumultuada e a era do capitalismo está chegando ao fim. Neste cenário, Pattinson vive o milionário egocêntrico Eric Packer, o menino de ouro do mundo financeiro.Em meio ao caos, ele atravessa a cidade em sua limousine, pois acordou com a obsessão de cortar o cabelo no barbeiro de costume. Prestes a viver as 24 horas mais decisivas de sua vida, com a certeza de que alguém está tentando assassiná-lo, ele se depara com o colapso de seu império.

POLTRONA DE OPINIÃO: Toque de novo Sam

POLTRONA DE OPINIÃO: Toque de novo Sam

Por Eduardo Guimarães

2012 celebra 70 anos de uma das histórias de amor mais famosas do cinema: Casablanca.

casablanca 01Filmado em preto e branco, a história de amor durante a Segunda Guerra Mundial encanta até hoje pelas atuações perfeitas de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman; por um roteiro apaixonante e por uma direção impecável de Michael Curtiz.

O roteiro é bem simples: Richard Blane (Bogart) é dono do Café de Rick’s, o maior e mais movimentado bar da cidade de Casablanca, em Marrocos, durante a Segunda Guerra Mundial. Além de bar e restaurante, o Café de Rick’s é ponto de encontro de apostadores e de jogos clandestinos na cidade. O bar é considerado zona neutra na cidade, sendo frequentado por nazistas, políticos, refugiados e membros da resistência francesa.

E uma noite, o ladrão Ugarte (Peter Lorre) deixa com Rick um par de Cartas de Trânsito – documento que permitia livre trânsito pela Europa Nazista ao seu portador. Consequentemente, estas cartas eram inestimáveis e muito procuradas por membros da resistência, que planejavam fugir da Europa através de Lisboa. Ugarte é preso e as cartas ficam com Rick, até que surge em seu bar sua ex-amante, Ilsa Lund (Bergman) e seu marido, o líder da resistência Tcheca Victor Laszo (Paul Henreid).

Depois de quase perder as cartas e Ilsa, Rick consegue coloca-la dentro de um avião junto com seu marido, para que ambos possam fugir e continuar sua luta contra os alemães nos Estados Unidos.

Além do roteiro perfeito, existem algumas coisas que também acabaram marcando Casablanca na história do cinema: as frases. E as principais são ditas por Bogart: a primeira quando Ilsa decide não embarcar no avião, para ficar com ele em Marrocos e ele diz que se ela ficar, ela irá se arrepender: “Talvez não hoje, talvez não amanhã. Mas em breve e para o resto de seus dias“. E ela então pergunta sobre eles e ele responde com outra frase clássica: “Nós sempre teremos Paris”. Outra é dita após o avião partir, quando Rick volta andando ao lado do capitão da polícia Louis Renault (Claude Rains), que ajuda Ilsa e Laszo a fugir. Rick e Louis estão caminhando pelo meio da neblina quando Rick diz: “Louis, acho que este é o começo de uma bela amizade“.

Mas com certeza a frase mais famosa do filme nunca foi dita. Ingrid Bergman nunca disse “play it again Sam” (toque de novo Sam). O que ela realmente diz é “play it, Sam. Play’ As Time Goes By” (toque Sam. Toque As Time Goes By). Acontece que Play It Again Sam é uma peça de Woody Allen, que depois foi adaptada para o cinema. O filme conta a história de um homem obcecado pelo filme Casablanca.

O filme também é repleto de outros detalhes que passam despercebidos da audiência. Como o fato de Bogart ser menor que Bergman, então em várias cenas ele está em cima de um tablado para parecer mais algo. Outro detalhe curioso é que Dooley Wilson, que interpretou o pianista Sam não tocava piano. Na verdade, ele era baterista de jazz. Mas na trilha sonora é ele quem canta As Time Goes By. E o detalhe mais inusitado do filme é que na última cena, quando Rick e Ilsa conversam e ao fundo está o avião se preparando para decolar e várias pessoas estão trabalhando na pista, na verdade o avião é um modelo em tamanho menor do que o original e os trabalhadores são todos anões. Juntamente com a neblina, cria o efeito de distância que o diretor Michael Curtiz queria criar e não conseguia, devido ao tamanho do estúdio onde a cena estava sendo gravada.

E não podemos deixar de lado a trilha sonora do filme. As Time Goes By é uma das canções mais lindas já feitas e encaixou de maneira perfeita ao filme. Apesar de ter sido escrita 10 anos antes do filme, por Herman Hupfeld, parece que ela foi feita sob encomenda para Casablanca.

http://youtu.be/Wo2Lof_5dy4

E jogue fora seu DVD quem nunca pensou em um amor antigo quando ouviu os primeiros acordes dessa música.

casablanca 02Casablanca entra em um seleto grupo de filmes em que o final não é exatamente feliz, mas é perfeito do jeito que é, como  …E o Vento Levou. Nos dois filmes o protagonista não fica com a mocinha e por mais que o fim seja triste, ele é perfeito.

Quem ainda não viu este clássico do cinema, pode parar tudo o que estiver fazendo e corra atrás de uma cópia deste filme. E se você já viu, vá ver novamente.

É mais do que obrigatório.

@guimaraesedu

171- Rio

171- Rio

O desenho de Carlos Saldanha é uma das maiores homenagens ao Rio! Não sei como não concorreu ao Oscar de Desenho Animado.

O Blu é uma gracinha! E a Jade também. E ainda tem o menino Fernando. Detalhe: esses últimos ão meus nomes favoritos.

O desenho passeia pelos pontos turísticos do Rio, pelas favelas e até pela Sapucaí. Não tem como não se comover.

Vale a pena ter em DVD para  guardar! Amei simplesmente!

Sinopse: Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.

170- Munique

170- Munique

Um dos melhores filmes de Spielberg. Só é muuuito longo. Eric Bana dá um show!

A história gira em torno da vingança israelense ao atentado terrorista que matou dois atletas de Israel na Vila Olímpica em Munique, em 1972, e depois mais nove que ficaram como reféns.

Avner é o líder e acaba por ficar atormentado ao término de sua missão em que quatro companheiros seus morreram. Daniel Craig como Steve está irreconhecível, mas manda muito bem.

É um filme fiel à história. Concorreu ao Oscar de Melhor Filme em 2005. É tenso, mas não choca.

Ver a atuação de Geoffrey Rush também éum deleite,apesar de ele aparecer menos do que deveria. E a trilha de John Williams é qualquer nota.

A última cena mostra as Torres gêmeas. Clara alusão ao terrorismo que vivemos atualmente.

Vale conferir!

Sinopse:  Em setembro de 1972, em meio às Olimpíadas de Munique, um ataque terrorista sem precedentes foi transmitido ao vivo para 900 milhões de pessoas. Um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou 2 integrantes da equipe olímpica israelense e manteve outros 9 como reféns. 21 horas depois o ataque chegou ao fim, com todos sendo mortos. Pouco depois, Avner (Eric Bana), um jovem israelense revoltado com o ocorrido, recebe de um oficial do Mossad uma ordem sem precedentes: abandonar sua esposa grávida e sua identidade para caçar e matar os 11 homens apontados pela inteligência de Israel como tendo planejado o atentado. Avner aceita a ordem e passa a liderar uma equipe de apenas 4 integrantes, extremamente talentosos. Eles passam então a viajar pelo mundo em total sigilo, na pista de cada um dos nomes de uma lista muito bem guardada.