Por Sabrina Salton
Olá, quem escreve hoje por aqui é Sabrina Salton. Sou jornalista e possuo uma coluna sobre filmes chamada Viver o Cinema. Sou dessas que ama e valoriza o cinema de cada dia! Fui convidada pela Anna, dona do Blog, para ser colaboradora do Poltrona de Cinema e, é claro, adorei a ideia! 😉 Estarei aqui toda quinta-feira falando das minhas experiências cinematográficas e também dando dicas de filmes para todas as ocasiões!
Você pode viver no presente, passado e futuro ao mesmo tempo? Se você vive no mundo cinematográfico a resposta é sim! Filmes sobre o tempo, ou melhor, viagens no tempo são tema constante de roteiros que, em mãos de bons diretores, se tornam obras primas que ficam para a história.
Meu filme favorito sobre viagens no tempo é De Volta para o Futuro, que já virou clássico e sempre que falo nesse título lembro-me daquela música da trilha sonora. A trilogia cativante nos apresenta um excelente roteiro cuja interpretação magnífica de Michael J. Fox (Marty McFly) e Christopher Lloyd (Doctor Brown) dão vivacidade aos personagens principais. Um adolescente normal é amigo de um cientista maluco que inventa uma máquina do tempo. Acionada, a máquina os leva de volta para o ano de 1955, onde Mcfly conhece os próprios pais com a mesma idade que a sua. Porém como todos os acontecimentos do passado podem influenciar o presente, McFly tem que deixar tudo como está para que ele não desapareça no futuro. Tudo no filme se encaixa, assim como todas as cenas que estão lá para situar o espectador.

Um filme também sobre viajantes no tempo é o Exterminador do Futuro e como o próprio nome diz já dá para sacar da onde ele veio né? Com direção de James Cameron, a trama nos apresenta um andróide (Arnold Schwarzenegger), que inclusive ganhou fama mundial por conta desse papel, vindo de 2029 para matar a mãe de um dos líderes da resistência contra as máquinas, Sarah Connor (Linda Hamilton). Porém, assim como ele, um dos participantes da resistência humana Kyle Reese (Michael Biehn), também voltou para proteger a mulher que ele tem que exterminar. Todos os personagens principais são bem explorados envolvendo o espectador na trama até o fim, além dos efeitos especiais, maquiagem e figurino serem, na época, totalmente inovadores para o cinema. Só estou e posso me referir aqui ao primeiro longa metragem, pois aos outros não assisti.
Já Os 12 Macacos, filme de 1996 dirigido por Terry Gilliam (ex Monty Python), nos leva mais longe do que o Exterminador do Futuro, ao ano 2035, em que a humanidade vive no subterrâneo depois que um vírus matou milhões de pessoas. James cole (Bruce Willis), prisioneiro do subterrâneo é enviado por cientistas ao passado com a desculpa de colher amostras, mas na verdade o que eles tentam descobrir é uma mostra do vírus para conseguirem uma cura para a humanidade retornar à superfície. O início, quando Cole retorna nos dá uma sensação de estranheza e medo, pois lugares antes muito conhecidos e visitados como pontos turísticos de grandes cidades estão completamente acabados. No passado, ele interage com uma psiquiatra (Madeleine Stowe) que custa para acreditar em sua versão tachando-o de maluco e com o realmente psicótico Jeffrey Goines (Brad Pitt), cheio de teorias libertárias. O filme é de ficção científica, porém notamos toques de humor, romance, drama e suspense nessa viagem do personagem pelo passado e futuro.
DICA DA SEMANA: Os doze Macacos