Poltrona de Opinião / por Eduardo Guimarães

Poltrona de Opinião / por Eduardo Guimarães

FILOSOFIA E TECNOLOGIA NO CINEMA

Por Eduardo Guimarães

O cinema gosta de misturar temas bem diferentes em suas produções. Em muitas vezes consegue acertar, criando filmes excelentes. Mas quando erra, acaba criando fracassos de bilheteria e critica.

Filosofia e tecnologia já se mostraram temas que podem andar juntos. Mas com cuidado, senão acabam prejudicando histórias com muito potencial.

Vamos falar de alguns filmes que funcionaram e alguns que não deram certo nessa mistura bizarra.

Para começar falando bem, temos que iniciar por Blade Runner – O Caçador de Androides (Blade Runner, de 1982, direção de Ridley Scott, com Harrison Ford, Rutger Hauer e Sean Young).  Talvez o melhor filme sobre o assunto, ao citar a luta de uma raça (os replicantes) que somente querem viver mais. A cena final ainda é uma das mais lindas já feitas para o cinema.

A discussão em Blade Runner envolve a humanização das maquinas e a maquinização dos homens. Até que as duvidas e medos dos homens acabam se tornando as mesmas dos replicantes, o que torna impossível distinguir um do outro. E o que acaba gerando uma última duvida no final do filme: seria Deckard (Harrison Ford) um replicante?

Infelizmente a tentativa de misturar este dois temas acabaram estragando duas excelentes franquias de Hollywood: Matrix e Tron.

Em Matrix (The Matrix, de 1999, direção dos Irmãos Wachowski, com Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Hugo Weaving) não havia a mistura de filosofia e tecnologia. Era simplesmente um filme sobre a guerra entre homens e máquinas. E funcionou perfeitamente.

Já Matrix Reloaded (The Matrix Reloaded, de 2003, direção dos Irmãos Wachowski, com Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Hugo Weaving) e Matrix Revolutions (The Matrix Revolutions, de 2003, direção dos Irmãos Wachowski, com Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Hugo Weaving) misturaram os conceitos, criando um ser humano que consegue interagir mentalmente com as máquinas mesmo estando sem nenhum tipo de conexão com elas. Os filmes também mostram máquinas que conseguem fugir da sua programação inicial e conseguem transferir sua programação para um ser humano ou decidem fugir do mundo virtual para viver no mundo real. A luta entre o homem e a máquina é resumida a uma luta contra da luz (homem) contra a máquina (trevas). Mas este conceito acaba se perdendo quando temos máquinas que querem fugir para realidade porque as máquinas estão querendo se tornar homens e fugir para o mundo real. Não é mostrado qual o motivo que leva estas máquinas a esta decisão e muitas ideias ou não são explicadas ou são explicadas de maneira insatisfatória.

O mesmo aconteceu com Tron: O Legado (Tron: Legacy, de 2010, direção de Joseph Kosinski, com Jeff Bridges, Garrett Hedlund e Olivia Wilde). A história se torna confusa quando programas surgem do nada dentro do mundo virtual. E estes programas são representações virtuais de serem vivos, que infectam outros programas e eles decidem que querem dominar o cyberespaço e o mundo real.

Infelizmente a ideia do filme original, Tron (Tron, de1982, direção de Steven Lisberger, com Jeff Bridges, Bruce Boxleitner e David Warner) foi perdida. Em Tron, Kevin Flynn (Jeff Bridges) é um programador que vai parar dentro do cyberespaço e confronta um programa criado por Ed Dillinger (David Warner). Já no segundo filme, Flynn é uma espécie de deus, que criou os fundamentos do novo cyberespaço. E por causa disso, surgiu essa nova geração de programas que querem sair. Sim, é realmente confuso.

Outros filmes tentaram fazer o link sobre os temas, mas acabaram criando histórias fracas. A.I. – Inteligência Artificial (A.I. Artificial Intelligence, de 2001, direção de Steven Spielberg, com Haley Joel Osment, Jude Law e William Hurt) e o Homem Bicentenário (Bicentennial Man, de 1999, direção de Chris Columbus, com Robin Williams e Sam Neill) falam da humanização das máquinas e como elas querem se tornar serem humanos idênticos a nós em todos os sentidos: com sentimentos, emoções e fraquezas e prazeres. Infelizmente estes filmes acabaram ficando presos a roteiros fracos que não conseguem cativar o espectador.

Misturar temas dessa forma pode ser perigoso, porque se a história não for extremamente bem trabalhada, o filme pode ficar confuso ou fraco.

Mas quando é bem feito, cria clássicos como Blade Runner.

@guimaraesedu

135- A garota de rosa shocking

135- A garota de rosa shocking

Esse filme marcou a minha adolescência. E Molly Ringwald era a heroína que todas as meninas da minha época gostariam de ser. O filme fala de um amor platônico que acaba se realizando de uma forma inesperada. Uma comédia adolescente bem estilo adolescente anos 80.

E eu amo rosa!

Recomendo!

Sinopse:Uma garota pobre (Molly Ringwald), que estuda em colégio de ricos, sonha em ter um vestido especial para ir ao baile da escola e namorar algum colega bonitão e milionário.

Poltrona de Opinião / por Eduardo Guimarães

Poltrona de Opinião / por Eduardo Guimarães

TOP 5: FILMES SOBRE ROCK AND ROLL

Sexta-feira passada foi comemorado o Dia Mundial do Rock. Então nada mais justo do que fazermos um Top 5 com os melhores filmes sobre Rock and Roll.

E não esqueça: a trilha sonora de qualquer um destes filmes é obrigatória.

5º lugar: A FERA DO ROCK

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Filme estrelado por Dennis Quaid, Alec Baldwin e Winona Ryder, conta a história de Jerry Lee Lewis, talvez uma das figuras mais controversas da história do Rock.

Desde seu sucesso meteórico, a “briga” pelo sucesso com Elvis e seu casamento com sua prima de 13 anos.

Em a Fera do Rock (Great Balls of Fire, de 1989, direção de Jim McBride), Denis Quaid está em uma de suas melhores interpretações.

Pode assistir sem medo.

http://youtu.be/u9aobri6wyg

4º lugar: DETROIT ROCK CITY

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Detroit Rock City (De 1999, Direção de Adam Rifkin), conta a aventura de quatro amigos, liderados por Edward Furlong, que tentam de toda maneira entrar em um show do Kiss.

O Kiss participou diretamente da produção do filme, além de terem participado das cenas finais.

Divertido, simples e despretensioso.

http://youtu.be/-uKuwUWXoKI

3º lugar: JOHNNY & JUNE

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Poucos tiveram um estilo de vida tão rock and roll quanto Johnny Cash: fez um sucesso absurdo na década de 60, quando tocou ao lado de Elvis Presley e de Jerry Lee Lewis, se tornou viciado em drogas e álcool, lutou para largar o vício e encontrou o verdadeiro amor, a cantora June Carter.

Johnny & June (Walk the Line, de 2005, direção de James Mangold) tem em seu elenco Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon e Robert Patrick.

Ninguém influenciou mais bandas e cantores de rock do que o Homem de Preto.

É para ver, rir, cantar junto e chorar.

http://youtu.be/PYy0sfFwm4E

2º lugar: ROCK STAR

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Rock Star (De 2001, direção de Stephen Herek, com Mark Wahlberg e Jennifer Aniston) conta a história de Chris “Izzy” Coles, fã da banda Steel Dragon, que acaba virando vocalista da banda quando o vocalista original briga com os outros membros e sai do grupo.

O filme é inspirado em uma história que aconteceu com a banda Judas Priest: o vocalista Rob Halford saiu e em seu lugar entrou Ripper Owens, que cantava em um cover da banda.

E não duvido que as cenas dos bastidores dos shows do Steel Dragon também não sejam baseadas em fatos reais.

http://youtu.be/K1CTjrEWX-k

1º lugar: QUASE FAMOSOS

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Não tem como fazer uma lista sobre filmes de rock e não colocar esta obra prima de Cameron Crowe.

Quase Famosos (De 2000, com Kate Hudson, Billy Crupud, Jason Lee e Philip Seymour Hoffman) conta a história de um garoto de 15 anos que acompanha a turnê da banda Stillwater durante a década de 60.

Este filme define bem o que foi os anos 60 para uma geração que vivia a base de sexo, drogas e rock and roll.

Se você ainda não viu, pare o que está fazendo e corra atrás deste filme.

http://youtu.be/lEnYVwctef0

Eduardo Guimarães

134-Sabrina 1995

134-Sabrina 1995

Harrison Ford fez 70anos na última sexta-feira, dia 13 de julho. Ele éimícon de várias gerações. Meu personagem favorito é Hans Solo, mas um de seus melhores pa´péis nocinema é Linus Larrabee, da versão repaginada de Sabrina.

O filme é uma refilmagem do clássico com AudreyHepburn,William Holden e Humphrey Bogart. Neste, Harrison rouba a cena como o irmão empresário que quer salvar a fusão da empresa Larrabee com a da noiva de seu irmão, David.Não contava com o surgimento da filha do motorista, Sabrina, que bagunça seus planos e rouba seu coração.

Sabrina descobre que o que sente por David é ilusão e por Linus, amor. Julia Ormond é delicada, mas não chega aos pés de Audrey Hepburn, na primeira versão.

A trilha sonora é simplesmente linda!

Eu adoro esse filme! Recomendo!

É a minha homenagem à Harrison!
Sinopse: Família comanda um império onde um irmão (Harrison Ford) trabalha alucinadamente e o outro (Greg Kinnear) nem vai ao escritório. Dentro deste contexto a filha do motorista (Julia Ormond) da família retorna para casa, após ficar dois anos em Paris, e volta como uma mulher elegante e sofisticada, atraindo o filho playboy por quem sempre foi apaixonada. Mas ele está comprometido com a filha de um poderoso industrial, o que significa em termos práticos uma fusão de um bilhão de dólares. Então o irmão empresário resolve acabar com o romance do seu irmão com a filha do motorista, para não prejudicar os negócios.

133- Titanic

133- Titanic

Essefilme marcou a minha vida em vários momentos: num complicado, na sua estreia, em 16 de janeiro de 1998, numa viagem à Florianópolis, em que eu deveria fazer a primeira prova de especialista, e em outros momentos. Uma das mais belas histórias de amor e passada num barco que de verdade naufragou.

Amo James Cameron! E não é de hoje!

Leonardo Di Capprio e Kate Winslet formaram um dos mais belos casais da história de cinema. O maior vencedor de Oscars, 11. E um pecado: a ausência da indicação de Leonardo Di Capprio na categoria de Melhor Ator.

Só tem uma pessoa que gosta mais desse filme do que eu: minha amiga Jéssica Nayara, a quem dedico.

Dedico também a Marcelo Terra, meu ex-namorado, que conheci num passeio de saveiro em 1991, muito antes de namorá-lo, o que aconteceu em 1993.

A música My heart will go on, na voz dadiva Celine Dion, também marcou demais a minha vida.

Sinopse: Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) é um jovem aventureiro que, na mesa de jogo, ganha uma passagem para a primeira viagem do transatlântico Titanic. Trata-se de um luxuoso e imponente navio, anunciado na época como inafundável, que parte para os Estados Unidos. Nele está também Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet), a jovem noiva de Caledon Hockley (Billy Zane). Rose está descontente com sua vida, já que sente-se sufocada pelos costumes da elite e não ama Caledon. Entretanto, ela precisa se casar com ele para manter o bom nome da família, que está falida. Um dia, desesperada, Rose ameaça se atirar do Titanic, mas Jack consegue demovê-la da ideia. Pelo ato ele é convidado a jantar na primeira classe, onde começa a se tornar mais próximo de Rose. Logo eles se apaixonam, despertando a fúria de Caledon. A situação fica ainda mais complicada quando o Titanic se choca com um iceberg, provocando algo que ninguém imaginava ser possível: o naufrágio do navio.