Me frustrei com o filme de Almodóvar. Achei uma loucura sem fim. E penso que a censura deveria ser 18 e não 16.
Penso que foi o pior filme dele que vi. Com tramas violentas e chocantes.
O tema é a obsessão e o cirurgião plástico Robert Legard é um vilão de marca maior, mas Vicente, sua vítima, não fica atrás.
O desenrolar é surpreendente, mas o enredo nos prende até o final.
É realmente um thriller psicológico, mas totalmente diferente de Cisne Negro, por exemplo.
Mas, mesmo assim, recomendo que quem gosta de Almodóvar, vá assistir.
Segundo meu amigo, Marcio Milman, no Facebook, o filme é muito doido.
Assino embaixo.
Sinopse
Roberto Ledgard (Antonio Banderas) é um conceituado cirurgião plástico, que vive com a filha Norma (Bianca Suárez). Ela possui problemas psicológicos causados pela morte da mãe, que teve o corpo inteiramente queimado após um acidente de carro e, ao ver sua imagem refletida na janela, se suicidou. O médico de Norma acredita que esteja na hora dela tentar a socialização com outras pessoas e, com isso, incentiva que Roberto a leve para sair. Pai e filha vão juntos a um casamento, onde ela conhece Vicente (Jan Cornet). Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador.
Título original: (La Piel que Habito)
Lançamento: 2011 (Espanha)
Direção: Pedro Almodóvar
Atores: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet.
Duração: 117 min
Gênero: Drama