A pedido do leitor assíduo William Ifanger, vamos resenhar essa obra-prima. Esse filme é estupendo e fala dos relacionamentos de uma forma sem igual. Mérito para Sophia Coppola que dirige super bem.
Bob é um ator decadente que vai pra Tóquio fazer uma publicidade e fica longe da família. No hotel, ele encontra Charlotte que também é casada, mas se mostra solitária, visto que seu marido fotógrafo sempre a exclui dos programas.
Bob e Charlotte se aproximam e sem querer acabam se gostando, mas não assumem seu sentimento. O filme é belíssimo. Para ver e rever.
A parte que ele fala que ter filhos é assustador e que a pessoa acaba tendo a sua vida em segundo plano é muito boa.
Scarlett Johansson se destaca no filme. E Bill Murray está soberbo.
Sinopse
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela de cinema, que está em Tóquio para fazer um comercial de uísque. Charlotte (Scarlett Johansson), por sua vez, está na cidade acompanhando seu marido, um fotógrafo workaholic (Giovanni Ribisi) que a deixa sozinha o tempo todo. Sofrendo com o horário, Bob e Charlotte não conseguem dormir. Eles se encontram, por acaso, no bar de um hotel de luxo, e em pouco tempo tornam-se grandes amigos. Resolvem então partir pela cidade juntos. A eles junta-se uma jovem atriz chamada Kelly (Anna Faris), com quem vão viver algumas aventuras pela cidade de Tóquio.
Título original: (Lost in Translation)
Lançamento: 2003 (EUA)
Direção: Sofia Coppola
Atores: Scarlett Johansson, Bill Murray, Giovanni Ribisi, Fumihiro Hayashi.
Duração: 105 min
Gênero: Drama
“(…) O dia mais aterrorizante de sua vida é quando o primeiro nasce. Sua vida, como você a conhece…se foi. Para nunca mais voltar. Mas eles aprendem a andar, aprendem a falar … e você quer estar com eles. E acabam se tornando as pessoas mais maravilhosas que você jamais vai encontrar em sua vida.(…)”.
O filme, com muitas críticas negativas, pra mim é espetacular. O filme trata de duas almas solitárias que não foram feitas pra ficarem juntas, mas almas que foram feitas para se ajudarem a viver a vida que levam. A “paixão” que existe no filme é algo muito mais fraterno do que sexual.
A cena da cama, que poderia ser um enlace de corpos e desejos, é apenas um singelo momento de desabafo (onde acontece o diálogo que citei) e o único contato que existe é um delicado toque no pé da mocinha. Cena de uma delicadeza ímpar.
O filme tem muitas piadinha culturais (até meio que batidas), mas ótimas fotografias do Japão. Minha cena predileta (tirando o final) é a parte do karaokê num ap bem bacana. Scarlett Johansson cantando “Brass in Pocket”, dos Pretenders e Bill Murray arrebentando com “More Than This” dos 10.000 Maniacs é sensacional.
A trilha sonora é soberba…..My Blood Valentine, Air, Jesus and Marychain…..de primeiríssima.
Aliás, a cena final, ao som de Just Like Honey é épica.
Filme pra te deixar em paz com a vida.
Obrigado pela resenha Anna.
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Adoro esse filme! Mas acho que o amor deles é profundo. Não é fraternal. Mas eles sabem que não podem ficar juntos! E a cena final em que ele fala algo no pé do ouvido dela?
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(spoilers)
A cena final é incrível…..ele no carro a reconhece de costas, sai correndo em direção dela e é quando a música começa a tocar…..épico.
Na verdade, na verdade…..eu não consigo definir o amor entre eles.
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É o verdadeiro amor, mas eles sabem que por força das circunstâncias não podem ficar juntos. Isso acontece, Will. Podemos amar alguém que nunca será nosso. 😦
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Adorei a idéia do Blog, mas esse filme é uma chatice
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Eu adoro esse filme! Mas obrigada por participar! Volte sempre! Anna
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