Thor/Por Eduardo Guimarães

Thor/Por Eduardo Guimarães

Thor

A história do deus do Trovão estreou no Brasil dia 29 de abril. E o mais novo lançamento da Marvel Studios mostra porque o filme liderou as bilheterias nos cinemas americanos e brasileiros.

A dúvida em relação ao filme era de que o diretor Kenneth Branagh pudesse fazer um filme de ação convincente. Essa dúvida surgiu principalmente após o Hulk, de Ang Lee. Branagh é famoso pela sua carreira shakespeariana e vários fãs pensaram que o filme do deus do Trovão poderia ser tornar um drama sem sentido. O que não acabou
acontecendo.

Kenneth Branagh dirige o filme com maestria e conta com um elenco forte e um roteiro muito bem trabalhado.

O filme conta a história de Thor, o arrogante deus nórdico do trovão, filho de Odin, que é expulso do reino de Asgard para a Terra pelo pai. Enquanto isso, seu irmão Loki trama para matar Odin e assumir o trono de Asgard.

E os fãs de Thor não têm do que reclamar do filme. Várias referências às histórias em quadrinho estão lá: os três guerreiros (Fandral, Hogun e Volstagg), Lady Sif, Heimdall e o Destruidor.

Sem contar os personagens que estão interligando a história de Thor com o blockbuster da Marvel para 2012: Os Vingadores. Vale muito a cena onde aparece o ator Jeremy Renner interpretando Clint Barton. Para os desavisados: Barton é Gavião Arqueiro, que estará no filme dos Vingadores. E segundo rumores, se o filme dos Vingadores emplacar nas bilheterias, Gavião Arqueiro e Viúva Negra, estrelado por Scarlett Johansson, podem ser os próximos projetos da Marvel.

Os personagens principais estão todos muito bem representados, por atores jovens ou estrelas de Hollywood. Chris Hemsworth convence como Thor, assim como Tom Hiddleston está perfeito como Loki. Lógico que a presença de Anthony Hopkins, como Odin, e Natalie Portman, com Jane Foster, apenas dão mais credibilidade ao filme.

Os efeitos especiais também dão um show à parte. Asgard tem um visual impressionante. E o uniforme do Thor, que também foi muito criticado pela imprensa especializada antes do filme ser lançado, é muito bem feito, apesar de ser pouco fiel a roupa que ele usa nos quadrinhos, lembra muito uma armadura que o próprio deus do trovão usou durante muito tempo nas HQs. Então os fãs não tem do que reclamar neste quesito.

Para quem é fã, vale muito a pena ir ao cinema ver Thor e começar a imaginar como será Os Vingadores. E para quem não conhece o personagem, é diversão simples e garantida. Principalmente se for em 3D.

Ficha Técnica

Título original: Thor
Ano de lançamento: 2011
Direção: Kenneth Branagh
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Stellan
Skarsgard, Tom Hiddleston e Jeremy Renner
Gênero: Aventura

64- Bonequinha de luxo

64- Bonequinha de luxo

Audrey Hepburn faria 82 anos hoje. Ícone de beleza e elegância e envolvida com causas humanitárias, ganhou um Oscar por A princesa e o plebeu, mas ficou marcada por esse filme: Bonequinha de luxo em que veste modelos de Givenchy.

O filme é mediano mas para quem é fã é um atrativo.

O final é surpreendente.

A cena em que ela canta Moonriver também é bonita.

Nossa homenagem a Audrey nessa data especial.

Sinopse

Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina que está decidida a casar-se com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany`s, na intenção de fugir dos problemas. Seus planos mudam quando conhece Paul Varjak (George Peppard), um jovem escritor bancado pela amante que se torna seu vizinho, com quem se envolve. Apesar do interesse em Paul, Holly reluta em se entregar a um amor que contraria seus objetivos de tornar-se rica.

Título original: (Breakfast at Tiffany’s)

Lançamento: 1961 (EUA)

Direção: Blake Edwards

Atores: Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen.

Duração: 115 min

Gênero: Drama

A imprensa e o cinema/Por Eduardo Guimarães

A imprensa e o cinema/Por Eduardo Guimarães

A IMPRENSA E O CINEMA

Hollywood tem certo fascínio por algumas profissões. E conta histórias de médicos, advogados, políticos, esportistas e cientistas das mais diversas maneiras, mas sempre sendo o mocinho ou o vilão do filme. E uma profissão que também tem seu brilho contado por Hollywood é a de jornalista.

É verdade que temos filmes excelentes sobre a imprensa. Muitos se tornaram clássicos, como Cidadão Kane ou A Montanha dos 7 Abutres. Mas, pelo ponto de vista da tela de cinema, podemos dividir a atuação dos jornalistas no cinema em 5 categorias distintas: Repórter Herói; Repórter Vilão;  Repórter Bobo, Repórter Verdade; e o Super Repórter.

REPÓRTER HERÓI

Neste tipo de filme, o mocinho é um repórter arrojado, que luta com unhas e dentes para levar a verdade para o público. Seu trabalho é visto no começo com descrédito e conforme ele vai investigando, ele vai crescendo até conseguir descobrir todas as peças do quebra-cabeça.

É bem provável que no final deste filme aconteça um romance entre os personagens principais.

Podemos destacar nesta categoria os filmes Adoro Problemas, com Julia Roberts e Nick Nolte; Intrigas de Estado, com Russell Crowe e Ben Affleck; e O Dossiê Pelicano, com Denzel Washington e Julia Roberts.

REPÓRTER VILÃO

Neste caso, temos desde o vilão de filmes de ficção ao jornalista que manipula a notícia em seu favor. É sempre retratado com um personagem sem princípios e mau caráter.

Temos em destaque nesta categoria os filmes 007 – Amanhã Nunca Morre com Elliot Carver, magistralmente interpretado por Jonathan Pryce; Duro de Matar e Duro de Matar 2 com o repórter Richard Thornburg (William Atherton), que na sua sede pelo sucesso coloca em risco a vida da família de John McClane (Bruce Willis); e Godzilla com a
aspirante a jornalista Audrey Timmonds (Maria Pitillo), que trai a confiança de Nick Tatopoulos (Matthew Broderick) apenas para roubar uma fita de vídeo.

REPÓRTER BOBO

É o filme onde a imprensa simplesmente “engole” o que é passado pelos veículos oficiais ou não é capaz de investigar nada para saber como estão as coisas do outro lado da rua. Normalmente neste tipo de filme, o jornalista acaba não sendo o personagem principal, apenas um coadjuvante que aparece divulgando os fatos.

Destacam-se nesta categoria os filmes Mera Coincidência, onde Dustin Hoffman cria uma guerra virtual na Albânia e nenhum repórter pensou em pegar um telefone para ligar e saber como estão as coisas; e Segredos do Poder, onde a campanha presidencial de John Travolta faz o que quer com a imprensa.

REPÓRTER VERDADE

Esta categoria é a que mais mostra como realmente funciona a imprensa. Na maioria das vezes, são retratados casos reais, mas algumas ficções também conseguem ser fieis quando querem.

Nos filmes que contam histórias verídicas, vale a pena ver Todos os Homens do Presidente, que conta a história dos repórteres Bob Woodward (Robert Redford) e Carl Bernstein (Dustin Hoffman) desvendando o caso WaterGate; Direto de Bagdá, com Michael Keaton e Helena Bonham Carter, que conta a história de como a CNN se tornou a principal emissora
americana de notícias durante a Guerra do Golfo.

Já na ficção temos O Jornal, com Michael Keaton, Robert Durvall, Glenn Close e Marisa Tomei, que conta como é um dia de um grande jornal em Nova York e todos os problemas (inclusive financeiros) que um repórter tem; Nos Bastidores da Notícia, com William Hurt, Holly Hunter, Albert Brooks e Jack Nicholson, que apesar do pano de fundo para uma comédia romântica, faz várias críticas as pessoas que trabalham na imprensa em
geral; e o nacional Doces Poderes, com Marisa Orth, Antônio Fagundes e José e Abreu, que apesar de ser uma ficção, acaba contando a história uma repórter idealista recém chegada à Brasília durante a eleição para governador e acaba tendo que enfrentar diversos problemas, como a saída de vários membros de sua equipe e a campanha eleitoral. Mas o
melhor do filme acaba sendo as decisões que ela tem que tomar depois de um debate. Várias são as referencias do famoso debate entre Collor e Lula na eleição de 89.

Nesta categoria, também temos que destacar não somente quando o jornalista faz de maneira correta e ética o seu trabalho, mas quando ele é um péssimo profissional.

Este tipo de repórter pode ser visto no filme O Preço de uma Verdade, com Hayden Christensen, Peter Sarsgaard e Rosario Dawson, que conta a história verídica do repórter Stephen Glass, que durante 3 anos inventou histórias e personagens enquanto trabalhava na revista The New Republic, para ganhar prestigio e fama.

SUPER REPÓRTER

São os filmes onde o jornalista, além de escrever e tirar fotos, tem que salvar o mundo e a mocinha no final.

Super-Homem e Homem Aranha são os melhores exemplos.