46- O sol é para todos

46- O sol é para todos

Dando continuidade ao nosso resgate, sem querer, de filmes antigos, sugiro esse que é um clássico com Gregory Peck que faz um advogado que tenta defender um negro acusado injustamente de estupro por puro racismo. O filme é uma adaptação do livro “To kill a mockingbird” que li a metade para um trabalho na Cultura Inglesa.

A autora do livro, Harper Lee, era amiga de Truman Capote, um dos pais, como Gay talse, do New Journalism, movimento jornal´sitico que introduzia a literatura e seus elementos na produção de reportagens.

A relação do doutor Atticus com suas família, com as pessoas que o cerca e seu senso de justiça são admiráveis, além de demonstrar seu caráter bom e o exemplar desempenho de seu ofício como advogado.

Recomendadíssimo. Além da beleza estonteante de Gregory Peck, no auge de sua mocidade.

Sinopse:

Atticus Finch (Gregory Peck) é um advogado íntegro, símbolo do desejo de um país por ética e honestidade, que luta para defender um homem negro acusado injustamente de violentar uma mulher branca.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Robert Mulligan
Elenco: Gregory Peck, John Megna, Frank Overton, Rosemary Murphy, Ruth White, Brock Peters, Estelle Evans, Paul Fix, Collin Wilcox Paxton, James Anderson, Robert Duvall.
Produção: Alan J. Pakula
Roteiro: Horton Foote, baseado em obra de Harper Lee
Fotografia: Russell Harlan
Trilha Sonora: Elmer Bernstein
Duração: 129 min.
Ano: 1962
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Preto e Branco
45- La Dolce Vita

45- La Dolce Vita

O filme de Frederico Fellini é um prato cheio para quem ama a Itália e a fontana di Trevi, como eu, mas ele vai muito além disso. A cena antológica de Marcello Mastroianni e Anita Ekberg não resume o filme que é depressivo, filosófico e reflexivo. Ele faz com que voce medite basicamente sobre a sua vida e o que faz dela.

A existência de um fotógrafo, amigo de Marcelo, o repórter, chamado Papparazzo, definitivamente colocou os fotógrafos exagerados de celebridades no patamar que eles têm hoje.

Vale a pena assistir à essa obra-prima de Fellini e ao desempenho de Marcelo Mastroianni, um de seus atores preferidos.

Em Roma Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) é um jornalista que escreve fofocas para os tablóides sensacionalistas. Ele anseia ser um escritor sério mas, como tantos, nunca consegue escrever qualquer coisa mais profunda além do que ele normalmente escreve para viver. Em uma boate Marcello conhece uma herdeira rica, Maddalena (Anouk Aimée), que sofre por sentir um enorme tédio pois tudo a chateia, e ela constantemente está à procura de excitações novas. Juntos pegam uma prostituta e passam a noite fazendo um menage à trois no quarto da meretriz. Quando Marcello volta para casa encontra sua costumeira amante, Emma (Yvonne Furneaux), que tinha tomado uma overdose de pílulas para dormir. Marcello se apressa em levá-la até o hospital onde ele fica seguro que Emma se recuperará, apesar dela estar ainda muito deprimida. Marcello então corre para cobrir no aeroporto a vinda de Sylvia Rank (Anita Ekberg), uma nova atriz de Hollywood. Logo Marcello fica mais íntimo de Sylvia e é tudo que ele deseja, pois está totalmente fascinado pela beleza dela. Assim percorrem juntos os pontos turísticos de praxe, como a Praça de São Pedro, as Termas de Caracalla e a Fonte de Trevi, onde ela resolve tomar um banho com roupa enquanto Marcello tentava achar leite para um gatinho, que Sylvia tinha visto nas ruas. Ao retornar Marcello vê Sylvia se banhando e se deslumbra, principalmente quando ela o convida para tomar banho com ele. Mas ao voltarem da fonte a situação fica desagradável, pois Robert (Lex Barker), o noivo de Sylvia, a esbofeteia e faz o mesmo com Marcello, que não revida.

título original: (La Dolce Vita)

lançamento: 1960 (Itália)

direção:Federico Fellini

atores:Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée, Yvonne Furneaux.

duração: 167 min

gênero: Drama

44- Invictus

44- Invictus

O filme é simplesmente sensacional e as performances de Morgan Freeman e Matt Damon são maravilhosas, sensíveis. O filme é dirigido por clint Eastwood que já tinha enveredado pelo árduo caminho de falar de esportes ao dirigir Menina de Ouro que deu o Oscar de Mlehor Atriz à Hillary Schawke.

As reflexões são bárbaras e a maneira que Morgan incorpora Mandela, o Mandiba, é formidável.

Muito bom rever o Ellis Park pós-Copa de 2006 com o hino Shosholoza. fiquei toda arrepeiada e até chorei um pouquinho.

Como eu gosto de rúgbi, adorei ver um filme que o retratasse tão bem.

Recomendo!

E cito uma frase: “O homem é capitão da sua alma” Mandela.

Sinopse

Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.

título original: (Invictus)

lançamento: 2009 (EUA)

direção:Clint Eastwood

atores:Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge, Patrick Mofokeng.

duração: 134 min

gênero: Drama

43- Cleópatra

43- Cleópatra

Elisabeth Taylor faleceu hoje de causa não divulgada aos 79 anos. Com uma vida conturbada após oito casamentos e uma amizade excêntrica com Michael Jackson, decidi homenageá-la pelo melhor filme que eu a vi atuar: Cleópatra.

O filme é histórico e ela divide a cena com Richard Burton que foi seu marido no papel de Marco Antônio.

Uma bela fotografia e uma história belíssima de uma imperatriz que abalou as estruturas do Egito. dizem que Liz Taylor era mais bonita que a Cléopatra original. fim trágico para um dos filmes mais belos do cinema;

Rest in peace, Liz.

Em campanha no Egito, Júlio César (Rex Harrison) conhece Cleópatra (Elizabeth Taylor), com quem tem um filho. Com sua ascensão como soberano absoluto a rainha se une a ele, mas o assassinato de Júlio César cria uma mudança nos planos, fazendo com que ela se torne amante de Marco Antonio (Richard Burton), como forma de garantir sua razoável autonomia como governante. Mas a luta entra Otávio (Roddy MacDowall) e Marco Antonio pelo poder põe em risco sua posição e sua vida.

título original: (Cleopatra)

lançamento: 1963 (EUA)

direção:Joseph L. Mankiewicz

atores:Elizabeth Taylor, Richard Burton, Rex Harrison, Pamela Brown.

duração: 242 min

gênero: Drama

Cópia Fiel

Cópia Fiel

Gosto do cinema iraniano e este filme é imperdível. Fica a dica. Dirigido por Abbas Kiarostami, ele fala do amor entre uma galerista, Elle, e um escritor, James Miller, durante uma viagem dela pela Toscana, Itália.

O interessante é que James fala sobre a reprodutibilidade técnica de Walter Benjamin e e questiona a estética. Suas inquietações acabam se confundindo com as de Elle sobre o amor e o abandono. Eu adoro Walter Benjamin, fiz até um trabalho sobre ele na faculdade de Jornalismo.

O filme arrebanhou o prêmio de Melhor Atriz para Juliette Binoche.

Entra em cartaz, no Rio, a partir dessa sexta-feira, dia 18 de março.

Sinopse:

O escritor de meia-idade James Miller (William Shimell) vai à Itália para promover uma palestra e receber um prêmio pelo seu mais recente livro, Copia Coforme. Na viagem, ele conhece uma misteriosa mulher (Juliette Binoche). Juntos, eles viajam pela região da Toscana e começa a se descobrir (ou redescobrir?). O original é melhor que a cópia? Qual a diferença deste casal para outros juntos há anos?

FICHA TÉCNICA
Diretor: Abbas Kiarostami
Elenco: Juliette Binoche, William Shimell
Produção: Angelo Barbagallo, Charles Gillibert, Marin Karmitz, Nathanaël Karmitz, Abbas Kiarostami
Roteiro: Abbas Kiarostami
Fotografia: Luca Bigazzi
Duração: 112 min.
Ano: 2010
País: Irã/ Itália/ França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: MK2 Productions