O filme é muito bom, do mesmo nível que A Rede Social. Como a Academia que entrega os Oscars é mais tradicional é bem capaz que ganhe. Ele fala não só da gagueira do Rei George VI, mas da amizade entre ele e Logue, seu terapeuta de voz.

Colin firth como Duque de York e posteriormente como Rei George VI tem uma excleente performance e deve levar também por não ter conquistado o ano passado. Deve rolar uma espécie de prêmio de consolação também. Mas Colin manda bem no filme que mostra um outro lado da monarquia pré- Elizabeth II.

Geoffrey Rush se destaca também e devia ganhar como melhor ator coadjuvante. Ainda não vi O Vencedor e prometo fazer a comparação com a atuação de Christian Bale.

Helena Boham Carter num papel de esposa amável, forte e que dá força não seria surpresa levar. Saiu do eixo de personagens excêntricas e arrebenta.

O filme é delicioso de se assistir e Colin Firth encarna um rei amoroso e difícil de se abrir para uma amizade que acaba construindo com Lionel Logue, vivido por Geoffrey Rush. Realmente, o Discurso do Rei tem muitas chances.

Achei Guy Pearce envelhecido e apagado na pele de Edward, o príncipe de gales que abdica do trono por se casar com a divorciada Wallis Simpson.

Recomendo!