A pedido da leitora, Sheila Vieira, falarei no Poltrona de um filme brasileiro. O escolhido foi Tropa de Elite 2, de José Padilha, que bateu todos os recordes de bilheteria com mais de onze milhões de espectadores, ultrapassando Dona Flor e seu dois maridos. Sensacional.
O filme que conta com um brilhante Wagner Moura é mais cerebral que o primeiro, sanguíneo.
Tropa usa de inteligência e de senso crítico para relatar os problemas da cidade do Rio de Janeiro em relação ao tráfico e às milícias.
Os destaques são para Wagner Moura, como o Tenente Coronel Nascimento, e Sandro Rocha, o policial corrupto.
É um filme para se refletir sobre a política de segurança e também sobre a manipulação de informação através de programas populares. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Não gosto de violência, mas vi o filme movida pela situação caótica que o Rio e Janeiro vive quanto à violência.
José Padilha consegue inserir os cariocas e também os não cariocas naquele cenário e foi a estreia de Wagner Moura na produção executiva.
André Ramiro é correto e seu final é surpreendente.
Será que vai haver Tropa 3? Wagner disse que não, Padilha deixou no ar.