Esse é o melhor filme que já vi. Ele é antecessor de DR: discutindo a relação. A meu ver, o melhor papel de Jim Carey. Ele e Kate Winslet simplesmente arrasam.

Há cenas antológicas: de como se conheceram e depois as cenas em que Joe quer apagar da sua memória. O amor deles é tão forte que ele não consegue e eles se reencontram em Montalk.

O roteiro é primoroso e premiado. E há situações em que nos identificamos ao relembrarmos um namoro que marcou.

Joe e Clementine formam o melhor casal pós-moderno.

O filme é denso, mas não se arrasta. Vale a pena ver e rever.

A interferência da ciência também é um processo interessante pois é através dela que as pessoas tentam apagar de suas memórias os relacionamentos fracassados.

Não deixe de ver! Imperdível!

O filme é de 2004, de Michel Gondry e tem Mark Ruffalo.

As cenas da infância de Joe são épicas. E trilha se encaixa perfeitamente com a singeleza e profundidade do filme. Para se refletir, sobre o amor, relacionamento e vida.

Sinopse: O casal Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) durante anos tentou fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e aceita se submeter a um tratamento experimental em que retira de sua memória todos os momentos que passou com ele. Após descobrir a atitude de Clementine, Joel entra em depressão por ainda estar apaixonado por alguém que fez de tudo para esquecê-lo. Decidido a esquecê-la de vez, ele resolve se submeter ao mesmo tratamento, porém o tratamento não adianta e Joel decide encaixar Clementine em momentos de sua memória nos quais ela não estava com o intuito de não apagá-la.

Sinopse:

Segundo sugestão de nosso leitor Márcio Donizete, falaremos de “Quem quer ser um milionário”, filme do inglês Danny Boyle. Excepcionalmente hoje, domingo. Essa seção acontecerá aos sábados. Sugestões pelos comentários ou pelo email: anna_barros@terra.com.br

O filme lembra muito Cidade de Deus, de Fernando Meirelles.

É ambientado na India e conta a história de dois irmãos muçulmanos que se paixonam pela mesma menina. Um segue o caminho do bem e acaba num Quiz Show de TV e o outro envereda pelo caminho do mal, do crime.

Entre Jamal e Amin está Latifa. A trajetória conta a infância dos três protagonistas até o clímax da última pergunta do quiz em que Jamal terá que responder uma pergunta que ele tme certeza que seu irmão Amin saberia.

O filme é emocionante, de ritmo frenético e bastante reflexivo.

No fim, danças indianas que eu simplesmente adoro.

A frase de Latifa para Jamal é sensacional: “Achei que fôssemos nos encontrar só na morte”.

Vale a pena ver e rever esse filme que é o vencedor de Melhor Filme do Oscar 2009. Eu já perdi as contas de quantas vezes eu vi.

Sinopse:

Sinopse: Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos de idade, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa televisivo “Who Wants To Be A Millionaire?” No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos. Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela – onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.

Nossa dica cinematográfica é o filme: Noel, o poeta da Vila, de 2006 com Rafael Raposo e Camila Pitanga. Em comemoração ao centenário de Noel Rosa, hoje, dia 11 de dezembro. Além de ter composto 300 músicas, Noel aliou o morro ao asfalto, quebrando preconceitos. Morreu cedo, aos 26 anos, de Tuberculose.

O filme resgata a poesia de Noel, fala de sua vida, seus amores, principalmente Ceci, vivida por Camila Pitanga. Destaque para Rafael Raposo que está idêntico ao compositor.

Quando fomos fazer pesquisa de campo para um trabalho de rádio, ouvimos da presidente da Associação Atlética Vila Isabel, Yolanda Braconnot, que sentiu de o filme não ter sido filmado em Vila Isabel, reduto de Noel, e a quem dedicou a maior parte de suas músicas.

O documentário Música Para Baixar, produzido e dirigido por Thaty Moura, fala do download livre de música.

Bem feito e bem produzido por Thaty Moura, o documentário entrevista o Teatro Mágico, Leoni, T-Rocks e Esdras Nogueira, dentre outros músicos de expressão desse movimento. Uma nova tendência e um assunto inédito em documentários.

O filme foi lançado no dia 17 de novembro no Auditório da FACHA, em Botafogo, com debate, com as presenças da diretora, Thaty Moura, do professor Guto Neto, e de Gustavo Anitelli, sociológo e produtor do Teatro Mágico, e na Internet, na última quarta-feira, dia 8 de dezembro. Imperdível.

Toda sexta-feira publicaremos algo sobre algum filme estrangeiro, off-hollywood. A seção chama “Outro olhar”. Começaremos com o cinema argentino, que eu gosto muitíssimo. O escolhido é “O Filho da Noiva”.

O filme é de 2001 e lembro que assisti com meus amigos Leila e Euler em 2002. É tocante e a performance de Ricardo Darin, figurinha fácil do cinema argentino, é sensacional.  É um mergulho existencial, do que somos, para onde vamos e onde está a felicidade com o pano de fundo as relações familiares, delicadas e ao mesmo tempo, suportes de nossas existências. O personagem principal faz uma reavaliação de sua vida após um ataque cardíaco.

A sinopse: Rafael Belveder (Ricardo Darín) tem 42 anos e está passando por uma crise. Ele não tem mais tempo livre para fazer o que bem entender, boa parte do seu tempo é gasto no restaurante fundado por seu pai, aonde tem algum sucesso mas nunca consegue escapar da sobra de seu pai. Rafael pouco visita sua mãe que está tendo sinais de Alzheimer. Sua ex-esposa o acusa de não dar a devida atenção à sua filha e ainda há Naty (Natalia Verbeke), a namorada atual de Rafael que reclama de não receber sua atenção. Em meio a toda essa pressão, Rafael sofre um ataque cardíaco que faz com que encontre com Juan Carlos (Eduardo Blanco), um amigo de infância que o ajuda a lembrar do passado e ver o presente de outro modo.