Toda sexta-feira publicaremos algo sobre algum filme estrangeiro, off-hollywood. A seção chama “Outro olhar”. Começaremos com o cinema argentino, que eu gosto muitíssimo. O escolhido é “O Filho da Noiva”.

O filme é de 2001 e lembro que assisti com meus amigos Leila e Euler em 2002. É tocante e a performance de Ricardo Darin, figurinha fácil do cinema argentino, é sensacional.  É um mergulho existencial, do que somos, para onde vamos e onde está a felicidade com o pano de fundo as relações familiares, delicadas e ao mesmo tempo, suportes de nossas existências. O personagem principal faz uma reavaliação de sua vida após um ataque cardíaco.

A sinopse: Rafael Belveder (Ricardo Darín) tem 42 anos e está passando por uma crise. Ele não tem mais tempo livre para fazer o que bem entender, boa parte do seu tempo é gasto no restaurante fundado por seu pai, aonde tem algum sucesso mas nunca consegue escapar da sobra de seu pai. Rafael pouco visita sua mãe que está tendo sinais de Alzheimer. Sua ex-esposa o acusa de não dar a devida atenção à sua filha e ainda há Naty (Natalia Verbeke), a namorada atual de Rafael que reclama de não receber sua atenção. Em meio a toda essa pressão, Rafael sofre um ataque cardíaco que faz com que encontre com Juan Carlos (Eduardo Blanco), um amigo de infância que o ajuda a lembrar do passado e ver o presente de outro modo.