Druk – Mais uma Rodada é o vencedor de Melhor Filme Internacional

Druk – Mais uma Rodada é o vencedor de Melhor Filme Internacional

Dirigido por Thomas Vinterberg, “DRUK – MAIS UMA RODADA”, recebeu na noite de ontem o Oscar de Melhor Filme Internacional. Em um discurso emocionado, o diretor dedicou o prêmio a sua filha, que faleceu devido um acidente de carro, duas semanas antes do filme começar a ser filmado na Dinamarca.

“Dois meses antes de rodarmos o filme, dois meses antes de sua morte, ela estava na África… ela tinha acabado de ler o script, e o adorou. Ela sentiu-se representada nele. E ela deveria estar neste filme. E se alguém se atrever a acreditar que ela está aqui conosco, de alguma forma, poderá vê-la aplaudir e celebrar conosco”. Acabamos fazendo este filme para ela, como seu legado.” Disse Thomas na cerimônia de ontem.

A Vitrine Filmes e a Synapse Distribution      lançaram “DRUK – MAIS UMA RODADA” simultaneamente nas plataformas de video on demand, como iTunes/Apple TV, Google Play, YouTube, Claro Now, Vivo Play e Sky Play e nos cinemas, seguindo um circuito em cidades com salas abertas.  O número de salas foi ampliado semana passada, quando cidades como São Paulo abriram seus cinemas. Para esta semana, as distribuidoras estão prevendo um circuito abrangendo um número maior de cidades, que serão divulgadas em breve e o filme segue disponível para aluguel e compra nas plataformas digitais para todo o Brasil.

“DRUK – MAIS UMA RODADA” é um fenômeno de crítica, público e prêmios, sendo o filme dinamarquês mais assistido em todo o mundo. No Brasil, o filme está no Top 5 do Now, Google Play e iTunes. Desde sua premiere no Festival de Cannes de 2020, recebeu dezenas de prêmios, como o European Film Awards, onde ganhou os prêmios de Melhor Filme, Diretor, Ator e Roteirista europeu e o BAFTA de Melhor Filme em Língua Não Inglesa.

Sinopse

Para alegrar um colega em crise, um grupo de professores de ensino médio decide testar uma ousada teoria de que serão mais felizes e bem-sucedidos vivendo com um pouco de álcool no sangue. Parece a solução perfeita para quebrar o marasmo de seus dias. E, assim, começa esta embriagante sátira social de Thomas Vinterberg.

Ficha Técnica

Direção: Thomas Vinterberg 

Roteiro: Thomas Vinterberg &Tobias Lindholm

Produção:  Sisse Graum Jørgensen & Kasper Dissing

Elenco: Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Magnus Millang, Lars Ranthe, Maria Bonnevie, Helene Reingaard Neumann, Susse Wold, Magnus Sjørup, Silas Cornelius Van

Direção de Fotografia: Sturla Brandth Grøvlen

Desenho de Produção: Sabine Hviid

Montagem: Janus Billeskov Jansen, Anne Østerud

Gênero: drama, comédia

País: Dinamarca, Suécia, Holanda

Ano: 2020

Duração: 117 min.

Biografia do diretor

Thomas Vinterberg, um dos diretores mais importantes da Dinamarca da atualidade, tornou-se mundialmente conhecido em 1998 com ‘Festa de Família’ – primeiro filme do movimento Dogma-95 – que lhe rendeu o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, e uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria Melhor Filme Estrangeiro. Sua filmografia inclui alguns dos mais aclamados filmes dos últimos anos, entre eles ‘A Caça’, indicado ao Oscar em 2014, ‘Longe Deste Mundo Insensato’ e ‘A Comunidade’. 

Sobre a Vitrine Filmes

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão ‘O Som ao Redor’, ‘Aquarius’ e ‘Bacurau’ de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, e ‘O Filme da Minha Vida’, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou ‘Divinas Divas’, dirigido por Leandra Leal e ‘O Processo’, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Em 2020, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre ‘O Farol’, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e ‘Você Não Estava Aqui’, de Ken Loach. Adaptando-se ao cenário pandêmico, no segundo semestre a Vitrine Filmes adotou estratégias diferenciadas de distribuição em múltiplas janelas, lançando títulos em drive-ins, salas de cinemas e plataformas de streaming, como ‘Música para Morrer de Amor’; ‘Três Verões’; ‘Pacarrete’; ‘A Febre’; ‘Todos os Mortos’ e muitos outros. Para 2021 a distribuidora já tem o line-up completo e continuará explorando novas oportunidades para maximizar o alcance de seus lançamentos.

Sobre a Synapse Distribution

A Synapse Distribution atua no mercado latino americano de entretenimento desde os anos 1990. Com o crescimento do VOD a empresa tornou-se uma das principais fornecedoras de filmes e séries para plataformas digitais. Nos últimos seis anos, a distribuidora licenciou mais de 2.000 horas de conteúdo para players como Netflix, Amazon, Apple, Google, Globoplay, Pluto TV e MUBI. Parte do Grupo Sofá Digital desde 2018, a Synapse lançou mais de 30 filmes em 2020, entre eles os sucessos internacionais ‘Agente Infiltrada’, ‘Crime e Desejo’, ‘A Última Nota’, ‘Um Inverno em Nova York’ e ‘Curiosa’. Entre destaques nacionais, a empresa é responsável pela comercialização de longa-metragens, made for VOD, estrelando Luccas Neto, Viih Tube e Lucas Rangel, três dos principais YouTubers do Brasil nos segmentos infantil e infanto-juvenil.

Vencedores dos Oscars 2021

Vencedores dos Oscars 2021

Numa noite de um Oscar mais intimista por causa da pandemia do coronavírus, houve a entrega dos prêmios da Academia numa estação de trem de Los Angeles, no último domingo, dia 25. Não houve surpresas quanto a Melhor Filme e Melhor Direção para Nomadland, mas aconteceu uma grande com Melhor Ator. Eram favas contadas que o prêmio seria póstumo para Chadwick Boseman e Antony Hopkins por Meu Pai, venceu. Ele nem estava online no momento. Encontrava-se em sua fazenda no País de Gales e agradeceu hoje pela manhã, pelo Instagram, o prêmio recebido e fez um tributo a Chadwick.

Glenn Close não ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante mesmo tendo sido indicada oito vezes e a vencedora foi a coreana vovó de Minari, Youn Yuh-jung.

Daniel Kaluya venceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante e fez um discurso emocionado por seu papel como Fred Hampton em Judas e o Messias Negro.

Estava torcendo muito por Mank e Gary Oldman. Não deu para ele, mas fiquei feliz que Mank ganhou Melhor Design de Produção e Melhor Fotografia. Não saiu de mãos abanando, levou duas estatuetas douradas.

Eu fiquei muito feliz com os dois prêmios de O Som do Silêncio, um filmaço disponível na Amazon Prime de Melhor Som e Melhor Edição. Riz Ahmed estava deslumbrante na entrega dos prêmios.

O Melhor Filme Internacional foi Druk, do cineasta dinamarquês que perdeu a filha quatro dias antes das filmagens e fez uma homenagem à ela.

O último prêmio entregue foi de Melhor Ator, talvez com a intenção de homenagear Chadwick, mas não combinaram com os votantes da Academia que deram o prêmio, mais que merecido, para Hopkins.

Foi uma bela noite que despertou inveja porque os presentes não usaram máscaras pois os americanos foram vacinados e testados exaustivamente antes da entrega dos Oscars.

Melhor filme

  • Nomadland (Em cartaz nos cinemas)

Melhor direção

  • Chloé Zhao, de Nomadland (Em cartaz nos cinemas)
Equipe de Nomadland
Legenda da foto,Nomadland ganhou alguns dos principais prêmios, como melhor diretora, melhor atriz e melhor filme

Melhor ator

  • Anthony Hopkins, de Meu pai (Now, Google Play)

Melhor atriz

  • Frances McDormand, de Nomadland (Em cartaz nos cinemas)

Melhor ator coadjuvante

  • Daniel Kaluuya, de Judas e o messias negro (Em cartaz nos cinemas)

Melhor atriz coadjuvante

  • Youn Yuh-jung, de Minari (Em cartaz nos cinemas)
Yuh-Jung Youn
Legenda da foto,Yuh-Jung Youn foi premiada como melhor atriz coadjuvante

Melhor filme internacional

  • Druk – Mais uma rodada, Dinamarca (Now, Apple TV, Google Play)

Melhor roteiro adaptado

  • Christopher Hampton e Florian Zeller, por Meu pai (Now, Google Play)

Melhor roteiro original

  • Emerald Fennell, por Bela vingança (Estreia nos cinemas prevista para maio)

Melhor figurino

  • Ann Roth, por A voz suprema do blues (Netflix)

Melhor trilha sonora

  • Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste, por Soul (Disney+)

Melhor animação

  • Soul (Disney+)

Melhor curta de animação

  • Se algo acontecer… te amo (Netflix)

Melhor curta-metragem de ficção

  • Dois estranhos (Netflix)

Melhor documentário

  • Professor polvo (Netflix)

Melhor documentário de curta-metragem

  • Collete

Melhor som

  • Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Blath , por O som do silêncio (Amazon Prime Video, Now, Google Play, Apple TV, Looke)

Melhor canção original

  • Fight for you, de Judas e o messias negro (Em cartaz nos cinemas)

Melhor cabelo e maquiagem

  • Sergio López Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson, por A voz suprema do blues (Netflix)

Melhores efeitos visuais

  • Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher, por Tenet (Now, Apple TV, Google Play, Looke)

Melhor fotografia

  • Erik Messerschmidt, por Mank (Netflix)

Melhor edição

  • Mikkel E.G. Nielsen, por O som do silêncio (Amazon Prime Video, Now, Google Play, Apple TV, Looke)

Melhor design de produção

  • Donald Graham Burt e Jan Pascale , por Mank (Netflix)
O tapete vermelho foi montado do lado de fora da Union Station de Los Angeles
Maratona Oscar: O Tigre Branco/Anna Barros

Maratona Oscar: O Tigre Branco/Anna Barros

Você começa assistindo pensando ser uma nova versão de Quem quer ser um milionário e vê que não é. O Tigre Branco conta a trajetória de um indiano que quer vencer na vida e começa como um motorista sendo sempre fiel aos patrões e se metendo em encrencas, chegando a assinar uma confissão de atropelamento, sendo que a culpada era a mulher do patrão.

O filme mostra todas as mazelas da Índia mas com um roteiro muito interessante e intrincado, tanto que concorre ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. A Índia vive nesse sistema arcaico de castas e vemos diferenças abissais entre as classes sociais mas Balram não desiste de seu sonho mesmo com todas as agruras e humilhações. Ele acaba se dando bem no Vale do Silício Indiano, Bangalore.

A fotografia é belíssima com todos aqueles contrastes da capital Nova Deli e dos vilarejos paupérrimos.

Pode, sim, beliscar o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. Ganhou o Bafta de Melhor Ator para Adarsh Gourav.

Disponível na Netflix.

Sinopse: Baseado no best-seller do New York Times, O Tigre Branco conta a história de Balram Halwai (Adarsh Gourav) e sua ascensão meteórica de aldeão pobre a empresário de sucesso, na Índia moderna. Astuto e ambicioso, nosso jovem herói consegue se tornar o motorista dos milionários Ashok e Pinky, que acabam de retornar da América. Tendo a sociedade o treinado para uma única função – a de servir – Balram tornou-se indispensável aos olhos de seus ricos patrões. Contudo, após uma noite de traição, ele entende o quão longe esses senhores estão dispostos a ir para se protegerem. Prestes a perder tudo, Balram se rebela contra um sistema fraudulento e desigual, buscando, de vez, sua autonomia.

Maratona Oscar: Destacamento Blood/Paula Hermógenes

Maratona Oscar: Destacamento Blood/Paula Hermógenes



Spike Lee sendo Spike Lee.

Curiosamente, não sou fã de Spike Lee desde Faça a Coisa Certa.  Provavelmente porque na época não tinha maturidade para entendê-lo.

Com uma filmografia interessantissima, diversa e polêmica, Spike me ganhou com “Infiltrado na Klan” – roteiro espirituosíssimo, genial mesmo.  Eis que menos de um ano depois veio Destacamento Blood.

Antes de irmos ao filme, explico como cheguei a ele.

Resido na Inglaterra – onde tivemos um lockdown de verdade, uma 2a onda da pandemia mas verdadeira ainda e, durante todo esse periodo, Netflix e Amazon Prime foram fieis companhias.   Um belo dia, passeando pelas indicações de lançamentos mais assistidos no UK, reparei que “Da 5 Blood” era de Spike.  Fui direto ao ponto, quer dizer, ao filme!

Devo acrescentar que não sou fã de filmes com temática de Guerra e, que a Guerra do Vietnã não fez parte nem do meu curriculo escolar, já que tive minha educação no Brasil e nem de minha vivência pessoal.  No entanto,  recentemente, o UK havia passado e volta e meia repassa, por debates polêmicos relacionados à discriminação de imigrantes (caribenhos, africanos ou sul-asiáticos) que utilmente serviram ao Império Britânico em diversas guerras pelo mundo.  Logo no início do filme, o recado foi dado…negros e outras minorias enviados ao Vietnã como contingente descartável.  Ali, o filme me fisgou.

De forma ágil e bem humorada, o filme conta uma história afro-americana pouco conhecida e distante do Capitão América.   A história em si é ficçao, mas o fundamento histórico é claro e bem contado. Os diálogos e algumas atitudes contestáveis refletem o passado injusto.  Então Spike sendo Spike:  o filme é uma ótima ficção baseada em fatos reais ou mais ainda: ficção que repara os efeitos de fatos reais em uma geração inteira.

O filme, por fim, nao é um filme de Guerra, mas um manifesto contra um racismo arraigado e secular.  Reconta fatos que de certa forma mancham a reputação americana, que expõem o quão dividida a America realmente é.

O roteiro contou com quatro editores seguindo a formula de sucesso de Infiltrado na Klan.  A oito mãos, Spike promove um revisionismo histórico. Ironicamente, o filme foi lançado em pleno governo Trump e meses antes do episódio George Floyd – que exibiu o quão desigual e racista a nacao ainda é, uma geração inteira após o fim da Guerra do Vietnã.  No fundo, o filme mostra exatamente isso: a escravidão tomou novas formas em uma sociedade que segue essencialmente desigual.

Curiosamente, o filme teve muitos criticos ferrenhos.  Uma chance para o leitor adivinhar a etnia e posicionamento politico destes.  Enfim, o mundo segue mudando.  Novo governo, novas crencas, novos posicionamentos.  Que o resultado recente do julgamento do caso George Floyd ajude a transformar a sociedade americana e, que nao precisemos de mais Spikes e seus filmes no futuro.  E, principalmente, que nao tenhamos mais “Georges” mortos.

Maratona Oscar: Minari-Em Busca da Felicidade/ Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Minari-Em Busca da Felicidade/ Cesar Augusto Mota

Mudar de cidade e buscar uma nova vida em família é um grande desafio, pois requer bastante otimismo, perseverança e também força para superar qualquer tipo de adversidade. Veremos isso em ‘Minari-Em Busca da Felicidade?’ Escrito e dirigido por Lee Isaac Chung, esta é uma obra com abordagem honesta e leve sobre uma família coreana que vive a expectativa de alcançar o tão desejado sonho americano.

Acompanhamos na narrativa a família Li, que se muda de um apartamento na Califórnia para uma fazenda no Arkansas por decisão de Jacob, o chefe da família. Os filhos David e Anne acham válida a nova experiência, mas a esposa Monica não é favorável, pois o local é distante de tudo e todos e eles não teriam nenhum vínculo social. Com visões de mundo diferentes, o casal passa a ter rusgas e se estabelece um importante debate sobre superação e o que realmente faz uma família.

Ao longo da história, o espectador capta a ideia de que é necessário construir uma família parceira, unida e disposta a apoiar um ao outro. Percebe-se nos diálogos entre Jacob e Monica que falta cumplicidade entre o casal e que não é apenas de dinheiro que vive uma família. Ele carrega a pressão de ser o provedor da casa e orgulhar esposa e filhos, já ela percebe que é importante trabalhar e não ser apenas dona de casa.

A chegada de Soon-Ja, mãe de Monica, traz um novo ar à família, e isso proporciona uma grande transformação no pequeno David, avesso ao convívio com a avó e outras pessoas mais velhas. Ao longo do tempo, o menino muda sua concepção acerca do que seria ‘avó de verdade’ e da importância de ajudar a família em meio a um local desconhecido, mesmo que ele tenha limitações físicas. Os momentos entre avó e neto são os mais felizes e profundos de toda a história e isso nos faz refletir de como podemos ser mais atenciosos e amorosos com quem está ao nosso redor, inclusive no atual período de isolamento social, que traz muita solidão e angústia às pessoas.

O trabalho de direção e de fotografia também merecem menções honrosas. Lee Issac Chung consegue passar muita sinceridade e autenticidade com as atuações de seus atores e proporciona grandes reflexões aos espectadores, de que existe esperança em meio às dificuldades e que devemos aprender a compartilhar nossos desejos e preocupações com quem mais amamos. A fotografia com o sol ao fundo do campo simboliza esta última ideia e nos mostra uma família, tida antes como desnorteada, vai aos poucos renascendo e se reconstruindo.

Uma obra com alta carga dramática e com algumas doses de humor, ‘Minari-Em Busca da Felicidade’vem não só para nos entreter, ela tem muito a ensinar. Uma carta de amor à vida e à família que merece ser apreciada.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota