Top 5 Filmes Interligados

Top 5 Filmes Interligados

Salve galera. Feliz 2025 para todos.

E vamos começar o ano com o pé direito, falando de filmes que estão ligados de uma maneira ou outra.

Antes de surgir o universo compartilhado de filmes da Marvel no cinema (o famoso MCU), já existiam filmes que compartilhavam diversos personagens ou locais, mesmo sem relações aparentes, criando assim os universos compartilhados.

Alguns ficaram até famosos, como os filmes do diretor e roteirista Kevin Smith, que criou o View Askewniverse. Neste universo, todos os filmes tem a participação dos personagens Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (Kevin Smith). Mas alguns não são tão óbvios assim.

Por isso, hoje vamos fazer o Top 5 Filmes Interligados.

5 – Trilogia X de Ti West

Criada pelo diretor e roteirista Ti West, a trilogia é formada pelos filmes de terror X – A Marca da Morte (X, 2022 / dir. Ti West); Pearl (2022 / dir Ti West) e MaXXXine (2024 / dir. Ti West).

Os 3 filmes são estrelados pela atriz Mia Goth e giram em torno de 2 personagens interpretados por ela: Maxine “Max” Minx e Pearl.

A ideia de Ti West era mostrar como os filmes de terror foram se alterando com o passar do tempo. São filmes feitos de forma independentes, o que traz uma camada única na experiência de quem assiste a trilogia.

X tem como personagem principal a jovem Max Minx se passa nos anos 70, época marcada por filmes slashers como O Exorcista (The Exorcist, 1973 / dir. William Friedkin), Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978 / dir. John Carpenter) e O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chain Massacre, 1974 / dir. Tobe Hooper). O enredo conta a história de uma equipe de cinema adulto que decide fazer um filme pornô em uma cabana isolada no Texas. 

Pearl acontece durante a Primeira Guerra Mundial e tem como cenário uma fazenda isolada no interior do Texas, traz um terror mais psicológico, levando a personagem principal a um mundo de violência e loucura. Vale destacar que a fazenda onde Pearl mora é o local onde se passa X.

Enquanto que MaXXXine se passa nos anos 80 e traz um terror mais underground. No filme, após sobreviver ao massacre, Maxine decide voltar para Los Angeles, em busca de uma nova vida. Ela começa a trabalhar em filmes de terror B em busca de uma nova oportunidade no cinema, até que um assassino serial começa a matar pessoas próximas dela.

Como curiosidade, vale citar que X e Pearl foram produções independentes e, para economizar custos, foram rodados juntos.

Outra curiosidade é que a ordem de lançamentos dos filmes não segue a ordem cronológica. Então quem quiser seguir a linha do tempo corretamente, deve assistir a trilogia na seguinte ordem: Pearl, X e MaXXXine.

4 – Shermer High School em Chicago

Quem viveu o cinema dos anos 80 e 90 conhece o diretor John Hughes. E tem na memória alguns dos seus clássicos: Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off, 1986 / dir. John Hughes), Mulher Nota 1000 (Weird Science, 1985 / dir. John Hughes), Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, 1984 / dir. John Hughes), Clube dos 5 (The Breakfast Club, 1985 / dir. John Hughes), Garota de Rosa-Shocking (Pretty in Pink, 1986 / dir. John Hughes), Antes Só do que Mal Acompanhado (Planes, Trains & Automobiles, 1987 / dir. John Hughes), Quem Vê Cara Não Vê Coração (Uncle Buck, 1989 / dir. John Hughes) entre outros.

Mas o que muitos não sabem é que nos filmes com protagonistas adolescentes, todos estudam na Shermer High School. Esta escola fica no subúrbio de Chicago, onde as histórias se passam.

A Shermer High School pode ser vista (ou foi citada) em diversos filmes de Hughes, alguns em apenas pequenos detalhes e tendo seu maior destaque em Clube dos 5, uma vez que a história se passa inteira em seus corredores, e Mulher Nota 1000, onde é possível ver um professor de educação física usando uma camiseta da escola.

Vale destacar que a Shermer High School não existe.

3 – Irmãos Duke

Esta é uma pequena referência que liga duas grandes comédias da década de 80 dirigidas por John Landis.

Trocando as Bolas (Trading Places, 1983 / dir. John Landis) mostra os irmãos Randolph Duke (Ralph Bellamy) e Mortimer Duke (Don Ameche) apostando que conseguiriam fazer Louis Winthorpe III (Dan Aykroyd), o educado e fino diretor da sua empresa, um mendigo e colocando no seu lugar o Billy Ray Valentine (Eddie Murphy), um golpista e vagabundo que mora nas ruas, o tornando um elegante e inteligente homem de negócios.

A aposta é um sucesso, até que Louis e Billy Ray descobrirem e se vingarem contra os irmãos Duke, quebrando a empresa deles e os deixando pobres.

Já em Um Príncipe em Nova York (Coming to America, 1988 / dir. John Landis), temos o Príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy) tentando conquistar uma mulher sem que ela saiba de sua linhagem real ou seu dinheiro. E em um determinado momento do filme, para esconder sua origem rica, ele dá um saco de dinheiro para dois mendigos, que na verdade são os irmãos Duke.

2 – Replicantes, Guerras Interplanetárias e Corporações

Existem algumas teorias e indícios que unem 4 filmes de ficção científica, que aparentemente estão distantes entre si.

A primeira (e mais famosa) seria a relação entre Blade Runner – o Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982 / dir. Ridley Scott) e Soldado do Futuro (Soldier, 1998 / dir. Paul W.S. Anderson).

No clássico de Ridley Scott, é mostrada a luta dos replicantes por mais tempo de vida. E no monólogo final de Roy Batty (Rutger Hauer), ela fala sobre algumas guerras em que lutou.

Já em Soldado do Futuro, ao apresentar a ficha do Sargento Todd 3465 (Kurt Russell), algumas das batalhas citadas por Batty aparecem em seu currículo.

Outro indicativo é o fato de ser possível ver um Spinner, modelo de carro voador utilizado em Blade Runner, inclusive pelo policial Rick Deckard (Harrison Ford), destruído no planeta lixão em que se passa Soldado do Futuro.

Mas o principal fato que une os 2 filmes é sua temática: soldados geneticamente criados questionando se eles estão realmente vivos. E lutando pelo direito de viver mais.

Lógico que em Blade Runner esta discussão é mais filosófica, enquanto que Soldado do Futuro é um filme de ação. Mas não deixa de ser um ponto forte em comum nas duas obras.

Outra teoria une Blade Runner e o Universo de Alien.

Em um extra do DVD de 20 anos de aniversário do filme Alien – o 8º Passageiro (Alien, 1979 / dir. Ridley Scott), é possível ver a ficha do Capitão Dallas (Tom Skerritt), que comandava a nave Nostromo.

Lá é mostrado que ele recebeu um pagamento da Tyrell Corporation, a empresa criadora dos replicantes em Blade Runner. Vale destacar que a Nostromo faz parte da frota da Weyland-Yutani.

E nos extras do filme Prometheus (2012 / dir. Ridley Scott), é revelado que Peter Weyland (Guy Pearce), fundador da Weyland Corp (que depois se funde com a Yutani Corporation, criando a Weyland-Yutani Corporation, empresa citada nos filmes da série Aliens), foi discípulo de Eldon Tyrell (Joe Turkell), o CEO da Tyrell Corporation

E para apimentar ainda mais estas teorias, em Soldado do Futuro são citados o Rifle de Pulso M41A e a USCM SmartGun, armas utilizadas pelos membros da Colonial Marines em Aliens O Resgate (Aliens, 1986 / dir. James Cameron), o que colocaria os dois filmes usando a mesma tecnologia e, consequentemente, no mesmo universo.

Então é possível dizer que Blade Runner, Soldado do Futuro e os filmes da série Alien se passam no mesmo universo. Mas cada um em uma época diferente.

Lógico que tudo pode ser apenas uma brincadeira entre os produtores dos filmes, afinal Blade Runner e Soldado do Futuro tiveram o mesmo roteirista, que foi David Webb Peoples; enquanto que Blade Runner, Alien – o 8º Passageiro e Prometheus tiveram Ridley Scott como diretor.

E para encerrar, se os três filmes se passam no mesmo universo, é possível dizer que os filmes da série Predador também se passam neste universo. 

Existem duas referências que unem os Xenomorfos de Aliens e os Yautjas do Predador. Mas vale destacar que uma não é oficial, sendo descartada em ambos universos.

A referência mais óbvia são os filmes da série AvP, que surgiram para atender um sonho antigo dos fãs. O primeiro filme da série foi Alien vs. Predador (Alien vs. Predator, de 2004 / dir. Paul W.S. Anderson).

Neste filme é mostrado que o androide Bishop (Lance Henriksen), de Aliens, O Resgate, é baseado no fundador Weyland Corp, Charles Bishop Weyland (Lance Henriksen). Só que esta informação contradiz o que é dito em Prometheus, que foi Peter Weyland (Guy Pearce) que fundou a Weyland Corp. E no final do segundo filme da série, Aliens vs. Predador 2 (Alien vs. Predator: Requiem, de 2007 / dir. Irmãos Strause), é mostrado os militares entregando uma arma recuperada dos predadores para uma mulher identificada apenas como Sra. Yutani, a CEO da Yutani Corporation.

Mas não é necessário ficar maluco para tentar entender a ligação entre os universos de Alien e Predador mostrada em AvP ou o desencontro de informações entre os filmes. Isso porque os filmes da série AvP não fazem parte oficialmente do universo dos filmes de Alien e dos filmes do Predador. 

Por isso, tudo que é citado nos dois filmes de AvP pode ser desconsiderado integralmente. 

E a outra referência que liga o universo dos Xenomorfos e dos Yautjas aparece no filme Predador 2 – A Caçada Continua (Predator 2, de 1990 / dir. Stephen Hopkins), quando o detetive Mike Harrigan (Danny Glover) invade a nave dos predadores. Lá é possível ver o crânio de um alien, exposto como um troféu.

Então sim, os predadores existem neste universo compartilhado.

1 – Trilogia da Cortina Vermelha

A Trilogia da Cortina Vermelha do diretor Baz Luhrmann talvez seja a que menos mostre relação em seus filmes.

O primeiro filme foi Vem Dançar Comigo (Strictly Ballroom, 1992 / dir. Baz Luhrmann); seguido por Romeu + Julieta (Romeo + Juliet, 1996 / dir. Baz Luhrmann); e sendo finalizada com Moulin Rouge – Amor em Vermelho (Moulin Rouge!, 2001 / dir. Baz Luhrmann).

Se você já viu os filmes, sabe muito bem que seus enredos e personagens não tem ligação nenhuma. Então por que eles fazem parte de uma trilogia?

Segundo o próprio diretor, cada um deles traz uma técnica teatral específica para contar sua história: dança, poesia e música. Por isso o nome de Trilogia da Cortina Vermelha: referência a cortina que abre e encerra um espetáculo teatral. Outro ponto que une a trilogia é o amor proibido entre seus protagonistas.

Vem Dançar Comigo mostra a história de um campeão de dança de salão que acaba aceitando uma inexperiente dançarina, que o ajuda a vencer os preconceitos ao sair da dança tradicional e criar novos passos e assim dançar de forma livre, sem regras ou imposições.

Romeu + Julieta traz a famosa história de amor proibido criada por William Shakespeare. Mas ao invés de se passar na Itália do século 14, ela acontece em um ambiente contemporâneo, com as empresas das famílias Montéquios e Capuletos disputando o poder. E a maior diferença é que todo o filme falado em inglês shakespeariano (ou inglês moderno inicial). Então ele acaba sendo mais “poético e romântico” nas frases.

E por fim temos o Moulin Rouge, que traz um musical ambientado em 1899, na famosa casa parisiense do Moulin Rouge, onde o jovem poeta Christian (Ewan McGregor) acaba se apaixonando pela cortesã Satine (Nicole Kidman). E todo este amor é contato nas músicas do filme. 

Depois que você entende as referências e as histórias que Baz Luhrmann quis contar, cresce muito.

@guimaraesedu

Top 5 Filmes em que a Terra Acaba

Top 5 Filmes em que a Terra Acaba

Salve galera.

Sempre vemos no cinema a história do heroi, que tenta salvar o mundo de alguma força maligna.

Pode ser um canhão laser gigante, um meteoro, uma invasão alienígena.

Mas temos algumas produções em que o mundo não consegue ser salvo.

Então vamos ao nosso Top 5 Filmes em que a Terra Acaba.

5 – Presságio (Knowing, 2009 / dir. Alex Proyas)

O filho do professor de astrofísica do MIT John Koestler (Nicolas Cage) participa da abertura de uma cápsula do tempo, que foi enterrada 50 anos atrás, pela primeira turma da sua escola. 

O menino ganha uma folha com diversos números, que aparentemente são aleatórios, que foi escrito por uma menina chamada Lucinda. Mas conforme John vai analisando os números, descobre que eles são datas, número de mortos e coordenadas geográficas de grandes desastres que ocorreram nas últimas cinco décadas, como o 11 de Setembro e o Furacão Katrina.

John também repara que existem 3 datas futuras: 2 são acidentes que causam um grande número de vítimas. Ele também repara que a última data não tem a localização e o número de vítimas.

Com a ajuda da filha e da neta de Lucinda, John descobre que a Terra será destruída por uma erupção solar. E nas coordenadas que acompanham a última data, ele se encontra com uma raça alienígena que está criando uma arca para salvar algumas pessoas da raça humana.

O filho de John e neta de Lucinda são escolhidos pela raça alienígena para serem salvo, mas John fica e morre junto com toda a população do planeta.

Não é o melhor trabalho de Alex Proyas, diretor de O Corvo (The Crow, 1994), Cidade das Sombras (Dark City, 1998), e Eu, Robô (I, Robot, 2004), mas ele tem filmes piores no currículo. E mesmo estando no auge da sua época de canastrão, a atuação de Nicolas Cage está “aceitável” (não estou dizendo boa, apenas ok).

O filme tem um começo bem interessante e a história vai correndo em um ritmo legal. Porém o final estraga a experiência. 

Se você ainda não viu, não está perdendo nada.

O elenco também conta com Liam Hemsworth, Ben Mendelsohn e Rose Byrne.

4 – Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (Seeking a Friend for the End of the World, 2012 / dir. Lorene Scafaria)

A Terra será destruída em 3 semanas, devido ao impacto com o asteroide Matilda.

E enquanto o asteroide não chega, o vendedor de seguros Dodge Petersen (Steve Carell) é largado pela sua mulher Linda (Nancy Carell). Já sua vizinha Penny Lockhart (Keira Knightley), está triste porque perdeu o último voo para sua cidade natal e assim ficar perto da sua família.

Então, Penny entrega para Dodge uma carta que foi entregue por engano na casa dela. O remetente da carta é Olivia, uma colega de escola por quem Dodge foi apaixonado, dizendo que ela estava divorciada e queria reencontrá-lo.

Dodge e Penny decidem sair em busca de Olivia, enquanto ainda tem tempo, enfrentando um mundo onde as pessoas parecem ter deixado de lado a civilidade e esperança.

É um filme de descoberta, onde duas pessoas totalmente diferentes acabam encontrando algo que nunca tiveram.

Este filme é quase uma comédia romântica, porém ele é um pouco triste. Até porque no final, os protagonistas morrem (assim como todas as pessoas do planeta) no final. E mesmo assim, vale a pena ver.

Martin Sheen, William Petersen, Melanie Lynskey e Amy Schumer também estão no elenco.

3 – Melancolia (Melancholia, 2011 / dir. Lars Von Trier)

O filme conta a história das irmãs Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg) e é dividido em 2 partes, cada uma com o nome de uma das irmãs(Parte um, Justine; Parte dois, Claire).

Na primeira parte, é contado a história do casamento de Justine; já na é mostrado o desmoronamento da vida de Claire.

Vale destacar que o filme começa com a colisão da Terra com outro planeta, destruindo toda a vida.

Como todo filme de Lars Von Trier, ele tem diversas camadas e um ritmo bem peculiar. Talvez não seja a melhor obra do diretor, mas ainda sim é um bom filme.

O elenco ainda conta com Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling, John Hurt, Alexander Skarsgård, Stellan Skarsgård e Udo Kier.

2 – Não Olhe Para Cima (Don’t Look Up, 2021 / dir. Adam McKay)

O filme conta a história dos astrônomos Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Randall Mindy (Leonardo DiCaprio), que descobrem que um cometa está em rota de colisão com a Terra.

Eles avisam a Presidente Americana Janie Orlean (Meryl Streep) e seu filho, o chefe de gabinete Jason Orlean (Jonah Hill). Porém, tanto a Presidente quanto a imprensa não levam o assunto muito a sério. Mas, para desviar a atenção da mídia sobre um escândalo sexual, a Presidente Janie começa a falar sobre destruir o cometa e salvar a Terra.

Até que surge o bilionário Peter Isherwell (Mark Rylance), que descobre que o cometa possui diversos minérios raros, com um plano para diminuir a velocidade dos cometas e assim extrair estes minérios. 

Assim o governo cria uma campanha para que as pessoas não acreditem nos astrônomos, porque eles estão divulgando mentiras e que o cometa pode ser a salvação da economia da Terra.

Infelizmente o plano dá errado e o cometa colide com a Terra, matando toda a população.

Talvez não seja o melhor filme sobre o tema, mas o momento do lançamento acabou sendo perfeito: durante a pandemia do Covid 19, quando milhares de pessoas não acreditavam que a doença era tão séria quanto era.

O elenco ainda conta com Chris Evans, Gina Gershon, Michael Chiklis, Ron Perlman, Melanie Lynskey, Himesh Patel, Ariana Grande, Tyler Perry, Rob Morgan e Cate Blanchett.

1 – Interestelar (Interstellar, 2014 / dir. Christopher Nolan)

Antes que alguém fale alguma coisa, dizendo que este Top 5 são filmes em que a Terra acaba e no final deste filme, o planeta não explode e a população consegue sobreviver em outro lugar. Mas vale destacar que a Terra se torna um lugar impossível para que a humanidade continue habitando. Então como não existe mais a possibilidade de vivermos aqui, podemos dizer sim que o planeta acabou.

O filme conta a história de uma equipe de astronautas liderados por Joseph “Coop” Cooper (Matthew McConaughey), que tem a missão de encontrar um novo planeta, uma vez que a Terra está condenada, devido a fatores que em breve irão tornar impossível a vida humana no planeta.

Sei que o filme tem vários pontos que devem ser destacados, mas o único que interessa é: no final, toda a população está sendo transferida para um novo planeta, chamado Edmunds, porque não é possível mais viver na Terra.

Fazem parte do elenco Anne Hathaway, Jessica Chastain, John Lithgow, Michael Caine, Casey Affleck, Wes Bentley, Topher Grace, Matt Damon, David Oyelowo e William Devane.

Este filme é maravilhoso. Vale a pena assistir.

@guimaraesedu
@eoguimaraes280

Top 10 Melhores Séries de Todos os Tempos

Top 10 Melhores Séries de Todos os Tempos

Salve galera.

Algum tempo atrás rolou uma lista com as 50 melhores séries de todos os tempos, segundo as análises e críticas em diversos sites, como o Rotten Tomatoes e IMDb.

Apesar de várias séries boas na lista, acho que muitas entraram apenas pelo hype causado pelas redes sociais atualmente.

Então eu decidi fazer meu Top 10 Melhores Séries de Todos os Tempos.

Vale apenas destacar que o único critério utilizado neste Top 10 foi o do EU GOSTO DESSA SÉRIE E PRONTO.

Mas alguns pontos tem que ser considerados na minha lista:

  • A lista da internet também tem minisséries, como Chernobyl, da HBO. Já na minha, eu pretendo focar exclusivamente em séries, com ao menos 2 temporadas;
  • Por causa desta linha de corte (2 temporadas), séries como Tales from the Loop e Eletric Dreams (que por sinal, recomendo muito as duas), que tiveram apenas 1 temporada fechada ou séries canceladas na 1ª temporada, também não entram no meu Top 10;
  • Também vou deixar de fora animações, como Simpsons, Rick & Morty ou Liga da Justiça Sem Limites

Então vamos lá.

10- A Feiticeira (Bewitched / 8 temporadas: de 1964 a 1972)

Estrelada por Elizabeth Montgomery, Agnes Moorehead, Dick York (nas 5 primeiras temporadas) e Dick Sargent (nas 3 últimas), este sitcom conta a história da feiticeira Samantha Stephens (Montgomery) que se casa com James Stephens (York e depois Sargent), um homem comum, fora do círculo mágico onde ela foi criada.

Esta mistura de mundos acaba criando diversas situações cômicas. E mesmo assim, a série já trazia várias questões de como a mulher era vista na sociedade americana da década de 60.

9- Um Amor de Família (Married… with Children / 11 temporadas: de 1987 a 1997)

A melhor forma de resumir Um Amor de Família é: a pior família da história da TV. 

Protagonizada por Ed O’Neill, Katey Sagal, David Garrison, Amanda Bearse, Christina Applegate, David Faustino e Ted McGinley, a série mostra a trajetória da família Bundy.

Talvez o ponto que mais tenha ajudado na série seja o fato de que os personagens principais eram fracassados, o que trazia uma certa simpatia do público, que se identificava com eles.

Isso porque as séries até aquele momento sempre mostravam famílias que tinham seus problemas, mas tudo dava certo no final. Depois de Um Amor de Família, outras séries seguiram a ideia de mostrar famílias desajustadas e com problemas que não eram resolvidos da melhor maneira possível.

Provavelmente hoje esta série seria cancelada antes do final da 1ª temporada, devido ao humor ácido e várias referências sexuais. Mas mesmo assim, marcou uma geração.

8- Community (6 temporadas: de 2009 a 2015)

Apresentando um humor inteligente e maduro, a série mostra o relacionamento de um grupo de estudos de espanhol de uma faculdade comunitária em Denver.

O grupo gira em torno de Jeff Winger (Joel McHale), um advogado que tem que voltar para a faculdade após ter seu diploma cassado. E a única faculdade que ele consegue entrar é a Greendale Community College. 

Além dele, temos Britta Perry (Gillian Jacobs), uma mulher em busca de um sentido na vida depois de passar anos lutando contra o sistema; Pierce Hawthorne (Chevy Chase), um milionário infeliz que decide voltar a estudar para curar sua solidão (apesar de ter sido casado 7 vezes e ter 30 enteados); o estudante mulçumano de cinema Abed Nadir (Danny Pudi) e seu melhor amigo, o ex-quarterback Troy Barnes (Donald Glover); Shirley Bennett (Yvette Nicole Brown), uma mãe divorciada, que decide voltar a estudar; e Annie Edison (Alison Brie), uma estudante viciada em anfetaminas, que só conseguiu entrar na faculdade comunitária.

Também fazem parte deste círculo o professor de espanhol Señor Ben Chang (Ken Jeong) e o reitor Craig Pelton (Jim Rash).

Apesar de ser uma série com mais de 10 anos, ainda vale muito a pena assistir.

7- Gilmore Girls (7 temporadas: de 2000 a 2007)

Gilmore Girls pode não ser uma série muito movimentada, mas se destaca nos diálogos.

Ela tem um ritmo maravilhoso e personagens apaixonantes.

Estrelada por Lauren Graham, Alexis Bledel, Melissa McCarthy, Scott Patterson, Kelly Bishop, Edward Herrmann, Liza Weil, Jared Padalecki, Milo Ventimiglia, Sean Gunn, Chris Eigeman e Matt Czuchry, a série gira em torno da Lorelai Gilmore (Graham) e sua filha Rory Gilmore (Bledel) e sua vida na pacata cidade de Stars Hollow. 

Mas os excêntricos habitantes da cidade, assim como os pais de Lorelai também ajudam a criar uma história maravilhosa.

Teve uma minissérie lançada em 2015, com 4 episódios, chamada Gilmore Girls: Um Ano para Recordar, contando o que aconteceu com as personagens alguns anos depois do encerramento da série.

E antes que alguém pergunte, sim a série teve o nome traduzido para Tal Mãe, Tal Filha. Mas eu me recuso a chamá-la assim, porque é horrível.

6- 24 Horas (24 / 9 temporadas: de 2001 a 2010)

Talvez uma das séries mais inovadoras do início do século, 24 Horas trazia um dia da vida do agente da Unidade Contra-Terrorismo (CTU) Jack Bauer (Kiefer Sutherland). 

Entre tiroteios e corridas de carro, outro ponto sempre interessante na série eram as brigas políticas nos bastidores do poder americano.

O elenco mudou muito durante os anos, mas os principais nomes (além de Kiefer Sutherland) eram Elisha Cuthbert, Dennis Haysbert, Carlos Bernard, Reiko Aylesworth e Mary Lynn Rajskub.

Em 2008 foi lançado o filme 24 Horas: Redenção, que faz ponte entre a sexta e sétima temporada.

5- The Shield – Acima da Lei (The Shield / 7 temporadas: de 2002 a 2008)

The Shield mostra o dia-a-dia de um grupo especial da polícia de Los Angeles, especializada no combate de gangues. Mas seus membros são tão criminosos quanto os homens que eles prendem e matam.

Vários temas são abordados na série, como racismo, drogas, sexualidade, conflitos familiares e outros.

É uma série pesada, com várias cenas fortes e violentas, mas que vale a pena assistir.

Tem no elenco principal Michael Chiklis, Catherine Dent, Walton Goggins, Michael Jace, Kenny Johnson, Jay Karnes, Benito Martinez, CCH Pounder, David Rees Snell, Cathy Cahlin Ryan e Paula Garcés.

Também participaram da série Glenn Close, Forest Whitaker, Laura Harring, Franka Potente e Laurie Holden.

4- The Office (9 temporadas: de 2005 a 2013)

Em formato de mockumentary (pseudodocumentário), uma equipe de filmagem registra o cotidiano dos funcionários da Dunder Mifflin Paper Company, em Scranton.

É com certeza uma das melhores comédias deste século, com personagens ao mesmo tempo cativantes e que causam vários momentos de vergonha alheia.

Estrelada por Steve Carell, Rainn Wilson, John Krasinski, Jenna Fischer e Ed Helms é uma série atemporal.

3- Scrubs (9 temporadas: de 2001 a 2009)

Scrubs é uma mistura de comédia e drama, que traz momentos maravilhosos e divertidos, assim como cenas tristes e muita reflexão.

Estrelada por Zach Braff, Sarah Chalke, Donald Faison, Neil Flynn, Ken Jenkins, John C. McGinley e Judy Reyes, Scrubs mostra a vida profissional e pessoal da equipe de médicos do Sacred Heart Hospital.

Todas as histórias são narradas pelo médico John J.D. Dorian (Braff), que sempre tenta ver o lado bom das coisas e das pessoas e acaba misturando a realidade com situações que acontecem somente na sua imaginação. E cada episódio se encerra com uma análise moral e filosófica da história.

Ao mesmo tempo em que a série é muito engraçada, ela traz reflexões profundas sobre diversos assuntos, como relacionamentos, paternidade, amizade e morte.

Vale também destaque a trilha sonora da série, que muitas vezes ajuda a passar os sentimentos de J.D. em cada momento. Pode procurar que você vai gostar.

2- Sons of Anarchy (7 temporadas: de 2008 a 2014)

Dos mesmos produtores de The Shield (por sinal, vários atores que participaram de The Shield participam de SoA), Sons os Anarchy é uma série mais violenta e visceral que sua predecessora.

Focada no clube de motoqueiros SAMCRO (Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original), mostra os relacionamentos da gangue com drogas, corrupção, racismo, sexo, tráfico de armas e outros temas, como amor, fraternidade, família e lealdade.

Apesar da mistura de temas das série, o geral acaba sendo perfeito. Os personagens são fortes e acabam sempre tomando decisões duras e definitivas. 

Tem no elenco principal Charlie Hunnam, Katey Sagal, Mark Boone Jr., Kim Coates, Tommy Flanagan, Maggie Siff, Ron Perlman, Ryan Hurst, Theo Rossi, Dayton Callie, Jimmy Smits, Drea de Matteo e David Labrava.

Destaque também para a trilha sonora, uma mistura de rock e country de primeira qualidade. 

Teve um spin-off chamado Mayans M.C. (5 temporadas: de 2018 a 2023), que conta a história de uma gangue de motoqueiros latinos, que aparecia com regularidade na série.

1- Arquivo X (The X-Files / 11 temporadas: de 1993 a 2002 – de 2016 a 2018)

Se você tem entre 40 e 50 anos e não foi apaixonado pela Gillian Anderson com 15, você não viveu os anos 90.

Arquivo X talvez tenha sido uma das séries mais importantes dos anos 90, podendo ser comparada ao fenômeno que foi Jornada nas Estrelas (Star Trek) na década de 70 e 80.

E assim como Star Trek, Arquivo X teve uma legião de fãs por todo o planeta, que discutiam teorias em convenções e fóruns na internet, além de consumir milhares de produtos, desde camisetas, livros, quadrinhos, brinquedos, cartões, posters, jogos, música e muito mais. 

A influência de Arquivo X é tão grande, que mesmo a série tendo encerrado faz mais de 20 anos, quando alguém faz um vídeo falando de UFOs ou casos sobrenaturais, a trilha sonora escolhida é o tema criado por Mark Snow para a série. E frases como EU QUERO ACREDITAR e A VERDADE ESTÁ LÁ FORA ainda fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas.

Vale uma observação: a série teve 9 temporadas, lançadas de 1993 a 2002. E para alegria dos fãs, foram lançadas mais 2 temporadas entre 2016 e 2018.

E caso você não conheça, Arquivo X é focado nos agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), que investigam casos não solucionados envolvendo fenômenos paranormais ou conspirações governamentais.

E ao longo das 11 temporadas, além de OVNIs e abduções, tivemos várias histórias envolvendo monstros, fantasmas ou até mesmo realidades paralelas.

Se não fosse por Arquivo X, acredito que não teríamos séries como Lost, Dark, Stranger Thing e Fringe.

O elenco principal ainda conta com Mitch Pileggi, William B. Davis, Robert Patrick e Annabeth Gish.

Teve 2 filmes lançados: Arquivo X: o Filme (que faz a ponte entre a quinta e sexta temporada) em 1998, e Arquivo X: Eu Quero Acreditar (este uma história independente após o término da série) em 2008. Também teve 2 spin-offs: Millennium (3 temporadas: de 1996 a 1999) e Os Pistoleiros Solitários (The Lone Gunmen / 1 temporada em 2001).

Se você não assistiu Arquivo X, você está errado.

@guimararesedu

Top 5 Filmes que Erraram nas Previsões Tecnológicas

Top 5 Filmes que Erraram nas Previsões Tecnológicas

Salve galera.

O cinema sempre tentou prever o futuro da tecnologia. Muitas histórias inclusive acertaram em vários aspectos, mas outras erraram feio, imaginando como seria nosso relacionamento com a tecnologia nos anos 2000.

Então vamos com o Top 5 Filmes que Erraram nas Previsões Tecnológicas.

Mas vale destacar alguns pontos: a ideia aqui é analisar tecnologias que pareciam ser possíveis e quando foram feitas estas projeções. Por isso, para um filme entrar neste Top 5, as regras serão:

  • sempre irei considerar o ano de lançamento do filme e quando ele se passa. Então se o filme foi lançado em 2010 e falar de 2015, não entra;
  • vou descartar previsões ultra absurdas, como robôs que se revoltam contra as pessoas; ciborgues; viagens intergalácticas para mineração espacial; ou viagens no tempo.

5 – Timecop (1994 / dir. Peter Hyams)

Em 2004, existe uma força policial chamada Timecop, que investiga crimes que aconteceram no passado, depois da criação da máquina do tempo.

E para evitar que o Senador Aaron McComb (Ron Silver), altere o passado até se tornar presidente do EUA, o policial Max Walker (Jean-Claude Van Damme) tem que lutar para salvar o passado e o futuro.

Sei que você pode pensar que eu quebrei a minha própria regra aqui, falando de uma previsão absurda, que é a viagem no tempo. Mas Timecop entra nesta lista por um motivo: carros autônomos. Van Damme entra no carro e simplesmente diz “CASA” e o carro vai sozinho, enquanto ele tira um cochilo.

Admito que seria maravilhoso se fosse verdade. Mas não é.

4 – Vingador do Futuro (Total Recall, 1990 / dir. Paul Verhoeven)

Um clássico dos anos 90, estrelado pelo Governator Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Rachel Ticotin e Michael Ironside.

Em 2017, o operário Douglas “Doug” Quaid (Schwarzenegger), utiliza de implantes de memória para criar uma viagem para Marte. Porém, ele acaba descobrindo que na verdade é uma peça fundamental de uma guerra civil que pode acabar com o planeta vermelho.

Novamente, algumas previsões erraram feio, como a colonização de Marte ou implantes de memória. Mas o que quero destacar novamente são os carros autônomos.

Diferente de Timecop, desta vez os táxis são controlados por robôs, que conversam com os passageiros e cantarolam durante as viagens.

3 – Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982 / dir. Ridley Scott)

Um dos maiores clássicos da ficção científica e do cyberpunk, o filme é estrelado por Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos e Daryl Hannah.

Em 2019, um grupo de replicantes (trabalhadores criados a partir de engenharia genética, para trabalhar em lugares onde o risco para os humanos é muito grande), voltam para a Terra, em busca de aumentar seu tempo de vida (um replicante vive apenas 4 anos).

Para caçá-los, a polícia de Los Angeles convoca Rick Deckard (Ford), que foi o melhor rastreador de replicantes (também conhecidos como Blade Runner) que a polícia já teve. 

Este filme apresentou alguns acertos nas previsões tecnológicas, como videochamadas e casas inteligentes, com comandos de voz.

Mas errou muito feio, com os carros voadores e a bioengenharia, que cria órgãos humanos em laboratório. E que você pode comprar em uma loja no mercado.

2 – De Volta para o Futuro 2 (Back to the Future 2, 1989 / dir. Robert Zemeckis)

A segunda parte de uma das maiores trilogias do cinema. 

Para evitar que uma tragédia aconteça com sua família em 2015, Marty McFly (Michael J. Fox) e o Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) viajam de 1985 para o futuro, utilizando novamente a máquina do tempo montada em um DeLorean.

O filme ainda conta com Lea Thompson e Thomas F. Wilson no elenco.

Talvez os maiores erros aqui, além dos carros voadores, são os hoverboards (skates voadores) e os hologramas que “atacam” as pessoas na rua, para divulgar os filmes no cinema.

1 – 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968 / dir. por Stanley Kubrick)

Talvez um dos maiores filmes da história do cinema. 

Este clássico de Kubrick fala não somente sobre ficção e tecnologia, mas também aborda assuntos como evolução humana, o existencialismo, inteligência artificial entre outros.

Ele errou ao dizer que em 2001 já teríamos companhias aéreas fazendo turismo espacial; ou estações espaciais que serviriam como aeroportos, onde faríamos conexões entre nossos vôos.

E seu maior erro foi o de acreditar que já teríamos desenvolvido inteligências artificiais autônomas, capazes de controlarem sua casa ou mesmo servirem como co-piloto de naves espaciais.

@guimaraesedu 

Top 5 Atores Cortados Durante as Filmagens

Top 5 Atores Cortados Durante as Filmagens

Salve galera.

Normalmente, durante a produção de um filme, vários atores são cotados para o papel. E mesmo durante a produção, alguns nomes são confirmados e depois descartados.

Mas existem alguns casos que o ator começa a trabalhar e ele acaba sendo cortados durante as filmagens. Os motivos são vários e todos ajudam a aumentar a fila do Seguro Desemprego.

Então vamos hoje ao Top 5 Atores Cortados Durante as Filmagens.

5 – James Purefoy em V de Vingança

O ator inglês James Purefoy começou as filmagens do longa das irmãs Wachowski, baseado na Graphic Novel de Alan Moore, no papel do vigilante V.

E após 6 semanas de filmagem, Purefoy decidiu abandonar o set. A razão oficial foi que ele teve uma série de diferenças criativas com os produtores e por isso ele saiu do filme.

Mas nos bastidores, a história é outra: Purefoy não gostou de ter que usar a máscara de Guy Fawkes durante todo o filme.

Para seu lugar, foi contratado o ator Hugo Weaving, que já havia trabalhado com as irmãs Wachowski na Trilogia Matrix.

E para não perder muito tempo, as cenas filmadas com Purefoy foram somente dubladas por Weaving.

Agora fica uma pergunta: James Purefoy realmente não baia que ele iria ficar com a máscara o filme inteiro? Ele não leu o contrato para o papel antes de assinar?

4 – Sean Young em Batman

Escalada pelo diretor Tim Burton para o papel de Vick Vale em Batman, a atriz Sean Young acabou sendo cortada no meio da produção.

Isso porque ela sofreu um acidente durante as filmagens: em uma cena, ela e Bruce Wayne (Michael Keaton) andam de cavalo pela propriedade do milionário, mas infelizmente ela caiu do cavalo e quebrou a perna.

Para seu lugar, foi contratada a atriz Kim Basinger e a cena do cavalo foi cortada. Afinal, não precisamos correr o risco de perder a 2ª atriz na produção.

Vale uma curiosidade: Sean Young apareceu em diversos programas de TV vestida de Mulher Gato na época em que foi anunciado Batman O Retorno. Ela esperava dessa forma conseguir o papel, que acabou com Michelle Pfeiffer.

3 – Nicole Kidman em O Quarto do Pânico

Inicialmente, seria Nicole Kidman que iria estrelar a produção do diretor David Fincher. Mas após 2 semanas do início das filmagens, ela acabou machucando o joelho devido uma lesão que não cicatrizou direito que ela sofreu durante as filmagens de Moulin Rouge.

Isso abriu espaço para Jodie Foster entrar para o elenco do filme.

2 – Kevin Spacey em Todo Dinheiro do Mundo

Em outubro de 2017, o filme de Ridley Scott já estava concluído e em fase final de pós-produção, quando surgem as acusações de abuso e assédio sexual contra Kevin Spacey.

E apesar do filme já estar pronto em novembro, o estúdio decide demitir Spacey do filme e contratar Christopher Plummer para o papel do magnata J. Paul Getty.

São necessário mais US$ 10 milhões para refilmar as cenas de Spacey com Plummer no lugar.

E apesar do atraso, Christopher Plummer consegue filmar todas as suas cenas em apenas uma semana, o que não alterou tanto o cronograma de lançamento do filme, que vai para os cinemas dezembro de 2017.

Apesar do trabalho extra, o esforço acaba sendo compensado e Plummer é indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

1 – Eric Stolz em De Volta para o Futuro

Talvez este seja um dos casos mais famosos do cinema.

Os produtores inicialmente queriam Michael J. Fox para o papel de Martin McFly. Mas ele já estava comprometido com a série Family Ties (que no Brasil chegou a passar na Globo com o nome de Caras e Caretas – vai entender).

Então foi escolhido Eric Stolz para o papel. Inclusive ele chegou a filmar por 5 semanas com o resto do elenco. Tanto que se você procurar no Youtube, vai conseguir encontrar algumas cenas com Stolz no papel de Martin McFly.

Mas o diretor Robert Zemeckis e o roteirista Bob Gale notaram que Stolz não se encaixou no papel. Principalmente porque a ideia da dupla era um McFly mais cômico enquanto Stolz trazia um ar mais dramático para o papel.

A solução: demitir Stolz e tentar novamente Fox.

Mas isso acabou causando um certo problema durante as filmagens: a Universal Studios (produtora do filme) aceitou o pedido de Zemeckis e Gale, mas pediu alguns dias para providenciar tudo. Então as filmagens com Stolz continuaram, mesmo com ele demitido. Porém ninguém sabia ainda.

Após confirmada a demissão, Fox conseguiu entrar para o elenco. Mas foi necessário um malabarismo entre as agendas da série e do filme, para ele poder participar das duas produções ao mesmo tempo.

MENÇÃO HONROSA – Bob Hoskins em Os Intocáveis

Nunca foi segredo em Hollywood que o diretor Brian de Palma queria Robert De Niro como Al Capone no filme Os Intocáveis.

Mas na época da produção do filme, De Niro estava com a agenda cheia e não pode aceitar. Então foi chamado o ator Bob Hoskins para o papel.

E durante a fase inicial da pré-produção do filme, De Niro concluiu o projeto que estava e de Palma decidiu dispensar Hoskins sem ter filmado nenhuma cena ainda. Então ele mandou um cheque de US$ 200 mil para Hoskins, com uma nota de obrigado.

Muito tempo depois, em uma entrevista, Hoskins disse que ligou para de Palma após receber o cheque e perguntou:

– Brian, escute, você tem mais algum filme em que não quer que eu esteja?

@guimaraesedu