Maratona Oscar/Poltrona Resenha: Frankenstein de Guillermo Del Toro/Anna Barros

Maratona Oscar/Poltrona Resenha: Frankenstein de Guillermo Del Toro/Anna Barros

O filme é muito bom. Guillermo Del Toro é fiel ao livro de Mary Shelley e há muitas nuances interessantes. Oscar Isaac é o cirurgião Victor que triste com a morte da mãe resolve brincar de Deus, o novo Prometeu, e criar alguém que não morre. Ele faz experiências principalmente com eletricidade e cria o Frankenstein vivido por Jacob Elordi magnificamente.

A fotografia é muito bonita assim como a direção de arte. Tem um clima noir e gótico.  E Oscar e Jacob mandam muito bem.

Mia Goh vive a mãe de Victor e a noiva do irmão William por quem ele e a criatura se apaixonam. Há uma química forte entre Mia e Jacob.

O filme é muito bem dirigido e retrata tudo que é mostrado no livro: brincar de Deus, a ciência querendo desafiar a morte, a solidão e as dificuldades de convivência. Temas retratados em 1881 e mais do que atuais.

A criatura é o novo Adão e conquista a menina por sua doçura. Só que com a morte dela ao tentar defender a criatura, ele começa a ter ódio e revolta e caça o seu criador Victor até o fim do mundo, o Ártico onde eles encontram um navio dinamarquês.

O filme é profundo como o livro e com certeza vai ser candidato a Melhor Filme e a Melhor Ator Coadjuvante, para Jacob Elordi. Você fica pensando no filme por vários dias porque ele toca em temas muito sensíveis e peculiares. E dirigido pelo genial Guillermo Del Toro.

Na Netflix. Vale cada segundo.

4/5 poltronas.

Deixe um comentário