Salve galera.
O cinema sempre tentou prever o futuro da tecnologia. Muitas histórias inclusive acertaram em vários aspectos, mas outras erraram feio, imaginando como seria nosso relacionamento com a tecnologia nos anos 2000.

Então vamos com o Top 5 Filmes que Erraram nas Previsões Tecnológicas.
Mas vale destacar alguns pontos: a ideia aqui é analisar tecnologias que pareciam ser possíveis e quando foram feitas estas projeções. Por isso, para um filme entrar neste Top 5, as regras serão:
- sempre irei considerar o ano de lançamento do filme e quando ele se passa. Então se o filme foi lançado em 2010 e falar de 2015, não entra;
- vou descartar previsões ultra absurdas, como robôs que se revoltam contra as pessoas; ciborgues; viagens intergalácticas para mineração espacial; ou viagens no tempo.
5 – Timecop (1994 / dir. Peter Hyams)

Em 2004, existe uma força policial chamada Timecop, que investiga crimes que aconteceram no passado, depois da criação da máquina do tempo.
E para evitar que o Senador Aaron McComb (Ron Silver), altere o passado até se tornar presidente do EUA, o policial Max Walker (Jean-Claude Van Damme) tem que lutar para salvar o passado e o futuro.
Sei que você pode pensar que eu quebrei a minha própria regra aqui, falando de uma previsão absurda, que é a viagem no tempo. Mas Timecop entra nesta lista por um motivo: carros autônomos. Van Damme entra no carro e simplesmente diz “CASA” e o carro vai sozinho, enquanto ele tira um cochilo.

Admito que seria maravilhoso se fosse verdade. Mas não é.
4 – Vingador do Futuro (Total Recall, 1990 / dir. Paul Verhoeven)

Um clássico dos anos 90, estrelado pelo Governator Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Rachel Ticotin e Michael Ironside.
Em 2017, o operário Douglas “Doug” Quaid (Schwarzenegger), utiliza de implantes de memória para criar uma viagem para Marte. Porém, ele acaba descobrindo que na verdade é uma peça fundamental de uma guerra civil que pode acabar com o planeta vermelho.
Novamente, algumas previsões erraram feio, como a colonização de Marte ou implantes de memória. Mas o que quero destacar novamente são os carros autônomos.
Diferente de Timecop, desta vez os táxis são controlados por robôs, que conversam com os passageiros e cantarolam durante as viagens.

3 – Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982 / dir. Ridley Scott)
Um dos maiores clássicos da ficção científica e do cyberpunk, o filme é estrelado por Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos e Daryl Hannah.
Em 2019, um grupo de replicantes (trabalhadores criados a partir de engenharia genética, para trabalhar em lugares onde o risco para os humanos é muito grande), voltam para a Terra, em busca de aumentar seu tempo de vida (um replicante vive apenas 4 anos).
Para caçá-los, a polícia de Los Angeles convoca Rick Deckard (Ford), que foi o melhor rastreador de replicantes (também conhecidos como Blade Runner) que a polícia já teve.
Este filme apresentou alguns acertos nas previsões tecnológicas, como videochamadas e casas inteligentes, com comandos de voz.

Mas errou muito feio, com os carros voadores e a bioengenharia, que cria órgãos humanos em laboratório. E que você pode comprar em uma loja no mercado.

2 – De Volta para o Futuro 2 (Back to the Future 2, 1989 / dir. Robert Zemeckis)
A segunda parte de uma das maiores trilogias do cinema.
Para evitar que uma tragédia aconteça com sua família em 2015, Marty McFly (Michael J. Fox) e o Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) viajam de 1985 para o futuro, utilizando novamente a máquina do tempo montada em um DeLorean.
O filme ainda conta com Lea Thompson e Thomas F. Wilson no elenco.

Talvez os maiores erros aqui, além dos carros voadores, são os hoverboards (skates voadores) e os hologramas que “atacam” as pessoas na rua, para divulgar os filmes no cinema.

1 – 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968 / dir. por Stanley Kubrick)

Talvez um dos maiores filmes da história do cinema.
Este clássico de Kubrick fala não somente sobre ficção e tecnologia, mas também aborda assuntos como evolução humana, o existencialismo, inteligência artificial entre outros.
Ele errou ao dizer que em 2001 já teríamos companhias aéreas fazendo turismo espacial; ou estações espaciais que serviriam como aeroportos, onde faríamos conexões entre nossos vôos.

E seu maior erro foi o de acreditar que já teríamos desenvolvido inteligências artificiais autônomas, capazes de controlarem sua casa ou mesmo servirem como co-piloto de naves espaciais.
