Framboesa de Ouro 2021 – os indicados

Framboesa de Ouro 2021 – os indicados

Salve galera.

E está chegando o momento da maior e mais aguardada premiação da indústria cinematográfica mundial: a Framboesa de Ouro.

Este ano os destaques são os filmes Dolittle e 365 Dias, com 6 indicações cada um.

Então vamos para a nossa tradicional lista de indicações e minhas apostas.

Pior Filme

  • 365 Dias – Nada melhor para receber uma Framboesa de Ouro do que uma pornochanchada polonesa.
  • Absolute Proof
  • Dolittle
  • A Ilha da Fantasia
  • Music

Pior Ator

  • Robert Downey Jr. (Dolittle)
  • Mike Lindell (Absolute Proof)
  • Michele Morrone (365 Dias) – Ele tem o carisma de um cone.
  • Adam Sandler (O Halloween do Hubie)
  • David Spade (A Missy Errada)

Pior Atriz

  • Anne Hathaway (A Última Coisa Que Ele Queria e Convenção das Bruxas)
  • Katie Holmes (Boneco do Mal 2 e O Segredo: Ouse Sonhar)
  • Kate Hudson (Music)
  • Lauren Lapkus (A Missy Errada)
  • Anna-Maria Sieklucka (365 Dias) – Sexy sem ser sexy.

Pior Ator Coadjuvante

  • Chevy Chase (TheVery Excellent Mr. Dundee)
  • Rudy Giuliani (Borat: Fita de Cinema Seguinte)
  • Shia LeBouf (The Tax Collector) – Depois de uma longa ausência, nada melhor do que voltar com uma indicação.
  • Arnold Schwarzenegger (A Máscara de Ferro)
  • Bruce Willis (Breach, Hard Kill e Sobrevivendo à Noite)

Pior Atriz Coadjuvante

  • Glenn Close (Era Uma Vez um Sonho)
  • Lucy Hale (A Ilha da Fantasia)
  • Maggie Q (A Ilha da Fantasia)
  • Kristen Wiig (Mulher-Maravilha 1984) – Se esperava muito de Kristen, mas ela decepcionou. Pelo menos não foi só ela: o filme inteiro é ruim.
  • Maddie Ziegler (Music)

Pior Combinação

  • Maria Bakalova & Rudy Giuliani (Borat: Fita de Cinema Seguinte)
  • Robert Downey Jr & Seu Péssimo Sotaque Galês (Dolittle) – Talvez seja melhor ele voltar para Marvel e fazer mais filmes do Homem de Ferro.
  • Harrison Ford & O Cachorro de Computação Gráfica (O Chamado da Floresta)
  • Lauren Lapkus & David Spade (A Missy Errada)
  • Adam Sandler & Sua Voz de Simplória e Desagradável (O Halloween de Hubie)

Pior Diretor

  • Charles Band (pelos três filmes de Barbie & Kendra)
  • Barbara Bialowas & Tomasz Mandes (365 Dias)
  • Stephen Gaghan (Dolittle)
  • Ron Howard (Era Uma Vez um Sonho) – Um excelente diretor em um péssimo filme.
  • Sia (Music)

Pior Roteiro

  • 365 Dias – As pornochanchadas brasileiras tinham roteiros melhores.
  • Os três filmes de Barbie & Kendra
  • Dolittle
  • A Ilha da Fantasia
  • Era Uma Vez um Sonho

Pior Remake, Cópia ou Sequência

  • 365 Dias (Remake/cópia polonesa de 50 Tons de Cinza)
  • Dolittle (Remake)
  • A Ilha da Fantasia (Remake/Reinvenção)
  • O Halloween de Hubie (Remake/Cópia de O Bobo e a Fera)
  • Mulher-Maravilha 1984 (Sequência) – Era um filme que se esperava muito. E entregou um roteiro fraco, com personagens mais fracos ainda. Decepcionou os fãs.

@guimaraesedu

Dicas de filmes de comédia com Adam Sandler na Netflix

Dicas de filmes de comédia com Adam Sandler na Netflix

Estamos passando por um momento complicado. Para aliviar a nossa cabeça, todo dia é dia de se divertir assistindo aos filmes do Adam Sandler.

O Halloween do Hubie: Filme de 2020. Hubie não é muito querido em Salém, mas no dia do Halloween ele faz de tudo para proteger as pessoas da sua cidade.

Lá Vêm Os Pais: Filme de 2018. Um pai dedicado de classe média decide seguir a tradição e se responsabiliza por todos os gastos do casamento de sua filha, mesmo podendo contar com a ajuda financeira do pai do noivo, um médico prestigiado. Agora, dois homens completamente opostos e suas famílias precisam encontrar um jeito de conviver pacificamente pela felicidade dos seus filhos na semana mais importante de suas vidas.

Zerando a Vida: Filme de 2016. Dois caras azarados perdem todo o seu dinheiro e decidem fingir a própria morte para começarem tudo de novo. No entanto, os novos nomes os colocam em apuros ainda maiores do que enfrentavam antes.

Gente Grande: Filme de 2010. Após 30 anos, cinco amigos se reencontram para curtirem um fim de semana juntos e com as suas famílias. Os amigos pensam que ainda são novos e a diversão é garantida.

 

Cinema #EmCasaComSesc – ESTREIAS DA SEMANA

Cinema #EmCasaComSesc – ESTREIAS DA SEMANA

 Nesta semana, o CineSesc estreia a 9ª Mostra Tiradentes | SP na plataforma do Sesc Digital, com exibição de mais de vinte filmes nacionais e entre eles os vencedores da 24ª Mostra Tiradentes No Cinema #EmCasaComSesc, na quinta-feira, 18 de março, a programação segue com homenagem à Nouvelle Vague e um de seus pioneiros, o diretor Éric Rohmer. Ainda nessa semana, o encerramento da Mostra Futuros Presentes: Cinemas Europeus Os filmes ficam disponíveis gratuitamente na plataforma do Sesc Digital em: sescsp.org.br/cinemaemcasa

Um ano após o primeiro decreto de quarentena no Brasil por conta da crise global da COVID-19, o CineSesc segue com o Cinema #EmCasaComSesc, na plataforma de streaming do Sesc Digital, e também com estreias e parcerias que levam cultura e entretenimento gratuitos ao público em um momento tão delicado. Nesta semana, entre os dias 18 e 24 de março, acontece a 9ª Mostra Tiradentes | SP, uma parceria entre Universo Produção e Sesc São Paulo.

Com 24 filmes brasileiros, de 11 estados, a programação traz pré-estreias e mostras temáticas. Entre os curtas, médias e longas do catálogo, podem ser encontradas as produções vencedoras da 24ª Mostra Tiradentes, realizada no último mês de janeiro. A curadoria, realizada por Francis Vogner e Lila Foster, traz como tema do festival online “Vertentes da criação”, que aborda e explora os diversos elementos e processos que inventam e recriam o cinema nacional diante do cenário real e atual.

Entre as mostras temáticas estão: Mostra Aurora, disponível por apenas 72 horas, dedicada exclusivamente à exibição de novos diretores, que tenham até três longas realizados; Mostra Olhos Livres, recorte da programação com diversidade de olhares e formas, sem conceitos fechados ou critérios uniformizantes; e a Mostra Foco, com narrativas em curta-metragens. 

A abertura da Mostra Tiradentes | SP 2021 acontece na quinta-feira, 18 de março, às 20h, no site oficial do evento www.mostratiradentessp.com.br com transmissão simultânea no canal do Youtube do Cinesesc. Neste dia, também acontece a pré-estreia do filme “Açucena”, documentário dirigido por Isaac Donato, produção baiana que foi eleita pelo Júri Oficial da 24a Mostra de Cinema de Tiradentes o Melhor Filme da Mostra Aurora.  O longa ficará disponível por 72 horas, das 21h do dia 18 de março, até às 21h de 21 de março. A partir do dia 19, sexta-feira, já serão exibidos os demais filmes. A programação pode ser encontrada no sescsp.org.br/mostratiradentes.  

Para a sessão Cinema #EmCasaComSesc, na quinta-feira, dia 18,  chega na plataforma digital o segundo longa da homenagem ao centenário de Éric Rohmer e aos 60 anos do movimento que o cineasta foi pioneiro, o Nouvelle Vague. No filme “Conto de Inverno”, o diretor faz um mergulho no romance de verão de Felice e Charles, refletindo sobre a profundidade de seus sentimentos e relações. No mesmo dia, o Cineclubinho aposta na exibição de “Pequenas Histórias”, de Helvécio Ratton, longa infantil, estrelado por Marieta Severo, com quatro histórias de humor e magia narradas por uma senhora direto da varanda de sua fazenda. 

Ainda nesta semana, chega ao fim a Mostra Futuros Presentes – Cinemas Europeus (sescsp.org.br/futurospresentes), uma parceria do Sesc São Paulo com a Eunic (European Union National Institutes for Culture), rede de institutos culturais europeus no mundo, que visa fortalecer a colaboração entre instituições europeias e intensificar a cooperação e o diálogo com as realidades culturais locais nos países nos quais atua. Na quarta-feira, dia 17, chega na plataforma o documentário de encerramento “O Que Nos Move?”de Marie-Monique Robin, que traz o histórico de redução do consumo de recursos naturais em Ungersheim, pequena cidade na Alsácia. Os filmes da mostra ficam disponíveis até dia 1º de abril.

Está disponível a partir de hoje, até 15 de abril, a mostra Curta em Francês, uma parceria da Aliança Francesa e as Embaixadas da França, Suíça e Wallonie-Bruxelles International (WBI) com o Sesc São Paulo. Para acessar os filmes: sescsp.org.br/curtaemfrances. Também já está disponível o 4º episódio do podcast “Era Uma Vez… São Paulo – 10 Anos Depois”, no Youtube do CineSesc, que a diretora e roteirista Tata Amaral participa.  Os longas “Um Céu de Estrelas”, “Através da Janela” e “Trago Comigo” são os três destaques da cinematografia da cineasta paulistana que chegam hoje (15) na plataforma do Cinema #EmCasaComSesc.

PROGRAMAÇÃO MOSTRA FUTUROS PRESENTES: CINEMAS EUROPEUS –

17 DE MARÇO

O QUE NOS MOVE?

IMAGENS

Dir.: Marie-Monique Robin | França | 2016 | 119 min | Documentário | 14 anos

Quem diria que a campeã internacional das Cidades em Transição – movimento criado pelo inglês Rob Hopkins que incentiva o desenvolvimento sustentável – é uma pequena comunidade francesa? ”O Que Nos Move?” conta a história de múltiplas iniciativas que permitiram com que Ungersheim, uma pequena cidade na Alsácia, reduzisse sua “pegada ecológica”, ou seja, o consumo da população humana sobre os recursos naturais.

PROGRAMAÇÃO CINEMA #EmCasaComSesc –

18 DE MARÇO

[# CINEMA #EMCASACOMSESC ]#

CONTO DE INVERNO
IMAGENS
Dir.: Éric Rohmer | França | 1992 | 114 min | Ficção | 16 anos
Durante as férias de verão, Felice e Charles mantiveram um romance passageiro, ainda que sério. Uma confusão com os endereços fez com que eles perdessem o contato. Cinco anos depois, Felice está morando em Paris.

[# CINECLUBINHO ]#

PEQUENAS HISTÓRIAS
IMAGENS
Dir.: Helvécio Ratton | Brasil | 2007 | 80 min | Ficção | Livre
Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens que formam uma toalha. São quatro histórias de humor e magia. O casamento do pescador com Iara, a sereia dos rios. O coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas. O encontro entre um Papai Noel de loja e um menino de rua e as aventuras de Zé Burraldo, sujeito ingênuo que sempre se deixa levar pelos outros.

PROGRAMAÇÃO 9ª MOSTRA TIRADENTES | SP –

19 a 24 DE MARÇO

MOSTRA AURORA – LONGAS

(disponível por 72 horas, somente até às 21h do dia 21 de março)
IMAGENS

AÇUCENA
Dir.: Isaac Donato | Brasil – BA | 2021 | 71 min | Documentário | Livre

Todo ano, uma mulher de 67 anos comemora seu aniversário de sete anos.

ORÁCULO
Dir.: Melissa Dullius e Gustavo Jahn | Brasil – SC | 2020 | 61 min | Experimental | Livre

Os espaços são seis: um rochedo, uma montanha, a areia desenhada pelas ondas, o quebra-mar de uma praia do outro lado do oceano, a passarela sob uma ponte que liga uma ilha ao continente, o quarto de uma adolescente. Personagens são três: um homem que está preso num ciclo de vida e morte, um segundo que revisita um lugar onde uma transformação irreversível aconteceu, e uma jovem que está iniciando sua vida de artista. O filme situa-se entre experimento, método e dispositivo, e convida à contemplação. Particular em sua forma e ritmo, é universal nas lembranças que faz ecoar, comuns a todas as pessoas: família; começos, fins e recomeços; dores e traumas, e desejo intenso de vida e de sentido.

KEVIN
Dir.: Joana Oliveira | Brasil – MG | 2021 | 81 min | Documentário | 10 anos

É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin em seu país, a Uganda. Elas se conheceram há 20 anos, quando estudaram juntas na Alemanha, e faz muito tempo que não se veem. Agora estão próximas de completar 40 anos e a vida se mostra mais complexa que na juventude. Este é um filme sobre uma amizade entre mulheres.

ROSA TIRANA
Dir.: Rogério Sagui | Brasil – BA | 2020 | 71 min | Ficção | Livre

Em uma terra banhada de sol, durante a maior seca que o Sertão nordestino já viveu, a menina Rosa mergulha em uma longa travessia pela Caatinga árida e fantasiosa, em busca de um encontro com Nossa Senhora Imaculada, a rainha do Sertão. Com um tom perspicaz, a trama é envolvida por um amálgama de fatores que, na aridez da paisagem retratada, torna-se fertilizante para a compreensão do drama humano, a partir do olhar da pequena protagonista.

A MESMA PARTE DE UM HOMEM
Dir.: Ana Johann | Brasil – PR | 2021 | 99 min | Ficção | 16 anos

Renata vive isolada no interior com sua filha adolescente e seu marido, compreendendo o medo como um sentimento comum. A chegada de um desconhecido desperta nela o desejo por tudo o que estava adormecido.

O CERCO
Dir.: Aurélio Aragão, Gustavo Bragança e Rafael Spínola | Brasil – RJ | 2020 | 87 min | Ficção | Livre

Ana está cercada. No apartamento debaixo, os fantasmas do passado; e no terraço, os fantasmas do futuro. Mas ela resiste.

EU, EMPRESA
Dir.: Leon Sampaio, Marcus Curvelo | Brasil – BA, MG | 2021 | 82 min | Ficção | 10 anos

A vida numa rua de classe média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranquilidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho.

MOSTRA OLHOS LIVRES – LONGAS (disponível de 19 a 24 de março)
IMAGENS

N?H? YÃGM? YÕG HÃM: ESSA TERRA É NOSSA!
Dir.: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero | Brasil – MG | 2020 | 70 min | Documentário | Livre

Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmiyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra é pequenininha. Mas os nossos yãm?yxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.

RODSON OU (ONDE O SOL NÃO TEM DÓ)
Dir.: Cleyton Xavier, Clara Chroma e Orlok Sombra | Brasil – CE | 2020 | 74 min | Ficção | 16 anos

São os pré-anos 3000. Arte é crime. Refletir é proibido. Ler não existe mais. Somente produções e consumos em massa são permitidos. Rodson®. Um garoto com seu animalesco instinto artístico repremido pela sociedade ao seu redor, só mais um de muitos… O governo anarcocrenty comete o engano de achar que a besta estivera sob controle, mas sua mente concebe Caleb®, o alterego de Rodson®, que o lança estrada afora, abandonando ares-condicionados em busca da alucinação perfeita sob o Sol sem dó de 2.000°C quea última camada de exosfera proporciona à vigente sociedade.

VOLTEI!
Dir.: Ary Rosa e Glenda Nicácio | Brasil – BA | 2020 | 77 min | Ficção | 14 anos

Brasil, 2030. As irmãs Alayr e Sabrina estão ouvindo no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. Elas são surpreendidas por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa noite histórica.

AMADOR
Dir.: Cris Ventura | Brasil – GO, MG | 2020 | 80 min | Documentário | 16 anos

Compositor, cantor e performer, Vidigal vivia entre as ruas do baixo Centro belo-horizontino, onde faleceu após uma crise convulsiva e pela falta de atendimento. As filmagens interrompidas pela distância geográfica pretendiam retratá-lo apenas em condições de sobriedade, valorizando sua inteligência criativa.

SUBTERRÂNEA
Dir.: Pedro Urano | Brasil – RJ | 2020 | 100 min | Ficção | Livre

Sub
Sub solo
Sub terra
Sub mundo
Sub desenvolvido
Sub América
Sub verter
Sub liminar
Sub alterno
Sub mergir pelas matas ou nas ondas do mar
Sub way
(depois de H.O.)

IRMÃ
Dir.: Luciana Mazeto, Vinícius Lopes | Brasil – RS | 2020 | 80 min | Ficção | 10 anos

Quando a doença de sua mãe se agrava, Ana e Julia viajam ao interior do Rio Grande do Sul em busca de seu pai. No caminho: fantasmas, superpoderes e dinossauros.

MOSTRA FOCO – SÉRIE 1 – CURTAS (disponível de 19 a 24 de março)
IMAGENS

DRAMA QUEEN
Dir.: Gabriela Luíza | Brasil – MG | 2020 | 11 min | Ficção | Livre

Os dilemas da diretora que, mirando realizar um documentário, acaba por acertar no filme-ensaio. Uma ode à arte dramática surpreendida por uma enxurrada tragicômica.

A DESTRUIÇÃO DO PLANETA LIVE
Dir.: Marcus Curvelo | Brasil – BA | 2021 | 18 min | Ficção | Livre

Marcus está dividido entre trabalhar em uma live ou dar um tiro na própria cara.

CÉU DE AGOSTO
Dir.: Jasmin Tenucci | Brasil – SP | 2020 | 16 min | Ficção | Livre

Em um mundo em chamas, uma enfermeira grávida de sete meses lida com uma crescente ansiedade, enquanto se vê, aos poucos, atraída por uma fiel da igreja pentecostal e por sua comunidade.

LAMBADA ESTRANHA
Dir.: Luísa Marques e Darks Miranda | Brasil – RJ | 2020 | 12 min | Experimental | Livre

Rio de Janeiro, 2020. A cidade se incendiou e sua água secou ou está contaminada. Das profundezas da terra e do céu surgem seres extra-humanos desorientados.

MOSTRA FOCO – SÉRIE 2 – CURTAS  (disponível de 19 a 24 de março)
IMAGENS

RATOEIRA
Dir.: Carlos Adelino | Brasil – SC | 2020 | 10 min | Ficção | Livre

Entre os resíduos da sociedade de consumo, o técnico em eletrônica Macgyver (Neném Maravilha) descobre um mundo tão cheio de coisas e tão vazio de sentidos.

DE COSTAS PRO RIO
Dir.: Felipe Aufiero | Brasil – AM, PR | 2020 | 16 min | Ficção | 10 anos

Após o contato de um espírito da floresta, Pietro volta para Manaus para salvá-la. Ele deve evitar que a cidade seja destruída por uma cobra-grande que dorme nos subterrâneos da região.

EU TE AMO, BRESSAN
Dir.: Gabriel Borges | Brasil – PR | 2020 | 17 min | Ficção | 10 anos

Depois do fim de seu namoro, Bressan remonta episódios de seu relacionamento em uma inusitada história de amor.

4 BILHÕES DE INFINITOS
Dir.: Marco Antônio Pereira | Brasil – MG | 2020 | 14 min | Ficção | Livre

Brasil, 2020. Uma família vive com a energia de casa cortada. Enquanto a mãe trabalha, seus filhos ficam em casa conversando sobre ter esperança.

MOSTRA FOCO – SÉRIE 3 – CURTAS  (disponível de 19 a 24 de março)
IMAGENS

ABJETAS 288
Dir.: Júlia da Costa e Renata Mourão | Brasil – SE | 2020 | 20 min | Ficção | 16 anos

Em um futuro distópico, Joana e Valenza fazem uma jornada à deriva por uma cidade nordestina. Através da música eletrônica e trilha ruidosa, as personagens nas andanças pelas ruas performam o que sentem, enquanto vivem nessa sociedade tentando entendê-la. O filme trata sobre territorialidades, identidades e meritocracia, tudo com um tom irônico e se utilizando de elementos alegóricos que dialogam com a história popular de Aracaju.

PRECES PRECIPITADAS DE UM LUGAR SAGRADO QUE NÃO EXISTE MAIS
Dir.: Rafael Luan e Mike Dutra | Brasil – CE | 2020 | 23 min | Ficção | Livre

Em uma madrugada, voltando de uma festa de reggae, Breno acaba parando numa zona de sacrifício entre o presente, o passado e o futuro.

NOVO MUNDO
Dir.: Natara Ney e Gilvan Barreto | Brasil – RJ | 2020 | 21 min | Ficção | Livre

Um paraíso para os olhos, a frase define o lugar de destino da personagem, A Terra Sem Males. Depois de caminhar por florestas e ruínas, ela percebe que aquele território foi erguido sobre o sangue de muitos povos. Esse conhecimento poderia deixá-la paralisada, criar medo, mas inspira atos de coragem.

CINESESC

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.

Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

Fase Beta

As versões da plataforma do Sesc Digital encontram-se em fase beta, ou seja, novidades e melhorias serão implementadas a partir das interações que se desenvolverem entre o público e os recursos. Além disso, o catálogo será expandido periodicamente, englobando novas temáticas e linguagens.


+ SESC NA QUARENTENA

Desde o final de agosto de 2020, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições – inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté –, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.

Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

Mesa BrasilTecido SolidárioTeatroMúsicaDançaCinemaEsporteCriançasIdeiasSescTVSelo SescEdições Sesc São PauloYoutube Sesc São PauloInstagram Sesc Ao VivoPortal Sesc SP.

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o Sesc apresenta o Sesc Digital, sua plataforma de conteúdo!

Saiba+: www.sescsp.org.br/sescdigital

“Meu Pai” é indicado em seis prêmios do Oscar 2021

“Meu Pai” é indicado em seis prêmios do Oscar 2021

O filme do diretor, Florian Zeller, e estrelado por Anthony Hopkins e Olivia Colman concorre nas categorias de “Melhor Filme”, “Melhor Ator (Anthony hopkins)”, “Melhor Atriz Coadjuvante (Olivia Colman)”, “Melhor Roteiro”, “Melhor Edição” e “Melhor Design de Produção”. A estreia do filme aqui no Brasil ocorrerá no dia oito de abril.

Anthony Hopkins disputa o seu segundo prêmio do Oscar. Em 1992 ele ganhou o Oscar de melhor ator com a sua atuação no filme, O Silêncio dos Inocentes. Olivia Colman foi a melhor atriz em 2019 atuando no filme, A Favorita. Em 2021, Olivia é candidata como atriz coadjuvante.

Sinopse do filme: Anthony tem 81 anos de idade, mora sozinho em seu apartamento em Londres e recusa todos os cuidadores que a sua filha, Anne, tenta impor a ele. Isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem que conheceu há pouco tempo e não poderá estar com pai todo dia. Fatos estanhos começam a acontecer: um desconhecido diz que este é o seu apartamento. Anne se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça de Anthony. Estaria ele enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha para o tirar de casa? 

Apenas no dia 25 de abril iremos saber se o filme “Meu Pai” irá ganhar a premiação máxima do cinema.

Por: Vitor Arouca

À La Carte traz Mostra do Expressionismo Alemão

À La Carte traz Mostra do Expressionismo Alemão

Seleção inclui “Nosferatu”, A Morte Cansada”, “As mãos de Orlac” e “A Caixa de Pandora”, inéditos na plataforma

Um dos movimentos cinematográficos mais famosos da história, O Expressionismo Alemão ganha uma mostra inédita no À La Carte, a partir da próxima quinta-feira, 18 de março.

Os longas selecionados são expoentes do movimento e obras-primas de seus diretores. O festival comemora o centenário de “O Gabinete do Dr. Caligari” e “A Morte Cansada”, e dá largada às homenagens pelos 100 anos de “Nosferatu”, que acontece em 2022. Além destes três, também fazem parte da seleção, “As mãos de Orlac”, “A caixa de Pandora”, “Metrópolis”, “M o Vampiro de Dusseldorf” e “A última gargalhada“. Além da mostra, chegam ao cardápio do streaming dois novos filmes: “Confissões de um tira“, thriller policial francês deJacques Deray, lançado em 1975, e “Puerto escondido”, comédia de 1992, dirigida por Gabriele Salvatores.

O Expressionismo floresceu no pós-Primeira Guerra Mundial, e se manifestou em diversas vertentes artísticas, como teatro e arquitetura, mas, provavelmente, sua forma mais famosa foi no cinema, com obras de cineastas como F. W. Murnau, Fritz Lang e Robert Wiene. A ideia do movimento era buscar a representação do mundo por meio da subjetividade do artista, e como o momento histórico era soturno, o objetivo era revelar as angústias do ser humano.

Imagens distorcidas, sombras, contrastes, exageros e ângulos de câmera pouco convencionais são algumas das características recorrentes dos filmes produzidos no período. Isso fica bem claro, por exemplo, em “O Gabinete do Dr Caligari”, de Wiene, um marco do movimento, que é um filme mudo de horror, e que traz um olhar deformado do mundo, com cenários deturpadamente geométricos e repletos de influência do gótico e do cubismo.

A busca pela exploração do subjetivo do ser humano levou o cinema expressionista, dessa forma, às imagens que ficam entre a luz e a escuridão, ou o que a crítica alemã Lotte H. Eisner, autora de “A Tela Assombrada”, preferiu definir como “uma espécie de crepúsculo da alma alemã, expressando-se em sombrios e enigmáticos interiores ou em nebulosas e insubstanciais paisagens”. Para ela e o crítico alemão Siegfried Kracauer, autor de “De Caligari a Hitler”, o expressionismo funcionou como uma espécie de consciência coletiva, e manifestação sintomática.

Prestes a completar um século no próximo ano, “Nosferatu”, de Murnau, é uma das obras mais famosas do movimento, e ajudou a definir o filme de vampiro como um gênero, sendo uma influência até hoje. Inspirado no livro clássico de Bram Stoker, traz como protagonista o Conde Orlok (Max Schreck), um vampiro que se apaixona por uma mulher, e leva o terror para a cidade onde ela mora por não ser correspondido.

Ao contrário da pintura expressionista que exagerava nas cores e expressões – um grande exemplo é o quadro “O Grito”, de Edvard Munch –, o cinema tinha que trabalhar com o preto-e-branco, e, para mostrar a angústia interna de seus personagens, fazia, entre outras coisas, um jogo de luz-e-sombra ressaltando o aspecto tétrico do momento e das pessoas. “M: O Vampiro de Dusseldorf”, de Lang, tem como personagem-título um sujeito acusado de assassinar crianças, caçado e julgado por criminosos, que o acusam de romper com o código de ética do submundo. O filme foi banido pelos nazistas em 1934.

“A Caixa de Pandora”, por sua vez, marca uma parceria inigualável entre o diretor Georg Wilhelm Pabst e a atriz Louise Brooks, cujo rosto emoldurado pelos cabelos curtos e franja se tornou icônico. Sobre a intérprete, Eisner escreveu que “era uma grande atriz agraciada com inteligência incomparável, e não apenas uma criatura deslumbrante.” Charles Silver, curador de filmes do museu MOMA, definiu o longa como uma combinação entre expressionismo e melodrama. “Onde Murnau é um poeta, e Lang um mitólogo, Pabst está mais interessado em assuntos contemporâneos, como psicologia e sexualidade. Pensando nesse sentido, o filme era extremamente moderno, e ainda continua assim, mas o público de 1928 não estavam interessados na ousadia e sinceridade.”

Adam Roberts, historiador de ficção-científica, destaca de “Metrópolis”, também de Lang, a robô Maria, interpretada por Brigitte Helm. “A presença mais poderosa no filme não é de nenhum humano, mas de Maria, cujo visual é inspirado na Art Deco. Sentada, num pódio, enquanto círculos de luz emolduram seu corpo, a própria quietude da robô fazem dela uma presença poderosa na tela.”

Os filmes que completam a mostra do À La Carte, “A morte cansada” e “As mãos de Orlac”, ajudam a ampliar o panorama sobre o movimento expressionista no cinema alemão, que até hoje influenciou e influencia diretores e diretoras por todo o mundo, como Alfred Hitchcock, que chegou a trabalhar num estúdio alemão como assistente, Werner Herzog e até Tim Burton, com seus personagens pouco convencionais e marginalizados por uma sociedade normativa.

Abaixo, mais informações sobre os filmes da mostra.

Nosferatu

NOSFERATU | Alemanha | 1922 | Direção: F.W. Murnau

Elenco: Max Schreck, Alexander Granach, Gustav von Wangenheim

Inspirado em “Drácula”, de Bram Stocker, o longa tem como protagonista o conde Graf Orlok. Enquanto tenta vender seu castelo, no Mar Báltico, ele se apaixona pela mulher do corretor de imóveis, Ellen. O nobre é, na verdade, um vampiro que passa a aterrorizar a cidade onde ela mora.

CURIOSIDADES: O filme foi inspirado no famoso romance de Bram Stocker, mas teve que alterar os nomes de personagens e locais, pois os herdeiros do escritor não autorizaram a adaptação, embora algumas versões espalhadas pelo mundo mantivessem os nomes. Os produtores foram processados, e os originais destruídos, mas as cópias espalhadas por diversos países serviram de base para a restauração. O longa foi refilmado em 1979, pelo alemão Werner Herzog, e trazendo Klaus Kinski e Isabelle Adjani, nos papéis principais. A história da filmagem deste longa serviu de base para “A Sombra do Vampiro”, de 2000, com John Malkovich, como Murnau, e Willem Dafoe, como Max Schreck.

A Morte Cansada

DERMÜDE TOD | 1921 | Direção: Friz Lang

Elenco: Bernhard Goetzke, Lil Dagover, Walter Janssen

Num filme no qual as vidas são representadas por uma vela, o marido de uma jovem desparece. A Morte dá a ela três chances para o salvar, provando que o amor triunfa sobre a morte. Três histórias são contadas, cada uma num período histórico e local: uma aventura na Pérsia, inspirado em As Mil e Uma Noites; um romance renascentista; e uma comédia situada na China.

CURIOSIDADES: Quando lançado na Alemanha, o filme não fez sucesso, mas foi bem recebido em outros países. O ator americano Douglas Fairbanks chegou a comprar os diretos do longa, não para o lançar em cinema, mas porque o admirava tecnicamente, e queria inspiração para seu próximo trabalho, “O ladrão de Bagdá.” Alfred Hitchcock e Luis Buñuel listam “A morte cansada” como uma de suas influências.

As Mãos de Orlac

ORLACS HÄNDE | 1924 | Direção: Robert Wiene

Elenco: Conrad Veidt, Alexandra Sorina, Fritz Strassny

Inspirado no romance de Maurice Renard, o longa tem como personagem principal um pianista renomado, que sofre um acidente de trem, e perde as duas mãos. Num procedimento experimental, nele são transplantadas mãos de um assassino que acabou de ser executado. Ao descobrir as origens dos membros, o protagonista acredita ter, agora, uma disposição para matar.

CURIOSIDADES: Dado seu conteúdo considerado forte à época, o filme foi proibido para adolescentes e crianças na Alemanha e Áustria. Por causa da censura, várias cenas foram cortadas, e a cópia exibida pelo mundo era mutilada, só em 1995, o longa pode restaurado em sua integridade pela Fundação F. W. Murmau.

A Caixa de Pandora

DIE BÜCHSE DER PANDORA | 1929 | Direção: Georg Wilhelm Pabst

Elenco: Louise Brooks, Fritz Kortner, Francis Lederer

Baseado em peças do alemão Frank Wedekind, o filme acompanha a ascensão e queda de uma jovem ingênua, chamada Lulu, cuja sensualidade inspira desejo e violência em todos ao seu redor.

CURIOSIDADES: Marlene Dietrich quase fez o papel principal, embora Brooks fosse a escolha favorita de Pabst. Ele mesmo conta que Dietrich estava no escritório pronta para assinar o contrato quando foi informado de que Brooks estava interessada no papel. O comportamento subversivo de Lulu, seu figurino e seu visual influenciaram aquela que ficou conhecida como “a mulher moderna.” Brooks caiu no esquecimento pouco depois do filme, mas viveu uma redescoberta nos anos de 1970 e 1980. O logotipo da distribuidora Pandora Filmes é um perfil estilizado do rosto da personagem.

Metrópolis

METROPOLIS | Alemanha | 1927 | Direção: Fritz Lang

Elenco: Brigitte Helm, Alfred Abel, Gustav Fröhlich

Uma cidade futurista chamada Metrópolis dividida entre a classe trabalhadora e os planejadores da cidade, o filho do mestre da cidade se apaixona por uma profeta da classe trabalhadora, que prevê a vinda de um salvador para mediar a diferença entre as classes.

CURIOSIDADES: “Metrópolis” foi o primeiro filme longa-metragem de ficção científica do mundo. O filme precisou de 37mil figurantes, sendo 25mil homens; 11mil mulheres; 1.100 homens carecas; 750 crianças; 100 negros e 25 asiáticos. Foram necessários 310 dias de filmagens. O robô de “Metrópolis” inspirou a aparência do robô C-3PO de Star Wars.

M o Vampiro de Dusseldorf

M – EINE STADT EINEN MÖRDER | Alemanha | 1931 | Direção: Fritz Lang

Elenco: Peter Lorre, Ellen Widmann, Inge Landgut

Um misterioso infanticida leva o terror a Dusseldorf. A polícia local não consegue capturar o serial killer, então um grupo de foras-da-lei se une para encontrar o assassino. Capturado pelo grupo de marginais, ele é julgado por um tribunal de criminosos.

CURIOSIDADES: Proibido pelos os nazistas, em 1934, anos mais tarde “M, O Vampiro de Dusseldorf” foi escolhido pela Associação das Cinematecas Alemãs como o filme alemão mais importante de todos os tempos. O uso da narração foi uma técnica inovadora na época, neste que é O primeiro filme sonoro de Fritz Lang. A organização dos mendigos mencionada no filme realmente existia em Berlim na época.

O Gabinete do Dr. Caligari

DAS CABINET DES DR. CALIGARI | Alemanha | 1919 | Direção: Roberte Wiene

Elenco: Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Feher

Dr. Caligari, um hipnotizador, se aproveita do sonâmbulo Cesare para cometer assassinatos.

CURIOSIDADES: O set de filmagem foi feito de papel com as sombras pintadas nas paredes. O filme foi feito antes de existir o gênero “terror” e muitas vezes é considerado o primeiro do gênero. Um dos principais títulos do movimento conhecido como expressionismo alemão no cinema.

A Última Gargalhada

DER LETZTE MANN | Alemanha | 1924 | Direção: F. W. Murnau

Elenco: Emil Jannings, Maly Delschaft, Max Hiller

Orgulhoso de seu trabalho, mas já sentindo o peso dos anos, o velho porteiro do hotel Atlantis é afastado de seu cargo e realocado na função de criado do banheiro masculino. O rebaixamento provoca um efeito desastroso na autoestima do idoso e em seu prestígio perante sua família, amigos e vizinhos.

Curiosidades: O filme, um dos principais expoentes do cinema silencioso, dispensa entretítulos para substituir diálogos, utilizando-se apenas de elementos realistas e expressionistas, movimentos de câmera e planos visuais para transmitir ao espectador o aspecto psicológico do personagem. O filme é precursor em diversas técnicas que até então não existiam, como o “zoom”, por exemplo, que foi criado quando Murnau colocou a câmera numa cesta amarrada a uma roldana e a puxou para si. O suíço Emil Jannings foi o primeiro vencedor da categoria de Melhor Ator, na cerimônia inaugural do Oscar, em 1929, por sua atuação em dois filmes que concorriam ao mesmo tempo: “Tentação da Carne” e “O Último Comando”.

Abaixo as sinopses dos outros dois novos filmes do cardápio:

Confissões de um tira (Flic story)

França | Alemanha, 1975, Crime, 112min

Direção: Jacques Deray

Elenco: Denis Manuel, Jean-Louis Trintignant, Alain Delon, Renato Salvatori, André Pousse, Marco Perrin

Sinopse: Este filme retrata a autêntica história da caça ao perigoso criminoso Emile Buisson, que escapou da prisão em 1947. Durante três anos, Buisson conseguiu se esconder do detetive Borniche matando repetidamente seus informantes. Quando finalmente for capturado com a ajuda do pequeno criminoso Paul, Buisson terá cometido mais de 100 roubos e matado 30 pessoas.

Curiosidades: Émile “Mimile” Buisson, em cuja história o roteiro do filme se baseou, era um gângster inimigo nº 1 da sociedade francesa nos anos 1950, sendo responsável por mais de trinta assassinatos e cem assaltos. Jean-Baptiste Buisson, irmão do criminoso retratado no filme, não aceitou a forma como a vida de Émile Buisson foi retratada, mas se calou diante de um cheque generoso que Alain Delon deu a ele. O diretor Jacques Deray foi aconselhado a convidar o ator André Pousse para o papel de Jean-Baptiste Buisson, irmão do criminoso protagonista, mas Deray não concordou e causou indignação no ator rejeitado, até que seu amigo Alain Delon interferiu na decisão e ele entrou para o elenco.

Puerto escondido (Puerto escondido)

Itália, 1992, Comédia, 110min

Direção: Gabriele Salvatores

Elenco: Diego Abatantuono, Valeria Golino, Claudio Bisio

Sinopse: Mario leva uma vida normal, trabalhando em um banco milanês. Sua rotina diária é destruída quando ele testemunha um assassinato e leva um tiro do assassino, um comissário de polícia demente. Para salvar sua vida, ele deve abandonar sua vida e fugir para Puerto Escondido, no México. Quando fica sem dinheiro, ele se junta a Alex e Anita, um casal de italianos que o levará a uma série de aventuras e encontros com traficantes de drogas, policiais corruptos e outros personagens estranhos.

Curiosidades: Um filme de Gabriele Salvatores, mesmo diretor de “Mediterrâneo” (1991), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e de “Estranhos Normais” (2010). Produzido por Mario Cecchi Gori (1920–1993), o mesmo de “O Carteiro e o Poeta”. Diego Abatantuono, um dos protagonistas, conheceu o diretor Gabriele Salvatores em 1985, e juntos eles realizaram diversos filmes importantes.

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