Poltrona Estreia: Estreias da Semana

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

A Música da Minha Vida

Drama, direção de Gurinder Chadha

Sinopse: Luton, 1980. Um menino paquistanês se muda para o Reino Unido, ainda na infância. Acostumado com as tradições da religião muçulmana, ele tenta se adaptar a cultura inglesa através das músicas que escuta. Ao som de Bruce Springsteen, ela vai amadurecendo e vivendo novas experiências ao lado da família e amigos.

Branca como a Neve

Comédia, direção de Anne Fontaine

Sinopse: Claire (Lou de Laâge) é uma bela jovem mulher que trabalha no hotel do seu falecido pai, agora administrado por sua madrasta Maud (Isabelle Huppert). Quando seu namorado mais novo se apaixona por Claire, Maud é tomada por ciúmes e decide se livrar da enteada. Assim, a garota vai parar em uma fazenda, onde ela conhece sete “príncipes” que a ajudam a se libertar de sua criação restrita.

Midsommar – O Mal Não Espera a Noite

Terror, direção de Ari Aster

Sinopse: Após vivenciar uma tragédia pessoal, Dani (Florence Pugh) vai com o namorado Christian (Jack Reynor) e um grupo de amigos até a Suécia para participar de um festival local de verão. Mas, ao invés das férias tranquilas com a qual todos sonhavam, o grupo vai se deparar com rituais bizarros de uma adoração pagã.

Os Jovens Baumann

Drama, direção de Bruna Carvalho Almeida

Sinopse: Em 1992, em um encontro de família nas férias de verão, toda a geração mais jovem de herdeiros da família Baumann desaparece misteriosamente. Através de fotos da viagem e registros em vídeo recém descobertos, reconstroi-se os últimos dias desses jovens, em uma tentativa de entender o mistério a tantos anos sem solução.

Rambo: Até o Fim

Ação, direção de Adrian Grunberg

Sinopse: O tempo passou para Rambo (Sylvester Stallone), agora ele vive recluso e trabalha em um rancho que fica na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Sua vida antiga marcada por lutas violentas, mas quase sempre vitoriosas, ficou no passado. No entanto, quando a filha de um amigo é sequestrada, Rambo não consegue controlar seu ímpeto por justiça e resolve enfrentar um dos mais perigosos cartéis do México.

Por: Cesar Augusto Mota

Na abertura do 13º Cine BH, produtora mineira Filmes de Plástico recebe homenagem

Na abertura do 13º Cine BH, produtora mineira Filmes de Plástico recebe homenagem

20190917. BELO HORIZONTE. MG. 13ª CINEBH INTERNATIONAL FILM FESTIVAL. Abertura Oficial. HOMENAGEMrÀ produtora FILMES DE PLÁSTICO. Foto Leo Lara/Universo Produção

Cerimônia foi marcada pela celebração de dez anos da produtora, hoje reconhecida mundialmente, na sequência, pré-estreia nacional de “A Vida Invisível”, filme de Karim Aïnouz que representa o Brasil na corrida do Oscar 2020

Numa cerimônia de abertura cheia de emoção e novidades, a 13ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte começou na noite de terça-feira, num Cine Theatro Brasil Vallourec com todas as cadeiras ocupadas. O evento, que segue até o dia 22, teve este seu primeiro momento marcado pela homenagem à produtora mineira Filmes de Plástico, que completou uma década de atuação, e pelo anúncio da parceira com a RT Features no novo projeto “Vicentino pede desculpas”.

A temática da 13a CineBH, “A internacionalização do cinema brasileiro e os desafios para o futuro” foi apresentada em um vídeo que mobilizou a plateia. Imagens de acontecimentos no Brasil e no mundo alternaram com notícias sobre o status do cinema brasileiro no país e no exterior, destacando iniciativas do atual governo para minimizar as políticas públicas voltadas para a cultura e, em especial, para o audiovisual, mostrando esse paradoxo. A plateia aplaudiu por longos minutos, demonstrando seu apoio ao cinema brasileiro.

Os quatro integrantes da Filmes de Plástico – Thiago Macêdo Correia, André Novais Oliveira, Maurílio Martins e Gabriel Martins – receberam o Troféu Horizonte das mãos de Norberto Novais de Oliveira, pai de André e ator em vários filmes da produtora, como “Ela Volta na Quinta” e “Quintal” – títulos que serão exibidos ao longo da Mostra.

Emocionado, Norberto de Oliveira, ao entregar o troféu para seu filho e companhia, dedicou a homenagem à memória da esposa. “Ela estaria muito orgulhosa e feliz neste momento. Sinto como se ela estivesse aqui conosco. Mais que amigos, esses rapazes se tornaram uma verdadeira família. E isso é essencial.”

Maurílio Martins ressalta a importância de receber esta homenagem no palco do Cine Teatro Brasil Vallourec. “Comecei a frequentar este cinema aos doze anos de idade. Era o ingresso mais barato de Belo Horizonte e por isso, era o cinema mais, acessível, mais democrático. É muito significativo receber essa homenagem num espaço como este”.

A celebração à Filmes de Plástico foi marcada por uma performance audiovisual toda pensada em relação às trajetória do grupo. Com direção de Grazi Medrado e Chico de Paula, a apresentação teve as atrizes Rejane Faria e Grace Passô – ambas atuaram em filmes da produtora, como “Temporada” e “No Coração do Mundo” –, o multiartista Robert Frank (também ator em vários trabalhos do quarteto) e a banda Diplomattas, que fez a trilha sonora do último longa dos mineiros.

Conectando diretamente a homenagem ao filme de abertura, Thiago Macêdo anunciou no palco uma coprodução entre a Filmes de Plástico e a RT Features, capitaneada por Rodrigo Teixeira – que estava presente e produziu o filme exibido logo em seguida, o premiado “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz.

Thiago Macêdo Correia, comentou sobre o projeto. “É uma ideia do Gabriel, uma história muito bonita, que estamos desenvolvendo com muito carinho há alguns anos. Essa parceria vai marcar uma nova fase da produtora. Queremos cada vez mais levar essas histórias periféricas para todas as telas.”

“É um prazer para nós produzimos um roteiro tão sensível, de um projeto tão especial. O filme será totalmente financiado, não utilizará recursos públicos. Esperamos contribuir para que este e outros filmes da produtora mineira conquistem o mundo”, ressaltou Rodrigo Teixeira.

A exibição, em pré-estreia nacional, de “A Vida Invisível” – filme que vai tentar uma indicação ao Oscar em 2020 – contou com a presença de Carol Duarte, Júlia Stockler e Maria Manoella, entre outros atores e atrizes do elenco, que acompanharam o encantamento do público mineiro com a história das irmãs Eurídice (Carol) e Guida (Julia), separadas na juventude, nos anos 1950, por conta de uma gravidez inesperada. Adaptado do livro de Martha Batalha, o filme atravessa décadas e gerações ao seguir a tentativa de ambas em se reencontrarem num Brasil marcado pela opressão, machismo e preconceito.

Asterix e O Segredo da Poção Mágica estreia dia 19

Asterix e O Segredo da Poção Mágica estreia dia 19

Por Tutatis! “Asterix e o Segredo da Poção Mágica” (Astérix – Le Secret de la Potion Magique/Bonfilm), longa de Louis Clichy e Alexandre Astier (“Asterix e o Domínio dos Deuses”), estreia dia 19 de setembro nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Sucesso na França, onde foi visto por mais de 4 milhões de espectadores, a animação integrou o Festival Varilux de Cinema Francês deste ano e chega aos cinemas em versões legendadas e dubladas, com Gregório Duvivier dando voz a Asterix.

O velho druida e protetor da aldeia, Panoramix, é o foco da nova aventura. Ao cair de uma árvore durante a colheita de visco, ele decide que é hora de repassar seu manto e garantir o futuro da aldeia. Acompanhado por Asterix e Obelix, ele parte em uma viagem pela Gália em busca de um jovem druida bom e talentoso para transmitir o Segredo da Poção Mágica.

Primeiro roteiro totalmente original sobre os gauleses criados por René Goscinny e Albert Uderzo há 60 anos, o filme resgata a magia e essência dos quadrinhos clássicos ao mesmo tempo em que apresenta temas nunca antes discutidos nas histórias de Asterix e seus amigos, como o protagonismo feminino e questões relacionadas à transmissão do conhecimento.

Gregório Duvivier, fã de Goscinny e dos quadrinhos, comemora o convite: “Asterix é um dos heróis da minha infância, eu li todos os quadrinhos”, conta.

Para o diretor Louis Clichy, Goscinny é um dos grandes motivos pelos quais ele gosta de contar histórias sobre os gauleses: “Nós queremos que o filme mostre como é divertido ler os quadrinhos de Asterix, e dessa forma conseguimos manter o espírito de Goshiny vivo.”

Cenas dos filmes disponíveis em:
Trecho 1 – https://vimeo.com/356909164
Trecho 2 – https://vimeo.com/356885901

Clichy fez parte da equipe de animação em produções como “Wall-E” e “UP – Altas Aventuras”, da Pixar, experiências que lhe deram uma visão mais ampla sobre a narrativa e mercado de animação: “Nas animações americanas, eles tentam, na maior parte do tempo, criar produtos que agradem o mundo todo. Existem coisas boas e ruins sobre isso. O bom é que eles estão criando histórias fortes. Como é dito na Pixar, ‘a história é quem manda’. Isso é verdade. O problema é que você não precisar agradar a todos sempre. Mas isso não é necessariamente o melhor a se fazer, porque às vezes é necessário mostrar aquilo o que as pessoas não querem ver. Mas esse é um jeito diferente de pensar e de falar sobre arte, de pensar sobre orçamento e retorno do investimento. O bom seria achar um equilíbrio entre história e investimento, e foi isso que tentamos fazer em Asterix.”

Sua experiência no estúdio americano também foi importante para definir qual relação gostaria de ter com a equipe de seus filmes: “Nos estúdios, o que eu realmente gosto nos EUA é que não há uma estrutura piramidal rígida para decisões. Existe a estrutura, mas é fácil você ir conversar com o diretor da produção. Eu falei para o diretor de “UP” coisas que eu achava boas ou ruins no filme. Isso não é comum na França, o que é uma pena. Eu tentei criar essa liberdade e envolver as pessoas nas minhas produções de Asterix, mesmo que elas não estivessem tão envolvidas na parte criativa. Eu queria criar a sensação de que todos nós estávamos construindo o filme juntos.”

Sobre os diretores

Louis Clichy
Formado pela famosa Escola de Gobelins, Louis Clichy dirige um filme de fim de curso, “Mange”, que chama a atenção de um pequeno estúdio de animação francês, Cube. Eles o contratam e lhe dão carta branca. O cineasta aprendiz começa a imaginar imagens com a música de Edith Piaf A quoi ça sert l’amour? O clipe atravessa as fronteiras e atrai os olhares dos animadores da Pixar, que o contratam. Ele trabalha em “Wall-E” e logo depois em “Up – Altas Aventuras”, de Pete Docter. Três anos depois, ele sai da Pixar. De volta à França, se divide entre publicidades, clipes e projetos pessoais, até que Pierre Coffin (diretor de “Meu Malvado Favorito”) pede a ele para colaborar em “Asterix e o Domínio dos Deuses”. O duo Alexandre Astier – Louis Clichy se forma. No início, os papéis eram claros: ao primeiro, a história, ao segundo, a direção. Mas as atribuições se confundem e “Asterix e o Domínio dos Deuses” acaba sendo feito a quatro mãos.

Alexandre Astier
A primeira paixão de Alexandre Astier foi a música. Muito jovem, entra para o conservatório antes de continuar os estudos na American School of Modern Music em Paris. Após ter composto músicas para curtas-metragens, se lança na direção do seu próprio curta, “Dies iræ”, que ganha o prêmio do público 2003 do Festival Off-Courts.
Ele cria a série “Kaamelott”, que o tornou conhecido do grande público. É, ao mesmo tempo, diretor, roteirista e ator dessa ficção que encena a lenda dos cavaleiros da Távola Redonda. Interpreta o primeiro papel no cinema em 2006 no filme “Como Você está Linda!”, ao lado de Michèle Laroque. Em seguida tem um papel no live action francês “Asterix nos Jogos Olímpicos”, e depois atua em várias comédias. Em 2012, Alexandre Astier realiza seu primeiro longa-metragem no cinema: “David et Madame Hansen”. Como de hábito, Alexandre está em todas as frentes, já que escreve, produz, dirige, monta e compõe as músicas do filme. No Natal de 2014, lança “Asterix e o Domínio dos Deuses”, nono filme de animação do famoso pequeno gaulês.

ASTERIX E O SEGREDO DA POÇÃO MÁGICA
Astérix – Le Secret de la Potion Magique
De Louis Clichy e Alexandre Astier
Com Sandrine Kiberlain, Thaïs Alessandrin, Victor Belmondo
2018 – Animação – 1h25
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Classificação indicativa: Livre

Sinopse: Asterix e Obelix precisam ajudar o velho druida Panoramix a encontrar um novo guardião para a poção mágica da Gália. Durante a viagem pela região, eles devem impedir que a receita mágica caia em mãos erradas, dando início a uma inesperada aventura.

 

 

Últimos dias da semana especial de filmes da Pandora

Últimos dias da semana especial de filmes da Pandora

Em 2019, a Pandora Filmes completa 30 anos de atuação e para celebrar esta data realizará uma semana de programação especial, no Petra Belas Artes. 13 longas cult lançados no Brasil pela distribuidora serão exibidos em película, além de 2 filmes inéditos. Algumas sessões serão seguidas de debates, realizados em parceria com a Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Os ingressos da mostra também terão preço especial a R$ 18,00 (inteira) e R$ 9,00 (meia) e poderão ser adquiridos na bilheteria do cinema ou pelo www.cinebelasartes.com.br, na semana de abertura da mostra.

“Nestes 30 anos pude realizar meu sonho de quando comecei: trazer para o Brasil o que de melhor era produzido no cinema mundial e relançar cópias restauradas de alguns dos maiores clássicos do cinema!!” comemora André Sturm.

A abertura para convidados será em 11 de setembro, com a exibição de “Papicha”, longa inédito no Brasil, que foi um dos destaques do último Festival de Cannes e escolhido para representar a Argélia na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2020. Alguns ingressos serão sorteados para o público nas redes sociais da Pandora (@pandorafilmes).

“Fui formada pelos filmes distribuídos pela Pandora e é muito legal poder contribuir com esta história que segue com a mesma ousadia no presente. Seguimos apostando em filmes que depois são contemplados com a Palma, o Oscar e outros prêmios importantes, o que certifica nosso olhar afiado para o que há de mais relevante na cinematografia mundial” celebra Paula Cosenza.

Na programação, destaque para a exibição de “Trainspotting” com trilha sonora ao vivo, do indicado ao Oscar “As Bicicletas de Belleville”, “Amores Expressos”, primeiro filme de Wong Kar-Wai a estrear no país, e “Morte em Veneza”, de Luchino Visconti, que será exibido em cópia restaurada, além do inédito “Adoniran, meu nome é João Rubinato”, de Pedro Serrano.

SERVIÇO 
30 ANOS DA PANDORA FILMES
Data: de 12 a 18 de setembro
Local: Petra Belas Artes
Sala 4 – Aleijadinho
Endereço: Rua da Consolação, 2423
Preços: R$18,00 (inteira) / R$9,00 (meia) – exceto sessão com música ao vivo R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia)
Ingressos: disponíveis na bilheteria do cinema ou pelo www.cinebelasartes.com.br

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO 

16/9, segunda-feira  
14h
Tomboy (2011)
De Céline Sciamma
Classificação indicativa: 10 anos

19h – sessão seguida de debate com Antônio Carlos Egypto e Luiza Lusvarghi  
Tabu (2000)
De Nagisa Oshima
Classificação indicativa: 16 anos

17/9, terça-feira  
14h
Adoniran, meu nome é João Rubinato (2019)
De Pedro Serrano
Classificação indicativa: 12 anos

19h – sessão seguida de debate com César Zamberlan e Neusa Barbosa  A lei do desejo (1987)  
De Pedro Almodovar
Classificação indicativa: 16 anos

18/9, quarta-feira 
14h
Medos privados em lugares públicos (2006)
De Alain Resnais
Classificação indicativa: 14 anos

19h – sessão seguida de debate com Maria do Rosário Caetano e Beto Brant
O Invasor (2001)
De Beto Brant
Classificação indicativa: 18 anos

SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, e “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Gustavo Steinberg, Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Roberto Moreira, Beto Brant, Fernando Meirelles, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa e Gabriela Amaral Almeida. Entre os próximos lançamentos, destacam-se “Greta”, de Armando Praça; “O Traidor”, de Marco Bellocchio, coprodução nacional, que concorreu à Palma de Ouro em Cannes; e “O Caso Morel” de Suzana Amaral.

Em 2019, a distribuidora criou o projeto Caixa de Pandora que visa programar filmes premiados, escolhidos através de uma cuidadosa curadoria para serem exibidos em salas comerciais da rede Cinépolis, em 20 cidades do Brasil.

Pandora Filmes distribuirá três longas pré-indicados ao Oscar

Pandora Filmes distribuirá três longas pré-indicados ao Oscar

Os filmes ARANHA, PAPICHA e PARASITA foram selecionados para representar seus países na busca pela indicação de Melhor Filme Estrangeiro 

A Pandora Filmes traz aos cinemas brasileiros três filmes selecionados por seus países para concorrer a uma indicação na categoria Melhor Filme Estrangeiro no Oscar® 2020. Um dos destaques da mostra Um Certain Regard na última edição do Festival de Cannes, o argeliano PAPICHA, primeiro longa de Mounia Meddour, estreia no Brasil em 31 de outubro pelo projeto Caixa de Pandora. Uma estudante de 18 anos, apaixonada por design de moda, se recusa a deixar que os trágicos acontecimentos da Guerra Civil da Argélia a impeçam de experimentar uma vida normal. À medida que o clima social se torna mais conservador, ela rejeita as novas proibições impostas pelos radicais e decide lutar por sua liberdade e independência.

Do sul-coreano Bong Joon-ho (“Okja”, “O Hospedeiro”), PARASITA, que foi vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2019, estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro. Na trama, todos os membros de uma família estão desempregados e vivendo na miséria. Ao primeiro contato com a vida de luxo e glamour, decidem fazer o necessário para ascenderem socialmente, até se envolverem num acidente inesperado.

Já a coprodução Chile-Argentina-Brasil indicada para representar o Chile, ARANHA, do premiado diretor Andrés Wood (“Machuca”, “Violeta foi para o Céu”), apresenta duas linhas narrativas simultâneas, uma situada no Chile de 1973, durante o golpe de estado, e outra nos dias atuais. Por meio da interseção de passado e presente, é contada a história de três amigos que pertenceram ao grupo oposicionista e juntos cometeram um crime político que mudou a história do país para sempre.

SOBRE A PANDORA FILMES 

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, e “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Gustavo Steinberg, Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Roberto Moreira, Beto Brant, Fernando Meirelles, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa e Gabriela Amaral Almeida. Entre os próximos lançamentos, destacam-se “Greta”, de Armando Praça; “O Traidor”, de Marco Bellocchio, coprodução nacional, que concorreu à Palma de Ouro em Cannes; e “O Caso Morel” de Suzana Amaral.

Em 2019, a distribuidora criou o projeto Caixa de Pandora que visa programar filmes premiados, escolhidos através de uma cuidadosa curadoria para serem exibidos em salas comerciais da rede Cinépolis, em 20 cidades do Brasil.