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| Sinopse | ||
| Uma mãe de quatro filhos que não consegue educá-los nem administrar a casa. Uma filha, aparentemente normal, que age de maneira infantil e possui um sentimento mórbido em relação ao irmão. Um filho atormentado por desejos conflitantes que toma medidas drásticas para livrar sua família disfuncional de seus tormentos.
Sobre o Filme |
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SOBRE MARCO BELLOCCHIO
ROTEIRISTA/DIRETOR
Da rebeldia adolescente às instituições religiosas e à subversão política, os filmes do diretor italiano Marco Bellocchio exploram as contradições políticas e sociais de seu país. Seus prolíficos 50 anos de carreira estão intimamente ligados às complexidades e discrepâncias da história italiana.
Os trabalhos de Bellocchio são conhecidos por serem politicamente engajados e por constantemente atacarem símbolos do conformismo italiano. Seu filme de estreia, repleto de humor negro, De Punhos Cerrados, de 1965, sobre um adolescente existencialmente atormentado, é geralmente lembrado por ter antecipado a revolução da juventude que abalaria as estruturas da sociedade italiana. Durante os anos 70, o cinema de Bellocchio explorou o tumulto político da época. Ele condenou a religião em Em Nome do Pai, de 1971, e o exército em Marcha Triunfal, de 1976.
A partir dos anos 80, os filmes de Bellocchio frequentemente se concentram em aceitar um passado pessoalmente e politicamente turbulento. Ele questionou ideologias e questões morais, e lutou para que as motivações de seus personagens fizessem sentido. Contrapôs o conflito entre a Igreja e a esquerda radical sem se alinhar com nenhuma das duas. Seus filmes compõem uma investigação rica, fascinante e humana sobre a vida italiana, tanto moderna quanto histórica.
Bellocchio nasceu em Piacenza, Itália, em 1939. Em 1959, largou o curso de Filosofia na Universidade Católica de Milão para estudar no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma. Realizou diversos curtas-metragens no início dos anos 60 e estudou na Slade School of Fine Arts, em Londres. Bellocchio recebeu o Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra no Festival Internacional de Veneza, em 2011.
Por Anna Barros
