Netflix realiza coletiva de imprensa da série “O Mecanismo”

Netflix realiza coletiva de imprensa da série “O Mecanismo”


O elenco de “O Mecanismo” conversou com os jornalistas durante a coletiva de imprensa para promover a série da Netflix, que aconteceu na ultima quinta feira, dia 15 de março, no Copacabana Palace. Também estavam presentes os diretores José Padilha e Marcos Prado e a roteirista Elena Soares.

Antes dos atores entrarem, José Padilha foi entrevistado no palco pela jornalista Malu Gaspar, com toda a imprensa presente. O diretor e criador da série falou sobre política, corrupção e a Lava Jato. Depois, o influenciador Hugo Gloss mediou a coletiva com o elenco.

“O mecanismo é algo generalizado no Brasil, a corrupção faz parte da lógica da política. Nos EUA e Europa existem casos de corrupção, mas aqui a corrupção estrutura a política brasileira. Os partidos são financiados por empresas que prestam serviços ao Estado, e quando esses partidos são eleitos, colocam pessoas em cargos chaves para administração pública, e a colocação de pessoas nesses cargos é o que movimenta os acordos políticos nas formações de novos partidários no legislativo e também a indicação de ministros no executivo, tudo isso é corrupção. Quando esses cargos são distribuídos e essa base de governo está montada no Congresso, então o “mecanismo” começa a ser operado. ”

“Esse mecanismo é subjacente a grande parta das mazelas do Brasil, o fato da segurança pública e da educação não funcionar, tem haver com isso. O mecanismo não tem ideologia, ele existe no governo de direita e de esquerda, já os formadores de opinião tem ideologia. A Lava Jato conseguiu alguma coisa, pois a próxima grande empresa vai pensar cinco vezes antes de fazer o que ela fez, e isso é uma conquista da Lava Jato. A Lava Jato tem uma história. A série começa em 2003, com o fato verídico do Gerson Machado, que prendeu o doleiro Alberto Youssef.”

Marcos Prado que também é um dos diretores da série comentou o que mais o chamou a atenção no projeto: “O que me atraiu na série foi a historia inspirada na Lava Jato, a vida pessoal dos personagens, o ponto de vista deles vivenciando aquela situação no meio de uma investigação, e também a vida pessoas dos empreiteiros e doleiros.
Selton Mello que interpreta o delegado Marco Ruffo, disse que apesar da série ter um teor político, quem não entendo do assunto, poderá se identificar com o seu personagem: “Ele luta contra o sistema e contra esse mecanismo. O Ruffo é obcecado por isso. Mas ele também tem um lado cidadão, por este motivo o público poderá se identificar”.

O ator Enrique Diaz, que vive o doleiro Roberto Ibrahim, falou sobre o lado carismático de seu personagem: “ele é um homem, que tomou decisões erradas, não foi criado para ser odiado pelo público, é um ser humano normal, tem uma família.

O Mecanismo estreia em 23 de março na Netflix.

‘Vingadores: Guerra Infinita’ ganha novo trailer e poster. Confira!

‘Vingadores: Guerra Infinita’ ganha novo trailer e poster. Confira!

A Marvel Studios divulgou novo trailer de ‘Vingadores: Guerra Infinita’, produção que marca os dez anos de histórias do Universo Marvel. Confira abaixo:

‘Vingadores: Guerra Infinita’ traz diversos super-heróis em uma luta épica contra o vilão Thanos, que desejar usar as Joias do Infinito para dizimar parte do Universo. Os Vingadores não estarão sozinhos na luta contra o supervilão, além deles, o longa traz também a equipe dos Guardiões da Galáxia, bem como figuras como Pantera Negra, Soldado Invernal, Homem-Aranha, Homem-Formiga e Doutor Estranho.

O filme também ganhou um novo pôster.

‘Vingadores: Guerra Infinita’ chega aos cinemas brasileiros em 26 de abril de 2018.

Poltrona Séries: Altered Carbon-1ª temporada/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: Altered Carbon-1ª temporada/ Cesar Augusto Mota

O que você acharia se se deparasse com um mundo futurista, no qual seres humanos pudessem ter suas consciências armazenadas em pequenos implantes e sendo transferidos de um corpo para outro, podendo prolongar a existência humana por séculos? É justamente nesse contexto que Altered Carbon, nova série da Netflix e baseada na adaptação da obra de Richard K. Morgan, que a história é ambientada.

A trama nos apresenta inicialmente a Takeshi Kovacs (Will Yun Lee), um rebelde que ressurge em outro corpo (Joel Kinnaman) após 250 anos congelado e é convocado para investigar o assassinato de Laurens Bancroft (James Purefoy), tido como um milionário imortal. Kovacs fica fascinado por Quell (Renée Elise Goldsberry), uma mulher um tanto deslumbrante que provoca grandes conflitos na história e principal peça que ajudará a revelar vários segredos do passado de Kovacs. Destaque para a tenente Kristin Ortega, uma policial mexicana que se envolve com o protagonista de uma forma que jamais imaginava e que vai ter suas motivações aos poucos reveladas na medida em que os episódios vão sendo construídos.

O mérito da produção está na abordagem sobre a crise do Estado, com suas mazelas e sujeiras, com a criminalidade como mote. As diferenças econômicas e sociais são latentes, e com o passar dos episódios e das subtramas notamos uma sociedade corrompida e longe de se livrar de seus males, mesmo que dotada de alta tecnologia, com carros voadores e de grupos da alta elite. Outros conceitos, como Realidade Virtual e Inteligência Artificial, serão ampliados e esclarecidos aos espectadores, num ritmo que permita cada um acompanhar tudo de maneira atenta e também com diversão. E sem esquecer de temas como a ética e a imortalidade, polêmicos e muito longe de um consenso na comunidade científica.

Além do roteiro, com propostas interessantes e personagens com camadas bem construídas, temos um belo visual da cidade retratada, que nos faz lembrar do filme Blade Runner 2049, com letreiro em neon e céu cinza, aliados à melancolia das pessoas, descrentes com possíveis dias melhores e em cenários cada vez mais opressores nos episódios que vão sendo apresentados.

Se são poucas as novidades, com diálogos um tanto insossos, para não dizer com clichês, Altered Carbon é um prato cheio para quem quer se divertir com uma série que tem vários ingredientes e gosta de se inserir em um contexto de polêmicas e intensos debates sobre a ciência, a tecnologia e a ética na sociedade, essa série é ideal para você. Corra para a Netflix e não deixe de assistir!

Avaliação: 4/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota

Disney divulga novos pôsteres de ‘Han Solo: Uma História Star Wars’

Disney divulga novos pôsteres de ‘Han Solo: Uma História Star Wars’

A Walt Disney Company acaba de divulgar novos pôsteres do filme ‘Han Solo-Uma História Star Wars’, longa que conta a história do jovem Han Solo antes de encontrar seu futuro copiloto, Chewbacca, e o notório jogador Lando Calrissian. Confira abaixo.

O filme derivado de Star Wars traz no elenco Alden Ehrenreich como o personagem principal, Donald Glover como o jovem Lando Carlrissian, Woody Harrelson, Emilia Clarke (de ‘Game of Thrones’), Michael Kenneth Williams e Thandie Newton.

A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 24 de abril de 2018.

SINOPSE

“Embarque na Millennium Falcon e viaje para uma galáxia muito, muito distante em ‘Solo: Uma História Star Wars’, a nova aventura com o sacana mais adorado da galáxia. Ao longo de uma série de aventuras ousadas nas profundezas do perigoso e sombrio submundo do crime, Han Solo conhece seu futuro copiloto Chewbacca e encontra o notório Lando Calrissian, numa jornada que definirá os rumos de um dos heróis mais improváveis da saga Star Wars“

TRAILER

Poltrona Resenha: Tomb Raider: A Origem/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Resenha: Tomb Raider: A Origem/ Cesar Augusto Mota

Se tornaram cada vez mais comuns lançamentos de filmes baseados em games, como ‘Need for Speed’, ‘Resident Evil’, ‘Terror em Silent Hill’, ‘Hitman: Assassino 47’ e ‘Lara Croft: Tomb Raider’. Boa parte deles teve boa aceitação, principalmente Tom Raider, com Angelina Jolie fazendo uma perfeita combinação entre seu talento, habilidades físicas e sua beleza. Agora surge um reboot da franquia, baseado nos jogos Tomb Raider (2013) e Rise of Tomb Raider (2015), com Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) no papel principal e Roar Uthaug (A Onda) na direção. Será que a versão 2018 será um deleite para os olhos dos fãs ou uma decepção?

Diferente da primeira versão, na qual Lara Croft era arqueóloga e caçadora de tesouros, ‘Tomb Raider: A Origem’ nos traz uma protagonista com uma vida bem simples, de entregadora de lanches em Londres e disposta a encontrar seu lugar ao sol. O pai, Richard, vivido por Dominic West (The Square-A Arte da Discórdia), está desaparecido há sete anos, desde que partiu para uma viagem no Oceano Pacífico, mas ela acredita que ele ainda esteja vivo e renega sua herança. Após receber uma pista do possível paradeiro de Richard Croft, Lara parte em uma eletrizante aventura pela ilha de Yamatai e vai se deparar com os mistérios em torno do arquipélago e da rainha Himiko, que deixou registros históricos recheados de rastros de terro r e destruição.

O roteiro claramente pega emprestado alguns elementos presentes no game de 2013, como a lenda de Himiko e alguns enigmas a serem resolvidos, como abrir um portal que dá acesso à câmara dos mortos e as armadilhas mortais presentes para quem tentar ter acesso ao local. Porém, a narrativa não funciona, enquanto no jogo Lara Croft é uma super-heroína, forte e resistente física e psicologicamente e motivada pelo pai e os amigos a sobreviver e cumprir seus objetivos, no longa nos deparamos com uma personagem movida pela lembrança afetiva do pai e nem tanto empolgada na jornada na qual se dispôs a trilhar. O único problema de Lara na trama é a relação com o pai, interrompida com a nova missão e posterior sumiço, n&atil de;o há uma evolução da personagem central. A melancolia de Lara e sua constante apreensão são demasiadamente exploradas e outras camadas que poderiam ser mais bem trabalhadas são esquecidas.

Em relação ao quesito atuação, falta carisma, empolgação e, principalmente, vibração nas ações da personagem de Alicia Vikander. A atriz não se mostra confortável na pele da personagem, além de apresentar problemas nas expressões faciais em cenas mais tensas. Os personagens secundários ainda dão uma certa sustentação à história, como Lu Ren e Mathias Vogel, interpretados por Daniel Wu (Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos) e Walton Goggins (Maze Runner: A Cura Mortal), respectivamente. Enquanto o primeiro é uma espécie de braço direito de Lara, o segundo é um vilão diferente, que não quer conflitos corporais e disposto a atingir seu s ideais. Mesmo que soe estranho, há uma novidade na trama, o antagonista, e nada mais, Dominic West tem uma interpretação razoável como pai de Lara, mas não consegue promover grandes reviravoltas na história com seu personagem e interferir no rumo de Lara de uma forma mais contundente.

Se o roteiro e as atuações não são tão empolgantes, os efeitos especiais e a montagem são pontos fora da curva, os espectadores conseguem se empolgar com as sequências de ação que surgem na tela, além dos cenários interessantes retratados, próximos aos constantes nos games. São elementos compensadores em uma trama que carece de consistência, com abuso de clichês na construção da personagem central e excesso de diálogos para explicar a ida de Lara à ilha de Yamatai, recurso que poderia ser suprimido.

Um filme vazio, sem expectativas e carecedor de grandes reviravoltas. ‘Tomb Raider: A Origem’, tentou pegar carona no sucesso de uma franquia rentável no mundo dos jogos eletrônicos e que tentou alavancar a franquia com a imagem de uma atriz consagrada e vencedora do Oscar. Parece uma combinação certeira, mas que acaba não dando muito certo, lamentavelmente.

Avaliação: 3/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota