Inicia nesta quinta-feira, 22 de março, a pré-venda de ingressos para “Vingadores: Guerra Infinita”, novo filme da Marvel Studios

Inicia nesta quinta-feira, 22 de março, a pré-venda de ingressos para “Vingadores: Guerra Infinita”, novo filme da Marvel Studios

content_idQuem deseja ver o filme na estreia já pode garantir a sua entrada. A pré-venda para a maior reunião de super-heróis começa hoje, dia 22 de março. O filme chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 26 de abril.

Os detalhes de preços e horários para as sessões podem ser consultados diretamente nos canais de relacionamento (Internet, telefone, presencialmente) de cada exibidor e também no site https://www.cinetks.com.br/vingadores

Ação e Aventura com direção de Anthony e Joe Russo.

Sinopse: O maior e mais mortal confronto de todos os tempos. Os Vingadores e seus aliados Super Heróis devem se dispor a sacrificar tudo em uma tentativa de derrotar o poderoso Thanos antes que seu ataque de devastação e ruína dê um fim ao universo.

Por: Vitor Arouca

O filme O Uruguaio estreia em Niterói, BH, Jundiaí e Curitiba no dia 22

O filme O Uruguaio estreia em Niterói, BH, Jundiaí e Curitiba no dia 22

Com distribuição da Bonfilm, o filme “O Filho Uruguaio”, do diretor francês Olivier Peyon, traz um olhar envolvente e emocionante da busca de uma mãe por seu filho. Elogiado na última edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o longa-metragem chega aos cinemas amanhã, 22, em quatro cidades: Niterói, Jundiaí, Belo Horizonte e Curitiba. A produção continua em cartaz em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

O trailer mostra a ansiedade e expectativa de Sylvie, interpretada por Isabelle Carré (“Respire”) para o encontro com o filho, sequestrado há quatro anos pelo pai. Segura do que se propõe, traça um plano para recuperar o filho que mora em Florida, cidadezinha do interior do Uruguai. E conta com o auxílio do assistente social Mehdi (Ramzy Bedia) em sua jornada. O que não imaginava é que nem tudo sairia conforme planejou.

O diretor Olivier Peyon, que prestigiou o Festival Varilux de Cinema Francês em 2017, conta que o filme surgiu por conta de dois desejos: filmar na Argentina e contar a história vivida por amigo, sequestrado duas vezes: pelo pai e pelo amigo da mãe – que depois virou seu padrasto. Como referência, tinha obras como “Paris, Texas”, de Wim Wenders, “Um Mundo Perfeito”, de Clint Eastwood ou “Il ladro de Bambini”, de Gianni Amelio. Por questões de recursos, o projeto acabou se transferindo para o Uruguai e Olivier acabou se apaixonando por Florida e seus moradores, sendo que alguns atuaram no filme.  Em algumas cenas vê-se mescla de línguas entre francês e espanhol.

“Comecei a trabalhar no projeto, mas como muitas vezes no cinema, ele mudou bastante no decorrer do tempo. Finalmente, filmei no Uruguai, e o assunto, cujo eixo é o desejo de paternidade, evoluiu muito com a criação dos personagens da tia e da avó uruguaias, para terminar dando um papel de destaque às mulheres. O verdadeiro assunto do filme é a maternidade”.

Para o diretor, Sylvie, personagem de Isabelle Carré, vai aos poucos aprendendo a ser mãe. “Ela não se encaixava no papel do que costuma se chamar de “boa mãe”. E gostaria de se encaixar agora para compensar o tempo perdido e esforça-se bastante. Essa nova atitude dela soa falsa, não parece com o que ela é. Ela tenta se encaixar nos códigos da maternidade, que não correspondem à realidade. E somente quando ela descobrir a maneira que realmente corresponde a sua personalidade, sem fingir, que se tornará verdadeiramente mãe. Ou seja, na escuta das necessidades da criança, para conseguir avaliar o que é melhor para ela. Digo “se tornará mãe”, mas isso vale para um pai também. O correto seria dizer ‘tornar-se pais’”.

Sobre Isabelle, o diretor relembra que havia gostado muito da atuação dela em “Le Refuge” de François Ozon e que ficou muito satisfeito com sua interpretação: “O personagem da Sylvie se encontra numa situação de emergência: quatro anos sem ver o filho não deixa para ela o tempo de compor ou de ser amável. Pedi à Isabelle para baixar o tom de voz dela e para estar sempre em movimento. Ela era meu pequeno soldado, disposta a tudo. Isso me sossegava e me estruturava. Acho que eu também a sossegava.”

Além de Isabelle Carré, como Sylvie, estão no elenco a argentina Maria Duplaá, sobrinha da estrela da TV Nancy Duplaá (“Relatos Selvagens”) e Ramzy Bedia – ator e diretor de comédias francesas – entre elas, “Sozinhos Em Paris”.  Peyon conta que não pensou em Ramzy imediatamente e sim buscava um ator que fosse sensível e generoso com outros atores, inclusive crianças. “Foi Isabelle quem me sugeriu. Ela acabava de filmar com ele “Les Vents Contraires”, de Jalil Lespert, e o elogiou. Enviei o roteiro para ele e tive sorte: aceitou imediatamente. Ramzy sempre atua em comédias, mas ele é um grande ator, muito delicado, inteligente, sensível e generoso. Durante os ensaios, sua sinergia era deslumbrante: ele irradiava a tela. Ver Isabelle e Ramzy juntos foi um verdadeiro presente. Eles tinham vontade de fazer o filme juntos e queriam mais cenas juntos. Eles me diziam: “Escreve mais uma cena para nós!”, relembra.

 

Sinopse

É no Uruguai que Sylvie finalmente encontra a pista sobre o paradeiro de seu filho, sequestrado há quatro anos pelo ex-marido. Com a ajuda preciosa de Mehdi, ela vai recuperá-lo, mas ao chegar lá, nada acontece como previsto: a criança, criada por sua avó e sua tia, parece feliz e radiante. Sylvie percebe que Felipe cresceu sem ela e que agora sua vida é em outro lugar.

Trailer Oficial de O Homem das Cavernas mostra como a coragem e a união são essenciais

Trailer Oficial de O Homem das Cavernas mostra como a coragem e a união são essenciais

Paris Filmes é responsável pela distribuição nacional do longa “O Homem das Cavernas” (Early Man), produção do estúdio britânico Aardman, que chega aos cinemas dia 5 de abril. No País, o humorista e ex-jogador de futebol Marco Luque “empresta sua voz” para o protagonista Doug, que vive na pré-história, com a tribo da Idade da Pedra. Um pouco da sua rotina para caçar e se divertir em grupo, além de sua coragem e determinação para proteger o lar de sua tribo aparecem no trailer oficial do filme.

Com direção de Nick Park  (que dirigiu “A Fuga das Galinhas” e venceu em 2005 o Oscar de melhor filme de animação por “Wallace & Gromit – A Batalha dos Vegetais”), a produção conta com roteiro de Mark Burton (de “Shaun: O Carneiro”),  e narra a história de Doug (Marco Luque), um corajoso homem da pré-história, e seu melhor amigo Porcão, que trabalham pela união da tribo para conseguirem enfrentar o poderoso inimigo da Idade do Bronze. A batalha das tribos (Idade da Pedra x Idade do Bronze) acontecerá no campo de futebol, sob o comando de Doug.

A animação apresenta uma história que se destaca pela ambientação na natureza, reforça o valor da amizade, revela um herói improvável, e traz às telonas uma épica partida de futebol.

Sinopse – O Homem das Cavernas

O início dos tempos, quando as criaturas pré-histórias viviam na terra, é o período em que se passa ‘O Homem das Cavernas’. A produção narra a história do corajoso herói Doug e seu melhor amigo Porcão, que trabalham juntos na união da tribo, para que possam lutar contra um grupo que ameaça a segurança de todos.

Um meteorito impetuoso atravessa o espaço, cai na terra e deixa uma enorme cratera. O acontecimento é investigado e, antes de tudo, o jogo do futebol é inventado. O tempo passa… e o campo de futebol primitivo está coberto e quase esquecido.

Doug é o irrepreensível homem das cavernas. A vida no Vale é perfeita para ele e sua adorável tribo desajustada. Mas o desastre ocorre quando eles são forçados a sair de suas casas pela poderosa tribo da Idade do Bronze. Mas Doug se recusa a aceitar a derrota e, quando ele se encontra no coração do território inimigo, ele aposta sua casa e o futuro de sua tribo em um jogo que eles nunca viram ou jogaram antes! E assim, Doug tenta ensinar dez homens cavernosos ineptos a jogar futebol.

 

Lionsgate surpreende com Eu Só Posso Imaginar nos Estados Unidos

Lionsgate surpreende com Eu Só Posso Imaginar nos Estados Unidos

Eu Só Posso Imaginar” (I Can Only Imagine), longa-metragem inspirado na composição homônima do cantor e compositor Bart Millard, vocalista da banda MercyMe, estreou na última sexta-feira (16) nos Estados Unidos, e surpreendeu o mercado norte-americano com a boa performance nas bilheterias e uma arrecadação de $ 17 milhões. Com uma abertura em 1629 salas, a produção dirigida pelos irmãos Andrew Erwin e Jon Erwin estreou em 3º lugar, ficando sensivelmente à frente de outros dois lançamentos: “Uma Dobra no Tempo”, da Disney, que abriu em 3980 salas e  “Com Amor, Simon”, da Fox Film, lançado em 2402 salas.

Comparativamente, o filme estreou melhor que “A Cabana” (The Shack), que arrecadou nos Estados Unidos $ 16 milhões no fim de semana de estreia, e, no Brasil, arrecadou R$ 74,4 milhões e contabiliza mais de 5 milhões de espectadores.

Com distribuição nacional Paris Filmes e apoio da TV Record, “Eu Só Posso Imaginar” chega aos cinemas brasileiros em 24 de maio.

Criada por Bart Millard, a música é o single de maior sucesso da banda MercyMe e exprime sua jornada autobiográfica de superação e fé. No cinema,  o ator J. Michael Finley dá vida a Millard, o jovem que sofreu durante a infância com o pai abusivo, interpretado por Dennis Quaid.

O longa narra o momento em que Millard se distancia do convívio com seu pai, persegue o sonho de cantar e usa sua dor como inspiração para desenvolver sua carreira. Nesta missão, o artista reencontra o amor, e é surpreendido por ensinamentos de fé, que irão ajudá-lo a perdoar e transformar seu pai.

A canção que inspirou o filme ganhou dois Dove Awards em 2002, dos quais um foi na categoria “Música Pop/Contemporânea do Ano” e outro na categoria “Música do Ano”. Millard também ganhou na categoria “Compositor do Ano”. No Brasil, artistas como Chris Duran, Eduardo e Silvana e Dayan Paiva já regravaram a música.

Além de Dennis Quaid e J. Michael Finley, o drama reúne os atores Madeline Carroll, Cloris Leachman, Trace Adkins e  Rhoda Griffis.

Sinopse – Eu Só Posso Imaginar     

A verdadeira e inspiradora história desconhecida por trás da renomada canção ‘I Can Only Imagine’, da banda de MercyMe, que oferece esperança para muitas pessoas em momentos desafiadores da vida. Surpreendentemente, a canção foi escrita em meros minutos pelo principal vocalista da banda MercyMe, Bart Millard. Mas sua criação abrange toda uma vida.

 

 

Poltrona Cabine: Por Trás de seus Olhos/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Por Trás de seus Olhos/Cesar Augusto Mota

As relações humanas são complexas, algumas são frágeis, e seus desdobramentos são tantos que podem culminar em grandes transformações, sejam por decisões, traumas ou por incompreensões dos outros, não é mesmo? Você vai se depara a seguir com um filme que mostra a história de um casal que vai tomar um rumo diferente após a mudança de comportamento do marido e que vai fazer cada um pensar sobre a importância de uma boa convivência e, principalmente, de respeito e tolerância.

A trama de ‘Por Trás dos Seus Olhos’, com direção de Marc Forster (Guerra Mundial Z),  nos traz Gina (Blake Lively), uma jovem que ficou cega após sofrer um acidente de carro e que ficou sob os cuidados do marido James (Jason Clarke), sua maior referência e grande porto seguro. Após se consultar com um especialista, Gina vê a possibilidade de realização de uma cirurgia para recuperação gradual da visão e a oportunidade de novas possibilidades para seu casamento e uma vida independente.

O roteiro, também assinado por Marc Forster, traz uma premissa interessante, e a forma utilizada para contar essa história também chama a atenção, e se dá sob a perspectiva da própria protagonista, com a câmera em primeira pessoa, acompanhando os passos de Gina. Inicialmente, a personagem central enxerga somente vultos, e com o início do tratamento, passa a ver cores e borrões, com imagens mais nítidas quando fica mais próxima dos objetos. E o marido, mesmo esboçando felicidade em alguns momentos, se sente inútil e ameaçado, tendo em vista que a esposa não é mais tão dependente dele e ela passa a querer para o casal coisas que a ele não agradam, como uma nova casa. As transformações pelas quais os dois passam são impressionantes, e a forma como a narrativa evolui prende o espectador e o prepara para as sequências posteriores trama, com consequências que podem abalar a estrutura narrativa e surpreender a todos.

Temos uma belíssima fotografia no longa, com um perfeito jogo de cores para retratar a visão de Gina em estágio de tratamento e uma precisa combinação de opacidade dos objetos para convencer o espectador de que a protagonista enxerga começou a apresentar progressos. Mas há problemas na montagem, a inserção dessas imagens em dados momentos poderia ser substituída por um melhor desenvolvimento do arco dramático de James, algumas atitudes dele são sugeridas durante a história, mas sem serem comprovadas.

As atuações do elenco ilustram muito bem questões como individualidade, cumplicidade, abuso e dependência em um relacionamento, com Blake Lively convencendo não só por suas expressões corporais e faciais, como também com os diálogos fortes e os confrontos com seu parceiro de cena, Jason Clarke. Este traz um grande contraponto ao enredo, mas o roteiro não permitiu que seu personagem pudesse ter maior profundidade e atitudes mais bem desenvolvidas na trama. O elenco secundário dá um enorme suporte para os protagonistas, tornando as interações mais dinâmicas e com uma grande carga de dramaticidade, que a história e o roteiro pedem.

‘Por Trás dos Seus Olhos’ é sinônimo de grande experiência para os espectadores, de enorme sensibilidade e bastante reflexivo, com respeito, cumplicidade e confiança em pauta, elementos de suma importância em qualquer relacionamento, para sua existência e sobrevivência. Um saldo positivo, apesar de algumas falhas.

Avaliação: 3,5/5 poltronas.

 

http://www.youtube.com/watch?v=1ysoTmkDDgk