Os estúdios Marvel se superaram. Thor Ragnarok consegue ser melhor que Doutor Estranho, o melhor filme da franquia até aqui. E. para a minha surpresa, ele aparece para o Thor no ínício do filme.
A película é leve, cheia de tiradas engraçadas onde Thor e Lóki riem de si mesmos.
Thor tem que salvar Asgard das mãos de sua irmã Hela, totalmente do mal, que estava aprisionada por Odin e se liberta. Cate Blanchett está quase irreconhecível de cabelos pretos e muito magra. Começa tímida, depois embarca nas aventuras Marvel com desenvoltura e seu brilho costumeiros.
Thor fica um pouco inseguro porque acaba perdendo seu martelo do poder e seu pai o convence que ele é muito mais forte que o martelo. O instrumento é um apêndice e não o cerne de sua força.
Quando Thor está preso, é obrigado a lutar contra um guerreiro protegido do Grão-Mestre e descobre que ele é nada menos que o Hulk, que custa a reconhecê-lo. Ele acaba vencendo o duelo de gladiadores e Hulk revela que está sob a forma verde por dois anos. O coliseu que eles lutam, lembra um pouco o Maracanã.
Eu amo Chris Hemsworth e amei vê-lo de cabelos curtos( s resenha é cheia de spoilers). Doeu em mim quando ele trava um duelo com Hela e perde a visão. Senti falta de Natalie Portman como seu par romântico, mas seu novo affair o provoca, mas se sai bem, como valquíria. Vários elementos da mitologia nórdica e uma palhinha da Noruega porque Odin é mandado para lá.
E para a minha felicidade, eis que Hulk também ressurge e auxilia Thor no seu objetivo de salvar seu planeta. Na verdade, eles formam um time e salvam o povo de Asgard porque para detonar Hela é necessário ressuscitar Raganarok. Eu adoro Mark Ruffalo que está seguro e preciso como nunca. Quando Thor diz que David Banner tem que usar seus doutorados para alguma coisa, é muito divertido.
Senti falta do Homem de Ferro nessa empreitada.
Há muita ação, humor inteligente, beleza(Tom Hiddleston também é lindo) e a volta de Jeff Goldblum como o vilão espevitado e cheio de glitter. É um bom contraponto para a virilidade que extravasa os poros de Thor. O Grão-Mestre é bem espalhafatoso e protagoniza uma das cenas extras.
Percebe-se liberdade ao elenco com alguns improvisos.
A valquíria a príncipio resiste ao Thor mas quando eles estão na nave para fugir, ela o pede que não morra. Um interesse sutil e despretensioso surge entre os dois. O sinal de que ela é valquíria também é maneiro. E a atriz Tessa Thompson lembra muito a ex-=mulher de Tom Cruise, Katie Holmes.
A união entre os irmãos em prol de um bem comum também me agrada, visto que me toca muito história de irmãos. Mesmo Lóki sendo traicoeiro, Thor o aceita como ele é e eles acabam se entendendo e decidindo destruir Hela junto com Hulk, a Valquíria e Skurge que é resgatado da prisão do Grão-Mestre.
Nem dá para ver o filme passar e é bom que se fique até o fim porque há duas cenas extras nos créditos. Filme totalmente de ação, de estética perfeita e trilha sonora Ragnarok traz músicas pop em sua trilha sonora, com “Immigrant Song”, do Led Zeppelin em duas cenas e “In the Face of Evil”, do grupo de synthwave Magic Sword. Eu também tenho uma quedinha pelo Led Zeppelin.
De quebra, ainda tem Idris Elba como o guardião Heimdall.
Alinda fotografia foi rodada em Queenland e Sidney.
A estreia é dia 26 de outubro, em grande circuito.
Cotação: 5/5 poltronas. Excelente! Super recomendo o filme!
Sinopse: No filme da Marvel Studios, “Thor: Ragnarok”, Thor é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.