15 Anos de Poltrona de Cinema / Meu Top 5 Filmes

15 Anos de Poltrona de Cinema / Meu Top 5 Filmes

Salve galera.

E o Poltrona de Cinema está completando 15 anos.

Eu tenho o prazer em dizer que estou aqui quase desde o começo, com minha primeira publicação saindo em dezembro de 2010.

Desde então já foram mais de 200 artigos, com falando um pouco de premiações, opinião e meu Top 5.
E para celebrar este aniversário, a Anna Barros pediu para eu escrever meu Top 5 Filmes Favoritos.

#TOP5

O complicado de fazer esta lista é deixar MUITA gente boa de fora. E quem me conhece já sabe qual é o primeiro colocado. Então irei fazer uma lista do 6º até o 2º colocado.

6 – Casablanca (1942 / dir. Michael Curtiz)

Talvez a maior história de amor já contada no cinema.

Durante a 2ª Guerra Mundial, uma boate e cassino na cidade marroquina de Casablanca serve de ponto de encontro para tropas alemães, membros da resistência francesa e refugiados, que tentam ir para os Estados Unidos.

Seu dono é Rick Blaine (Humphrey Bogart), um americano que não se importa com a guerra, acaba reencontrando sua ex-namorada Ilsa Lund (Ingrid Bergman), que trabalha junto com a resistência francesa.

Um dos maiores clássicos do cinema, com uma trilha sonora inesquecível, As Time Goes By é maravilhosa até hoje.

5 – Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995 / dir. Bryan Singer)

Talvez o melhor trabalho de Bryan Singer até hoje, o filme conta a história de 5 homens bandidos de um crime, que resolvem começar a trabalhar junto até cruzarem o caminho de um chefe do crime internacional conhecido apenas como Keyser Soze.

Com um elenco redondo e uma história perfeita, que te prende até o último minuto, está entre os thrillers policiais mais inteligentes da história, e com um final surpreendente.

4 – Tropa de Elite (2007 / dir. José Padilha)

Talvez o maior e melhor retrato da violência urbana que existe nas principais cidades do Brasil.

Tropa de Elite é um filme forte, com personagens marcantes, que mostra que a guerra contra o crime é feita em muitas trincheiras.

É difícil não falar do cinema brasileiro e não citar este filme.

3 – Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009 / dir. Quentin Tarantino)

Desde que surgiu para o cinema com Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992 / dir. Quentin Tarantino), Tarantino acumula somente elogios para seus filmes.

 Seja por diálogos marcantes, cenas inesquecíveis ou personagens fortes, ele sempre inova de alguma maneira.

E foi assim com Bastardos Inglórios, onde ele resolveu contar como deveria ter sido o final da 2ª Guerra.

Com certeza, está na lista dos seus melhores trabalhos.

2 – Quase Famosos (Almost Famous, 2000 / dir. Cameron Crowe)

O filme conta a história do adolescente William Miller (Patrick Fugit), que acaba sendo contratado pela revista Rolling Stones para acompanhar a turnê da banda Stillwater pelos Estados Unidos.

Lá ele acaba se apaixonando pela groupie Penny Lane (Kate Hudson) e vivendo o dia a dia da banda.

É um filme semibiográfico, uma vez que Cameron Crowe, diretor e roteirista do filme, era repórter da Rolling Stones e acompanhou a turnê do Led Zepellin.

1 – Os Irmãs Cara de Pau (The Blues Brothers, 1980 / dir. John Landis)

Preciso dizer novamente o quanto este filme é maravilhoso?

@guimaraesedu

Top 5 Atores de Sucesso na TV que Fracassaram no Cinema

Top 5 Atores de Sucesso na TV que Fracassaram no Cinema

Salve galera.

É de conhecimento público que muitos atores começaram a fazer sucesso na TV, estrelando os mais diversos tipos de séries: comédias, dramas, romances. E o próximo passo lógico é ir para o cinema.

Alguns conseguem fazer tanto sucesso nas telonas quantos nas telinhas, como Will Smith, George Clooney, Ashton Kutcher e Michael J. Fox.

Mas outros nomes não tiveram tanto sucesso em Hollywood quanto o esperado.

Então hoje vamos com o Top 5 Atores de Sucesso na TV que Fracassaram no Cinema.

5 – Jennifer Love Hewitt

Considerada uma estrela na década de 90, principalmente por causa da série O Quinteto (Party of Five / de 1994 a 2000 / 6 temporadas – 142 episódios), Jennifer Love Hewitt entrou na 2ª temporada e conquistou o coração dos telespectadores e a crítica especializada.

Mas algo já dizia que sua carreira teria altos e baixos. Tanto que a série Time of Your Life (de 1999 a 2000 / 1 temporada – 19 episódios), spin-off de O Quinteto estrelado por ela, foi cancelado no meio da 1ª temporada, sendo exibidos somente 12 dos 19 episódios da temporada.

No cinema, ela estrelou Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Know What You Did Last Summer, 1997 / dir. Jim Gillespie), slasher que fez bastante sucesso no final da década de 90.

Mas seus outros filmes, como Um Adolescente em Apuros (Trojan War, de 1997 / dir. George Huang); Doce Trapaça (Heartbreakers, de 2001 / dir. David Mirkin); Antes que Termine o Dia (If Only, de 2004 / dir. Gil Junger); e Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Still Know What You Did Last Summer, de 1998 / dir. Danny Cannon) nunca fizeram tanto sucesso, tanto de público quanto de crítica.

4 – Charlie Hunnam

Charlie Hunnam começou a chamar a atenção no filme inglês Hooligans (Green Street Hooligans, de 2005 / dir. Lexi Alexander), que retrata a violência do universo dos hooligans ingleses.

Depois veio a série Filhos da Anarquia (Sons of Anarchy / de 2008 a 2014 / 7 temporadas – 92 episódios), onde ao lado de grandes nomes, como Katey Sagal e Ron Perlman, fez muito sucesso na TV.

Na sequência, estrelou o blockbuster Círculo de Fogo (Pacific Rim, de 2013 / dir. Guillermo del Toro), o seu maior sucesso de bilheteria e crítica.

Mas como podemos imaginar, seus próximos filmes ficaram devendo: A Colina Escarlate (Crimson Peak, de 2015 / dir. Guillermo del Toro); Rei Arthur: A Lenda da Espada (King Arthur: Legend of the Sword, de 2017 / dir. Guy Ritchie); e Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo (Rebel Moon – Part One: A Child of Fire, de 2023 / dir. Zack Snyder) foram fiascos de crítica e bilheteria.

3 – Alexis Bledel

Ao lado de Lauren Grahan, a jovem Alexis Bledel estrelou a série Gilmore Girls (de 2000 a 2007 / 7 temporadas – 153 episódios), atingindo os mais diversos públicos, seja pelos roteiros que tratavam o relacionamento entre uma jovem mãe solteira e sua filha adolescente, quanto pelos diálogos rápidos e personagens cativantes.

No cinema, ela chegou a ter algum destaque com o filme Quatro Amigas e um Jeans Viajante (The Sisterhood of the Traveling Pants, de 2005 / dir. Ken Kwapis), que fez muito sucesso principalmente com o público jovem.

Porém a sequência da sua carreira foi de mal a pior: filmes como Pós-Graduação (Post Grad, de 2009 / dir. Vicky Jenson); Como Esquecer essa Garota (Remember Sunday, de 2013 / dir. Jeff Bleckner); e Quatro Amigas e um Jeans Viajante 2 (The Sisterhood of the Traveling Pants 2, de 2008 / dir. Sanaa Hamri) não agradaram.

2 – Zach Braff

Zach Braff fez muito sucesso com a série Scrubs (de 2001 a 2008 / 9 temporadas – 182 episódios), que trazia um humor inteligente para um ambiente tão pesado quanto o de um hospital. Sem contar que o elenco tinha nomes que estavam despontando em atuações fantásticas.

Então após o sucesso da série, Zach tentou escolher uma carreira com filmes mais “inteligentes”, fugindo do convencional, como Um Beijo a Mais (Last Kiss, de 2006 / dir. Tony Goldwyn), O Ex-namorado da Minha Mulher (The Ex, de 2007 / dir. Jesse Peretz) e Uma Mentira Inocente (Uma Mentira Inocente, de 2022 / dir. Michael Maren).

Mas nenhum conseguiu levar novamente o ator ao mesmo nível de sucesso que teve na série.

1 – Emilia Clarke

Com uma atuação irretocável em Game of Thrones (de 2011 a 2019 / 8 temporadas – 73 episódios), onde atuou como Daenerys da Casa Targaryen, Primeira de seu nome, Nascida da Tormenta, a Não Queimada, Mãe dos Dragões, Quebradora das Correntes, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Protetora dos Sete Reinos, muito se esperava de Emilia Clarke no cinema.

Ela chegou a fazer algum sucesso com o romance Como Eu Era Antes de Você (Me Before You, de 2016 / dir. Thea Sharrock), mas sua participação em O Exterminador do Futuro: Gênesis (Terminator Genisys, de 2015 / dir. Alan Taylor) e Uma Segunda Chance para Amar (Last Christmas, de 2019 / dir. Paul Feig) contribuíram para que seu nome não seja lembrado em novas produções de Hollywood.

@guimaraesedu

Top 5 Comédias Românticas

Top 5 Comédias Românticas

Salve galera.

Não é segredo para ninguém que não sou exatamente um grande fã de comédias românticas.

Até porque antes mesmo do filme começar, você já sabe que os protagonistas vão ficar juntos.

E mesmo com o final que você já sabe qual será, existem algumas produções que se destacam, seja por terem um elenco de primeira linha, ou uma trilha sonora inesquecível.

Ou por fugirem da regra e apresentarem um final surpreendente.

Então vamos com nosso Top 5 Comédias Românticas.

Lembrando que teremos spoilers de algumas aqui.

5 – 10 Coisas que Odeio em Você

Baseado na obra A Megera Domada, de William Shakespeare, o filme conta a história de Cameron (Joseph Gordon-Levitt), que se apaixona por Bianca (Larisa Oleynik). Mas ela somente poderá ter um relacionamento com um rapaz depois que Kat (Julia Stiles), sua irmã mais velha, arrume um namorado. O problema é que ela é antissocial e orgulhosa, o que afasta os rapazes. E para resolver este problema, Cameron contrata Patrick (Heath Ledger), o bad boy da escola, para conquistar Kat.

O filme vale pela interpretação de Heath Ledger. A cena dele cantando Can’t Take My Eyes Off Of You virou um clássico!

4 – Como Perder Um Homem em 10 Dias (How to Lose a Guy in 10 Days, 2003 / dir. Donald Petrie)

Sem saberem, o publicitário Benny Barry (Matthew McConaughey) e a jornalista Andie Anderson (Kate Hudson) acabam se envolvendo em uma aposta: ele que consegue conquistar uma mulher em 10 dias; e ela que consegue afastar um homem apaixonado em 10 dias.

Logicamente que no final do filme, os dois descobrem a verdadeira intenção de cada um, mas conseguem superar esse problema e acabam juntos.

O filme vale pela química entre os personagens, que é muito divertida. Principalmente o fato Benny de querer conquistar Andie, enquanto ela faz de tudo para afastá-lo. E vale conhecer a trilha sonora, que é muito boa.

O elenco também conta com Kathryn Hahn, Annie Parisse, Adam Goldberg e Thomas Lennon.

3 – Um Lugar Chamado Notting Hill (Notting Hill, 1999 / dir. Roger Michell)

William Thacker (Hugh Grant) é um inglês dono de uma livraria especializada em viagens acaba conhecendo a atriz Anna Scott (Julia Roberts), que está filmando em Londres.

E entre idas e vindas, os dois acabam ficando juntos no final.

O filme acaba mostrando um relacionamento bem maduro entre personagens que vivem em mundos bem diferentes, cada um com sua dor diferente.

O que surpreende nesta produção acaba sendo a química entre os atores, além de uma fotografia e trilha sonora maravilhosa.

O elenco ainda conta com Hugh Bonneville, Rhys Ifans, Gina McKee e Alec Baldwin.

Vale a pena assistir.

2 – (500) Dias com Ela ((500) Days of Summer, 2009 / dir. Marc Webb)

O filme conta a história do escritor de cartões Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt), que acaba se apaixonando pela sua colega de trabalho Summer Finn (Zooey Deschanel).

E durante 500 dias, os dois vivem um grande amor. Mas no final, eles acabam se separando, o que causa muita dor para Tom, principalmente quando ele descobre que ela se casou com outro homem. E na última cena, ele acaba conhecendo uma mulher chamada Autumn.

O filme traz uma metalinguagem interessante: ele finalmente conseguiu superar Summer (Verão) e começa uma nova fase da sua vida com Autumn (Outono). É um dos poucos filmes em que o casal principal não fica junto no final.

Outro ponto alto é a trilha sonora: muitas bandas indies, que dão o ritmo a história.

1 – O Casamento do Meu Melhor Amigo (My Best Friend’s Wedding, 1997 / dir. P.J. Hogan)

A crítica gastronômica Julianne Potter (Julia Roberts) descobre que seu melhor amigo, Michael O’Neal (Dermot Mulnorey) vai se casar com Kimmy Wallace (Cameron Diaz).

Ela tinha um acordo com Michael que se caso nenhum deles se casasse até os 28 anos, eles iriam ficar juntos. E ela vai fazer 28 anos em 3 semanas. E com o susto da notícia, ela percebe que está apaixonada por Michael e vai fazer de tudo para acabar com o casamento.

Para isso, ela conta com a ajuda do seu amigo gay e editor George Downes (Rubert Everett), mas seu plano não dá certo e no final do filme Michael se casa com Kimmy e ela aceita que deve tocar sua vida.

Para mim, a melhor comédia romântica já feita. E ela tem vários pontos positivos que podemos destacar aqui.

O primeiro é a interpretação de Julia Roberts e a química que ela tem com Rubert Everett. Os dois estão muito bem, mesmo que eles não fiquem juntos no final.

Depois pela trilha sonora: somente músicas lindas. E o filme sabe aproveitar bem algumas durante a produção. Por sinal, a cena do elenco cantando I Say a Little Prayer é divertidíssima.

E temos que falar do final. Ele é perfeito. Ele mostra bem que não é necessário que os protagonistas fiquem juntos para o filme ser inesquecível.

É um filme que até hoje vale a pena assistir.

MENÇÃO HONROSA

Uma Linda Mulher (Pretty Woman, 1990 / dir. Garry Marshall)

A prostituta Vivian Ward (Julia Roberts) acaba cruzando o caminho do empresário Edward Lewis (Richard Gere), um homem de negócios especializado em comprar e fechar empresas.

E o que começou como uma transação comercial entre os dois, acaba em um romance, onde dois mundos bem diferentes se encontram.

Estão no filme Jason Alexander, Luara San Giacomo e Hector Elizondo.

O filme é mais água com açúcar possível. Mas merece estar aqui pela química entre Richard Gere e Julia Roberts, tanto que eles voltaram a atuar juntos em Noiva em Fuga (Runaway Bride, 1999 / dir Garry Marshall).

A direção de Garry Marshall é impecável, assim como a escolha da trilha sonora, que acompanha muito bem a história.

E a atuação de Julia Roberts merecia ter sido reconhecida com o Oscar em 1991. Ela está perfeita.

@guimaraesedu

Top 5 Filmes Sobre a Páscoa

Top 5 Filmes Sobre a Páscoa

Salve galera.

E chegou a Páscoa. A época em que comemoramos a ressurreição de Jesus Cristo e ganhamos muito chocolate.

Então nada melhor do que o Top 5 Filmes Sobre a Páscoa.

5 – Hop: Rebelde sem Páscoa (Hop, 2011 / dir. Tim Hill)

O coelho Júnior (voz de Russel Brand), filho do Coelho da Páscoa (voz de Hugh Laurie), decide fugir da Ilha da Páscoa para seguir seu sonho: se tornar um baterista de sucesso. Isso porque ele não quer seguir os passos do pai e se tornar o próximo Coelho da Páscoa.

E chegando em Hollywood, Júnior acaba atropelado por Fred (James Marsden). Então eles fazem um acordo: Fred irá ajudar Júnior com seu sonho de se tornar um baterista; e Júnior vai treiná-lo para ser o Coelho da Páscoa Humano.

O elenco ainda conta com Kaley Cuoco, David Hasselhoff e Gary Cole; e a voz de Hank Azaria.

É o típico filme caça-níquel, focado no público infantil. Talvez se você tiver menos de 10 anos, pode curtir o filme.

4 – Desfile de Páscoa (Easter Parade, 1948 / dir. Charles Walters)

Só pelo fato de no elenco termos Judy Garland e Fred Astaire, você não precisa de outros motivos para ver este filme.

A história se passa em 1912 e é focada no dançarino Don Hewes (Astaire), que foi abandonado pela sua parceira Nadine (Ann Miller). Então ele tem que treinar a inexperiente Hanna Brown (Garland) para ser sua nova parceira.

3 – A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians, 2012 / dir. Peter Ramsey)

Para evitar que o Bicho Papão ameace as crianças de todo mundo, Papai Noel convoca uma equipe para enfrentar esse mal, formada pelo Coelho da Páscoa, a Fada dos Dentes e o João Pestana.

E Jack Frost, que está sem memórias, é convidado para se tornar um novo Guardião e assim lutar contra o Bicho Papão.

Apesar do estilo Vingadores que protegem as crianças, o filme é bom. Tem no elenco de dubladores grandes nomes, como Chris Pine, Jude Law, Hugh Jackman, Isla Fisher e Alec Baldwin.

É uma boa diversão.

2 – Ben-Hur (1959, dir. William Wyler)

Um dos maiores filmes da história do cinema, seja pelo orçamento de US$ 15 milhões (o maior orçamento até aquele momento na história do cinema), quanto pela produção.

Foram utilizados cerca de 2.5 mil cavalos e 10 mil figurantes; 100 pessoas foram contratadas apenas para confeccionar as roupas do elenco; um tanque foi construído para a batalha marítima, realizado com miniaturas; sem contar a famosa corrida de bigas, que é até hoje lembrada como uma das maiores cenas do cinema.

Estrelado por Charlton Heston, Jack Hawkins, Haya Harareet, Stephen Boyd, Hugh Griffith, Martha Scott e Cathy O’Donnell, o filme conta a história de Ben-Hur (Heston), príncipe judeu que é condenado a escravidão após ser traído por seu amigo Messala (Boyd). 

E durante a sua luta por liberdade, Ben-Hur acaba testemunhando a crucificação de Jesus, o que acaba ensinando Ben-Hur que mais importante que a vingança, é o perdão.

Vencedor de 11 Oscars, é um dos melhores filmes da história do cinema.

1 – A Paixão de Cristo (The Passion of the Christ, 2004 / dir. Mel Gibson)

Dirigido por Mel Gibson, este filme narra as últimas horas de Jesus Cristo (Jim Caviezel), também chamada de Paixão de Cristo.

É um filme que divide opiniões: alguns acham um retrato realista das últimas 12 horas na vida de Cristo, mostrando todo seu sofrimento; outros acham que a violência mostrada nas telas é desnecessária, feita apenas para gerar impacto.

O elenco também conta com Monica Bellucci, Maia Morgenstern, Christo Jivkov, Francesco De Vito e Mattia Sbragia.

@guimaraesedu

Top 5 Filmes Interligados

Top 5 Filmes Interligados

Salve galera. Feliz 2025 para todos.

E vamos começar o ano com o pé direito, falando de filmes que estão ligados de uma maneira ou outra.

Antes de surgir o universo compartilhado de filmes da Marvel no cinema (o famoso MCU), já existiam filmes que compartilhavam diversos personagens ou locais, mesmo sem relações aparentes, criando assim os universos compartilhados.

Alguns ficaram até famosos, como os filmes do diretor e roteirista Kevin Smith, que criou o View Askewniverse. Neste universo, todos os filmes tem a participação dos personagens Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (Kevin Smith). Mas alguns não são tão óbvios assim.

Por isso, hoje vamos fazer o Top 5 Filmes Interligados.

5 – Trilogia X de Ti West

Criada pelo diretor e roteirista Ti West, a trilogia é formada pelos filmes de terror X – A Marca da Morte (X, 2022 / dir. Ti West); Pearl (2022 / dir Ti West) e MaXXXine (2024 / dir. Ti West).

Os 3 filmes são estrelados pela atriz Mia Goth e giram em torno de 2 personagens interpretados por ela: Maxine “Max” Minx e Pearl.

A ideia de Ti West era mostrar como os filmes de terror foram se alterando com o passar do tempo. São filmes feitos de forma independentes, o que traz uma camada única na experiência de quem assiste a trilogia.

X tem como personagem principal a jovem Max Minx se passa nos anos 70, época marcada por filmes slashers como O Exorcista (The Exorcist, 1973 / dir. William Friedkin), Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978 / dir. John Carpenter) e O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chain Massacre, 1974 / dir. Tobe Hooper). O enredo conta a história de uma equipe de cinema adulto que decide fazer um filme pornô em uma cabana isolada no Texas. 

Pearl acontece durante a Primeira Guerra Mundial e tem como cenário uma fazenda isolada no interior do Texas, traz um terror mais psicológico, levando a personagem principal a um mundo de violência e loucura. Vale destacar que a fazenda onde Pearl mora é o local onde se passa X.

Enquanto que MaXXXine se passa nos anos 80 e traz um terror mais underground. No filme, após sobreviver ao massacre, Maxine decide voltar para Los Angeles, em busca de uma nova vida. Ela começa a trabalhar em filmes de terror B em busca de uma nova oportunidade no cinema, até que um assassino serial começa a matar pessoas próximas dela.

Como curiosidade, vale citar que X e Pearl foram produções independentes e, para economizar custos, foram rodados juntos.

Outra curiosidade é que a ordem de lançamentos dos filmes não segue a ordem cronológica. Então quem quiser seguir a linha do tempo corretamente, deve assistir a trilogia na seguinte ordem: Pearl, X e MaXXXine.

4 – Shermer High School em Chicago

Quem viveu o cinema dos anos 80 e 90 conhece o diretor John Hughes. E tem na memória alguns dos seus clássicos: Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off, 1986 / dir. John Hughes), Mulher Nota 1000 (Weird Science, 1985 / dir. John Hughes), Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, 1984 / dir. John Hughes), Clube dos 5 (The Breakfast Club, 1985 / dir. John Hughes), Garota de Rosa-Shocking (Pretty in Pink, 1986 / dir. John Hughes), Antes Só do que Mal Acompanhado (Planes, Trains & Automobiles, 1987 / dir. John Hughes), Quem Vê Cara Não Vê Coração (Uncle Buck, 1989 / dir. John Hughes) entre outros.

Mas o que muitos não sabem é que nos filmes com protagonistas adolescentes, todos estudam na Shermer High School. Esta escola fica no subúrbio de Chicago, onde as histórias se passam.

A Shermer High School pode ser vista (ou foi citada) em diversos filmes de Hughes, alguns em apenas pequenos detalhes e tendo seu maior destaque em Clube dos 5, uma vez que a história se passa inteira em seus corredores, e Mulher Nota 1000, onde é possível ver um professor de educação física usando uma camiseta da escola.

Vale destacar que a Shermer High School não existe.

3 – Irmãos Duke

Esta é uma pequena referência que liga duas grandes comédias da década de 80 dirigidas por John Landis.

Trocando as Bolas (Trading Places, 1983 / dir. John Landis) mostra os irmãos Randolph Duke (Ralph Bellamy) e Mortimer Duke (Don Ameche) apostando que conseguiriam fazer Louis Winthorpe III (Dan Aykroyd), o educado e fino diretor da sua empresa, um mendigo e colocando no seu lugar o Billy Ray Valentine (Eddie Murphy), um golpista e vagabundo que mora nas ruas, o tornando um elegante e inteligente homem de negócios.

A aposta é um sucesso, até que Louis e Billy Ray descobrirem e se vingarem contra os irmãos Duke, quebrando a empresa deles e os deixando pobres.

Já em Um Príncipe em Nova York (Coming to America, 1988 / dir. John Landis), temos o Príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy) tentando conquistar uma mulher sem que ela saiba de sua linhagem real ou seu dinheiro. E em um determinado momento do filme, para esconder sua origem rica, ele dá um saco de dinheiro para dois mendigos, que na verdade são os irmãos Duke.

2 – Replicantes, Guerras Interplanetárias e Corporações

Existem algumas teorias e indícios que unem 4 filmes de ficção científica, que aparentemente estão distantes entre si.

A primeira (e mais famosa) seria a relação entre Blade Runner – o Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982 / dir. Ridley Scott) e Soldado do Futuro (Soldier, 1998 / dir. Paul W.S. Anderson).

No clássico de Ridley Scott, é mostrada a luta dos replicantes por mais tempo de vida. E no monólogo final de Roy Batty (Rutger Hauer), ela fala sobre algumas guerras em que lutou.

Já em Soldado do Futuro, ao apresentar a ficha do Sargento Todd 3465 (Kurt Russell), algumas das batalhas citadas por Batty aparecem em seu currículo.

Outro indicativo é o fato de ser possível ver um Spinner, modelo de carro voador utilizado em Blade Runner, inclusive pelo policial Rick Deckard (Harrison Ford), destruído no planeta lixão em que se passa Soldado do Futuro.

Mas o principal fato que une os 2 filmes é sua temática: soldados geneticamente criados questionando se eles estão realmente vivos. E lutando pelo direito de viver mais.

Lógico que em Blade Runner esta discussão é mais filosófica, enquanto que Soldado do Futuro é um filme de ação. Mas não deixa de ser um ponto forte em comum nas duas obras.

Outra teoria une Blade Runner e o Universo de Alien.

Em um extra do DVD de 20 anos de aniversário do filme Alien – o 8º Passageiro (Alien, 1979 / dir. Ridley Scott), é possível ver a ficha do Capitão Dallas (Tom Skerritt), que comandava a nave Nostromo.

Lá é mostrado que ele recebeu um pagamento da Tyrell Corporation, a empresa criadora dos replicantes em Blade Runner. Vale destacar que a Nostromo faz parte da frota da Weyland-Yutani.

E nos extras do filme Prometheus (2012 / dir. Ridley Scott), é revelado que Peter Weyland (Guy Pearce), fundador da Weyland Corp (que depois se funde com a Yutani Corporation, criando a Weyland-Yutani Corporation, empresa citada nos filmes da série Aliens), foi discípulo de Eldon Tyrell (Joe Turkell), o CEO da Tyrell Corporation

E para apimentar ainda mais estas teorias, em Soldado do Futuro são citados o Rifle de Pulso M41A e a USCM SmartGun, armas utilizadas pelos membros da Colonial Marines em Aliens O Resgate (Aliens, 1986 / dir. James Cameron), o que colocaria os dois filmes usando a mesma tecnologia e, consequentemente, no mesmo universo.

Então é possível dizer que Blade Runner, Soldado do Futuro e os filmes da série Alien se passam no mesmo universo. Mas cada um em uma época diferente.

Lógico que tudo pode ser apenas uma brincadeira entre os produtores dos filmes, afinal Blade Runner e Soldado do Futuro tiveram o mesmo roteirista, que foi David Webb Peoples; enquanto que Blade Runner, Alien – o 8º Passageiro e Prometheus tiveram Ridley Scott como diretor.

E para encerrar, se os três filmes se passam no mesmo universo, é possível dizer que os filmes da série Predador também se passam neste universo. 

Existem duas referências que unem os Xenomorfos de Aliens e os Yautjas do Predador. Mas vale destacar que uma não é oficial, sendo descartada em ambos universos.

A referência mais óbvia são os filmes da série AvP, que surgiram para atender um sonho antigo dos fãs. O primeiro filme da série foi Alien vs. Predador (Alien vs. Predator, de 2004 / dir. Paul W.S. Anderson).

Neste filme é mostrado que o androide Bishop (Lance Henriksen), de Aliens, O Resgate, é baseado no fundador Weyland Corp, Charles Bishop Weyland (Lance Henriksen). Só que esta informação contradiz o que é dito em Prometheus, que foi Peter Weyland (Guy Pearce) que fundou a Weyland Corp. E no final do segundo filme da série, Aliens vs. Predador 2 (Alien vs. Predator: Requiem, de 2007 / dir. Irmãos Strause), é mostrado os militares entregando uma arma recuperada dos predadores para uma mulher identificada apenas como Sra. Yutani, a CEO da Yutani Corporation.

Mas não é necessário ficar maluco para tentar entender a ligação entre os universos de Alien e Predador mostrada em AvP ou o desencontro de informações entre os filmes. Isso porque os filmes da série AvP não fazem parte oficialmente do universo dos filmes de Alien e dos filmes do Predador. 

Por isso, tudo que é citado nos dois filmes de AvP pode ser desconsiderado integralmente. 

E a outra referência que liga o universo dos Xenomorfos e dos Yautjas aparece no filme Predador 2 – A Caçada Continua (Predator 2, de 1990 / dir. Stephen Hopkins), quando o detetive Mike Harrigan (Danny Glover) invade a nave dos predadores. Lá é possível ver o crânio de um alien, exposto como um troféu.

Então sim, os predadores existem neste universo compartilhado.

1 – Trilogia da Cortina Vermelha

A Trilogia da Cortina Vermelha do diretor Baz Luhrmann talvez seja a que menos mostre relação em seus filmes.

O primeiro filme foi Vem Dançar Comigo (Strictly Ballroom, 1992 / dir. Baz Luhrmann); seguido por Romeu + Julieta (Romeo + Juliet, 1996 / dir. Baz Luhrmann); e sendo finalizada com Moulin Rouge – Amor em Vermelho (Moulin Rouge!, 2001 / dir. Baz Luhrmann).

Se você já viu os filmes, sabe muito bem que seus enredos e personagens não tem ligação nenhuma. Então por que eles fazem parte de uma trilogia?

Segundo o próprio diretor, cada um deles traz uma técnica teatral específica para contar sua história: dança, poesia e música. Por isso o nome de Trilogia da Cortina Vermelha: referência a cortina que abre e encerra um espetáculo teatral. Outro ponto que une a trilogia é o amor proibido entre seus protagonistas.

Vem Dançar Comigo mostra a história de um campeão de dança de salão que acaba aceitando uma inexperiente dançarina, que o ajuda a vencer os preconceitos ao sair da dança tradicional e criar novos passos e assim dançar de forma livre, sem regras ou imposições.

Romeu + Julieta traz a famosa história de amor proibido criada por William Shakespeare. Mas ao invés de se passar na Itália do século 14, ela acontece em um ambiente contemporâneo, com as empresas das famílias Montéquios e Capuletos disputando o poder. E a maior diferença é que todo o filme falado em inglês shakespeariano (ou inglês moderno inicial). Então ele acaba sendo mais “poético e romântico” nas frases.

E por fim temos o Moulin Rouge, que traz um musical ambientado em 1899, na famosa casa parisiense do Moulin Rouge, onde o jovem poeta Christian (Ewan McGregor) acaba se apaixonando pela cortesã Satine (Nicole Kidman). E todo este amor é contato nas músicas do filme. 

Depois que você entende as referências e as histórias que Baz Luhrmann quis contar, cresce muito.

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